Primeira Impressão
Capítulo III – Primeira Impressão
O sol estava em seu ponto máximo, seus raios refletiam intensamente na água. Um navio estava ancorado próximo a uma pequena ilha, a bandeira erguida era preta, com uma caveira, uma lua crescente e uma espada desenhada em branco. Duas mulheres estavam em cima do mastro, próximas da bandeira. Uma delas era a capitã, e segurava uma bandeira rasgada com o mesmo desenho da que estava estendida. A outra era loira de olhos esbugalhados chamada Luna Lovegood.
-Finalmente trocamos essa porcaria de bandeira! –Disse a capitã. –Seria uma vergonha ter um combate com esse trapo estendido! –Jogou o pedaço de pano no chão e pisou em cima dele, esfregando o pé. A outra apenas sorriu, olhando sonhadoramente o horizonte.
-Está um belo dia, não? –Falou distraidamente.
-É. Um dia lindo, e nós aqui sem fazermos nada. –Bufou. –Nosso estoque de comida e armamentos está cheio, infelizmente. Se atacarmos alguém assim, os meus padrinhos vai me dar uma bronca. Não que eu ligue, mas a madrinha deixa meus ouvidos doendo durante algum tempo. –Abriu os braços, espreguiçando-se. -Ahh, que dia tedioso!
-Não tão tedioso assim, capitã. Você ainda vai se divertir hoje. –Disse Luna. Seus olhos estavam brilhando. A capitã sorriu maliciosamente.
-Diversão, hein? O que vai ser dessa vez?
-Um navio está indo rumo ao lar de seu padrinho. Não consigo ver quem é, ou o motivo, mas eles não podem chegar até ele.
-Então eles não chegarão lá. –Afirmou a capitã. Em seguida, segurou em uma corda e desceu até o convés por ela. –LEVANTEM A ÂNCORA! PREPARAR PARA PARTIR! –Gritou para a tripulação, composta apenas de mulheres. Viu um emaranhado de cabelos cor de rosa. –TONKS, VENHA AQUI!
A mulher, poucos anos mais velha que a capitã, atendeu ao chamado. Tinha o rosto pálido e em formato de coração, e era muito desastrada. Antes que chegasse até sua superior, tropeçou duas vezes em cordas jogadas no chão.
-Fala capitã. Qual é a boa de hoje? –Disse com seu jeito despojado.
-Eu quero você no cesto de gávea, no alto do mastro principal. Pegue a luneta e avise quando ver qualquer navio entendeu?
-Sim senhora! –Bateu continência, de modo zombeteiro, e viu a capitã fazer cara feia. Abaixou a mão e suspirou. -Ok, sem brincadeiras! –Subiu a escada de cordas.
Luna, que descia pela escada de cordas demorada e distraidamente, finalmente chegou ao lado da capitã, que se virou para ela.
-Você sabe qual rota eles estão seguindo? –A loira afirmou com a cabeça. –Então pegue o leme. Eu vou me preparar para lutar.
-Pegue uma espada pra mim, por favor. –Disse Luna. A capitã sorriu, animada com a perspectiva da batalha.
-Pode deixar! E mande alguém chamar as meninas que estão descansando. –Disse a capitã, que em seguida gritou. –VAMOS TER DIVERSÃO!
Toda a tripulação vibrou, e prepararam-se para a partida.
Draco Malfoy sempre foi rico e mimado. Seus pais sempre deram a ele os melhores presentes, as melhores roupas, e tudo o que o dinheiro poderia comprar. O seu quarto na mansão onde morava com os pais era enorme e ricamente decorado. Apesar de mimado, nunca reclamou com os pais sobre dinheiro.
Sua mãe, apesar de parecer fria e distante, sempre dava carinho e atenção a ele, mimando-o. Foi Narcisa quem o educou e o ensinou como era a vida. Ele a amava, e gostava do tempo que passava junto a ela. Ela também o amava, mas não tanto quando amava seu pai. Draco só podia concordar. Apesar de passar mais tempo com a mãe, ele idolatrava o pai. Lucius era um exemplo que Draco queria seguir. Impunha respeito em todos, e nunca passava despercebido. Era um homem de classe, elegância e poder.
