A prudência de Hermione



Capítulo 14 – A prudência de Hermione

Depois de quase três horas de preparativos, os bruxinhos adolescentes finalmente conseguiram escapar para a fantástica noite que os esperava. Fred e Jorge haviam transfigurado seus travesseiros em réplicas perfeitas de seus corpos e os cobriram com mantas, usando um “modificador vocal” – sua mais recente invenção - em um sapo, que ao invés de coaxar, roncava.

Rony e Harry, ao contrário de Gina e Hermione, tiveram uma dificuldade imensa em executar os feitiços ensinados pelos gêmeos e pediram por ajuda ao falhar miseravelmente pela vigésima terceira vez. Os travesseiros de Rony haviam se tornado imensas lagartas de um roxo berrante e estavam sufocando os ratos com pele de carneiro que antes haviam sido os travesseiros de Harry.

Após terem se certificado de que Draco havia conseguido – os gêmeos haviam recuperado a varinha que Snape dera a Draco, enquanto o sr Weasley estava trabalhando – todos se dirigiram silenciosamente para o quintal, sumindo na escuridão da noite em suas vassouras, tomando o cuidado de montarem apenas quando estivessem longe o bastante do campo de visão da sra Weasley, que já deveria estar no quinto sono em sua cama.

O percurso até lá fora rápido, eles se encontraram com outros jovens no alto de uma colina perto da Toca, apoiando suas vassouras no tronco de uma velha árvore, ocultando-as logo em seguida e de lá seguiram por chave de portal, um velho abajur destroçado, que Draco imaginou ter sido de uma família com indiscutível mal gosto, a se julgar pela cafonice do objeto. Estava acostumado à chaves de portais e até tinha alguma noção de como programá-las, mas viajar por elas era algo de que definitivamente não gostava, odiava se sentir guiado ao invés de traçar por si mesmo o seu próprio caminho e ultimamente isso estava se tornando rotineiro, para o seu total desgosto.

Quando finalmente seus pés tocaram o chão irregular e cheio de pedregulhos, o mais novo ruivo ergueu os olhos azuis acinzentados e, apesar do deslumbramento, manteve a sua melhor expressão de descaso enquanto os outros adolescentes deixavam seus queixos caírem em direção ao solo sem nenhuma cerimônia.

- Uau! Olha isso Fred! – disse Jorge, com os olhos brilhando em entusiasmo. – Consegue ser quase tão grande quanto o estádio da Copa Mundial de Quadribol!

- Viu o tamanho da fila? – perguntou Fred com o olhar preso em frente aos portões. Em seguida olhou à sua volta, espichando o pescoço e sorrindo de volta para o irmão, entusiasmado. – Viu quantas gatinhas?

O estádio estava cercado de luzes roxas, que saíam do chão e se interligavam no alto, bem no meio, arqueando como borracha. Fantasmas haviam sido contratados para desfilar em volta das luzes, fazendo o ambiente parecer terrivelmente mórbido com figuras decapitadas e suas roupas cheias de sangue prateado perambulando por todos os cantos.

Na entrada havia um bicho-papão preso em uma jaula, que se transformava toda vez que alguém passava. A fila era grande porque só era permitido a passagem de um em um, dando aos fãs um pouco daquilo que eles teriam no show. Draco teve um arrepio ao pensar no que o seu bicho-papão se tornaria e teve vontade de voltar imediatamente para a Toca.

Enquanto Draco se preocupava com o que fazer para passar pelo bicho-papão sem passar por alguma situação constrangedora, os Weasley e Harry olhavam maravilhados para o enorme estádio, como se fosse a primeira vez que viam uma produção daquele tipo. E não fosse a Copa Mundial de Quadribol que assistiram à quase três anos atrás, Draco não duvidava de que o melhor evento ao qual os Weasley teriam ido tivesse algo a ver com seu quintal repleto de gnomos e banquete caseiro, com gordura de mais e guardanapo de menos.

