Surpresas
Capítulo IV - Surpresas
Harry acordou aos poucos, e tudo ao seu redor parecia girar, mesmo de olhos fechados. Abriu os olhos, e a claridade desfocada que viu o obrigou a fechá-los novamente. Tentou se mecher e sair da posição desconfortável em que se encontrava, mas seus braços estavam amarrados às suas costas. Reparou que suas pernas também estavam amarradas, e uma dor aguda no abdômen o fez se lembrar da batalha que tivera.
Abriu os olhos novamente, agitado, mas ainda não pôde ver nada. Fechou-os de novo e tentou se mecher, mas cada vez que se contorcia o ferimento doía mais.
-Eu ficaria quieto, se fosse você. –Escutou uma voz feminina, e levemente lunática, falando. Em seguida, sentiu seus óculos sendo colocados em seu rosto, e conseguiu abrir os olhos, apesar da claridade.
Ele estava em um cômodo que pareceria confortável, se ele não estivesse no chão. Haviam algumas poltronas espalhadas, e uma cama de solteiro encostada na parede, ao lado de uma pequena estante de livros. Deduziu, pelo balanço, que estava em um navio. Localizou Heracles dormindo na cama, também amarrado. Ron estava no chão perto da cama. Harry Olhou para a mulher que falou com ele, que se sentou em uma poltrona ao lado da janela.
Ela era loira, com os cabelos compridos mal cortados e bagunçados. Tinha a pele bem clara, e os olhos azuis e vivos eram levemente esbugalhados. Tinha um ar distraído, e usava um vestido azul claro. O vestido media até o joelho, e era adornado por um espartilho que parecia apertado. Não era cheio como as mulheres geralmente usavam, e a barra era toda esfarrapada. Também tinha uma espada presa à cintura.
-Quem é você? –Perguntou Harry.
-Eu sou Luna Lovegood, primeira imediata desse navio. –Ela disse, olhando para o céu. –Mas quem deveria estar fazendo essa pergunta sou eu. Sua vida é incerta, então não consigo ver nada.
Harry franziu as sobrancelhas, sem entender do que ela falava. Deve ser louca, pensou. Mesmo assim, se apresentou.
-Eu sou Harry, Harry Potter. -O moreno achou ter visto Luna arregalar os olhos quando disse seu sobrenome, mas os olhos dela já eram arregalados naturalmente, então não deu atenção. –Porque me atacaram? O que estou fazendo aqui?
-Porque... –Foi interrompida por um resmungo de Ron, que estava acordando. Heracles já estava tentando se sentar, sem deixar de reparar no aposento e na mulher estranha. A loira sorriu. –Cada coisa tem seu tempo, e não é a hora para fazer perguntas. Vou chamar a capitã, não saiam daí.
-Como se desse pra sair. –Resmungou Ron, ainda ligeiramente tonto. –O que aconteceu?
-Fomos atacados ontem, lembra? –Respondeu Heracles. –Eram muitos piratas, e pelo jeito nossa tripulação não deu conta. E o que aquela mulher estava fazendo aqui?
-Ela é a primeira imediata daqui, acredita? –Falou Harry, e os outros dois arregalaram os olhos, surpresos. –O pior não é isso. Ontem eu fui nocauteado por uma mulher também. Nunca fiquei tão chocado na minha vida!
-E qual o problema de perder para mulheres, senhor Potter? –Perguntou uma voz feminina e imperiosa. Era a mesma mulher ruiva que atacou Harry, dessa vez com um vestido parecido com o de Luna, mas na cor vinho. A loira estava atrás dela.
-Você! –Disse o moreno num fio de voz, se encolhendo ligeiramente. Ele é que não ia provocar ela.
-É, é, sou eu mesma. –Abanou a mão como se afastasse um mosquito. –Vocês homens são tão machistas. Acham que mulheres só servem para cuidar da casa, não é? –Ela se abaixou, ficando mais próxima de Harry. –Mulheres podem ser melhores que os homens em muitos quesitos. Inclusive em lutas, você não acha? –Ela se afastou e riu.
