Traições



Capítulo 24



Traições



— Eu quero beijar você Harry. - sussurrou Draco tocando o rosto de Harry com as mãos e encostando a sua testa na dele.



Harry se sentiu envolvido pelo perfume de Draco, logo seu corpo já não responderia por ele.



— Eu também quero. - respondeu o garoto aos sussurros quando os braços de Draco passavam por sua cintura.



Ele abriu os olhos e pode ver bem fundo os olhos azuis de Draco, como eram intensos.



Draco tocou o queixo dele e começou a proxima-lo mais e...



— Eu não posso!



Draco se assustou.



— Eu não posso. - disse Harry se afastando - Não posso me aproveitar de você, não nesta hora, não é certo, o que estamos fazendo? - acrescentou ele antes de levantar e correr de volta para o castelo.



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Harry entrou na sala comunal e apertou o estômago de dor, ele havia corrido desde que saira da margem do lago até a Grifinória sem parar, havia algo de errado com ele; ele podia sentir, o que ele dissera no lago era forte demais até pra ele entender, rezou para que o salão estivesse vazio e não deu outra com sorte ele subiu para o quarto e foi direto para o banheiro, ele fechou a porta com cuidado e ao fecha-la apoiou seu corpo nela escorregando e sentando-se no chão, o coração acelerado, o corpo suado e em atividade enquanto um sentimento incontrolável pulsava dentro dele.



— Eu não posso! Eu não posso! - disse o garoto girando o registro da torneira e depois mergulhando a cabeça na água fria para tirar esse calor que parecia domina-lo.



Seria loucura beijar Draco - pensou Harry após sair do banheiro com os cabelos molhados - e ele estava prestes a fazer isso no lago, o que será que aconteceria, como seria? - se perguntou quando sentou-se em sua cama - ele não gostava de garotos como gostava das garotas, ele não era gay - a palavra soou na mente dele como se fosse de outro planeta do espaço - não sentimentalmente, ele não podia gostar e a prova disso é que já havia beijado e se apaixonado por duas garotas, Cho e Hermione, Cho fora algo passageiro, mas Hermione não, Hermione era e sempre seria importante pra ele, estivessem juntos ou não, mas por que ele ia beijar Draco e por quê todos aqueles sentimentos não paravam de persegui-lo, POR QUÊ?



Ele começou a vestir seu pijama e tomou uma decisão, no dia seguinte ele teria uma conversa definitiva com Draco Malfoy e acabaria com aquela história, mesmo que não quisesse isso.



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Harry acordou sentindo como se não fosse ele mesmo, como se os sentimentos da noite passada tivessem mudado algo nele. Ele se sentiu um completo estranho ao se olhar no espelho enquanto escovava os dentes. Ele iria direto a Draco assim que descesse, pois sabia que o garoto ultimamente costumava tomar café mais cedo e sozinho.



Ele se trocou depois de um longo banho e desceu para o salão comunal logo após tomando os corredores da escola e ao fazer isso teve uma leve surpresa.



— Harry!



Harry que estava arrumando alguns livros dentro da mochila, se assustou sem ver quem era, pois aquela voz lembrava muito a de Rony. Ao levantar o rosto viu que não era o ruivo e sim...



— Teo, o que faz aqui? - perguntou Harry distraido e deixando cair um de seus livros.



Teo abaixou-se e o pegou educadamente.



— Bom, eu tenho te procurado muito...



Harry corou.



— Me procurado? Para quê? - instantaneamente e mesmo que não quisesse a opção sexual de Teo deixou Harry em alerta.



Teo corou também, mas isso era bem mais fácil de perceber, pois sua pele era muito mais alva que a de Harry.



— É que... Eu fui aceito no time e queria te agradecer, os gêmeos vieram me dizer e eu queria te falar, mas como você nunca aparece pelos corredores, pois não sei se reparou, nossos intervalos exceto pelo almoço são diferentes - o garoto parecia nervoso gesticulava bastante com as mãos - e eu não queria te incomodar na hora do almoço.



