So Far Away



Capítulo 23



So far Away



A manhã em Hogwarts nunca amanheceu tão clara na mente de Harry como amanhecera essa manhã, ele esteve no lago durante o nascer do sol pensando na vida, em suas amizades e tudo que conquistara desde que chegara em Hogwarts, ele via no espelho d´agua toda a sua vida, seus pais, seus amigos, seus parentes, suas vitórias no Quadribol, Cho e Hermione, mas havia uma coisa da qual ele sentia falta e nem se dera conta por todo esse tempo, era alguém, não se importava quem fosse, mas que lhe desse apoio, não que não tivesse recebido das pessoas que o cercavam, mas acima de tudo ele queria saber o que era o amor e esse sentimento não era um sentimento de amor paterno ou materno ou até de amizade, era amor de verdade, duas pessoas que se completam em quase tudo, duas pessoas que se amam incondicionalmente e ele decidiu ao levantar e ir tomar café antes de subir e tomar um bom banho para ir as aulas que faria de tudo pra conquistar esse mérito de ser amado; por quem quer fosse, mas ele seria.



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— Bom dia, caiu da cama foi? - perguntou Hermione alcançando o garoto no corredor com a mochila no braço.



— Eu é que pergunto. Aonde está indo a essa hora?



Ainda faltavam uma hora para o café.



— Estou indo pra biblioteca, tenho que fazer um trabalho pra compensar a nota ruim que levei no teste da Prof° Mcgonagall ontem - a garota se calou por um instante e um clima tenso se espalhou no ar - Por falar em ontem...



Harry se enrubreceu antes que pudesse se conter.



— Hermione... Eu é que queria te falar algo.



A garota enxergou algo a mais nas retinas coloridas de Harry além de puro arrependimento.



— Pode falar. - disse a garota apreensiva e acanhada como nunca antes esteve perante Harry, era muito esquisito.



— É.. que.. argh... Sei lá...



— Fala Harry. - Hermione odiava enrolações lembrava Rony.



— Hermione, eu sei que você acha que o que fizemos foi um erro, eu sei dos seus sentimentos por Rony e não quero atrapalhar isso nem a nossa amizade, então vamos esquecer de tudo que aconteceu, ok?



Hermione o olhou desconfiada, mas não falou nada apenas confirmou com a cabeça, viu claramente nas retinas de Harry como havia algo de estranho acontecendo.



A garota segurou a cabeça com as duas mãos e sentiu uma pontada forte na cabeça.



— Você está bem? - perguntou Harry deixando cair sua mochila.



A garota se centralizou novamente.



— Estou. Estou bem sim, só dor de cabeça.



Era estranho como sua visão legilimente recém adquirida com Gina estava aguçada, sua cabeça por esses dias estava em frangalhos, ela pararia com o treinamento e seria essa noite.



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Corredor da Biblioteca Secreta... Seis e meia da tarde...



— Nossa isso da voltas hein! - exclamou Neville.



Era a primeira vez que Neville ia visitar o laboratório de experimentos ou quartel general, o que fosse! Ele descendo os corredores serpenteados com Gina a frente, Luna ao seu lado e Hermione atrás vigiando com a varinha.



— É bem serpenteante. - comentou Hermione quase escorregando no chão de pedra limoso.



— Eu que pensei que aquela abertura lá encima fosse a entrada - disse Neville - me enganei.



— Já estamos chegando Neville - disse Gina - Hermione não sei pra que você está trazendo esse "lap-chop", se não funciona direito lá encima, vai funcionar muito menos aqui embaixo.



— Gina é laptop que se fala! Eu já te disse. E eu vou tentar faze-lo pegar, preciso saber o que está acontecendo com os dementadores no Egito.



— É verdade, é melhor saber. - disse Luna que não falava parecia há horas, quando finalmente chegaram a porta da biblioteca.



Gina passou a frente e olhou para Neville que parecia ansioso.



— Bem vindo Neville - disse ela rindo - a biblioteca secreta de Hogwarts.



Ela abriu a porta com um toque de sua varinha e ela se escancarou.