Mas o pai nunca deu atenção a ele. Desde que Draco poderia se lembrar, Lucius tinha várias reuniões com homens suspeitos em seu escritório. Ele insistia, mas o pai sempre dizia que uma criança como ele não deveria se meter em seus assuntos. Mas foi quando Draco tinha oito anos de idade que reparou pela primeira vez como o seu pai o tratava mal. Na escola de alfabetização, ele via os pais dos colegas –não amigos, porque Malfoys não tem amigos, apenas aliados - abraçando-os e beijando-os, do jeito que sua mãe fazia consigo. Mas o pai nunca dera nenhum tipo de afeto para ele.
Querendo chamar a atenção de seu pai, pediu a Narcisa para ajudá-lo a ser melhor. Então a mãe contratou os melhores professores particulares que seu dinheiro poderia pagar, apesar de Draco freqüentar a escola. Teve aulas de literatura, equitação, etiqueta, língua estrangeira e esgrima em todo o seu tempo livre. Aos dezenove anos, se portava como um rei, no chão ou em cima de um cavalo. Falava e escrevia quatro línguas diferentes, já tinha escrito dois livros que viraram sucesso entre os nobres e era um dos melhores em duelos com espadas.
Mas para Lucius, isso não era o bastante. Dizia que Draco era um desocupado, por ter tantas aulas e não fazer nada de realmente útil para família. Nem sequer havia sido o melhor na escola, já que Granger, filho de burgueses sem sangue nobre, era melhor do que ele.
Draco não suportava mais ser humilhado e desprezado pelo próprio pai. Mesmo sendo excelente em tudo o que fazia, Lucius nunca estava satisfeito com ele. Um dia, Draco criou coragem, e perguntou ao pai como ele poderia se tornar um homem de verdade, que honrasse o seu sobrenome. Pela primeira vez ele viu Lucius sorrir, embora fosse um sorriso maldoso. Também foi a primeira vez que recebeu dele um olhar ligeiramente orgulhoso.
Enquanto andavam até o escritório da casa, Lucius e Draco conversavam. O pai disse para ele que para ser um homem de verdade, Draco deveria fazer parte da tripulação de um navio. Ele respondeu rapidamente que gostaria de se tornar um marinheiro, mas Lucius fingiu não ter escutado, e continuou falando. Um homem de verdade te que provar seu valor em combate. Nada melhor que fazer parte de um navio pirata, já que lutas eram freqüentes. Se sobrevivesse por um ano, Draco poderia trabalhar com Lucius.
Embora ligeiramente assustado, Draco disse que faria isso, se essa fosse a vontade de seu pai. Lucius ficou satisfeito com a decisão, e disse para se preparar, e que embarcaria tão cedo quanto possível. Quando o pai se trancou em seu escritório, Draco finalmente soltou a respiração. Não era o que ele imaginava que seria, mas para conseguir a aprovação de seu pai faria qualquer coisa.
Uma semana depois, Lucius anunciou que ele embarcaria na manhã seguinte. Ansioso, Draco demorou a dormir, e acabou acordando atrasado. Quando desceu para tomar café, sua mãe lhe disse que seu pai já havia saído, mas que o esperava no porto. Comeu qualquer coisa rapidamente, se despediu de Narcisa, e saiu.
Qual não foi sua surpresa ao encontrar Potter e os amiguinhos no porto. Provocou-o, querendo irritá-lo para lutar contra ele. Derrotaria o garoto-cicatriz, como o chamava, e contaria ao seu pai, esperando que ficasse orgulhoso. Mas antes que pudesse sacar a espada, o avô dele apareceu. Apesar de aborrecido, Draco se retirou, e jurou se vingar de Potter.
Quando encontrou seu pai, viu que ele estava perto de uma embarcação com alguns homens suspeitos. Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Lucius mandou-o embarcar ali. Draco o obedeceu imediatamente.
Ele nunca pôde imaginar o que o esperava pela frente.
O trio e Moody estavam nos aposentos do capitão, que um dia pertencera a Sirius. Dois dias se passaram desde que embarcaram. A viagem seguia tranqüila até então, e eles estavam poupando energia, caso uma batalha fosse inevitável. Harry, Ron e Heracles estavam sentados na cama, e Moody em uma poltrona ao lado dessa.
-Então, capitão. –Disse Harry. –Você vai nos contar como conheceu esse Dumbledore?
Moody pareceu rosnar, desconfortável.
-Vou, moleque. Acho que isso tão tem tanta importância. Eu conheci Dumbledore quando éramos bem pequenos. –Fez uma pequena pausa. –Ele era meu vizinho, dois ou três anos mais velho do que eu. Eu ia freqüentemente à sua casa, pois nossas mães eram muito amigas. Acabei virando amigo dele, e era eu quem escutava ele falar de piratas o tempo todo.
