A Verdade de Snape
Capítulo 26
A Verdade de Snape
— É um prazer conhece-la em tão agradável situação Miss Bellatrix. -
disse o garoto beijando docemente a mão da mulher que apenas o fitou
com seus olhos frios.
Ele se levantou da curvatura que fizera para beijar a mão da bruxa e
voltou-se a Voldemort - Bellatrix permaneceu calada.
— Conseguiste sair da escola sem que o vissem? - disse o homem
penetrando os olhos nos olhos de Blás.
— Sem problemas. - disse ele sério.
— Diga as boas notícias caro Zabini.
Bellatrix arregalou os olhos surpresa.
— Ele é filho dos Zabini? Do Norte da Inglaterra.
— Sim Bella - respondeu Voldemort - ele é, uma de suas mais belas
criações se permite dizer. - acrescentou Voldemort olhando Blás.
— Obrigado Milorde. - respondeu Blás sorrindo maliciosamente.
— Mas vamos ser diretos - disse Voldemort - fez o que ordenei?
O garoto assentiu.
— Ótimo.
O Lord seguiu fazendo perguntas habituais de como andava a escola sem
Dumbledore entre outras enquanto Bellatrix escutava a conversa afoita ao
observar o jovem que tinha um olhar tão imperador perante ao Lord, ela
reparou que vira poucas pessoas que olhara o Lord com tal força, sem
réstia de medo e pavor, na verdade fora apenas duas pessoas que ela achara
ter visto tal olhar, uma delas era Harry Potter o atrevido desprovido de
medo e a outra lembrava muito uma jovem, bela em seus desesseis anos,
ela mesma.
— Então consegui com êxito separar os melhores amigos, foi uma missão
extremamente fácil principalmente pela descoberta oportuna de que o
Potter está apaixonado pela menina sangue-ruim.
— Muito bem Blás, seu trabalho tem tido ótimos resultados creio que se
continuar nesse caminho, mais para o final dessa jornada conseguira
realizar seu intuito.
— Fazerei de tudo para obter como finalidade um resultado que lhe
agrade sempre Lord. - respondeu o garoto a altura se curvando para o
homem.
— Mas me diga, falou-me pouco de Malfoy, diga-me como anda o garoto
depois do corretivo que lhe apliquei.
Blás baixou os olhos e Bellatrix reparou em um raio de segundo que ele
estava agindo como ela sempre fazia como quando conseguia enganar o
Lord, concentração depois a resposta.
— Tem agido de forma razoável mestre, ele irá cumprir dessa vez o que
lhe pedir tenho certeza absoluta.
— Assim é melhor Blás, sabe que ele me cupará pela morte de sua mãe e
quero que garanta para que ele permaneça do lado certo senão sabe que
ele perecerá com a mesma facilidade com que matei a mãe dele.
— Sei Milorde. - disse ele encarando o bruxo novamente.
De repente o silêncio tomou conta do lugar e Bellatrix percebeu que o
Lord estava usando sua técnica de conversar com as pessoas sem falar.
Palavras na mente, era assim que ele chamava a técnica que usava apenas
com comensais do alto escalão. Bellatrix consentiu em seu íntimo que
estava invejosa da popularidade do recém chegado, todos os comensais
recém chegados eram tratados com intolerância e irritabilidade propensa
de Lord Voldemort, o que ele chamava de tratamento de choque o que
daria força aos comensais, mas os únicos que receberam o tratamento que
ela estava vendo agora o estranho receber fora ela e outros poucos
comensais.
— Agora vá e passe as informações ao jovem Malfoy e avise-o que desta
vez não quero erro algum.
— Perfeitamente Milorde. - disse ele antes de se virar para Bellatrix e
dizer - é uma honra conhece-la cara comensal, espero que em breve
possamos conversar melhor. - acrescentou beijando gentilmente a mão da
mulher que o encarava apoplética de cima a baixo com a feição
indecifrável.
— Até breve. - disse ele aos dois antes de inexplicávelmente, para um
aluno do sexto ano, desaparatar no ar.
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Blás desaparatou há alguns metros do portão de entrada do castelo de
Hogwarts, o chão enlameado era o mínimo perto da chuva grossa que
parecia molhar até os ossos do corpo, ele caminhou por alguns instantes e
parou no meio do caminho, uma mão tocou seu ombro e mesmo com o peso
da chuva sobe seu corpo seu olfato pode lhe indicar que Bellatrix
Lestrange havia o seguido.
