Festa na Toca dos coelhos



Capítulo 11 - Festa na Toca dos coelhos

Os dias se arrastaram pesadamente na opinião de Draco. Todos estavam ajudando nos preparativos do casamento de Fleur com o remendado – como ele o chamava agora, afetuosamente. A sra Weasley parecia perder um pouco da sanidade à cada segundo, já que sua nora tinha chiliques cada vez que algo não estava de seu agrado, enquanto Gui sempre corria para satisfazer suas vontades.

Nada tão anormal assim, já que os dois pareciam estar apaixonados e por mais que Draco o achasse tremendamente tolo e ridículo, Gui tinha seus momentos de recompensa, pois a namorada o mimava tanto quanto podia. Quando os gêmeos o perturbavam por causa disso, ele dizia que já recebera de Fleur a maior prova de que ela merecia todo o seu amor e dedicação.

Nesse ponto o loiro concordava. Fleur deveria ter batido com a cabeça em algum momento e a pancada afetara sua capacidade de raciocínio. Como poderia uma mulher linda como ela, com tantos homens a seus pés, preferir continuar ao lado de um pobretão que nem ao menos possuía um rosto inteiro? Draco não entendia. É claro que Gui não estava perto de se parecer com Olho-Tonto Moody, mas diante da tão estimada e preciosa beleza da descendente de veela, eles formavam um casal bem estranho. E não era de se espantar que o ruivo fizesse de tudo para mantê-la a seu lado.

Embora a sra Weasley tivesse insistido para que Draco se enturmasse com os outros jovens, ele recusava educada e prontamente. Rony parecia tentado à lançar-lhe feitiços não amistosos à cada olhar que lhe dava e facilitar seu trabalho seria muita estupidez da parte do loiro.

Harry e Hermione tentavam se aproximar algumas vezes, iniciando algum diálogo tolo, sobre como o tempo estava bacana para se jogar quadribol, ou então sobre como a terrina de ervilhas da sra Weasley estava particularmente saborosa da última vez em que fora servida. Draco se limitava apenas a respondê-los com monossílabos secos – que se tornavam cada vez mais freqüentes –, enquanto procurava por onde escapar, sem lhes dar a oportunidade de abordá-lo sobre outros assuntos.

Os gêmeos sempre o chamavam quando estavam querendo testar algum novo invento, ao que Draco recusava sempre que tinha a chance. Da última vez, teve que ficar de molho na banheira durante quase quatro horas, esperando que a mistura que eles lhe deram para despejar na água – por ordem da sra Weasley, que quase arrancara os cabelos ao ver a pele de Draco verde-limão – fizesse efeito e trouxesse de volta sua cor pálida normal. Na banheira, envolto por um estranho vapor acobreado e extremamente mal-cheiroso, o loiro havia amaldiçoado até a última geração de Weasleys.

Por outro lado, enquanto todos estavam de alguma maneira ‘coexistindo’ com ele, a caçula da família o ignorava por completo desde que Draco a dissera para não ter pena dele. É claro que não precisava ter acrescentado a última e cruel frase, mas foi instintivo. “Eu realmente não preciso dela e pode acreditar que consigo dormir tranqüilamente ao invés de ficar me revirando na cama pensando que por minha causa um Weasley deixou de ser feio para ficar ainda mais feio.” – foi o que dissera.

No íntimo, estava se sentindo arrependido por ter dito isso à ruiva, mas agora que já havia jogado a pedra, não teria como pegá-la de volta. A menos que pedisse desculpas e Draco preferia beijar os pés de um trasgo cheio de frieiras a ter de pedir desculpas a um Weasley. E estava melhor assim, um a menos para ter que se esquivar.

Vez ou outra Draco se sentava na cozinha por falta do que fazer – e por Merlim, nunca em sua vida conhecera um lugar tão entediante como a Toca – e ficava ouvindo as reclamações da matriarca dos Weasleys, que ele fazia questão de que entrassem por um ouvido e saíssem pelo outro. E em um dia desses, sem prestar atenção alguma ao que ela falava...

- Não é mesmo, querido? – perguntou-lhe a mulher rechonchuda. Draco não queria se dar ao trabalho de virar-se e encará-la. Responderia algum “uhum” ou talvez até um “sim, é claro” para demonstrar um pouco mais de boa vontade. Mas algo no tom de voz da sra Weasley o alertou, havia uma certa ansiedade em suas palavras.

