Philip e Iancy? Será que dá ce
Resumo do Capítulo: Iancy vai para o próximo andar e ver muitos quartos. Quando todos vão para o andar inferior e ela fica sozinha no quarto dos seus tios gêmeos um garotinho chamado Daniel aparece e para Iancy ela o acha infantil e um pouco arrogante enquanto para Daniel ele a acha inibida e uma metida a sabe tudo. Será que os dois não têm certa semelhança a um certo ruivo e uma certa menina inteligente?
*****************************************************
Capítulo 12: Philip e Iancy? Será que dá certo?
Iancy havia ido para o próximo andar com seus tios como ela percebeu pelos cabelos ruivos. Eles estavam com um sorriso maroto como Iancy pode perceber.
Todos os três entraram em um quarto aonde tinha apenas duas camas e alguns objetos. Ela percebeu que aquele cômodo não era usado a um bom tempo por causa do pó.
- Mamãe queria tirar a poeira e limpar o quarto mas não deixamos né Fred? – Disse Jorge para o irmão que se sentou em uma das camas.
- É. Queríamos que o quarto ficasse do mesmo jeito quando saímos e parece que ainda continua do mesmo jeito – Falou Fred confirmando a resposta do irmão.
- E por que vocês queriam que ficasse assim? – Perguntou Iancy que ainda estava em pé.
- Porque aqui é como se fosse o depósito da nossa loja – Disse Fred com um sorrisinho maroto
- Mas claro que o depósito que temos é maior do que esse quarto – Acrescentou Jorge
- Vocês têm uma loja? – Perguntou Iancy admirada.
- Sim – Disse Jorge
- É nosso ganha pão – Completou Fred
Naquele momento Iancy ouviu alguns gritos. Ela pode distinguir que era Rony e conseguiu ouvir apenas o nascimento da minha filha e minha filha crescer e viver.
Iancy percebeu que os seus pais estavam falando dela e pode perceber que o Rony estava muito nervoso. Ela olhou a volta e viu seus tios Fred e Jorge. Tinham uma expressão que significava que as coisas não estavam muito boas.
- Parece que a coisa ta pegando fogo lá embaixo – Disse Fred para o irmão – Será que vão ficar sem se falar como no tempo da escola?
- Não sei... – Falou Jorge um pouco preocupado – Talvez mas eles agora tem uma filha e iriam pensar melhor antes de fazer aquela besteira que eles faziam quando eram jovens.
- Besteiras? – Iancy perguntou e teve o pressentimento que naquela hora que ela havia perguntado Fred e Jorge perceberam que ela tava ali.
- Bem... – Disse Jorge – Pararem de se falar por um bom tempo ou brigarem muito e depois começarem a chorar pelo canto
Iancy não pôde falar nada porque naquela mesma hora um monte de gente entrou no quarto.
- Não agüentamos ficar no quarto do Percy e decidimos vim para cá – Falou uma mulher que ia a direção do Fred
- Eu também não agüentei – Disse uma outra mulher que foi para o lado de Jorge
- Acho que ele nem percebeu que conseguimos sair daquele quarto – Disse um homem de cabelos ruivos e que estava do lado de uma mulher com cabelos loiros e que é muito bonita.
- Entendi... – Falou Fred com um sorriso de deboche.
- Oi! – Disse Iancy para todos e eles perceberam que ela estava ali
- Oh sim... – Falou Fred – Temos que te apresentar esse pessoal todo. Esta mulher é a Angelina Johnson, minha esposa.
A mulher que estava do lado de Fred estendeu a mão e lhe mostrou um grande sorriso
- Esta é Alícia Spinnet, minha esposa – Disse Jorge mostrando a mulher que estava ao seu lado.
- Como você cresceu! – Disse a mulher que lhe deu dois beijos. Um em cada rosto de Iancy
- Este é o Gui meu irmão e esta é sua esposa Fleur Delacour. – Falou Jorge mostrando o homem ruivo e a mulher loira
Todos os dois fizeram um aceno.