— Ah. - disse Harry aliviado quando de repente como se alguém tivesse lhe dado um soco na boca do estômago ele viu Ronald Weasley aparecer no primeiro degrau da escadaria que levava ao quadro da Grifinória.



Rony subiu os degraus com dificuldade por causa das muletas que carregava, mas Harry que devia tê-lo ajudado não conseguia se mover e foi quando Rony passou por ele sem dizer uma palavra e entrou pelo quadro como se Harry não estivesse ali na frente que o garoto sentiu que não tinha pernas.



Teo olhou para Harry que estava embasbacado e olhou para o quadro que havia acabado de se fechar dizendo:



— Hei, esse ai não é seu melhor amigo, Ronald Weasley?



Harry assentiu meio sem graça.



— Aconteceu uns lances e eu e ele estamos brigados. - disse o garoto começando a descer as escadas acompanhado de Teo - mas me conta como é ser um jogador do time da Grifinória?



— Bom, eu estou esperando ansioso pelo meu primeiro treinamento, Nossa! Jogador! Nunca imaginei! Meu pai vai adorar saber que entrei para o time mesmo que seja para uma casa que não seja a minha. Eu ser jogador sempre foi o sonho dele, ele já foi apanhador da Corvinal, casa dele sabe e ganhou muitas taças pra escola por causa disso. Harry eu estou muito agradecido mesmo, nem sei como te agradecer.



— Não precisa Teo. - disse Harry sorrindo, mas mesmo assim muito chocado pela atitude de Rony.



— Preciso sim. - respondeu o garoto sincero.



E assim eles foram tomar café depois de uma longa conversa pelos corredores sobre os novos macetes de Quadribol.



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Ao descer para esperar por Harry na sala comunal Hermione teve uma surpresa; aliás hoje era o dia das surpresas.



— Rony. - disse ela se aproximando do garoto.



— Oi. - respondeu ele sério.



— Você tá legal?



— Eu estou bem se é isso que quer saber, ah e não fique esperando pelo Potter - disse Rony - ele já desceu para o Salão. - disse subindo as escadas e deixando Hermione ali sozinha.



— Potter! - exclamou a garota assustada com o modo que ele se referira a Harry.



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O café dessa manhã prometia, Harry entrou no salão seguido por vários olhares curiosos de alguns alunos da Corvinal, provavelmente deviam estar achando estranho ele estar acompanhado de Teo Boot. Harry olhou para a mesa da Sonserina, Draco não estava lá. Ele sentou-se na mesa e começou a tomar seu café da manhã sozinho quando alguém lhe deu um cutucão nas costas e pelo peso da mão Harry soube com facilidade que era Hagrid.



— Olá Hagrid. - disse o garoto sorrindo.



— Olá. - respondeu o bruxo salientando enquanto falava um corte perto da boca - Harry será que podia hoje depois das aulas ir até a minha cabana para conversamos?



— Hagrid, eu até queria, mas não posso tenho detenção depois das aulas. - disse o garoto desapontado.



— É sobre isso que vim lhe avisar antes de mais nada. - disse Hagrid - Você e Malfoy estão liberados da detenção, o professor Snape vai falar hoje com você depois de ir a minha cabana, então... Pode aparecer por lá?



— Claro Hagrid temos muito o que conversar. - respondeu o garoto sorrindo e aliviado por ter sido liberado da detenção.



— Então até e ah Harry. - disse o bruxo se abaixando para ser escutado - Por favor, não comente com ninguém o que você ouviu ontem a noite, ok?



O garoto assentiu vendo o bruxo ir para a mesa dos professores, onde o professor Snape se encontrava comendo concentrado em seu mingau de aveia.



Harry após alguns minutos viu Hermione se aproximar da mesa a passos largos, a garota se sentou ao lado dele e ele podia ouvir a respiração rápida dela.



— O que houve? - perguntou ele curioso.