-Você é tão velho assim? –Falou Ron de supetão, levando uma cotovelada dolorida de Heracles.
-Não seja indiscreto! –O menor falou. Em seguida virou para Moody, que olhava o ruivo com desagrado. –Desculpe a interrupção, capitão.
-Como eu dizia antes de ser interrompido, ele era fascinado por piratas. Falava deles o tempo todo, dizendo que nem todos eram maus e um bocado de coisas que eu não dava atenção. Eu sempre o achei um pouco... –Parou e pensou um termo apropriado. –Excêntrico. Apesar de tudo, o que ele dizia sempre fazia algum sentido, mesmo que nem sempre eu entendesse.
-Então o cara era maluco? –Harry perguntou, intimamente agradecendo aos céus por Ron estar sentado entre ele e Heracles.
-Não, Potter. –Rosnou o capitão, defendendo o antigo amigo. –Ele era excêntrico, não maluco! Como eu falava antes de ser interrompido NOVAMENTE. –Frisou. – Ele também era fascinado pelo Caribe. Dizia que lá deveriam ter muitos tesouros, e que um dia ele seria dono da ilha e faria sua própria nação, onde todos seriam livres. Um dia, ele desapareceu. Os pais pensavam que algum bandido o tinha seqüestrado, mas eu sabia que ele fugira por conta própria. Na época, havia um navio pirata ancorado próximo ao porto, que sumiu no dia seguinte ao desaparecimento de Dumbledore.
-E ele fugiu realmente? –Heracles perguntou, interessado.
-É, parece que sim. Alguns anos depois de eu entrar para a marinha, eu vi o mesmo navio onde Dumbledore deveria ter embarcado. Fomos atacados por ele, mas nada de grave aconteceu, além de perdermos os mantimentos e armas. –Fez uma careta. -Eu lutei contra ele, que tinha aprendido com os outros piratas. Ele me reconheceu, e me disse que em breve ele teria seu próprio navio, e que me faria uma visita.
-E ele te visitou mesmo? –Perguntou Harry, sem acreditar. Moody acenou que sim com a cabeça.
-Ele foi até minha antiga casa exatamente um ano depois. Convidou-me para partir com ele, mas minha mãe estava doente, e eu não queria deixá-la. Ele lamentou, e disse que não poderia voltar outra vez. –Nessa parte, o capitão parecia estar ligeiramente arrependido. -Visitou os pais também, e acabou levando-os. Fiz todos pensarem que eles tinham se suicidado, para não criar suspeitas. Apesar de tudo, Dumbledore era meu amigo, e eu não queria que falassem mal dele. Depois dele partir, nunca mais ouvi falar dele. Acabei esquecendo que ele poderia nos ajudar.
-E porque você acha que ele poderia nos ajudar? –Heracles perguntou desconfiado, com uma sobrancelha levantada.
-Porque ele era estudioso e inteligente como você, Granger. –Moody falou, com uma expressão mais alegre. –Mas ele não estudava apenas os livros. Ele se interessava pelas pessoas também. Se ele estiver vivo, ele deve conhecer todos os piratas que podem apresentar uma ameaça.
O trio ficou quieto, olhando para Moody e ponderando sobre o que ele falava. Se entreolharam, e concordaram entre si que o capitão poderia ter razão.
-Torço para que ele esteja vivo, bem vivo. –Disse Harry, no que os outros concordaram com um aceno de cabeça.
Ouviram baterem na porta, e a cabeça de Simas, que veio com eles, aparecer pela porta.
-O senhor Shacklebolt pediu para avisar que a ilha já pode ser vista, e que chegaremos em poucas horas. Também falou que anoitecerá em meia hora. –Anunciou e em seguida se retirou. Moddy se levantou, preparando-se para sair da cabine.
-Eu vou lá pra fora. Quero ficar de olho em tudo, e bem à vista. Se Dumbledore me reconhecer não precisaremos batalhar contra eles. –Saiu sem esperar resposta. Ron olhou para os outros dois.
-Como é que alguém poderia reconhecer ele agora? –Perguntou incrédulo, revendo mentalmente o rosto torto e cheio de cicatrizes do capitão. Os outros dois deram de ombros.
Na ilha de destino do grupo, um homem velho estava sentado confortavelmente em uma poltrona na sacada do castelo onde vivia, que era escondido pelas árvores. Tinha longos cabelos brancos, e uma barba até a cintura com alguns fios ruivos restantes. Segurava uma potente luneta, e olhava através dela para o mar. Uma senhora aparentando a mesma idade, mas com o cabelo totalmente branco preso em um coque firme, apareceu na sacada, parando ao lado do homem.