O aposento tinha o tamanho do salão comunal da Grifinória e se não fosse pelas cores esverdeadas a um canto Neville poderia dizer que essa biblioteca pertencia a Grifinória, pois havia muitas tapeçarias de cores avermelhadas apregadas do lado oposto da parede, mas isso nem chegava perto da maravilha que eram as estantes de livros, abarrotadas, empoeiradas, mas com muitos, muitos livros.



— Uau! - exclamou o garoto indo direto a uma seção denominada de "Herbologia".



— É, foi o mesmo que eu disse quando entrei aqui - disse Gina se dirigindo a uma grande mesa cheias de utensílios mágicos a um canto esquerdo onde havia também alguns pufes empoeirados e de cores variadas.



— Hoje nós iremos descobrir o que é aquele pó. - disse a garota tirando o saquinho com o conteúdo do bolso.



— Tenho certeza de que é veneno dos brabos. - disse Neville folheando A HISTÓRIA DA HERBOLOGIA NO SÉCULO VII.



— Isso nós vamos ver, já, já. - disse Luna indo se juntar a Gina para o experimento.



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Biblioteca... Nove e meia da noite...



Harry percebeu que metade das caixas haviam fonalmente sido excluídas do conjunto, então se o trabalho continuasse naquele ritmo ele e Draco poderiam ser liberados da detenção muito mais cedo do que pensavam - concluiu o garoto enquanto catalogava na prancheta livros com titulo de letras iniciais "M".



Draco do outro lado da biblioteca carregava a segunda de dez braçadas de livros em uma grande escada até o topo da mais alta estante.



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Biblioteca Secreta... Dez horas...



— Descobriu alguma coisa Hermione? - perguntou Neville se inclinando pra ver melhor a tela do computador que pra ele era uma inovação fantástica.



— Não, Neville, está difícil receber as informações aqui embaixo, acho que a placa Weireless vai quebrar de tanto se esforçar pra receber os dados.



— Weire.. O quê? - perguntou Neville confuso.



— Weireless. - respondeu a garota - a placa que recebe informações da Internet via satélite. - disse a garota tentando com dificuldade acessar uma página da Internet que demorava a abrir.



— Ah esquece! Nunca vou conseguir entender essa história de Intern...



— Consegui! - exclamou Gina atropelando as palavras de Neville.



— Conseguiu? - exclamou Hermione fechando o laptop e indo até a mesa de experimentos - E aí, diz o que é esse pó que Harry aspirou?



— Bom demoramos muito a concluir, mas é isso mesmo, não é Luna? - perguntou Gina enigmática.



— Sem dúvidas. - respondeu a garota aereamente.



— Diz logo! Para de enrolar. - disse Neville se juntando ao grupo.



— É uma substância muito encontrada em livros antigos de bibliotecas fechadas, pó de âmbar.



— Pó de âmbar? Essa substância não é encontrada por aqui faz séculos, Gina. - disse Hermione aflita - É um veneno poderosissímo!



— Essa é a questão, o pó não apareceu lá por acaso. Alguém o colocou lá. - respondeu a garota.



— Mas Gina, esses livros vieram de longe, o veneno pode ter vindo de lá e não alguém tê-lo colocado-o ai.



Luna refletiu por um momento e disse:



— Mas então como Draco tinha o antídoto pra ele? Ele teria que saber que veneno era esse, pra ter o antídoto pra curar o Harry, pois só há um contra-veneno pra esse veneno.



— Qual? - perguntou Neville.



— Benzoar. - entoaram Luna e Hermione ao mesmo tempo.



— É aí que eu queria chegar, se Draco sabia que o antídoto era o Benzoar então ele sabia que veneno era, então foi ele que armou tudo isso. - concluiu Gina.



— Não acho que tenha sido ele - disse Neville - Pois o modo como ele salvou Harry, vocês deviam ter visto e o Benzoar é um antídoto que cura vários venenos, ele podia ter imaginado.



— Mas quem é que anda por aí com um frasco de anti-veneno desses hein? - perguntou Gina. - Principalmente o Benzoar que é tão raro de se conseguir.