- Me desculpe, sra Weasley, eu... me perdi em algum ponto, poderia repetir? – estava óbvio que ele não se preocupara em prestar atenção e essa pergunta era um atestado de sua total falta de consideração. Draco acreditou que a hospitalidade da sra Weasley não seria mais a mesma dali para a frente, mas não havia outro jeito.

- Eu tenho seis filhos homens e um marido, meu jovem, estou acostumada com esse tipo de pergunta. – fitou-o, sorrindo amplamente. Draco sentiu suas bochechas arderem no mesmo instante, mas apenas um leve tom rosado coloriu sua pele, fazendo a sra Weasley sorrir ainda mais. – Oras, não se acanhe... bem, eu estava lhe perguntando se não seria uma boa idéia falarmos com Remo sobre a sua situação. Sabe, Remo Lupin, um de seus antigos professores de Defesa Contra as Artes das Trevas. Poucos de nós... – interrompeu-se a matriarca. Olhou para os lados, esperando encontrar algum pescoço esticado em sua direção, mas todos pareciam estar no quintal, arrumando-o para a festa de casamento. – Me diga, até que ponto sabe sobre os... seguidores de Dumbledore?

- Seguidores de Dumbledore? – perguntou Draco, sentindo o coração bater mais forte. Estava com medo de dizer à ela que conhecia algo sobre a Ordem, pois isso poderia deixá-lo em maus lençóis de alguma maneira.

- Bem... assim como Voldemort tem seus seguidores, Dumbledore também tem os seus. E mesmo que não esteja mais conosco, a força e os ensinamentos que ele nos passou são suficientes para que continuemos com sua missão... – os olhos da sra Weasley marejaram no mesmo instante e ela não pôde evitar um soluço de sofrimento. – Então?

- Eu... – Draco ofegou. Sentia, de alguma forma que não sabia explicar, que poderia confiar na matriarca dos Weasleys. Ela já o teria entregue ao ministério se não tivesse intenção de ajudá-lo. Respirou fundo antes de falar. – Sim, eu sei sobre a Ordem da Fênix. Voldemort me confiou uma missão. – foi a vez da sra Weasley ofegar. – E para que eu soubesse como agir, deveria ter conhecimento sobre a Ordem.

O olhar da mulher vasculhou o seu, analisando-o por alguns momentos. Draco não podia afirmar com certeza, mas tinha a impressão de que com essa pequena confissão teria alcançado algum crédito junto à matriarca, afinal, estava sendo sincero e os Weasleys apreciavam esse tipo de comportamento – embora não fosse do feitio de Draco.

- Drrrrake... – a voz de Fleur sobressaltou-os. A sra Weasley fez um sinal para ele, indicando que eles terminariam a conversa depois e se levantou. Fleur era a única que parecia realmente estar feliz com a sua presença, pois sempre contava com o bom gosto do loiro, pedindo sua opinião na hora de escolher algo para a decoração do casamento. Draco não gostava da idéia de se tornar o decorador oficial da linda francesa, mas pelo menos isso o mantinha entretido algumas vezes. E ela lembrava muito Narcisa. – Me diga, qual desses dues florres combine más com meu cabele?

Em uma das raras oportunidades em que se encontraram sozinhos, a sra Weasley – muito envergonhada e esforçando-se ao máximo para não parecer rude – havia pedido a Draco que evitasse chamar a atenção dos convidados, exceto dos que tinham ciência de sua presença na Toca. Não havia um dia em que o loiro não se sentisse como um peixe fora d’água por viver entre os Weasleys, em uma realidade totalmente contrária a que estava acostumado, mas jamais se sentira tão deslocado como quando ouvira o pedido da matriarca.

Sua intenção não era a de demonstrar o quanto estava chateado por ter que ficar trancado em seu quarto enquanto todos se divertiam na festa e Draco reprimiu a careta de frustração que queria lançar, encarando a mulher como se a achasse louca por considerar a idéia de Draco participar de uma festa de pobretões.