Harry ficou hipnotizado pela voz dela, mas disfarçou quando ela ficou séria novamente. Já Heracles estava de olhos fixos na ruiva, sem acreditar no que estava vendo. Nunca viu uma mulher assim, e mesmo conhecendo-a a pouco, já a admirava.
-Caramba, é uma mulher! –Ron exclamou.
-Não diga! –Debochou Heracles. –Se você não tivesse dito, eu nunca ia adivinhar!
-Ora, seu... –Ron começou furioso, mas foi interrompido por Harry.
-Francamente! –Disse ele, indignado. –Como vocês conseguem brigar até em situações como essa? –Os dois ficaram quietos novamente. –Ótimo. –Se virou para a mulher ruiva. –Agora você pode me dizer quem é você? –Ela levantou uma sobrancelha com o modo com que ele falou, e ele se encolheu. –Desculpe. –Disse com a voz fraca.
-Meu nome não é importante, então me chame apenas de Gina. Eu sou a capitã desse navio, como já deve ter percebido.
-E por que nós estamos presos? –Perguntou Heracles, educadamente. Se até Harry se encolhia perto da ruiva, ele é que não ia irritá-la.
-Eu não sei. –Todos caíram de cara no chão, e ela deu de ombros. –Pergunte a Luna, ela é a vidente aqui. Só capturei vocês porque ela disse que tinha que ser feito.
-Videntes não existem. –Disse Heracles, incrédulo.
-Ah, existem sim. Assim como existem pessoas que mudam a aparência, outras que falam com cobras, algumas que se transformam em animais e até mesmo bruxos e lobisomens! –A capitã falou, mas Heracles parecia certo de sua opinião.
-Não existem não! –Afirmou ele. –Você está fantasiando, nada disso existe!
-Então você não acredita? –Heracles confirmou com a cabeça, e Gina sorriu maliciosamente. –Que tal um teste? Luna, me diga o segredo mais importante dessa pessoa.
Todos no cômodo viram os olhos de Luna brilharem por alguns segundos. Heracles prendeu a respiração. Depois, a loira cochichou algo no ouvido da capitã, que aumentou o sorriso.
-Interessante hein? –Ela disse, e foi até Heracles. Cortou as cordas que prendiam seus pés, e o fez se levantar. Antes que ele pudesse protestar, Gina rasgou o casaco e a blusa de Heracles. Em seguida, desenrolou o pano grosso que estava enrolado em seu abdômen.
Harry e Ron ficaram chocados por terem sido atacados por mulheres, mas o choque não se comparava ao que sentiam agora. Quando Gina terminou de desenrolar Heracles, seus queixos foram até o chão. O que era aquilo? SEIOS? ESPARTILHO? Faixas apertadas em volta dos SEIOS? CINTURA FINA? E principalmente... SEIOS?
-Tcharaaam! E aqui está o grande segredo! –A capitã zombou. –Até que você é bonitinha, HER-MI-O-NE.
-Vo... Você... Você é... –Ron desmaiou antes de conseguir terminar a frase. E Harry abria e fechava a boca como um peixe fora d’água, olhando fixamente os seios do amigo, digo, da amiga.
-Não é muito agradável ter um homem olhando assim os seios de uma mulher. –Luna disse, enquanto dava um tapa nas costas de Harry. Ele acordou do transe em que se encontrava.
-O QUÊEEEE? –Ele gritou, achando tentadora a idéia de desmaiar. –Você é uma mulher! Como? Por quê? Quando?
-São muitas perguntas... – Intrometeu-se a ruiva, suspirando.
-Capitã, contenha-se! Não é hora para isso! - Repreendeu Luna, embora olhasse para a janela.
-Tá, tá! Já entendi. – Disse a capitã fazendo careta.
-Des... Desculpe Harry. – Suspirou Hermione.
-Como?! Porque se fingiu de homem todo esse tempo? – Disse o moreno.
A garota, que estava nervosa e à beira de lágrimas, explodiu. –E O QUE VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE? TODA A SOCIEDADE É COPLETAMENTE MACHISTA! –Lágrimas grossas rolavam de seus olhos, enquanto ela tentava se cobrir com os restos de seu casaco. –SE DEPENDESSE DOS HOMENS, EU NUNCA PODERIA ESTUDAR! EU TERIA QUE SER SUBMISSA E OBEDECER A ORDENS O TEMPO TODO! SABE O QUANTO ISSO É FRUSTRANTE?
