Doce pequena vingança
Capítulo 9 - Doce pequena vingança
A manhã seguinte chegou com impiedosos raios de sol forçando entrada pela janela e Draco, que não conseguiu pregar o olho um único minuto durante a noite, estava mais mal-humorado do que nunca. Apesar dos quase comoventes esforços da sra Weasley, que visitava-o de meia em meia hora para livrá-lo das unhas que se enrolavam sob seus dedos sem descanso, o fato de não conseguir segurar um maldito copo d’água enquanto sua saliva começava a engrossar novamente o havia deixado em estado de total desespero.
Sabia que o Quarteto Maravilha – Draco decidiu chamá-los assim, já que agora havia mais uma integrante no patético grupinho de heróis – estaria comemorando os piores momentos de sua vida, talvez soltando fogos de filisbuteiro pelas janelas ou então brindando com grandes copos de cerveja amanteigada. Merlim, há quanto tempo não sentia o gosto disso? Esse era apenas mais um fator que contribuía para o seu baixo-astral.
Colocou os pés no chão lentamente, como se tivesse receio de parti-lo. Depois de tudo de ruim que já lhe acontecera, não duvidava nada de que acabasse desabando justamente em cima da mesa dos Weasleys, e o que era ainda pior, durante o seu desjejum.
Olhou para suas mãos, as unhas continuavam ali, enroladas e quase enroscadas umas nas outras, limitando o manuseio de qualquer objeto. Xingou Madame Pomfrey com todas as palavras do mais baixo calão que poderia se lembrar naquele momento. Sentiu a saliva um pouco menos densa, já conseguia engoli-la sem ter de pensar em mastigar. Mais pensamentos maldosos relacionados à Madame Pomfrey povoaram seu cérebro.
Agarrou o cortador trouxa da melhor maneira que pôde e andou a passos lentos até a janela. Afastou um pouco a cortina, evitando enroscar os dedos nos fiapos que se soltavam dela e notou que havia uma pequena barraca no jardim. A lona branca e amarela dava a ligeira impressão de que haviam quebrado um imenso ovo no meio do gramado mal cortado. E para reforçar essa idéia, várias galinhas ciscavam despreocupadas ao redor.
Com um pensamento maldoso, Draco imaginou que os Weasleys não deveriam ter quartos suficientes para abrigar todos os hóspedes, por isso a barraca ali no meio do quintal. “Típico dos pobretões...” - sorriu consigo mesmo, enquanto tentava cortar as unhas.
Mais ao longe, viu vários reflexos de cabeças vermelhas espalhadas pelo terreno, girando e soltando algo pelos ares. Um pouco mais atento, Draco percebeu que se tratava de uma desgnomização. Apoiou a testa no vidro da janela, se amaldiçoando por estar tão atolado no fundo do poço, e o que era pior, sem esperanças de um futuro resgate. Nunca em sua vida vira sequer um gnomo nas proximidades da mansão.
Se ajeitou o melhor que pôde e, com um calafrio percorrendo sua espinha, decidiu que desceria à procura da sra Weasley. Estava precisando de um bom banho relaxante, apesar de quê, duvidava da existência de algum tipo de conforto nas dependências da Toca. Desejou imensamente que o banheiro não estivesse infestado de insetos ou ratos.
Abriu a porta devagar, espiando primeiro por uma pequena fresta à procura de possíveis ameaças. Haviam muitas cabeças vermelhas no quintal, mas essa família parecia não ter fim, eram como um grande bando de coelhos, se proliferando mais e mais à cada dia. Com o caminho livre, Draco colocou-se cautelosamente para fora, tomando o cuidado de não chamar muita atenção.
Desceu os degraus da escadaria torta, que rangiam irritantemente sob seus pés e se descobriu no mesmo lugar em que estivera sendo “interrogado” por Olho-Tonto Moody, poucos dias atrás. A lembrança da visão que tinha das teias de aranha debaixo do sofá dos Weasleys enquanto estivera imobilizado pelas cordas fez seu estômago revirar.