- Eu não pretendia sair do quarto, sra Weasley... não há necessidade de se preocupar com isso. – tranqüilizou-a, enquanto saía para dar uma volta pelo quintal e aproveitar para chutar com muita força algumas pedras.

Era óbvio que ninguém poderia saber que ele estava se escondendo na Toca, mas ele ajudara Fleur com todas aquelas futilidades e achava muito injusto não poder participar. Se a noiva tivesse um pingo de consideração, se recusaria terminantemente a levar o casamento adiante sem a presença de Draco.

Ao contrário dos outros, que passavam a maior parte do tempo implicando com ele, irritando-o, abordando-o ou até mesmo ignorando-o, a matriarca tratava de fazer uma análise minuciosa de seu comportamento sempre que possível e já havia se acostumado com a maneira que Draco lidava com suas emoções, tentando escondê-las para não ficar vulnerável diante das outras pessoas.

Entendeu imediatamente o incômodo que estava por detrás da aparente indiferença e tentou fazê-lo sentir-se melhor, cozinhando seus pratos prediletos e sobremesas esplêndidas, dignas de serem servidas na Mansão Malfoy. Rony reclamava o tempo todo, alegando que antigamente a matriarca não se dava ao trabalho de ficar horas e horas na cozinha e carregando livros de culinária bruxa para todos os lados, mas era rapidamente calado pelos gêmeos, que não estavam achando nada mal variar o cardápio.

Os dias seguintes foram conturbados, ainda havia muita coisa a se fazer e ele e a sra Weasley não tiveram mais oportunidade de voltar a conversar sobre a Ordem da Fênix. E o grande dia havia, finalmente, chegado. Fleur estava histérica, já desmaiara na frente do loiro pelo menos umas quatro vezes – Draco parou de contabilizar quando soube que os gêmeos encontraram-na desmaiada sete vezes em três diferentes cômodos da Toca –, e a matriarca se permitiu ter um grande chilique – que deixou os chiliques de Fleur no chinelo – quando o recheio do bolo caiu em cima do arranjo de mesa.

Assim que se recuperou do choque, a sra Weasley tratou de providenciar um novo recheio e, com muito custo, conseguiu recuperar o arranjo de mesa, embora não tivesse jeito de tirar o cheiro de nozes que ficou nele, sobressaindo-se ao das flores.

Draco se enfiou no quarto que estava acomodado assim que os convidados começaram a chegar, como fora combinado. Olhou pela janela e não viu mais a grande lona branca e amarela, a barraca na qual os gêmeos estavam dormindo, por falta de espaço na casa torta – o loiro procurava sempre manter-se afastado da barraca depois que a viu dar um salto de mais de sete metros após uma explosão.

O quintal estava esplêndido, com belos arranjos de flores flutuantes ao redor do local de cerimônia, um tapete vermelho sangue cravejado de pedras preciosas que brilhavam intensamente sob o sol forte e pesadas cortinas azul céu atrás do altar, que estava ricamente decorado com flores exóticas. Por um instante, Draco duvidou que toda aquela beleza fazia parte da Toca.

O que estragava o cenário por completo era o fato de que havia dezenas de cabeças vermelhas circulando por todos os lados. Uma senhora roliça, ainda mais rechonchuda que a sra Weasley, apanhara o rosto de Rony com as mãos e lhe tascava um gorduroso beijo nas bochechas. Deveria ser a tal de tia Muriel – ou Ariel, ou qualquer coisa assim – que vira e mexe era citada nas discussões entre Gina e Rony.

Não estava triste por não participar da festa – e sim, indignado – mas ficar espiando pela janela poderia dar a entender que estava, se alguém o visse ali. Tratou de se jogar na cama e tentou dormir um pouco, mas o vozerio alegre de todos lá embaixo não estava ajudando.

A sra Weasley havia disposto em seu quarto várias bandejas com alguns dos doces e salgados preferidos de Draco, assim como alguns tipos de bebida – incluindo cerveja amanteigada, para a felicidade do loiro.