— Eu continuo pensando que ele pode não ser o culpado.



— Eu também acho isso, mas também não acho que ele esteja fora dessa armação. - disse Hermione.



— O que quer dizer, Hermione?



— Quero dizer que Draco foi apenas o utensílio de alguém para garantir que Harry fosse morto, mas ele deu pra trás e salvou ele porque sabia que mesmo sendo uma morte entre aspas "de causa natural" ele não se livraria de ser acusado de matar o Harry, então ele o salvou.



— Então isso significa que não foi ele quem colocou o pó lá. - disse Gina.



— Certo, foi outra pessoa.



— Mas quem? - perguntou Neville intrigado.



— Creio que foi a mesma pessoa que apareceu na biblioteca na primeira noite em que viemos para cá ou vocês se esqueceram do barulho de papelão rasgado naquele dia. - disse Luna em tom de quem sabia das coisas.



— É isso! - exclamou Neville.



— Agora basta saber quem é essa pessoa - disse Gina apoiando as duas mãos na beirada da mesa.



----



Draco estava todo suado, a camisa branca toda umida, ele já estava terminando de levar a nona braçada de livros quando caiu do alto da escada fazendo um baque surdo no chão.



Harry largou os livros e correu a toda pra chegar até o garoto loiro que estava estirado no chão sem dar algum sinal de vida.



Harry o abarcou em seus braços e tirou levemente a mexa de cabelo que estava sobre o rosto do mesmo, como Draco era interessantemente intrigador quando estava insconciente, ele estava tão...



— Draco! Draco acorda, fala comigo, Draco!



Harry sentiu o pulso do garoto, Draco estava sem pulso.



Ele não sabia o que fazer, não podia largar Draco ali sozinho, será que ele estava morto? Harry começou a se desesperar, uma gota de suor escorrendo por sua face.



— Draco não faz isso comigo, não agora que eu... que eu...



Draco abriu os olhos e pulou do colo de Harry como se acordasse de um transe.



— Mamãe! Mamãe!



Draco olhou para Harry como se visse o garoto pela primeira vez ali.



— Potter - disse o garoto com a respiração alterada - O que você faz aqui?



Harry ficou pasmo ali no chão sem saber o que dizer.



— Você caiu de uma altura de mais de dez metros, eu só vim ver o que aconteceu. - disse Harry emanando mais calor do seu corpo do que deveria emanar.



Draco colocou a mão na cabeça pensando em algo desesperadamente como se Harry não estivesse ali.



— O que foi? - perguntou Harry educadamente.



— Me deixa em paz, Potter. - disse o garoto se levantando transtornado, mas já se fora o dia em que Harry se irritaria com essas ignorâncias típicas de Draco.



— Você precisa ir a ala hospitalar. - Harry sentiu suas palavras sairem da boca como se Hermione as tivesse falando, era estranho.



Draco se dirigiu a porta.



— Desde quando se preocupa comigo? - perguntou Draco mesmo estando um pouco fora de si.



— Ah esquece isso, o problema é que você caiu de um lugar muito alto.



O garoto ignorou Harry e tocou a maçaneta da porta para gira-la ainda olhando para o garoto.



— Já disse, me deixa em paz. - o garoto abriu a porta, mas trombou em algo grande e pesado parando onde estava.



Harry se aproximou para ver o que tinha acontecido e se deparou com uma cena estranha.



O Prof° Severo Snape junto a Hagrid estavam parados a porta e iam em intenção de abri-la quando Draco colidiu com Hagrid, mas a cena de longe parecia estranha porque o que a tornou desse jeito foi a aparência dos professores, eles estavam em frangalhos pareciam ter vindo da guerra do Vietnã, todos sujos de barro, folhas de árvore e um estado lastimável em seus rostos que estavam cortados e em algumas partes até sangrando.



— Hagrid o que houve? - perguntou Harry.



O bruxo apenas levantou a mão para que Harry se calasse.



O garoto ouviu Snape falando algo com Draco.



— Fizemos tudo o que podiamos, mas fomos descobertos e não pudemos fazer nada, ela mandou lhe entregar isso. - Snape falava com a voz trêmula quando entregou um envelope a Draco.