— O quê, um filho de pais tão.... Eu diria adeptos da lei de Alvo
Dumbledore e da ralé sangue-ruim está se metendo com o Lord das
Trevas? - perguntou a mulher ao vira-lo de frente para ela.
— Ora... Ora, Ora. - disse o garoto sorrindo maliciosamente. O Lord
sabe que você me seguiu?
A mulher fechou a cara.
— Quero saber o que pretende, não que eu me preocupe com você, mas
vou ser direta pirralho - disse a mulher com seus olhos azuis sombrios
sombreados pela chuva - hoje vi que você está usando a mesma tática que
eu usei para enganar o Lord das Trevas quando eu era mais jovem e posso
te dizer que essa é uma manobra muito arriscada e posso lhe dizer
também que ninguém... Absolutamente ninguém, ninguém engana o Lord,
só eu consegui fazer isso e com muita facilidade, pois tenho manobras
especiais que por sinais muito arriscadíssimas pra conseguir meu intuito
então já aviso tenha cuidado, pois ninguém vai conseguir engana-lo, é um
aviso. - disse a mulher se virando para partir.
O garoto observou ela caminhar alguns passos e disse:
— Não é isso que te atormenta. - afirmou ele sorrindo maldosamente, os
olhos azuis cintilando com o brilho da chuva.
— O quê? - dessa vez foi a mulher que sorriu com sarcasmo pela
impertinência do garoto.
— O que te atormenta é que eu posso ser o seu substituto ou melhor eu
posso alguém que será muito melhor do que você ou você acha mesmo que
eu iria tentar enganar o Lord com aquela façanha rídicula quando estou
em teste? Você é ingênua demais Bella.
A mulher empunhou a varinha e com um movimento trouxe o garoto para
perto de si.
— Então eu sou ingênua. - disse a mulher, mas o semblante do garoto não
mudou nem um pouco do que estava antes mesmo que ela o tivesse
lançado-o em direção a ela em uma velocidade incrível. - Creio que nós
poderemos ainda nos conhecer melhor antes de colocarmos suposições a
frente de nós mesmos,você irá se surpreender com o que verá. - disse ela
largando-o no chão que com delicadeza com o que ele pode se manter em
pé.
— Vai ser interessante. - ele sorriu novamente com seus olhos de águia
ávida de fome.
A mulher desaparatou quando ele cruzou os portões de entrada de
Hogwarts com o pressentimento de que seu relacionamento com Bellatrix
Lestrange poderia lhe render bons frutos.
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Se Harry desejava algo com o que se distrair em Hogwarts provavelmente
seu pedido havia sido atendido nos últimos dias, os treinos de quadribol e
as aulas de Oclumência com o professor Snape - em uma versão mais
calma - haviam tirado Draco Malfoy totalmente da cabeça do garoto, os
treinos de quadribol eram fantásticos, cansativos, mas muito bem
aproveitados. Teo Bott era um jogador incrível, não pelo seu porte físico
atlético, mas pela sua capacidade interessante de articular estratégias de
jogo maravilhosamente bem estruturadas, os treinos foram decididos pelos
gêmeos para serem jogados pela hora de Harry sair das aulas de
Oclumência que não duravam muito tempo, mas eram bem aproveitadas,
pois ao que parecia Snape estava poupando a mente de Harry que
novamente estava povoada de cansaço e estresse, mas o melhor de todas
essas atividades era a amizade que Harry estava construindo com Teo Bott
era muito bacana, os dois passavam horas conversando depois dos treinos
chegando as vezes a varar a madrugada, mas havia uma coisa que
incomodava muito Harry nos treinos, era Rony que havia decidido por não
falar mais com ele o que tornava tudo mais difícil, mas pelo menos Rony
havia conseguido se entender com Hermione, pelo menos civilizadamente
depois de alguns dias do desastre do nariz.
Harry estava a caminho da aula de Snape em uma sexta-feira quando foi
surpreendido por alguém.
— Olá!
Harry se virou e viu Teo Bott vindo em direção a ele pelo corredor com
dois enormes sorvetes de chocolate e morango com coberturas variadas da
Dedos de Mel.
— Oi. - disse Harry sorrindo.
— Bom ainda faltam - disse ele consultando o relógio de pulso - dez
minutos pra começar sua décima quarta aula de Oclumência - Harry havia
contado em uma das noites depois do treinamento tudo sobre Voldemort,
quer dizer tudo exceto a Profecia - então como o próprio professor Snape
disse à você, é bom comer algo doce antes da aula e tive a idéia de
trazer isso pra gente. - disse ele estendendo o sorvete para o garoto.