-Mas... Nós não somos seus amigos? –Harry perguntou timidamente. –Porque não contou pra gente? Você sabe que eu o aceitaria, digo, a aceitaria.
-Eu sei que você não é TÃO machista, Harry. –Ela disse suavemente. –Mas o Ron NUNCA iria aceitar! Ele é machista e hipócrita como todos os outros, contaria pra todos! –Terminou ferozmente.
-Ele não... –Foi interrompido pela capitã.
-Okey, chega de lenga-lenga. Ela é uma mulher, e ponto, aceite logo isso. –Virou se para Hermione. –Agora, você vem comigo. Vamos tirar esses trapos de você. –A arrastou cômodo afora sem tempo para contestar.
Harry continuou olhando durante longos minutos pela porta que Gina e Heracles, ou seja lá que nome for, saíram. Luna tinha fechado a porta, e estava novamente sentada na poltrona ao lado da janela, vigiando-os. Desviou o olhar da porta quando escutou Ron resmungar, acordando novamente.
-Harry... –Ele disse ainda zonzo, tentando se levantar sem sucesso. –Eu tive um sonho tão estranho! Sonhei que estávamos num navio cheio de piratas mulheres. Tinha até uma vidente! –Exclamou. -E aí, a gente descobria que o Heracles era mulher, e que tinha até seios. Não é estranho?
Harry olhou torto para ele. –Não foi sonho, Ron. Estamos num navio cheio de mulheres, tem uma vidente e Heracles é uma mulher.
Ron arregalou os olhos, e em seguida desmaiou novamente.
-Ele é meio estranho, não? –Perguntou Luna, distraidamente. Harry só olhou torto para ela.
Hermione estava na cabine da capitã, já que foi arrastada por Gina. Era um cômodo espaçoso, com uma enorme cama bagunçada e cheia de almofadas, uma mesa cheia de pergaminhos, e um sofá amontoado de roupas. Era uma bagunça enorme, pensou olhando algumas garrafas vazias rolando pelo chão e o armário aberto. A capitã pareceu ler seus pensamentos, já que chutou uma das garrafas para debaixo da cama.
-Se você fizer algum comentário eu te farei usar um vestido de prostituta. –Gina disse, olhando torto.
-Eu não ia falar nada! –Exclamou Hermione, rapidamente. –Mas porque me trouxe aqui?
-Pra te ensinar uma lição. –Disse a capitã, enquanto revirava o armário. Pegou um vestido rosa claro e jogou para Hermione. –Vamos, vá ali e vista isso. –Apontou para uma porta no cômodo.
Hermione analisou discretamente o vestido enquanto se dirigia para o outro cômodo. Surpreendeu-se por encontrar lá uma grande tina de tomar banho, pinicos e vasilhas de lavar o rosto. Vestiu-se e voltou ao quarto.
-O que é aquilo ali? –Apontou para a porta, curiosa. –Quer dizer, só tem objetos de higiene pessoal que normalmente ficam nos quartos. Porque colocou em cômodos separados?
-Quarto com cheiro de urina e fezes é terrível. –Resmungou a ruiva, fazendo uma careta. –Melhor deixar tudo separado.
A morena acenou com a cabeça, concordando.
-De qualquer jeito, essa não é a questão principal no momento. –Disse Gina. –Esse vestido ficou bem em você, pode ficar com ele.
E ela tinha razão. O vestido tinha caído perfeitamente em Hermione. Tinha alguns detalhes em branco, e o corpete era bem apertado. A saia ia até a canela da morena, e não era muito cheia. A cor também tinha combinado com a pele e os cabelos de Hermione.
-Eu não estou acostumado a usar vestido. –Disse, desconfortável. –Eu só uso vestidos quando meus tios e primos vão lá em casa. –A ruiva levantou as sobrancelhas, descrente.
-Seu pai permitia que você se vestisse de homem?
