"A Ajuda de Dumbledore"

N/A: Capítulo dedicado interiramente á Sophie Granger, pela sua paciência comigo,pela sua amizade,por tudo oq ela é, e pelo seu aniversário,dia 9 de abril!

Parabéns,fofa! Te adoro mto,mto,mto. Esse cap. só pra vc,curta!

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No mesmo momento,a quilômetros de distância, a jovem que povoava os pensamentos desse homem chorava num barraco de vassouras,com o mesmo livro que ele anteriormente pegara,no colo,deixando que as lágrimas molhassem as páginas,já amareladas.

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Alvo Dumbledore caminhava sonoramente,suas longas barbas e cabelos brancos emitindo uma luz fantasticamente prateada,sob o brilho do Sol.
Recitava encantamentos em voz baixa,numa língua desconhecida,muito provavelmente Latim. Tentava se lembrar de todos,mas era impossível. A idade já o incomodava bastante,e a guerra piorara sua situação.
Mas,mesmo assim,afetado pelo mal,ele continuava a emitir sorrisos e olhares bondosos de um velho amável incorrigível,sempre observando todos astutamente,os olhos azuis cintilantes,por baixo dos simpáticos oclinhos de meia-lua.

Parou repentinamente,apurando os ouvidos. Presumindo que,afinal,não tivesse ouvido nada,apenas uma projeção de sons da sua mente,continuou a caminhar,ouvindo o estilhar leve das folhas secas do Outono sob seus pés. (N/A:como estou poética,hoje.)
Ouviu de novo o estranho barulho e neste momento,teve certeza que não era nenhuma fantástica projeção de sons de sua mente.
Sua intuição experiente lhe disse para se aproximar mais do velho barraco de vassouras,apesar de ninguém nunca entrar ali,nem mesmo Molly,pois agora havia um bem maior e melhor,e este estava sujo e úmido.

Alvo Dumbledore se encaminhou para lá,pisando no chão repleto de folhar com hesitação. Quando estava a menos de meio metro,percebeu que o som era um choro. Controlado,baixo,até melodioso. Arriscava-se a pensar que era uma mulher,e resolveu não entrar,deixando-a ,como supunha, analisar seus medos e decidir-se ela mesma. Quando girava em seus calcanhares,o choro se tornou mais intenso,acompanhado de soluços e fungadas ocasionais. Então percebeu que precisva entrar,alguém deveria estar precisando de ajuda,mesmo que fosse de um velho romântico.

Abriu a porta,já de madeira podre,e viu quem menos esperava ver, sentada,escabelada,num sofá podre comido pelos ratos,em meio á podridão, chorando em cima de um exemplar de
“Hogwarts,uma História.”

A pessoa lá dentro,logo que viu um vulto entrar e fechar a porta,empunhou a varinha e disse,num sussuro aterrorizado:

-Lumus.

Logo percebeu quem era, e tranqüilizou-se um pouco,afinal,ela era Hermione Granger, e ele era...

-Professor Dumbledore?

Alvo encaminhou-se para o feixe de luz, e sentou ao lado da jovem.

-Sim,sou eu,Srta. Granger.

-Hermione,por favor,professor.

Alvo olhou a moça com curiosidade.

-Diga-me,Hermione,o que uma jovem como a senhorita,tão cheia de vida e amigos,está fazendo sentada,neste barraco imundo de vassouras,chorando,num dia de Sol maravilhoso que Merlin nos concedeu,como o de hoje?

Hermione suspirou.

-Ah,senhor...não superei totalmente ainda...nem tive tempo de chorar...a Guerra...o senhor sabe,eles eram meus pais e...

-Sim,Hermione?

-Ah,esqueça,senhor. O senhor tem razão. Deveria estar aproveitando. Vou ver se a Sra. Weasley precisa de ajuda. Afinal,Gina é esperta,mas Luna é um pouco desastrada com essas coisas de cozinha.

Mas Alvo não iria desistir tão fácil. Co um sorriso sereno,segurou a jovem delicadamente e disse:

-Você não sai daqui enquanto não me disser o que está acontecendo,de verdade. -sublinhou gravemente as duas últimas palavras.

Hermione então percebeu que não tinha escolha,e foi pondo para fora tudo,tudo mesmo,suas preocupações com seus pais,com Hary,Rony,Gina,com os elfos,o que Snape dissera,tudo. E Dumbledore a escutou atentamente. Esperou levar uma bronca quando dissesse que havia ouvido uma conversa dele com McGonagall,mas o diretor só fez brilhar os olhos e dar um sinal para que prosseguisse.

Quando finalmente terminou sua longa divagação,o diretor disse:

-Bem,minha cara,não posso lhe dizer muito. Você não precisa mais se preocupar com seus amigos,e,como você já deve ter percebido,também não se preocupe com o Severo. Ele está bem,e deve voltar para Hogwarts. Aliás, já lhe disse que todos os professores darão aulas de reforço nos finais de semana?

-Não, senhor. -respondeu a garota,já mais feliz e meio que ansiosa para se matricular em DCAT,Poções,Feitiços e Transfiguração.

-Pois é, e Minerva tomou a liberdade de lhe matricular em todas as oficinas das matérias que julgava as suas preferidas: Poções,Feitiços,e,claro, Tansfiguração. Agora,se me permite,vou indo.

Hermione sabia que a Profª Minerva era muito persipcaz,mas como soubera as matérias que ela desejava cursar? Não a matriculara em DCAT,mas Hermione estava muito feliz com as outras três,se,claro,os professores a aceitassem.

Ela assentiu várias vezes ao professor e murmurou um “Muito obrigada,mesmo”,e viu o diretor se encaminhar para a porta podre.

Resolveu sair também,já estava até mais leve. Saiu o barraco de vassouras,sem,antes,murmurar: “Limpar”, e viu que o diretor já estava longe.

Ao ver o trajeto que ele seguira,percebeu um pequeno pergaminho enrolado no chão. Supôs que era do professor,então,chamou:

-Professor! Professor Dumbledore!

Mas o senhor não a ouviu.Abriu,então,o pergaminho e se viu lendo as palavras:

“Alvo,

Estou me mudando,agora definitivamente,para minha casa,na Rua Da Fiação,você sabe onde fica,certo?

Se precisar de mim sabe onde estarei. Volto,sim,para Hogwarts, dia 1º de Setembro,como sugeriu,mas somente porque não consegui outro emprego,e não porque “sinto falta” dos pirralhos cabeças-ocas,como sugeriu tão ironicamente.

S.S.”

Hermione gelou. Era uma carta “dele”!

“ Rua da Fiação...”-pensou ela. Não sabia o porque,mas aquele nome lhe dava arrepios.

Se não se demorasse,iria voltar para o almoço. Estava decidida.

Franziu o cenho,e,num rodopio,desapareceu no ar.
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N/A: Obrigadíssima a todas as fofas (e fofos,talvez,porque não?),que estejam lendo e que comentaram,sou eternamente grata!

Adoro demais vcs,

Bjus,

Lety Snape

P.S.: Feliz Páscoa!!! =DD

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