- Isso é ridículo. Vamos logo ou eu desisto da idéia de ir para o show e todos voltaremos para casa! – a voz de Hermione tirou Draco de seus maldosos devaneios e quando olhou para a morena, viu que ela batia o pé no chão nervosamente e tinha os braços cruzados em frente ao peito, numa postura dura e severa demais para sua tão pouca idade. – Não há nada aqui além de um beco escuro e fedorento, e eu não...

Hermione calou-se de repente, olhando em volta e tentando enxergar os portões do estádio, mas parecia não estar vendo nada. Olhou confusa para os amigos, enquanto Draco balançava a cabeça negativamente, já entendendo o que havia acontecido com a morena.

- Eu... eu não entendo... – apertou os olhos castanhos para tentar enxergar algo além do beco e passou a mão pelo cabelo nervosamente ao se dar conta de que não havia nada ali para ela. – Há realmente algo aqui? Quer dizer, vocês não estão brincando comigo? – olhou com raiva para Rony, que refletia confusão em seus olhos azuis. – Isso não é uma piada, não é Rony?

- Ahn... eu não acho que seja uma... - o ruivo respondeu, incerto, franzindo as sobrancelhas. - Do que exatamente você está falando, Mione?

- Não seja burro, Weasley! - Draco sorriu quando Rony o encarou com uma expressão cômica em seu rosto, aparentemente dividido entre manter o semblante confuso e usar a habitual carranca raivosa, que era especialmente dirigida à Draco. - Isso é magia de proteção. Se tivesse ido à Hogwarts para estudar ao invés de alimentar seu estômago vazio com banquetes que jamais teria na sua casa, saberia que...

- Cale a boca, Malfoy! - Rony rosnou, avançando em direção a Draco, mas Hermione se colocou entre os dois, fazendo o ruivo fitá-la incrédulo. - Eu não acredito, você vai defender esse idiota? Achei que já soubesse do que eu e Harry pensamos sobre confraternizar com os inimigos...

- Não é nada disso, Rony! - Hermione balançou a cabeça, irritada. - Ele tem razão! Esse lugar está enfeitiçado, lembra-se que tentaram boicotar o show? - Rony afirmou com a cabeça, colocando a carranca de lado por um momento e fazendo-se de pensativo. - Não deixariam entrar alguém que tivesse intenção de pará-lo. Como eu não pensei nisso antes?

- Mas você não quer parar o show! - Rony exclamou, indignado, mas voltou os olhos para a amiga, que estava ligeiramente corada. - Quer? - perguntou chocado.

- É claro que eu não tentaria fazer isso, mas... bem, eu não vim aqui para me divertir, vim apenas acompanhá-los! - a morena olhava para todos pesarosa, tentando se desculpar pelo incidente, terrivelmente constrangida.

Draco suspirou, não acreditava no que estava acontecendo. Maldita sangue-ruim que só sabia comer livros. Será que ela não podia ser uma pessoa normal e gostar de se divertir de vez em quando, como todo mundo faz? E de repente, como num estalo, a solução pareceu imergir das profundezas de seus pensamentos e ele colocou a mão no bolso interno de suas vestes negras, à procura de sua varinha.

- Vocês entram, Harry, eu fico aqui fora esperando o show acabar. Não se preocupem, eu vou ficar bem! - Hermione sorriu, encorajando-os, mas ninguém parecia concordar com ela; Gina com a mão no queixo, pensando em alguma maneira (ilegal ou não) de colocar a amiga dentro do show e os gêmeos dando dicas de como agir para conseguir atingir um comportamento irresponsável em poucos minutos.

- De jeito nenhum! - Harry falou, ajeitando os óculos de aros redondos sobre o nariz. - Nós viemos juntos e só vamos entrar se você entrar também! Nós vamos pensar em algo, Mione!

- É... - a voz de Rony saiu desolada, mas ele se permitiu um sorriso fraco para encorajar a amiga. - Nós vamos achar um jeito.