- Já se levantou, querido? – a voz afetuosa e maternal da sra Weasley sobressaltou-o e Draco se virou de súbito, branco como papel. – Oh... me desculpe por tê-lo assustado! Bem, venha tomar o seu café, por Merlim, você está tão magro que posso ver o contorno de seus ossos! – disse, praticamente empurrando Draco até a mesa da cozinha e forçando-o a se sentar.
Uma porção generosa de salsichas caíram de uma frigideira flutuante à sua frente, enquanto a sra Weasley brandia a varinha, fazendo com que um prato as aparasse antes que alcançassem a toalha branca cheia de bordados.
- Suco? – perguntou solícita, já providenciando um copo e deslizando uma imensa jarra florida, que estava na outra ponta da mesa, até Draco. – Sirva-se à vontade, querido, há torradas dentro daquele cesto e bem ali... – apontou para dois potinhos ao lado do cesto. – Há manteiga e geléia.
- Obrigado. – murmurou o loiro à contragosto, isso já estava ultrapassando todas as barreiras da humilhação.
Olhou à sua volta para não ter que encarar a matriarca e reparou que haviam diversos arranjos com flores de todos os tipos, variando entre delicadas e exóticas. A sra Weasley pareceu notar a sua curiosidade.
- Sabe, Gui e Fleur, acredito que tenha a conhecido, minha nora participou do Torneio Tri-Bruxo, deve se lembrar dela... – Draco acenou com a cabeça afirmando e a sra Weasley tornou a falar. – Pois bem, eles irão se casar ainda nesse verão e, minha nossa, como essa menina é exigente, já não há mais espaço nessa casa de tantas amostras de flores que ela mandou trazer... não sei o que há de tão complicado, parece que não consegue escolher um tipo e...
As palavras pareciam saltar da boca da mulher como se não fosse necessário tomar fôlego para continuar. O loiro se perdeu em meio às tediosas reclamações e apenas concordava com a cabeça vez ou outra, quando desconfiava que ela estivesse lhe fazendo uma pergunta. Se havia alguma coisa que Draco notara em comum entre a sra Weasley e sua falecida mãe era o fato de que, por mais que elas insistissem em lhe perguntar algo, a resposta jamais seria levada em consideração.
A porta se escancarou de repente e por ela entrou um asqueroso Harry Potter, a camiseta colada no corpo pelo suor e com barro seco até a metade da calça jeans velha e desbotada que usava. Era a visão dos infernos na opinião de Draco e ele pensou que a imagem da pobreza deveria ser contagiosa. Decidiu que tomaria o cuidado de se manter afastado de qualquer Weasley enquanto estivesse por lá, embora isso fosse algo praticamente impossível de acontecer. Tratou logo de desviar o olhar, as salsichas ainda não haviam feito digestão.
- Desculpe por entrar dessa maneira em casa, sra Weasley, mas eu estava com fome. Prometo que limparei a sujeira quando acabar. – Harry desculpou-se depressa, antes que a matriarca o visse naquele estado.
- Ora, não se preocupe com isso, querido. Ainda não limpei a cozinha, fique tranqüilo e coma à vontade! – respondeu satisfeita por vê-lo se alimentar novamente. Na opinião da sra Weasley, Harry sempre estaria abaixo do peso, para não dizer raquítico. – Vou levar essas roupas para cima, volto num instante.
- Quer ajuda? – prontificou-se Harry, enquanto Draco revirava os olhos. Além de feio e mal vestido, o heroizinho de meia-tigela ainda era puxa-saco.
- Oh, não, não, querido... não é preciso! Alimente-se bem e ah, sim... por favor, sirva à Draco um pouco da torta de abóbora e caramelo que está na bancada ao lado da pia, quase me esqueci!
- Quero ter uma palavrinha com você, Malfoy. – Harry falou muito sério, depois que a sra Weasley saiu de vista.
- Sou todo ouvidos... – Draco respondeu sem lhe dar atenção alguma, abocanhando de uma vez quase metade da torrada, abarrotada de geléia.
- Não aqui. Vamos lá para fora. – disse, indicando a porta com os olhos. Harry se levantou bruscamente da mesa e Draco, irritado, respirou profundamente, contando mentalmente até dez. Se dando por vencido mais uma vez, jogou na mesa com força o guardanapo que segurava e o seguiu.