— Você viu o Rony? - perguntou ela e antes que ele respondesse ela continuou - Está totalmente maluco, primeiro me ignorou e depois quando desceu para o salão comunal começou a brigar comigo, mas o que é mais incrivel é que ele pensa que foi traido, ele chegou em mim e começou a gritar que eu era uma traidora, que não devia ter ficado com o ex-melhor amigo - Harry sentiu uma fiscada no estômago ao ouvir isso - dele, que a culpa das coisas terem acontecido com Kate não eram dele e depois se virou e voltou a me ignorar e eu fiquei lá parada, chocada parecendo uma retardada enquanto as pessoas me olhavam com cara de desaprovação.



— O quê? - disse Harry se engasgando com um pedaço de bolo de milho - As pessoas sabem do que aconteceu?



A garota assentiu nervosa.



— Por mais que ele tentou ser cauteloso ao ralhar comigo - ironizou ela - algumas pessoas escutaram, quer dizer a maioria da Grifinória escutou.



— Tipo quem?



— Tipo eles. - disse Hermione olhando para Colin Crewell e seu irmão que vinham para a mesa do café.



— Que droga! - exclamou o garoto.



— Calma Harry, não é tão ruim assim, como todos sabem eu sou solteira e você também, então não fizemos nada de errado, certo?



O garoto assentiu, mas ele sabia que se Colin sabia do que acontecera logo a escola inteira saberia, pois o garoto não só se tornara um fã de carteirinha assíduo de Harry nos últimos anos como também alardeava tudo o que ele fazia aos quatro ventos sem se importar se o que acontecesse fosse algo particular e ele lembrava a Harry muito bem aqueles paparazzos dos jornais britânicos trouxas.



— Olá Harry! - disse o garoto se sentando do lado oposto da mesa. - Parabéns pelo namoro com a Hermione fiquei sabendo, Parabéns.



Hermione queria cavar um buraco e desaparecer o mais rápido possivel dali, pois a aglomeração que estava se sentando na mesa da Grifinória naquele momento voltou os olhares para o casal.



Harry desejou que tudo poderia acontecer menos...



Ele se levantou para poder ver a mesa da Sonserina que estava oculta pela multidão de alunos que passavam de um para o outro a notícia do momento e infelizmente as suspeitas de Harry se confirmaram, ele havia chegado e quando mal se sentou alguém disse a notícia a ele e claramente Harry viu o olhar de Draco pousar em Hermione e depois nele e após isso ele se levantar e se retirar. Automaticamente como se as pernas de Harry tivessem vida própria ele saiu da aglomeração e foi atrás de Draco.



— Espera. - disse ele quando avistou o garoto loiro subindo as escadas que levavam ao primeiro andar no saguão principal.



Ele subiu as escadas correndo sentindo o coração acelerado, como se estivesse fazendo uma loucura, ele teria que resolver aquele problema agora.



— Draco espera.



Repetiu ele quando o garoto virou por um corredor e com sorte Harry conseguiu vê-lo entrar por uma porta em uma sala.



Harry o alcançou e entrou na sala que percebeu estar vazia.



— Será que nós podiamos conversar? - perguntou ele sentindo a ponta dos dedos formigarem de excitação.



Draco estava debruçado em uma janela olhando os jardins e com vontade ignorando a presença de Harry.



— Eu sei que foi errado o que fiz com a Hermione, nós não estamos namorando, eu só a beijei. - disse Harry não sabendo de onde surgiram aquelas palavras.



— Então você está se justificando, é isso? - perguntou Draco com a voz ligeiramente rouca.



Harry balançou a cabeça nervoso.



— Não, não estou é que...



— Sem voltas Potter, você não tem nada que me explicar, não entendo por que está fazendo isso.



— Certo. - disse Harry se sentando em uma cadeira próxima acalmando a respiração.



— Eu quero dizer que foi errado o que aconteceu ontem no lago e que queria que nós esquecessemos isso.



— Potter. - disse Draco se virando - Continuo sem entender por que quer esquecer algo que nem aconteceu.