Um silêncio estranho tomou conta do lugar e Draco resolveu investigar. Se aproximou da janela, com o coração aos pulos, temendo que todos tivessem desaparecido e deixado-o sozinho. Espiou pela fresta da cortina. Ainda estava lá o aglomerado ruivo e todos os outros convidados, Gui e Fleur parados ao lado do gigantesco bolo de dezoito andares. A noite já havia caído e as estrelas compareceram em massa ao evento, a lua imponente reluzia nos cabelos platinados da noiva, deixando-a ainda mais encantadora. O ruivo deu um passo à frente e apontou a varinha para a própria garganta. Parecia estar prestes a fazer um discurso.

- Agradeço a todos vocês por estarem presentes nesse dia tão especial para mim e para minha... – fez uma pausa e olhou para Fleur, com um sorriso que lhe chegava aos olhos. – mulher. – quase todos os homens olhavam fascinados na direção da descendente de veelas, que levava o anel recém-colocado aos lábios e lhe dava um beijo terno, para depois retribuir o sorriso do marido.

“Sei que estamos entrando em tempos escuros e que esse casamento parece loucura aos olhos de muitos, mas tudo o que eu tenho a dizer quanto a isso é que... sim, é uma loucura mesmo!”

Todos riram, exceto os que ainda admiravam a beleza magnética de Fleur. Gui esperou até que todos parassem de rir antes de continuar, em um tom mais sério.

“Queria lembrar a todos que essa noite deveria contar com a presença de alguém muito importante, alguém cujo nome não será esquecido nem que se passem mil anos... alguém que fez parte da minha educação tanto quanto meus pais – que eu admiro muito e me orgulho todos os dias pelos esforços que fizeram para que eu pudesse construir minha vida.”

A essa altura muitos dos presentes já tinham os olhos inundados por lágrimas, a sra Weasley segurava um lencinho vermelho à frente de seu nariz e soluçava fortemente. Harry Potter, com seu inconfundível cabelo espetado, sorria estranhamente com o olhar perdido em algum ponto.

“Alvo Dumbledore... pelo que me lembro dos tempos de Hogwarts, ele era um diretor maluco e excêntrico! – Gui sorriu, nostálgico, acompanhado por alguns que ainda conseguiam sorrir. – E, justamente por esse motivo, o diretor mais querido que aquela escola já teve. E é em sua honra, que Fleur e eu brindaremos agora. Gostaria que vocês fizessem o mesmo... – serviu as duas taças dispostas na mesa, enquanto várias pessoas faziam o mesmo e assim que Gui ergueu a sua, os outros imitaram, muitíssimo emocionados. – Em memória de Alvo Dumbledore, que seus ensinamentos nos conduzam à vitória!”

E por detrás das cortinas pesadas de uma janela no alto da casa torta, tendo certeza absoluta de que não seria visto por ninguém, Draco ergueu seu copo de cerveja amanteigada o mais alto que pôde e brindou com eles.

Já tinha devorado metade da comida e quase quatro garrafas de cerveja, quando leves batidas na porta anunciaram a chegada de alguém.

Murmurou um ‘entre’ com a voz abafada, enquanto limpava as mãos e a boca com um guardanapo. Imaginou que a matriarca – Draco tinha quase certeza de que era ela, já que era muito raro receber outra visita em seu quarto - não o tivesse escutado, pois a porta permanecia fechada. Falou um pouco mais alto, então, talvez a sra Weasley estivesse ficando surda, afinal, já não era mais tão moça e as explosões que os gêmeos provocavam com os inventos poderiam ter ajudado no processo de perda da audição.

A porta se abriu lentamente e por ela não entrou uma figura sorridente e rechonchuda, que ocupava boa parte das laterais da porta com suas vestes amplas e surradas, que lhe davam um ar ainda mais rotundo. Era a caçula Weasley.

Ela estava... deslumbrante. Os cabelos vermelhos, agora com cachos leves, estavam arrumados no estilo princesa e algumas mechas caíam por sobre o rosto salpicado de charmosas sardas. Uma finíssima tiara de brilhantes no alto de sua cabeça dava um toque de glamour ao vestido vermelho escuro de um ombro só, que era liso e sem detalhes chamativos, mas que realçavam o corpo delicado da pequena Weasley.

Draco pensou que talvez fosse culpa da comida em excesso, mas estava achando-a extremamente atraente naquele momento. Sempre a achara bonita, apesar de ser uma Weasley, mas nunca em sua vida tivera vontade de dizer isso a ela. Se repreendeu no mesmo instante ao constatar que gostaria que ela soubesse o que pensava.