— Não podia vir em hora melhor. - respondeu Harry aceitando o sorvete
e pegando-o da mão do garoto - aliás ótima memória hein, vovê contou
que eu estou na décima quarta aula foi?
— Foi, porque afinal a cada aula sua terminada é um treino de quadribol
que começa, não é? - argumentou Teo, mas foi impossivel não corar.
— É, é verdade. - respondeu Harry também corando sem saber o por que.
— Como estão as aulas, ele está pegando pesado com você? - perguntou
Teo para quebrar o silêncio constrangente.
— Bom para uma décima quarta aula, eu digo que estou bem sabe, o Prof°
Snape está mudado desde que voltou de sua viagem - elemento proposto
aos alunos pelo professor depois que voltara da missão da Fênix que ainda
era um ponto de interrogação para Harry, mas não se propusera a
contestar a atitude do professor, pois era importante para o sigilo da
Ordem - tem sido bastante cauteloso com as aulas, ele procura não
invadir a minha mente, diz que são ordens de Dumbledore, a verdade é
que isso é ótimo, não que isso não me canse, pois ataca-lo apenas ao invés
de recebe-lo em minha mente é bom, mas também é muito cansativo e as
vezes quando ele revida minhas investidas eu chego a me machucar sabe,
ele tem usado feitiços forte para proteger a mente, mas é muito bom não
ter a mente aberta a ele, não que ele não tenha invadido a minha mente
em algumas aulas, mas ainda bem que ele viu pouco nas vezes que entrou
lá. - Harry se assustou com o que acabara de dizer.
— Você tem algo a esconder? - perguntou Teo parando e fixando seus
olhos em Harry.
Os dois ficaram se olhando por um momento.
— Não é isso é que... - ia dizendo Harry quando da outra ponta do
corredor surgiu ninguém menos do que Draco Malfoy.
Harry e Teo estavam a meio metro de distância dele e Harry não
conseguiu seguir a diante quando Draco caminhou em direção a
extremidade do corredor onde ele estava, pois ele simplesmente estacou
no chão.
Draco continuou a caminhar passando por Harry e Teo sem sequer olha-los
sendo que só havia os três no corredor.
— Arrogante esse Malfoy, não acha? - perguntou Teo não percebendo a
palidez no rosto de Harry que não via Draco há dias.
— É, ele é. - respondeu Harry retomando suas funções físicas novamente
- mas vamos logo o Prof° Snape já deve estar me esperando.
— É vamos.- respondeu Teo ainda olhando Draco quando o garoto virou o
corredor.
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Corredor da biblioteca, Gina Weasley apertando algo fortemente em suas
mãos ia em direção a estante...
— Hei...
A garota assustada olha para trás, a biblioteca já estava fechada e ela
iria se encontrar com o Hermione e os outros no quartel, mas quem a
chamava?
— Oi, quem é? - perguntou ela já receando que fosse Madame Pince ou
Filch, pois já haviam a visto e ela não tinha para onde fugir.
— Sou eu Gina - a pessoa se fez no circulo de luz de uma laterna acesa.
— Godric! O que faz aqui? - perguntou a garota sentindo estranhamente
as pernas bambearem, ela estava tentando o máximo fugir de Godric, mas
o trabalho que o quartel exigia ultimamente facilitaram essa tarefa.
— Eu é que perguntou Gina, o que você faz aqui? - perguntou o garoto
curioso - a biblioteca está fechada é proibido vir aqui a essas horas.
— Bom eu precisava muito de um livro pra fazer um trabalho para o Prof°
Flitwick então eu vim aqui - disse a garota tentando escolher palavras que
o convessem de que era verdade aquela mentira - mas isso não justifica o
que você está fazendo aqui, diz.
— Bom - disse o garoto meio sem graça - na verdade eu te segui..
— O quê?! - perguntou a garota espantada, mas não alterou a voz.
— É que.. - respondia o garoto cada vez mais vermelho, seus olhos verdes
brilhando intensamente - eu tenho te procurado tanto e toda vez que vou
falar contigo, mas você se esquiva, é que eu gostei muito de ter saido
com você naquele dia e eu queria saber se eu fiz algo de errado.
A garota suspirou sentindo todo o corpo aquecer como chama acesa e se
sentiu extremamente quente.