— Eu.. eu. - Harry não conseguia nem respirar, que diabos estava acontecendo.



— Podia esperar tudo de um sangue-ruim como você, mas menos que fosse beijar a outra sangue-ruim quando todos sabem que o pobretão gosta dela. Traidor, Potter, é isso que você é.



Harry se levantou mantendo a calma.



— Não é isso que está em jogo, não vim aqui pra conversar sobre meus amigos.



— Então veio para quê? - perguntou Draco quase gritando - Veio pra me falar como foi beijar a sangue-ruim depois do que aconteceu no lago, é isso.



— Você mesmo disse que não aconteceu nada. - disse Harry largando a mochila quando se levantou nervoso.



— Acontecer não aconteceu, mas você queria que tivesse acontecido, não queria? Você disse. - perguntou Draco não perdendo a sua face nervosa.



— Me responde você, você queria?. - disse Harry apoiando as mãos na mesa e se inclinando olhando no fundo dos olhos de Draco.



— Essa conversa não tem sentido. - disse Draco - Volta lá pra sua namorada.



— Hermione não é minha namorada! - exclamou nervoso Harry as sua bochechas corando violentamente. - Você tem razão essa conversa não tem sentido, eu vou embora.



— É melhor que vá mesmo. - respondeu Draco ainda olhando para a janela - A sua namorada deve estar te esperando. - acrescentou ele.



— Vai ser ótimo não ter que cumprir aquela maldita detenção com você denovo. - disse Harry pegando a sua mochila.



— Tenho certeza que vai. - revidou Draco.



Harry apenas balançou a cabeça e bateu a porta ao sair. Sem querer Harry se lembrou de um dia em Hogsmead que ele presenciara a mesma cena de hoje só que com uma pessoa diferente e teve certeza de que ambas as pessoas sentiam ciúmes dele, agora ele entendia o sentido real da palavra ciúmes.



----



Harry voltou para a torre da Grifinória se esquecendo completamente do café da manhã, não havia melhor lugar pra se estar pensou ele quando viu o salão vazio, todos estavam tomando café naquele momento, Harry se deitou na poltrona mais próxima e jogou-se fechando os olhos sentindo a cabeça latejar de dor, ele nunca antes se sentira tão estressado em Hogwarts, talvez fosse pelo peso da responsabilidade de ter acontecido um quase beijo em frente ao lago com um garoto, talvez fosse por causa de Hermione ou talvez até por Rony, mas o garoto nunca desejara antes estar longe daquilo tudo, ele sentia que poderia explodir a qualquer momento se cutucassem ele mais uma vez por causa desses problemas todos e foi nesse momento que as suas orelhas pareciam estar ampliando um certo som que vinha de fora do salão da Grifinória, Harry ouvia o barulho se aproximar e se ampliar cada vez mais, era como se um monte de pessoas estivessem gritando dentro da cabeça dele.



— Ah eu não acredito, será que nem aqui eu vou poder ter paz?



Ele se levantou e foi até a janela pensando que o barulho poderia estar vindo do jardim debaixo da torre, mas não era de lá então ele deduziu que poderia estar vindo das escadas, mas que alunos em sã consciencia fazeriam uma baderna daquela com Argo Filch e sua gata militante pelos corredores da escola.



Ele abriu o quadro guardião da casa e não podia ficar mais embasbacado vendo a cena que via, no alto da escada rodiado de muitos alunos Hermione e Rony discutiam alto sem importar com quem estivesse olhando, Hermione parecia se importar um pouco, pois sua cara não negava que estava envergonhada, mas Rony parecia não se importar com nada.



— Eu tentei, juro que tentei, mas pra mim não é fácil conversar, andar, viver com você ao meu lado sabendo que é uma traidora! Uma falsa amiga que só esperou eu me afastar para poder se agarrar ao meu melhor amigo e me trair, vocês dois se merecem. - disse ele quando viu Harry - Dois traidores, eu confiei em você! - acrescentou ele apontando para Harry - Você sabia que gostava dela, sabia.