- Mamãe pediu que trouxesse isso a você. – ela pareceu não notar o deslumbramento de Draco e, se notou, fez pouco caso. Colocou um prato cheio de bolo em cima da mesinha de cabeceira ao lado da cama. – Acabaram de cortar o bolo. Ela mandou perguntar se você está precisando de alguma coisa.

Gina nem sequer olhou-o no rosto e já estava se encaminhando para a porta. Parou de súbito, com a mão na maçaneta, sem se virar.

- E então? Precisa de algo ou não? – perguntou, demonstrando toda a sua impaciência, má vontade e irritação.

- Nã... – Draco pigarreou. Não perderia a chance de aborrecer essa pirralha. Mesmo parecendo uma princesa nesses trajes de gala, não passava de uma pirralha. E uma pirralha Weasley. – Sim. Eu preciso de ajuda para achar uma moeda que perdi. Sem a minha varinha não vou conseguir achá-la, com todo esse entulho que aquele idiota do seu irmão guarda no quarto...

- Não está mesmo achando que vai me fazer de palhaça, não é Malfoy? – Gina perguntou, finalmente se virando para encará-lo, o rosto tão vermelho quanto seus cabelos. Draco sentiu vontade de rir, mas manteve-se sério.

- Era uma relíquia que ganhei de minha falecida mãe, no meu último aniversário. – começou, ensaiando uma cara de fingida dor. – É uma herança de família, sei que você não se importa com nada disso, mas é a única coisa que eu ainda tenho para me lembrar dela. – não era mentira a estória da moeda, mas Draco sabia que ela estava a salvo em seu quarto na mansão Malfoy. O olhar de Gina se suavizou no mesmo instante, mas ela manteve a voz fria ao falar novamente.

- Está bem... droga, se lembra ao menos em que lugar a perdeu? – perguntou, já se abaixando para procurá-la. Draco sorriu ao vê-la ajoelhada, olhando por debaixo dos móveis e reprimiu a vontade de gargalhar. Ela se virou em sua direção. – Vai ficar aí parado ou vai me ajudar a encontrá-la? Não tenho muito tempo, Malfoy, nem paciência!

Eles ficaram um tempo procurando pela suposta perda de Draco e o loiro já estava ficando irritado. Gina não parecia querer dialogar com ele, embora ele não fizesse questão disso. Afinal, porque se importaria com o fato de que ela não dava a mínima para a sua presença?

Agarrou uma espécie de bola que estava embaixo da cama, jogando-a para o lado e acertando a cabeça de Gina sem querer. Ela xingou-o e continuou procurando pela moeda. Draco puxou um pano de veludo vermelho, que se lembrava de ter visto quando chegara a Toca, onde estavam guardados pedaços de um espelho quebrado.

Não sabia porque estava pegando-o novamente, mas algo naquele pacote chamou sua atenção. Abriu-o, tomando o cuidado de não se ferir nos cacos, pois quando fizera isso da primeira vez quase se cortara. Um brilho intenso saiu de dentro do embrulho, como se guardasse um grande holofote aceso.

- Que diabos está fazendo, Malfoy? – Gina gritou, antes de ser atingida também pela luz e cair ao lado de Draco, ambos desacordados.


--------------------------------------------------------------------------------
N/A: Com quem será? Com quem será? Com quem será que o Draquinho vai casar? u.u Com ninguém, pelo menos por enquanto!

Eu me debulhei em lágrimas enquanto escrevia a homenagem à Dumbledore... tive sérios problemas com o meu teclado, que acabou inundando. Sou manteiga derretida, fazer o quê, né? Espero que tenham curtido tanto quanto eu e que não tenha ficado muito apelativo.

Quem leu “HP e a Ordem da Fênix” deve se lembrar do espelho de comunicação que Sírius deu a Harry. Ele o havia quebrado em frustração quando percebeu que o espelho não encontraria Sírius Black. E eu resolvi colocá-lo na fic... quem será que tem o outro espelho? E o que será aquele brilho que saiu de dentro dos cacos? O que será que vai acontecer com Draco e Gina? Qual será o mistério do espelho quebrado??? Tantas perguntas...

Com carinho,

Mila Fawkes.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.