-Ele sempre disse que queria que eu fosse feliz. E se eu queria liberdade, ele não seria contra mim, mesmo tendo que me vestir assim.
A ruiva deu de ombros. –Mesmo que se vista assim, você não vai ser totalmente livre. Você fica presa na sua própria mentira.
-Eu sei, mas não tinha outro jeito. –Suspirou. –Meu sonho é ser médico, digo, médica, mas mulheres sequer podem estudar direito. Só é permitido a nós aprender a ler e a escrever; eu não poderia estudar se fosse uma mulher.
-Eu sei um jeito de você estudar sem se vestir de homem. –Deu um sorriso de canto. –Mas agora, sente-se ali. –Apontou para a cadeira perto da mesa. –Eu vou dar um jeito nesse seu cabelo.
Depois que a capitã e Her –qual era o nome mesmo?- saíram, Harry ficou alguns minutos tentando se levantar, enquanto esperava Ron acordar. Tinha que fugir de qualquer maneira. Ele tinha um propósito, e não poderia perder tempo ali, também precisava saber o que aconteceu com o restante da tripulação. A loira que o vigiava viu sua dificuldade em se levantar, e desamarrou seus pés.
-É melhor ficar quietinho. –Ela disse, parecendo ler seus pensamentos. –Se não quiser arrumar problemas, não tente fugir.
-Quem disse que eu ia tentar fugir? –Retrucou o moreno.
-Está escrito na sua testa. –Ela disse simplesmente, e voltou a se sentar na poltrona, depois de pegar algum livro na estante.
-Mas que... –Foi interrompido por um gemido de Ron, que parecia estar acordando pela terceira vez. O ruivo, dessa vez, parecia envergonhado por ter desmaiado pelo choque.
-Err... Não foi um sonho, né? –Ele perguntou, mesmo já sabendo a resposta. Harry não se deu ao trabalho de responder, e o ruivo se concentrou em tentar se desamarrar para poder se sentar direito.
-Você é mole demais. –Resmungou. –Ei, você de cabelo loiro!
-Eu já disse meu nome. –A loira disse, ainda concentrada no livro.
-Era... Lu... Lúcia! –A loira negou com a cabeça.- Então, Luzia! –Ela olhou pela janela novamente. -Talvez seja... Luana?
-Você tem imaginação. –Ela disse levantando-se e se aproximou dele. –Mas precisa prestar mais atenção nas coisas à sua volta. Meu nome é Luna Lovegood.
-Que seja. –Ele resmungou, baixinho. –O que vocês fizeram com o restante da tripulação? Eles estão bem? Onde eles estão?
-A maioria está viva e bem. Mas um deles matou duas de nossas companheiras, que eram apenas crianças, que sequer estavam lutando. Ele será jogado ao mar mais tarde, para ser devorado pelos monstros marinhos.
-Certo. –Harry disse, sem contestar. Ele não aprovava mortes também, se não tinha necessidade disso. Principalmente de crianças e mulheres. –Mas onde o capitão e os outros estão?
-No Bella Dama. Estão todos amarrados, e algumas de nossas irmãs estão vigiando-os e navegando o navio. Encontraremos-nos amanhã.
Harry assentiu com a cabeça. Pelo menos estavam vivos. Esperaria Heracles –qual era o outro nome dele, digo, dela?- e depois veriam o que fazer. Ela era mais inteligente que ele e Ron juntos, Ela encontraria a solução.
Quando o Bella Dama foi atacado, havia uma intensa tempestade acontecendo. Essa era uma vantagem que os piratas souberam usar muito bem. Nessa noite, Remus Lupin estava exausto. Apesar de ter estado doente nos dias anteriores, embarcou com Sirius para as águas piratas. Sempre esteve ao lado do amigo, e não seria nesse momento decisivo da vida dele que sairia do seu lado.
Mas a vida¹ não quis que ele acompanhasse Sirius. Durante a tempestade, quando o ataque começou, Remus foi jogado ao mar. Tentou de todas as maneiras voltar para o navio, mas a correnteza o levava para longe. O cansaço se fez presente em pouco tempo, e ele não teve outra opção além de desistir. Por sorte, um dos botes dos piratas foi parar perto dele. Remus subiu nele, e desmaiou pouco tempo depois.