— Não. Não é isso - respondeu ela se esquecendo totalmente o que viera
fazer na biblioteca - É que eu tenho trabalhado muito na verdade...
— O quê? Trabalhado, mas aonde? - perguntou Godric confuso.
A altura e a doçura do garoto deixara Gina tão enebriada que ela se
sentia até tonta falando coisas desconexas.
— Trabalho? Eu disse trabalho? - perguntou a garota pensando no quartel
e se lembrando o que viera fazer ali além de quase delatar seu ofício
secreto.
— Foi - respondeu ele cada vez mais confuso - você disse trabalho.
— Não, não é trabalho, é trabalho quer dizer - ela estava confusa -
trabalho escolar! Isso! Trabalho escolar, muitos trabalhos dos
professores, estou exausta.
O garoto sentindo o toque da mentira na voz de Gina simplesmente acenou
com a cabeça.
— Entendo, então tchau. - disse ele se virando.
A garota um pouco pasma viu o que estava perdendo e disse:
— Godric, mas se quiser podemos sair hoje mais tarde, eu vou fazer o
trabalho aqui e depois você vem me buscar pra nós fazermos nossa
caminhada secreta, mas só se você quiser.
O garoto voltou-se pra ela sorrindo.
— Sério?! Sim eu quero. - disse ele tentando ponderar sua ansiedade
inútilmente.
— Então é isso, eu faço o trabalho e depois você vem me buscar as dez.
- disse ela sorrindo docemente sem sequer perceber seu romantismo
implícito.
— Ok - respondeu ele sorrindo.
A garota mesmo a meia luz pode notar como seu sorriso era bonito, na
verdade era muito bonito.
— Se quiser eu te faço companhia. - disse quando estava pra sair do
corredor em que achara ela.
— Não! Não! - a garota apertou algo fortemente em suas mãos e percebeu
que foi rude - quer dizer... Não precisa, o trabalho é logo e chato e se
ficar aqui não vou conseguir me concentrar.
— Não vai? - perguntou Godric se aproximando dela e sorrindo
marotamente.
A garota sentindo no ar a investida se lembrou de Dino e se afastou
apertando o que segurava em suas mãos sentindo o nervosismo tomar conta
dela.
— É que - disse ela sorrindo - nós vamos ficar conversando e eu não
quero deixar de me concentrar entende.
Mas o garoto já não olhava pra ela e sim para o que ela segurava na mão
direita com tanto anseio.
— O que você está segurando ai? - perguntou ele curioso.
— O que? - perguntou ela olhando para a própria mão onde ele olhava
atentamente.
Os próximos acontecimentos aconteceram em lapsos de segundos.
— Quem está ai? - uma voz rouca veio da porta da biblioteca e um miado
chorado e agudo indicou que era Filch.
Gina agindo rapidamente puxou Godric para trás de umas caixas de livros
que haviam sobrado da detenção e permaneceram lá quietos por alguns
segundos.
— Quem está ai? - perguntou a voz de Filch agora mais perto.
Gina estava olhando por uma fresta que uma caixa torta deixara e viu o
homem perto de onde ela estava, olhou para Godric e percebeu que o
garoto ia falar algo o que poderia denuncia-los, ela tinha que agir, ela
tampou a boca dele com suas mãos e de relance viu os olhos verde
esmeralda dele assustados, agora o corpo do garoto quase amassando o
corpo de Gina contra a parede.
— Tem alguém aqui minha querida eu ouvi. - disse o velho rabugento
quando do alto do assoalho o teto tremeu, uma explosão e uma risada que
entrou porta adentro da biblioteca que estava aberta revelava que Pirraça
havia feito traquinagens mais uma vez.
— Maldito Pirraça!! - gritou Filch. Mas Gina já não conseguia escuta-lo.
Os olhos fixos nos olhos verdes de Godric que tentou falar algo, mas ela
não conseguia tirar a mão daquela boca macia, uma boca realmente macia
e vermelha percebeu ela ao tirar mão da boca dele, mas não foi para
deixa-lo falar que ela fez isso e..
— Gina...
Ela o enlaçou em um beijo, um beijo quente que os engolfava cada vez
mais na parede sólida e seus corpos quentes se entrelaçavam mais e mais
enquanto o beijo crescia e forticava o sabor deixando Gina louca.
Ela o largou.
— Não!
— O que foi!? - perguntou Godric mais confuso que antes, mas agora
totalmente enlouquecido pelo beijo da garota. - Você não gostou?