-Alguém vem vindo, Alvo? –Perguntou a senhora.
-Oh, sim, Minerva. –Ele respondeu a mulher, carinhosamente.
-Alguma de nossas crianças?
-Presumo que não. –Ele disse, olhando na direção do Bella Dama. Em seguida, deu uma olhada geral no mar e viu um navio já conhecido. –Retiro o que eu disse. Um deles é o nosso querido Lua Vermelha. –A mulher levantou as sombrancelhas severamente.
-Será que ela já se meteu em confusão de novo?
-Se não arrumou confusão nenhuma até agora, vai arrumar uma daqui a pouco. –Ele disse, ainda olhando pro navio. –Ela está indo à direção do outro navio. –Ele olhou para a mulher. –Ela é mais superprotetora que você, querida.
Ela deu um leve tapa nas costas dele, enquanto ele sorria divertido.
Já era noite, e Harry estava na proa do navio, olhando fixamente para a ilha. Ron e Heracles estavam ao lado de Moody, que no momento comandava o leme. O capitão estava contando algumas histórias de quando era mais jovem, mas Harry não se interessou. Agora que estavam chegando perto, ele estava mais preocupado em pensar se Dumbledore vivia ali, e se ele poderia ajudar. Sua cabeça dava voltas e voltas, pensando no que poderia acontecer ali.
Alguns marinheiros gritando interromperam os pensamentos de Harry. Não pôde entender o que eles falavam, então correu até onde Moody estava.
-Aconteceu alguma coisa? –Perguntou o garoto, aflito.
-Tem um navio pirata muito, muito perto. –O capitão disse, entre as ordens que gritava para lá e para cá. – Eles vão nos atacar, garoto. Siga o exemplo de seus amigos e vá se preparar para a batalha.
Harry nem respondeu, correndo logo para pegar sua espada, guardada junto a de seus amigos no cômodo do capitão. Quando entrou no cômodo trombou com Ron, que segurava duas espadas, e caiu de bunda no chão.
-Presta mais atenção, Harry! –Disse o ruivo, esfregando o queixo dolorido, onde a cabeça do moreno bateu. Harry esfregava a testa.
-Desculpe, não te vi. –Sacudiu a cabeça e ficou alerta. –Vim pegar a minha espada, Moody disse que seremos atacados. –De repente, sentiram o navio trombar em alguma coisa. Harry arrancou uma das espadas da mão de Ron e correu. –Vamos logo!- Gritou para os amigos, que o acompanharam.
Quando chegaram na popa do navio, descobriram o que havia trombado com o Bella Dama. Era o navio pirata, que estava colado. Vultos encapuzados jogavam cordas com garras de metal na ponta, puxando o navio para mais perto, enquanto outros se balançavam em cordas até caírem no Bella Dama. Quando os dois navios estavam bem presos um ao outro, vários vultos passaram do navio pirata até o navio de Sirius.
Toda a tripulação do Bella Dama estava a postos para lutar, mas os piratas estavam em maior número. Harry e os amigos acabaram se distanciando enquanto lutavam com alguns piratas mais fracos. Quando o moreno terminou de nocautear - sem matar é claro - o seu terceiro pirata, viu um dos encapuzados andando em meio à luta. A capa, em vez de preta como todos os outros, era vermelha, com a barra dourada, e Harry presumiu que fosse o capitão do navio. Não se metia na luta de ninguém, mas quem se lançava contra ele era derrotado. Desviou sua atenção do vulto quando dois piratas avançaram ao mesmo tempo para ele.
Esquivou-se do ataque do primeiro vulto abaixando-se, enquanto atingia a perna do segundo, fazendo-o cair. Levantou-se e chutou a espada da mão do pirata caído, enquanto se defendia com a espada de um golpe horizontal do outro. Enquanto lutava com o pirata de pé, viu o outro tentar se levantar, procurando a espada. Ficou de costas para o ferido, e quando o vulto que lutava recuou por alguns segundos, girou e chutou fortemente a cabeça do pirata que estava caído, fazendo-o desmaiar. Em seguida, avançou contra o outro, tirando sua espada e dando um soco onde imaginou ser a cabeça.