O sol estava brilhando em todo o seu esplendor, o tempo estava limpo e sem nuvens indicando a chegada de chuva. “Um dia perfeito para se jogar uma partida de quadribol...” – Draco não pôde deixar de pensar, com uma pontada de tristeza atravessando o peito.
- E então, Potter... seja direto, não quero passar tempo demais olhando para essa sua cicatriz nauseante, pretendo manter meu apetite intacto até a hora do almoço. – Draco provocou, irritado pela maneira como Harry havia lhe tirado da mesa e também por não ter a menor chance de praticar um pouco de quadribol num dia como aquele.
- Você me deve um favor, Malfoy. – o moreno começou, nenhum sinal de zombaria passando pelos olhos verdes. Draco fitou-o intrigado, se surpreendendo com um lado do queridinho de Dumbledore que ele não conhecia.
“Desde quando esse metido a herói cobra algum favor? Claro... eu tinha que ser o premiado.” – Draco pensou, revoltado, enquanto Harry continuava a encará-lo.
- Não entendo... – disse simplesmente, nem um pouco interessado no que Harry gostaria que ele fizesse em troca. Sabia que não poderia dizer “não entendo” até o final da conversa, mas quem sabe, talvez, com um pouco de sorte o moreno chegasse a conclusão de que o cérebro de Draco teria ficado avariado depois de tanto sofrimento e esquecesse toda essa história de favor.
- Acho que você se lembra de que eu salvei a sua pele quando o sr Weasley estava decidido à mandá-lo para Azkaban. – Harry continuou, sem dar ouvidos ao que o loiro dissera.
- Sim, mas eu não me lembro de ter te pedido nenhum favor... – respondeu Draco com a voz arrastada enquanto exibia um sorriso de lado.
- Bem, então não me resta outra alternativa, não é? – Harry riu, colocando a mão na maçaneta da porta dos fundos. – Vou ter que retirar o que disse...
- Você não pode fazer isso, Potter! – Draco quase gritou, incrédulo.
- E o que me impede? – retrucou o moreno, com a voz confiante e decidida.
O loiro hesitou por um momento, tentando encontrar algo que pudesse impedi-lo, mas nenhuma possibilidade pareceu boa o suficiente para ser dita em voz alta sem fazê-lo cair no ridículo. “Sua mãe não iria gostar de vê-lo fazendo uma coisa feia dessas” ou “Acha mesmo que o sr Weasley acreditaria em você?” e talvez até numa tentativa mais desesperada “Bem... você é Harry Potter”. Não, definitivamente nenhuma dessas alternativas era viável.
- O que você quer em troca? – Draco perguntou, se sentindo derrotado e irritantemente dependente, como se estivesse preso em uma grande teia enquanto Harry conversava animadamente com uma gigantesca aranha, adiando o momento de sua morte. Era como se de repente ele se visse de volta nas masmorras da Sonserina, junto aos seus colegas. Chantagem não combinava com os grifinórios, Harry Potter deveria ter caído na casa errada.
- Finalmente estamos falando a mesma língua, Malfoy. – Harry sorriu, largando a maçaneta e andando em direção ao quintal. Draco seguiu-o mais uma vez, contrariado, murmurando mil e um palavrões.
Quando estavam longe de qualquer ouvido curioso, o moreno se virou e o encarou novamente. Draco observou – chegando a conclusão de que estava realmente assustado com esse novo Potter – que em seus olhos havia ódio. Muito ódio.
- Quero Snape.
Se esforçando para manter um semblante despreocupado, para evitar que Harry percebesse o medo que estava sentindo por estar em suas mãos, Draco logo tratou de colocar um de seus sorrisos debochados no rosto.
- Eu não tenho certeza das preferências de Snape, mas acho que ele não se arriscaria a ser preso por pedofilia... – ao ouvir isso o olhar de Harry se estreitou perigosamente, as sombrancelhas quase se unindo sob o cabelo revolto que caía por sobre o rosto.