Todos alunos entoaram um -oooooooooh - muito constrangente para Harry e Hermione que chorava.



— Rony isso não é lugar pra conversar essas coisas, vamos subir! - disse Hermione aos prantos.



— Imagina, imagina Hermione como foi que eu me senti quando desci lá embaixo no salão e fui olhado como um idiota qualquer que foi trocado pelo melhor amigo, é isso Hermione, você me trocou por esse traidor, vocês se merecem.



Harry não sabia aonde enfiar a cara, parecia de repente que a escola inteira havia se espremido na escadaria pra assistir o barraco.



— Rony... - disse Harry descendo as escadas até ele.



Harry não pode nem ver da onde veio aquele soco, apenas caiu estirado na escada sentindo o sangue descer a boca pelo nariz quebrado.



— Ronald Weasley! - Hermione instanteaneamente parara de chorar.



— Agora já chega, olha o que você fez...



— Levanta dai seu idiota, levanta! - gritava Rony enquanto era segurado pelos irmãos que haviam acabado de chegar e lutavam para segurar o garoto ruivo que estava fora de si.



— Você não tem sequer o direito de tocar nele e nem brigar comigo - não havia mais nem uma lágrima sequer nos olhos da garota, havia apenas determinação - eu fiz tudo pra que você acordasse, tudo! Mas você apenas fez as coisas erradas e agora você quer o quê? Que eu esperasse você pra vivermos felizes paa sempre, ora essa! Quando eu vi você com a Kate...



Nesse momento mais - ooooooooooooh - constrangedor se fez na escadaria.



Onde é que está Filch, os professores? - se perguntava Harry completamente tonto jogado na escada.



— ... Eu não briguei com ela nem com você e você tem que entender que nós não somos N-A-M-O-R-A-D-O-S então o Harry nem eu temos culpa de nada, seu idiota! - disse ela descendo a mão na cara dele. Ela agarrou Harry por um braço e Gina por outro ajudando-a e as duas desapareceram pelo quadro de entrada do salão comunal com o garoto.



Do outro lado da escadaria algo acontecia.



— Um ótimo trabalho, Edwards. - disse Blás Zabini entregando um saquinho cheio de galeões a um garoto do sétimo ano - creio que fez um ótimo serviço em deixar Filch e sua gata maldita fora dessa história, parabéns e esteja ao meu dispor, logo, logo vou precisar de você denovo. - acrescentou Blás sorrindo maliciosamente.



Um garoto alto forte e musculoso de olhos azuis da Sonserina devolveu o sorriso guardando o dinheiro no bolso da veste e saindo dali para não chamar atenção de ninguém como fora pedido de Blás.



No mesmo momento por uma escadaria a esquerda Kate Bell apareceu e foi em direção a Blás, nunca antes tão envergonhada.



— Estou aqui. - disse a garota colocando as mãos nos bolsos e parando irritada em frente ao garoto. - Não era uma briga pública entre os dois que você queria ver, está ali. - acrescentou ela indicando Rony que ainda era segurado pelos braços dos irmãos.



— Está aqui querida. - disse ele pegando outro saquinho de moedas de ouro do bolso e entregando a garota - Fiz certo em confiar em você, você mostrou ótimos resultados com o que fez a esse lindo trio.



— Eu trai meus amigos, seu idiota, como você pode ser tão insensível.



— Não fui eu que aceitou a minha proposta tão fácil, fez porque quis. - disse Blás acentuando as palavras.



— Minha avó está doente e eu precisava do dinheiro! - disse a garota com os olhos marejados.



— Isso não é problema meu. - disse Blás se virando e saindo - ah e não vá vacilar contando o que fez a seus amigos, eu estarei de olho, aliás não é de feitio Grifinoriano trair, mas você já fez uma vez não é? Então é óbvio que tenho que me prevenir se é que me entende. - acrescentou ele indicando a bolsa de dinheiro.



Kate ainda pode escuta-lo antes dele descer a escada que levava as masmorras - Grifinorianos são tão patéticos!

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