Não estava errado, e o vulto caiu desmaiado. Enquanto estava livre, deu uma olhada geral nos marinheiros. Apesar de feridos e desmaiados, a maioria parecia estar viva. Agradeceu mentalmente pelos piratas não serem violentos como aqueles que mataram Sirius. Reparou na bandeira do navio, preta com desenhos em branco. Uma caveira, uma espada e uma lua crescente. “Que tipo de piratas são esses?” Se perguntou.
Não teve tempo para ponderar, pois o encapuzado de vermelho e dourado avançou contra ele, e Harry quase perdeu a cabeça, literalmente. O vulto recuou, tomando impulso, e se jogou contra o moreno novamente, agora com um golpe vertical. Harry defendeu, mas sentiu sua espada rachar. Quem quer que fosse, tinha bastante força, pensou. O inimigo recuou novamente, e Harry esperou um novo ataque. De repente ele sumiu da sua visão, e milésimos de segundos depois, Harry sentiu alguém chutá-lo com força pelas costas.
Caiu de cara no chão um metro à frente, mas logo se levantou. Assustado, olhou em volta procurando a capa vermelha, mas logo a viu. Estava um pouco à sua frente, balançando a espada como se estivesse entediado. Um segundo depois, Harry sentiu uma espada atravessar seu abdômen, depois viu ela sendo retirada lentamente de seu corpo. O moreno sabia o suficiente para dizer que não foi atingido em órgãos vitais, mas a perda de sangue estava fazendo sua visão sair de foco.
Caiu sentado, encostando-se em um barril que estava ali. O pirata de capa vermelha apenas ficou parado, parecia que o estava analisando-o, mas Harry já não sabia se era imaginação ou realidade. Viu, como num sonho surreal, Moody chegar silenciosamente por trás do pirata e arrancar a capa dele, antes que esse se virasse.
E então, Harry achou que estava realmente delirando. O encapuzado era na verdade uma mulher. Uma bela mulher. Usava uma blusa branca de babados e uma calça preta, ambas justas. Por cima da blusa, um espartilho vermelho apertava firmemente sua cintura, e usava uma bota de salto alto até o joelho. O cabelo, tão ruivo quanto o de Ron, estava preso em um coque. Os traços do rosto eram suaves, mas a expressão que carregava era de alguém que se achava superior aos outros, apesar de não parecer tão esnobe quanto Malfoy.
Moody também parecia chocado, e a mulher usou isso para golpeá-lo na cabeça, colocando-o desacordado rapidamente. Aproximou-se de Harry, e retirou os óculos de seu rosto delicadamente. Em seguida, deu um chute em seu rosto, e tudo ficou preto.
Respostas aos Comentários
Letícia M. Klein : Vai ter romance sim, pode deixar!
Emerson de Oliveira Barbosa: Muita aventura sim. ^^
leilane nascimento da silva: Aí está a Gina. Encontrou? E por enquanto, ela não vai ajudá-lo não. Só atrapalha-lo. Rs.
Lika: Obrigada! Vou fazer o possível para atualizar rápido, mas nem sempre dá.
natiandre: Obrigada. ^^
llua: Também estou torcendo para que dê certo. Rs. Obrigada.
Monalisa Mayfair: Obrigada pelo elogio! É realmente gratificante escrever e ver elogios assim. Vou me esforçar para que a fic continue boa, e melhorar a minha escrita. ^^ Eu li esse livro também, mas foi esse ano. Li para me ajudar a fazer a fic, com funções de piratas e tal, e gostei muito também. ^^
Graziella S.: Eu tentei colocar coisas subentendidas mesmo. Um pouco de mistério e talz. Eu não consigo descrever muito bem as cenas mesmo, e estou tentando melhorar. A parte do Draco, eu quis fazer exatamente isso, um príncipe encantado em seu cavalo branco. rs. Eu tenho uma relação de amor e ódio com o Draco [depende da fic], mas nessa fic é de amor. E, bem, ele é lindo, tem que ser um príncipe mesmo. Vou dar uma olhada nas suas fics assim que der, okey?
Mione_Granger,Karonte,Brenda_Mione e Lar: Obrigada! Então, eu não posso falar, se não fica um mistério a menos. Mais alguns capítulos e você vai descobrir. Sobre Heracles, vamos saber mais no capítulo 4. Está quase todo escrito, já.
Hannah Potter: Você não é uma bêbada não. rs. Tipo, eu não vou entregar o ovo antes da páscoa, sacou? Espere os capítulos e você vai descobrir tudo. ^^
Ana Karynne: Gostou? Tinha que ser um nome assim mesmo. Oops. Acho que não era pra falar. Acompanhe sim! ^^
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