- Apenas diga aonde ele está e eu vou fingir que não escutei o que você acabou de sugerir, Malfoy.
Mesmo que Draco quisesse dizer alguma coisa, certamente não poderia. Viera até a Toca em uma vassoura enfeitiçada, isso sem contar com o fato de que mal conseguia se manter firme em cima dela. Se lembrava de quase ter desabado por diversas vezes, ao sentir os dedos congelando com o vento frio e cortante da madrugada.
- Eu não sei. – preferiu dizer somente a verdade, não era exatamente o que gostaria de ter respondido, mas afinal, não estava ali com sua varinha para tentar se defender depois. Harry o fitou desconfiado, fazendo cara de quem não havia acreditado em uma palavra, mas Draco se manteve impassível. – Não estou mentindo, eu realmente não sei. Era um esconderijo subterrâneo, a entrada ficava no tronco de uma árvore. É a única coisa que eu me lembro.
- Certo... – o moreno tentava decifrar a veracidade de suas palavras enquanto o olhava firmemente nos olhos. – Espero mesmo que não esteja mentindo, Malfoy. – comentou, parecendo agora um tanto frustrado por não ter encontrado nenhum sinal de que Draco poderia não estar falando a verdade. – Se estiver me enganando, eu acabarei descobrindo e aí... bom, isso será muito ruim para você, eu posso garantir.
Dizendo isso, Harry virou-se devagar e já andava em direção à casa torta dos Weasleys, mas Draco, sem pensar duas vezes, o chamou. O garoto o encarou depressa, talvez esperando por alguma coisa importante que ele tivesse resolvido lhe contar diante da ameaça, mas ao se virar encontrou apenas um par de olhos azuis, brilhando em malícia.
- O que eu gostaria de saber é o porquê desse ódio tão inflamado pelo Snape... – Draco disse, desviando o olhar para a copa das árvores, quase não suportando o peso de manter o suspense.
- Ele matou Dumbledore. – o moreno esclareceu, trincando os dentes, como se para lembrar Draco de algo trivial que lhe deveria ter escapado de alguma maneira.
- Antes disso você já o odiava... porque? – repetiu a pergunta.
- Tenho meus motivos e nenhum deles lhe diz respeito. – cortou-o depressa. Uma sombra passou pelos olhos do ex-grifinório e, por um instante, Draco pensou que Harry soubesse de algo. Mesmo assim continuou, agora que já havia começado, iria até o fim.
- Sabe-se que você nunca foi um de seus alunos preferidos, talvez seja por isso, não é? – os olhos de Harry se estreitaram novamente e eles se encararam. Então Draco continuou, com toda a naturalidade que conseguiu dissimular. – Nunca suportou não ser especial para ele, já que sempre esteve acostumado a ser o centro das atenções.
- Aonde quer chegar, Malfoy? – Harry sibilou, dando dois passos na direção do loiro.
- Bom, talvez seja algo mais... profundo. Quero dizer, existe todo aquele negócio de sexto sentido... – fez uma pausa, procurando encontrar as melhores palavras para causar o efeito desejado em Harry. – Quem sabe você o odeie porquê seu pai tenha passado isso para você?
- Psicologia barata não combina com você... diga logo, aonde quer chegar com isso, Malfoy? – Harry repetiu, impaciente.
- Ele deve ter tido muitos desentendimentos com Snape, certamente. – Draco tornou a falar em sua voz altiva, sem dar atenção ao que o moreno dissera. Parecia estar fazendo um monólogo, quase ignorando a presença de Harry.– Mas em compensação, sua mãe...
Os dois se encaravam sem piscar, o brilho malicioso nos olhos do ex-sonserino se intensificou, sua satisfação estava evidente em cada palavra. Harry puxou-o pelo braço bruscamente, quase chacoalhando-o.
- Não envolva o nome da minha mãe nas suas sujeiras, Malfoy. – avisou.