- Vocês acham que essa briga vai ficar pior do que as outras? – Perguntou Gui para todos
- Nam sei – Respondeu Fleur
- Antes de chegarmos aqui vimos a Sybil – Disse Angelina com um tom de nojo na voz – Não a suporto
- Eu também não – Disse Fred – Mas o que podemos fazer? A vida é do Rony e ele já é maior de idade
- Concordo – Disse Jorge – Mas ela é tão mesquinha
- De quem vocês estão falando? – Perguntou Iancy para os tios e as tias
- Da Sybil – Respondeu Alícia para a garota – A noiva do seu pai. Ela é tão falsa. Percebo isso a milhares de distância.
Iancy não conseguiu responder. Então a mulher que eles estavam falando era a noiva de seu pai. Ela não queria suportar a idéia de ter uma madrasta.
- Ela desceu – Falou Angelina – Acho que foi atrapalhar os dois
- Vamos descer também – Disse Fred – Acho que eles pararam de brigar
Todos desceram exceto Iancy que preferiu ficar ali por mais algum tempo.
Ela olhou para o lado e viu alguns objetos. Ela achava que quilo não era muito legal mas chegou perto de um deles. Iancy via tudo a sua volta mas um tubinho com uma cor roxa chamou mais sua atenção.
Ele estava no fundo do quarto e ela foi olhar. Ela nunca tinha mexido e olhado uma coisa daquelas.
Iancy pegou o tubinho e percebeu que havia alguma coisa escrita nele mas antes de ter conseguido ler ela o apertou e uma fumaça roxa invadiu aquele quarto inclusive ela. Iancy não conseguiu pedir ajuda e se sentiu fraca e com sono. Ela não agüentava mais e caiu-se no chão dormindo profundamente.
------------------------------------------------------------------------------
- Ei! Ei! Acorda! – Iancy acordou percebendo que havia alguém a cutucando e um cheiro de alguma coisa que parecia uma mistura de muitos ingredientes diferentes. Ela percebeu que havia um garoto a cutucando e a chamando mas ela não percebeu como ele era apenas viu um borrão preto. Ela foi abrindo os olhos e pode perceber que era um garoto muito bonito com olhos azuis e cabelos pretos. O garoto estava a olhando com uma expressão confusa.
- Quem é você? – Perguntou Iancy que agora estava se levantando e percebendo que sua roupa estava um pouco suja, pois havia caído no chão e como o quarto não havia sido limpado a anos que ela pode supor pela tamanha sujeira que havia naquele cômodo. Ela percebeu que o garoto a olhava intrigado como se havia visto alguma coisa estranha – Por que você está me olhando desse jeito?
- Por nada... – Disse o garoto que naquele momento havia se endireitado e estava a olhando agora normal – Meu nome é Daniel. Daniel Dancourt mas pode me chamar de Dan. É assim que todos me chamam. E o seu nome?
- Meu nome é Iancy. Iancy Granger mas pode me chamar de Iancy mesmo porque todos me chamam assim – Disse Iancy. Quando ela havia acabado de falar aquela frase o Dan havia soltado um sorrisinho meio tímido e esticou a mão. Ela havia recebido aquela mão e pode perceber que a mão do garoto era quente e gostosa ao contrário da dela que estava fria.
- Prazer – Disse o garoto quando havia acabado de apertar a mão de Iancy
- Igualmente – Disse Iancy que agora estava se sentando à cama de um dos gêmeos. Dan foi até ela e se sentou ao lado direito da menina que ficou meio envergonhada com a atitude dele. Eles ficaram por alguns segundos calados e Iancy estava querendo puxar conversa e demorou mais alguns segundos para ter coragem para o fato – Hum... Por que eu desmaiei?