- Rony... me desculpe por isso, eu... - Hermione baixou os olhos, ainda mais envergonhada por vê-lo tentando ajudar.

Antes que a morena terminasse o que estava tentando dizer, um raio de luz azul atingiu o alto de sua cabeça, fazendo-a cambalear e cair nos braços de Rony, assustando a todos. Atrás dela, Draco baixava a varinha e a guardava novamente dentro de suas vestes, abrindo um sorriso vitorioso e cheio de si.

- Antes de me atingirem com algum feitiço estúpido, perguntem à ela como está se sentindo... - Draco rolou os olhos e colocou as mãos dentro do bolso, olhando com interesse para a cena à sua frente, onde todos o encaravam como se ele tivesse acabado de proferir um Avada Kedavra contra Hermione. - Merlim, vocês nem parecem bruxos!

Rony quase pulou para trás quando Hermione colocou-se de pé e ajeitou suas vestes, parecendo despreocupada e feliz. A morena sacudiu os cabelos e piscou várias e seguidas vezes antes de falar, ainda com Rony segurando-a firmemente.

- Ah... tudo bem, Rony, eu estou bem, pode me soltar! Prometo que não vou cair! - soltou uma risada alta e se virou para Draco. - Ótima idéia, Draco! Realmente, eu não esperava que pudesse vir de você!

Draco se empertigou e lançou um olhar mortal para Hermione, já se arrependendo de ter usado um feitiço de relaxamento ao invés de alguma maldição para fazê-la perder os cabelos. Aprendeu isso em um dos muitos livros de feitiços que tinha na biblioteca de seu pai, foi muito útil no último ano em Hogwarts.

- Não deveria relaxar tanto, Granger... mantenha uma distância razoável de mim que eu não vou estuporá-la e não se esqueça de que meu nome é Malfoy para você!

- Fique tranqüilo, Malfoy! - Hermione deu ênfase ao sobrenome de Draco, arrastando-o como se fosse o próprio e sorriu, jogando os cabelos volumosos para trás, mais uma vez. - Hoje eu só quero me divertir! Às favas com você e suas grosserias!

- Certo Mione... já vimos que gíria não é o seu forte! Mas mantenha-se animada, a noite promete! - Gina comentou, rindo da amiga e conduzindo-a em direção ao show, deixando os garotos para trás que ainda olhavam-se confusos. Draco deu de ombros e seguiu-as, pensando desesperadamente em algo engraçado para usar contra seu bicho-papão.

Quase uma hora já havia se passado e a fila à frente deles parecia estar crescendo ao invés de diminuir. Já cansado de tanta espera, Draco conjurou um pequeno pufe que saiu pulando quando ele se sentou, derrubando-o no chão. Maldita varinha arranjada!

- Imobillus! - Gina bradou, enquanto apontava sua varinha para o pufe fugitivo de Draco, que já estava a quase trinta metros de distância. - Accio pufe!

A ruiva sentou-se em uma das beiradas e abrindo um sorriso de cruel sarcasmo, agradeceu Draco pela gentileza de ceder o assento à ela.

- Muito engraçado, Weasley... gostaria de ver o que você pode fazer com uma varinha que não é a sua! - Draco bufou, contente dos gêmeos estarem entretidos em uma conversa com duas garotas em um canto e que Hermione, com sua nova sede de se divertir, estivesse dando trabalho suficiente para Harry e Rony, que a seguiam por todos os lados impedindo-a de arrumar confusão. Ele não precisaria se preocupar com a própria língua por um tempo, já que a pequena Weasley não parecia o tipo de garota que corre atrás de alguém para defendê-la quando se sente acuada.

- Não... você não gostaria. - Gina respondeu, olhando-o com superioridade. - Você sabe que não seria nada bom ver o que eu sou capaz de fazer.

Ele sabia que não deveria se aproximar. Tinha total consciência disso. Mas não engoliria mais essa, já estava farto de levar desaforo para casa. Se aproximou da ruiva, que não parecia estar nem um pouco assustada e sem pensar duas vezes, sentou-se no pufe.