- Não quer saber o que eu vi no esconderijo de Snape? – nunca em sua vida deleitou-se tanto ao falar sobre a vida alheia como agora. Percebeu a hesitação de Harry, estava claro em seus olhos que lutava uma batalha interna entre a curiosidade e a sensatez. Decidiu escolher por ele. – Vi Snape beijando sua mãe em uma lembrança que estava na penseira dele. Acredito que deviam ter por volta de dezessete anos, se não me engano.
- Nunca... – disse Harry em tom de incredulidade, a raiva impregnada em cada um de seus olhos verdes. – Isso não aconteceu, você está inventando!
- Pode usar Veritasserum comigo, Potter. Pense bem, eu não tenho porque inventar algo assim. – Draco tentou não rir em deboche, essa era, definitivamente, uma situação prazerosa. Tão prazerosa que guardaria essa lembrança dentro de uma garrafa e a colocaria em um lugar de destaque em sua estante assim que voltasse a morar na Mansão Malfoy. Assistir de camarote a reação débil de Harry Potter ao descobrir o pequeno segredinho que havia entre sua mãe e Snape era algo impagável. – Eu vi com meus próprios olhos, Lílian Evans e Severo Snape, num beijo digno de...
- Cale a boca, Malfoy! – Harry cuspiu, entre os dentes. – Você não sabe o que está dizendo, isso nunca aconteceria, minha mãe odiava o Snape!
- Tem certeza, Potter? – as palavras de Draco soaram mais sarcásticas do que nunca. – Quem foi que te disse isso? Aquele lobisomem fracassado?
- Não fale assim de Lupin! – Harry sibilou, os punhos fechados em fúria.
- Ninguém nunca te disse sobre os sentimentos de sua mãe pelo nosso ex-professor, não é mesmo? E tem mais... até onde eu sei, ela estava namorando seu pai quando esse beijo aconteceu. – Draco fez cara de falsa preocupação, deu uma palmadinha amigável no ombro de Harry e acrescentou, o cinismo beirando os limites do inacreditável. – O que eu posso dizer? Sinto muito pela decepção, sei que ela era sua mãe, mas realmente as mulheres não prest...
O punho de Harry correu de encontro à boca de Draco, que caiu sobre as raízes nodosas de uma enorme árvore. Demorou alguns segundos para perceber que seus lábios estavam sangrando e secou-os com a manga da camisa negra. Desejou mais do que nunca estar com a sua varinha, mas se esquecendo por um instante de que era bruxo, pulou em cima do outro, batendo e chutando em qualquer parte que pudesse alcançar.
Em meio à uma confusão de socos e pontapés, Draco descobriu da pior maneira que o moreno tinha a mão pesada e isso certamente lhe renderia vários hematomas e escoriações. Não deixando barato, fez questão de acertá-lo em um lugar que somente uma pessoa vil e desprezível acertaria.
Harry urrou de dor e se jogou para o lado, parecia tão machucado quanto o loiro e gemia encolhido em posição fetal. Os dois ficaram em silêncio, cada um concentrado em canalizar sua própria dor para algum lugar fora de seu corpo, o que obviamente, não aconteceu.
Assim que conseguiu se levantar, Draco caminhou até a casa, decidido a tomar um banho rápido antes de ser jogado em uma cela em Azkaban. Seguiu sem olhar para trás e não percebeu que o moreno ria fracamente em meio aos gemidos de dor.
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N/A: Uh... porrada! É isso aí, porrada e mais porrada pra deixar o capítulo cheinho de ação!
Pobre Harry, eu sei que fui muito má com ele arranjando aquela memória romanticazinha de Snape e coisa e tal, mas eu tive que fazer isso. Sim, eu tive que fazer porque mais pra frente isso será usado à favor (ou contra, depende do ponto de vista) do nosso seboso preferido... ou simplesmente, o Príncipe Mestiço.
É... ele vai voltar pra trama! Ainda não sei quando, acho que vai demorar um pouquinho. Mas aguardem porque será uma participação muito bacana!
Draco se saiu um belo dum fofoqueiro, não é mesmo? Quase que eu pude visualiza-lo na pele da minha vovó, futricando com a vizinha por cima do muro. Eu disse “quase”. Afinal, Draquito tem estilo até pra fofocar...
Com carinho,
Mila Fawkes.
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