- Eu vi você com um tubinho roxo na sua mão e pensei que havia apertado ele e procurei o antídoto. Foi meio difícil mas consegui achá-lo e apertei-o veio uma fumaça cor de laranja e você começou a abrir os olhos – Disse o garoto olhando para seus tênis que estava parecendo gastos como se ele estivesse particularmente interessado em uma mancha que havia em um dos cadarços – Fiquei meio surpreso por ter encontrado você aqui desmaiada
- Por que você veio aqui? – Perguntou Iancy ao Dan. Ele levantou a cabeça e ela pó perceber pelos olhos dele que ele estava com uma expressão de medo. Mas por isso motivo Iancy acrescentou mais uma frase – Se eu posso saber
- É porque eu queria pegar umas bombas de bosta escondidas. Sei que aqui tem e por isso vim. Esperei todos descerem lá no quarto que era da minha tia Gina e quando passou um tempo eu vim para cá – Disse o garoto que novamente havia abaixado a cabeça e com um movimento rápido e ágil ele levantou a cabeça e olhou para Iancy – Você não vai me dedurar né Iancy?
- Bem... – Iancy queria pensar um pouco. Ela não achava aquilo certo ainda mais pegar escondido e ela não queria ser uma cúmplice e deveria pensar um pouco.
Ela olhou o garoto que estava ao seu lado. Dan estava a olhando com uma expressão que a deu pena mas ela não poderia esconder isso de todos já que ela nunca fazia uma coisa dessas mas também não poderia denunciar o garoto. Ela iria se passar por fofoqueira e não queria que Dan a achasse assim. Depois de muito pensar ela ainda não sabia o que iria fazer.
- Eu não quero me passar por fofoqueira e isso que você fez também não é legal e...
- Não é legal? – Dan não havia deixado ela terminar de falar e a olhou com uma expressão de deboche – Fala sério. Não me diga que você não gosta de jogar bombas de bosta.
- É claro que não! – Disse Iancy com uma expressão séria. Como ele poderia fazer uma coisa dessas com tanta naturalidade – Eu não perco meu tempo com essas coisas idiotas. Prefiro ler.
- Ler? Você ocupa seu tempo lendo? – Dan perguntou a Iancy com uma expressão de surpresa. Ele parecia que estava estupefato pelo o que a menina tinha acabado de dizer. Era como se ele nunca havia ouvido nada assim em sua vida.
Iancy apenas fez um movimento afirmativo imaginando o porquê de o garoto estranhar aquilo.
- Eu sempre ocupo meu tempo lendo ou estudando – Disse Iancy ao garoto – Você também?
- Ta louca? – Perguntou o menino que parecia que estava duvidando dela – Eu não me ocupo meu precioso tempo lendo livros
- E o que pode ser melhor do ocupar o seu precioso tempo lendo livros? – Iancy havia dado tanto ênfase na palavra precioso que o garoto nem acreditou que seria forçado a responder aquela pergunta tão óbvia para ele.
- Bomba de bosta – Dan disse aquela última frase com tanta naturalidade que deixou Iancy furiosa e se levantando. Ele havia ficado estático quando viu que a menina estava tão vermelha quanto seus próprios cabelos pela raiva.
- Você quer dizer que bombas de bosta é muito melhor do que ler ou estudar? – Disse a menina agora apontando o dedo para ele
Dan se levantou rapidamente por tamanha surpresa.
- Você parece uma metida a sabe tudo – Disse o garoto a olhando profundamente nos olhos. Ele era um pouco maior que ela e estava próximo demais dela. Iancy ficou chocada com aquela frase que havia saído da boca do garoto que até pouco tempo parecia um grande amigo
- E você um infantil. – Dizendo isso Iancy saiu do quarto e desceu a escada sem acreditar que aquele garoto havia deixado ela triste. Ela nunca ficava triste mas por incrível que pareça o Dan fez com que ela se sentisse mal.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!