— Não! - Draco gritou sem se importar se fazia barulho - Seus inúteis, não! Não! - o garoto saiu andando apressado pelo corredor sem olhar para trás até sumir de vista.



— O que aconteceu professor? - perguntou Harry preocupado a Snape sem se importar se o professor fosse ralhar com ele.



— Potter não posso dizer nada, está dispensado da detenção por hoje é melhor ir para seu dormitório. - disse o professor mais educado do que o normal.



— Está bem professor, mas você e Hagrid tem certeza de que estão bem? - perguntou o garoto.



— Não estamos muito bem, mas vamos ficar. - respondeu Hagrid fazendo um cafuné discreto no garoto.



Harry se virou e foi até a escada para subir para o próximo andar, mas ele não deixaria Draco sozinho e isso nem ele sabia o porque, mas ele sabia que Draco precisava dele, ele esperou os professores virarem a um corredor a esquerda, eles provavelmente iam a direção da sala de Dumbledore onde se concentrava alguns membros da ordem em função de proteger o castelo e após alguns segundos depois da saída de Hagrid e Snape, Harry disparou pelo corredor na direção que Draco fora.



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— Você está escutando algo? - perguntou Gina na escada.



— Não. Parece que eles já foram. - disse Luna.



— Então vamos subir gente. - disse Neville.



— É melhor esperar um pouco. - disse Hermione lá debaixo.



— É porque você não está pendurada aqui né Mione. - disse Neville com descaso.



A garota riu lá embaixo.



— Está bem vamos embora.



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Draco estava sentado debaixo da frondeira que dava na margem do lago, Harry o avistou assim que saiu da porta do castelo, o garoto estava sentado abraçado aos joelhos olhando o nada, Harry sentiu um aperto no coração, o que será que havia acontecido? Ele pensou em voltar e deixar o garoto sozinho, mas fosse o que fosse agora ele não voltaria atrás e já estava perto demais para voltar.



— Oi. - disse ele.



Draco não respondeu.



— Eu sei que deve ter acontecido algo sério e também sei que a última pessoa que você chamaria para conversar sou eu, mas também sei que você não chamaria ninguém, então decidi vir.



Draco continuou calado.



*Theme's Song Shipper= Staind - So Far Away*



— Posso me sentar? - perguntou Harry sentindo seu estômago dar voltas e voltas.



This is my life



It’s not what it was before



All these feelings I’ve shared




Draco não respondeu por alguns segundos, mas depois estendeu a mão a esquerda indicando para que o garoto se sentasse.



Passaram alguns minutos onde Harry apenas olhou o lago e Draco também.



These are my dreams



That I’d never lived before



Somebody shake me ‘cause I



I must be slleping




— Se não quiser falar nada eu entendo, mas já está ficando tarde e se continuarmos aqui vamos pegar um resfriado.



— Você se importa? - perguntou Draco com a voz rouca.



Harry não respondeu apenas continuou fitando o nada depois olhou para Draco.



— Me conta... Você parecia tão...



Now that we’re here



It’s so far away



All the struggle we thought was in vain



All the mistakes



One me contained



They all finally start to go away




— Minha mãe morreu.



Harry não esperava que ele fosse ser tão explicito.



— Sinto muito. - disse Harry chocado e assustado ao mesmo tempo.



— Não. Você não sente nada, você pensa que ela era uma comensal, você não sente. - disse Draco ressentido.



— Eu não me lembro como foi quando meus pais morreram - disse Harry ignorando Draco - porque eu era um bebê, mas quando Hagrid me contou como eles morreram antes de eu vir para cá foi como se eles tivessem morrido naquele dia, foi horrível, mas eu nem percebi isso, pois havia me livrado dos meus tios, mas isso não importa agora o que importa é que de qualquer forma perder os pais é sempre ruim e pra mim não me importa quem sua mãe é ou quem ela foi - disse o garoto jogando uma pedrinha que quicou na água e afundou no lago - importa o que ela significa pra você. - disse o garoto se virando e encarando Draco que ele reparou estar com os olhos vermelhos.