— Não. Não é isso, é que eu tenho que fazer o trabalho e você tem que
ir Filch pode voltar.
— Mas e você? - perguntou ele ainda aquecido pelo corpo dela.
— Eu vou ficar bem, mas agora vai, vai. - disse ela empurrando ele para
a porta.
— Eu venho te buscar? - perguntou ele segurando na aba da porta.
A garota o puxou para dentro da biblioteca e o engolfou em um outro
beijo ardente, mas dessa vez foi mais rápido.
— Isso responde sua pergunta?
Ele acenou com a cabeça antes de sair pela porta da biblioteca mais feliz
do nunca.
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— Olá Potter entre e sente-se. - disse Snape a porta quando Harry foi
atendido.
O garoto entrou e sentou em uma cadeira em frente a mesa do professor
que sentou-se em sua cadeira de espaldar alto.
— Bom como disse na última aula hoje nós iremos praticar os feitiços de
proteção que lhe ensinei ao longo das quatorze aulas que tivemos.
Harry se sobressaltou.
— O quê!? Mas nós não iriamos apenas estudar a teoria desse tema?
O professor pareceu um pouco desconfortável.
— Sr. Potter realmente nós iríamos estudar a matéria da qual falei na
última aula, mas com a volta do professor Dumbledore depois do Dia das
Bruxas eu creio que é melhor temos um controle do termo avançado da
aula, pois quando você for atacado pelo Lord das Trevas ele não pedirá
para que você controle sua mente para ele poder à invadir e acredito que
já está mais do que na hora de tentarmos essa prática, pois não creio que
as aulas do professor Dumbledore sejam menos rigorosas do que as
minhas, ele parecia muito determinado em que você dominasse totalmente
a prática quando ele estivesse de volta e com todo o embasamento e
treinos de proteção que praticamos nos últimos dias tenho certeza de que
será fácil realizarmos o ponto final em Oclumência.
Harry já não mais estranhava o modo como o professor o tratava em seu
dia a dia, já que tanto tempo de convivência com ele e a experiência de
sua missão para a Ordem tivessem mudado totalmente o professor; Não
que ele chegasse a ser simpático, mas sinceramente havia um abismo entre
o Snape de ontem e o Snape pós-missão Fênix, até nas aulas semanais os
alunos da Grifinória perceberam a mudança no professor, o que fazia
deixar o garoto cada vez mais curioso do que acontecera nessa missão tão
secreta que envolvia Voldemort.
— Entendo professor. - assentiu Harry se sentindo confuso - Professor...
— Fale Potter. - respondeu o professor Snape enquanto arrumava a sala
para o treinamento.
— Por quê o professor Dumbledore quer que eu esteja pronto para a
Oclumência se ele próprio se dispôs a me ensinar a matéria quando voltar?
Snape fez uma cara de quem estava disposto a escolher as melhores
palavras a explicar ao aluno.
— Potter quero que entenda que há coisas que Dumbledore não explicou na
carta e como não temos nos visto ultimamente então estou tão cético
quanto você.
— Tudo bem. - respondeu Harry.
Após alguns instantes a sala estava pronta para a aula e Snape já se
preparava depositando alguns pensamentos em sua Penseira há alguns
metros de distância do aluno que se viu de repente totalmente
desesperado com a situação, o professor Snape um ex-aluno de Hogwarts
conceituado que ao chegar na escola já sabia metade dos feitiços de
magia negra que nem um alunos do sétimo ano tinha conhecimento e se
formara professor de Hogwarts agora lecionando duas matérias
importantes iria invadir sua mente e talvez até descobrir a grande verdade
de Harry, a verdade que até ele mesmo escondia.
— Estamos prontos, se posicione Potter, revisão prática do exercício de
proteção sete.
— Está bem - disse Harry posicionando sua varinha em riste - as pernas
tremendo.
— Já!
Snape apontou a varinha para Harry e lançou um feitiço reluzente que
atingiu Harry antes que ele pudesse gritar e sua voz saiu fraca ao dizer:
— Ivory Protection...*
Snape abaixou a varinha no mesmo momento, Harry não soube se o
professor havia conseguido invadir sua mente devido ao forte baque do
feitiço do professor, mas a face cética e quase que assustada do
professor indicou que ele havia descoberto tudo, tudo sobre Draco
Malfoy.
**continua**
É só, agora é só aguardar a minha volta e por favor, comentem tá.
*Ivory Protection = Proteção de Marfim.
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