- O que pensa que está fazendo, sua doninha? - Gina sibilou, encarando-o.

- Me sentando no meu pufe. O que mais seria? - Draco tinha noção de que estava soando ridiculamente infantil, mas isso não importava de toda a forma. Queria apenas importuná-la e pelas bochechas coradas da ruiva, estava conseguindo.

- Seu pufe? - ela ironizou. - Ele estava saltitando por aí como um hipogrifo que pisou num formigueiro! E eu não vi o seu nome escrito nele! Portanto, não tem dono!

Draco sorriu debochado, tentando ignorar o fato de que ele estava tão próximo da ruiva que seus braços estavam se roçando, eriçando os pêlos de sua nuca.

- Experimente olhar debaixo da sua... - Draco parou de falar e corou levemente ao se dar conta de que estava imaginando coisas que não devia. Era como dizer “coma uma laranja”. Não tinha como dizer isso sem imaginar a figura de uma laranja.

Gina percebeu ao que ele se referia e levantou. No canto onde ela estivera sentada, podia-se ler claramente “propriedade de Draco Malfoy”.

- Eu não acredito nisso! - a ruiva riu descontroladamente e se jogou no pufe, quase fazendo com que Draco caísse, recebendo um olhar zangado. - Você conjura tudo etiquetado? - mais gargalhadas ecoaram à sua volta e alguns bruxos agora lhe lançavam olhares curiosos.

- Cale a boca, Weasley! Precisa chamar a atenção de todos da fila? - Draco falou em um tom de voz perigosamente baixo, ainda encarando-a com uma expressão de irritada. - E o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, sua pirralha imunda!

- Já pensou em usar o feitiço que lançou em Hermione em si mesmo? - replicou Gina, ainda rindo um pouco. - Você é sempre tão chato e mal-humorado! Parece até que está de mal com a própria vida!

O riso foi morrendo aos poucos na garganta da ruiva quando ela se tocou do que dissera. Draco realmente não tinha muito com o que se animar, estava sendo procurado como um criminoso pelo ministério, morando com pessoas que ele repugnava acima de tudo, sua mãe estava morta, seu pai estava preso, estava sem dinheiro e sem ter como voltar para o conforto de sua mansão e além de tudo, se Voldemort desconfiasse que Draco ainda estava vivo, certamente providenciaria a sua morte.

- Eu não creio que tenha motivos para ser diferente, Weasley! - sibilou o falso ruivo, enquanto se levantava e acompanhava a fila, que recomeçou a andar depois de resolvido um pequeno tumulto onde uma jovem e rechonchuda bruxa havia desmaiado ao ver seu bicho-papão transformado em uma enorme... pizza. O resultado fora muito desastroso, um grupo de bruxos famintos preferiu correr atrás do bicho-papão que, confuso, acabou se escondendo no alto de uma árvore, sendo resgatado mais tarde pelos organizadores e retornando à jaula. - Merlim! Onde é que já se viu ter medo de pizza!

- Ela deveria estar de regime. - disse Gina dando de ombros, parecendo tentar iniciar algum diálogo com Draco. Ele simplesmente ignorou-a e continuou acompanhando a fila, sem vontade alguma de conversar no momento. “Em momento algum” corrigiu uma voz em sua cabeça.

Um tempo depois, Harry, Hermione e Rony voltaram para perto dos dois, que dividiam silenciosamente o pufe; Draco com uma certa dignidade em seu olhar e Gina com uma expressão de pura teimosia.

- Qual será a forma do meu Bicho-Papão? - perguntou Hermione, olhando para a jaula, que acabava de ganhar uma centopéia gigante com botas coloridas e dentes de esquilo. - Deve ser algo muito medonho, é claro! Talvez um dragão de sete cabeças ou algo do tipo...

- Eu continuo mantendo a minha opinião antiga. - respondeu Rony, fazendo Hermione gargalhar.