Now That we’re here



It’s so far away



And I feel like I can face the day



I can firgive



And I’m not ashamed



To be the person that I am today




— Eu não sei por que você se importa comigo. - disse Draco quebrando qualquer máscara que poderia existir em sua face, agora ele era ele - Eu sou o que você mais odeia. Então por quê? Queria saber.



Harry se levantou e olhou o nada através do lago novamente.



— Você sabe.



These are my words



That I’ve never said before



I think I’m doing okay



And this is the smile



That I’ve never shown before



Somebody shake me ‘cause I



I must be sleeping




Pairou o silêncio - Agora vou deixar você sozinho, provavelmente o envelope que Snape te entregou é uma carta dela e você deve lê-la sozinho, tchau, se cuida. - disse o garoto se virando.



Ele começou a andar em direção ao castelo se lembrando dos seus pais, se lembrando de Sirius.



— Potter, eu não quero ler isso sozinho, fica.



Harry nunca esperava por isso.



Now that we’re here



It’s so far away



All the struggle we thought was in vain



All the mistakes



One me contained



They all finally start to go away




— Tudo bem, eu fico.



Harry voltou para seu lugar e permaneceu ali sentado quieto enquanto Draco abria a carta, ele sentiu uma certa instabilidade nas pernas quando Draco se dirigiu a ele daquela forma, mas já se sentia melhor, afinal não era tão ruim ficar na companhia de Draco.



Draco começou a ler as primeiras linhas da carta.



Harry viu indignação e dor ao mesmo tempo tomarem por completo os olhos acizentados do garoto, ele pensou em dizer alguma coisa, mas decidiu ficar calado.



— Maldito! - gritou Draco pra noite.



Harry se assustou.



Draco se levantou e jogou um tronco próximo o mais longe que pode no lago, a fúria havia tomado conta dele.



— Eu vou te matar! - os olhos de Draco estavam agora mais do que vermelhos - Eu vou te matar maldito!



— Draco se acalma, podem te escutar.



Draco deu um grito que parecia mais um uivo de dor, ele se abaixou com as mãos apertando o estômago e fez algo que Harry nunca esperaria, ele começou a chorar.



Harry estendeu a mão em direção ao garoto, mas viu que não conseguiria, havia um misto de sentimentos dentro dele, ele talvez não pudesse ajudar Draco.



— Eu vou te matar papai. - sussurrava Draco enquanto soluçava.



— Draco calma! - foi a única coisa sensata que ele pode dizer.



Mas não pareceu funcionar.



— Por favor não fica assim. - Harry já não podia se controlar vendo o que havia, pois se Draco fora corajoso o bastante para ser ele mesmo em frente a Harry, por que ele não poderia ser.



Now That we’re here



It’s so far away



And I feel like I can face the day



I can firgive



And I’m not ashamed



To be the person that I am today




Draco levantou a cabeça, seus olhos agora muito vermelhos e lágrimas escorriam por sua face.



— Seu rosto...



I am so afraid of waking



Please don’t shake me



Afraid of waking



Please don’t shake me




Disse Harry e antes que pudesse se conter tocou o rosto de Draco.



— ... Está sangrando.



O corte que Draco tinha no lado esquerdo dor rosto havia se rompido e deixava escorrer um filete de sangue sobre a sua face pálida.



Draco não queria, mas cedeu ao toque de Harry e fechou os olhos deixando-se levar.



— Me ajuda. - suplicou Draco.



Now that we’re here



It’s so far away



All the struggle we thought was in vain



All the mistakes



One me contained



They all finally start to go away




Harry não podia acreditar que aquilo estava acontecendo muito menos o próprio Draco.



— Eu estou aqui. - disse Harry serenamente.



Harry se aproximou do rosto de Draco, Draco fez o mesmo e seu corpo se aproximou do de Harry, os dois não sabiam direito o que estava acontecendo, mas não conseguiam parar e Harry se aproximou mais... e mais.




Now That we’re here



It’s so far away



And I feel like I can face the day



I can firgive



And I’m not ashamed



To be the person that I am today

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