Acordou quando o sol já estava alto. Para todo lugar que olhava, ele só via água e mais água. Nem sinal do Bella Dama, dos piratas ou de algum continente. Ficou dias à deriva, passando a maior parte do tempo desacordado, devido à fome e ao cansaço. Até que um dia ele avistou uma ilha.
A correnteza o levava na direção da ilha, mas em certo momento ele teve que remar. Gastou suas forças restantes, e conseguiu chegar em terra firme. Antes de desmaiar novamente, teve a impressão de ter visto um castelo escondido entre a mata.
¹- Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas!
Quem nunca viu Joseph Climber?
N/B: Adoro Joseph Climber, morro de rir; logo que vi essa parte lembrei do vídeo.
O capítulo tá muito bom, só tô com peninha do pobre Lupin, tadinho, não merecia. ;~ Tô adorando a doce e avoada Luna, e o desastrado Rony. Enfim, tá muito bom. =D Esperando o quinto. Beijo. ;**
N/A: Eu tive que colocar essa nota. Meu pai ficou dias falando do vídeo, quando o viu. Muito bom! Agora, eu tenho uma beta! É a Guta [guta_pop arroba hotmail ponto com], e ela está me ajudando muito. Yo ho! Enfim, esse capítulo deu um bocado de trabalho, não tanto quanto o quinto está dando. Já escrevi uma parte dele. Ficou uma bosta, mas conto com minha nova beta para melhorá-lo! [Abusada, eu? Magina!]
Inventei uma sessão aqui nos capítulos da minha fic. Usarei para postar curiosidades sobre piratas, histórias, livros e outras coisas interessantes da época. Também vou usar pra falar sobre músicas, animes, mangas, fics e tudo o que me der na telha. [xD] Espero que gostem. ^^
~ Extras ~
Parley – Quer dizer “Parlamentação” em inglês. Não existe “Parola” ou “Parolar”, o certo é “Parley”. Existe um artigo no código dos piratas sobre isso. Quando algum prisioneiro, ou algo parecido, perde “Parlamentação”, os piratas não podem tocar no prisioneiro e têm que o levar para o capitão. Toda pessoa em parlamentação deve ser levada ao capitão sem ser machucada.
Savvy – É uma gíria pirata. Vem de “save”, que significa “salvo”, “seguro”. Mas leve em conta que em inglês eles usam uma palavra para vários significados, encaixando-a na frase da maneira mais esdrúxula possível. Viaje: savvy – save – salvar – proteger – guardar – compreender – entender – savvy!
É sim uma longa conexão, mas a pessoa deve sempre estar alerta a qualquer tipo de uso inapropriado de uma palavra em uma frase, pois pode significar algo que tenha sentido se você simplesmente prestar atenção e abrir a sua mente. Também se deve interpretar que sentido a frase tem, para aí sim poder encaixar a palavra e seu respectivo sentido.
Como exemplo, tem uma cena no filme Piratas do Caribe. Quando o guarda diz a Jack e Will que eles nunca conseguiriam roubar o navio, Jack responde: “Filho... eu sou o Capitão Jack Sparrow, savvy?” Nesse caso é como se fosse assim: “Filho... eu sou o Capitão Jack Sparrow, entendeu?” No sentido de mostrar a ele quem ele era, pois seu nome era conhecido por seus feitos e escapadas. Ou seja, sendo ele O Capitão Jack Sparrow, ele poderia fazer aquele navio sair da baía estalando os dedos!
Um pouquinho de cultura pirata para vocês! Acho que deu pra entender tudo direitinho, né? Não sei se usarei os termos na fic, mas pode ser que aconteça. Enfim, os textos não são meus, eu pesquisei e achei isso. Acho que foi no orkut, e não lembro onde, então não tem como eu dar créditos. Só corrigi um pouquinho o texto, mas é praticamente a mesma coisa.
No próximo capítulo, vou tentar lembrar de colocar mais sobre os códigos de conduta dos piratas e afins. Até mais!
Respostas aos comentários no próximo capítulo!
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