- Muito boa essa, Rony! - Hermione riu mais um pouco, limpando as lágrimas nos cantos dos olhos. - Realmente, foi muito boa... “um dever de casa que só mereceu nota nove ao invés de dez”!- a morena imitou a voz do amigo, relembrando o que ele lhe dissera após a aula que tiveram de defesa contra as artes das trevas, no terceiro ano.

- Sabe, ela fica muito melhor assim... - Rony cochichou para Harry, que lhe sorriu sarcástico antes de falar.

- Agradeça ao Malfoy, afinal, foi ele quem...

- Não força, Harry. - o ruivo cortou-o imediatamente, rolando os olhos. - Bem, agora temos a chance de saber no que ele irá se transformar, Mione! E então... - começou um Rony meio nervoso, talvez pensando em aranhas gigantes. - Quem será o primeiro?

A morena parou de gargalhar e olhou diretamente nos olhos de Draco, que encarou-a irritado. Qual era mesmo aquele encantamento para colar os lábios? Maldita escola de quinta que só ensinava magias inúteis. Se Draco tivesse ido para Durmstrang certamente teria aprendido algo proveitoso para usar em situações como essa.

- Eu estou muito bem aqui, Granger. - disse impaciente. - Comecem pelo Potter, faz muito tempo que eu não vejo um dementador e seria bastante agradável relembrar os velhos tempos de Hogwarts. - continuou, cheio de malícia. - Alguém tem um chocolate aí? O grande eleito, o iluminado e escolhido, que veio ao mundo especialmente para aniquilar Voldemort e nos livrar de sua eterna e maldita ameaça, vai precisar de muitos.

- Cale a boca, Malfoy! - Rony exaltou-se, puxando a varinha de dentro do bolso e apontando-a na direção de Draco. - Se não fosse por Harry você já estaria em Azkaban! Não se esqueça disso enquanto estiver dependendo da nossa ajuda para se manter vivo!

- Certo, já chega meninas! - Gina interrompeu-os, quando Draco levantou-se crispando os lábios e colocou a mão dentro de suas vestes. - Eu vou primeiro. Se o problema de vocês é medo, então alguém deve ir na frente para mostrar que é apenas um bicho-papão. Me sigam quando estiverem prontos... se estiverem.

A ruiva, que sorria divertida, colocou-se atrás de um garoto que terminava de transformar um palhaço de aspecto sinistro em um inofensivo palhacinho de corda. Harry Potter a olhava como se Gina fosse uma Deusa oculta pelas vestes de segunda. Os insetos que se alojavam no estômago de Draco pareciam ter crescido e se tornado monstros raivosos.

Draco suspirou, balançando os fios espessos e rubros à pouco adquiridos. Tinha certeza de que mais tarde se perguntaria por que diabos percebeu naquele instante o que vinha a ser honra e que, de repente, a única coisa certa a se fazer era mostrar à caçula Weasley que não estava com medo. Mas deixaria para pensar no assunto uma outra hora. Precisava manter-se calmo e pensar em coisas alegres, afinal, não seria nada bom chegar em frente à jaula e fazer feio.

Lançou um olhar superior ao trio e prostrou-se atrás de Gina, sendo seguido pelos gêmeos, que haviam acabado de chegar.

--------------------------------------------------------------------------------

N/A: Ahhhhhhhh! Eu sei que demorei! Eu sei que não é legal acompanhar uma fic que é atualizada de século em século! Eu sei que mereço ir para a cadeira elétrica! Ou o beijo de um dementador, vocês escolhem, mas enfim: aqui está o décimo quarto capítulo, finalmente!!!

Espero que tenham curtido e que não me mandem visitar lugares mal-freqüentados ou tomar coisas em lugares inadequados. Huahuahuahua...

Meus sinceros agradecimentos à todos que deram uma espiada na fic e claro, voltem sempre!

Com carinho,

Mila Fawkes.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.