Os Piores Pares de Sempre



No fim era tudo,
Um pouco de infinidade,
De dor e de alegria.

Era simples contudo,
Uma complicada simplicidade
De pôr-do-sol ou nascer do dia.

Na manhã seguinte, Harry desceu para o pequeno-almoço, acompanhado de Ron, trazendo um fato de treino vestido. A primeira aula seria Estratégia Medieval/Educação Física e, assim sendo, essa seria a roupa mais adequada (segundo os muggles).

Quando lá chegou, para seu grande espanto, todos os alunos de Durmstrang já se encontravam no grande salão a comer.

- Caramba, estes tipos madrugam, nem os vi levantar! – observou Ron estupefacto, que o acompanhava.

Sentaram-se e comeram um prato de ovos mexidos (alguém me diz por que estão sempre a comer ovos mexidos? rsrsrs)

- Uma aula de Educação Física com os Slytherin e com os amigos deles... e com aquele professor… que bela porcaria!

- Não lembres Ron, não lembres – pediu Harry. – Será uma lembrança horrível… ou talvez não…

- Ou talvez sim! Vai ser péssimo! – rosnou Ron para o garfo.

Normalmente os pequenos-almoços em Hogwarts são sossegados (isto se, por acaso, não aparecer ninguém a dizer que Hogwarts está a ser invadida por trolls), mas a meio, aconteceu algo inesperado. Um rapaz desconhecido entrou no salão com uma mochila às costas e com um ar esbaforido, como se tivesse corrido uns bons quilómetros, e aproximou-se da mesa dos Gryffindor, sobe o olhar espantado da maioria dos alunos.

- Karina... minha querida... – murmurou o rapaz. – Só soube antes de ontem dos teus pais, lamento imenso.

Karina levantou-se, olhando-o friamente, mas o rapaz pareceu não notar e, para espanto de todos, e muitos foram o que ficaram a olhar com cara de parvos, colocou-lhe o braço à volta da cintura e deu-lhe um beijo na boca.

A tempestuosa aluna de Durmstrang deu-lhe um empurrão forte e o rapaz deu vários passos atrás com cara de parvo.

- Karina, o que se passa?

- O teu lamento foi hipócrita demais para o meu gosto e, o teu beijo... pura traição – declarou Karina. – É ao que sabe.

- Poeta até à morte. Mas… não percebi o que quiseste dizer.

- Não? Então também não serei eu a explicar-to.

- Enton explico io! – declarou Lena. – La Karina viu-te aos bêjos com una loira oxigenada, e io e lo Karl tambien vimos!

- Vocês devem estar enganados. Eu nem gosto de loiras. Eu só gosto de ti minha linda – disse para Karina, mas a sua voz perdia o tom de confiança.

- Deixa-me em paz Nelson, ou melhor, Leopold. Não quero mais nada contigo, e não quero que me dirijas a palavra, porque não és meu namorado, e muito menos meu amigo – disse-lhe Karina, virando-lhe as costas e saindo do salão com passos apressados.

- Isto não vai ficar assim, a Karina ainda andará a arrastar-se aos meus pés – murmurou Leopold furioso e olhou encolerizado para Lena que lhe sorria. – Tu! Foste tu que arranjaste isto tudo!

- Pois fui! Tu já traías la Karina há mui tiempo, ela é que estava cega! Só dei una ajuda – disse azedamente. – Ela é mia amiga, ajudei-a.

- Sua cabra de merda, como te atreveste? A Karina era minha! – gritou Leopold.

- Dizes bem, era. Mas mete na cabeça que ela já não gosta de ti. E não voltes a chamar cabra à Lena, ou juro-te que dou cabo de ti – rosnou Karl, levantando-se.

- E não será o único – observou Ron para o seu prato. – Estás num território em que as ofensas são perigosas.

O rapaz pareceu não entender ao que o ruivo se referia.

- Nelson, não gastes mais energia com esses anormais – disse uma voz. Clarice aproximava-se com cara de quem estava com vontade de vomitar (como sempre). – Vem para ao pé de nós, para ao pé do teu grupo.

Leopold virou-lhe as costas e caminhou em direcção à mesa dos Slytherin.

- Sim… é mesmo ali que ele fica bem – murmurou Harry para si, vendo-o afastar-se. Não conseguia perceber como podiam existir pessoas tão egocêntricas e arrogantes.

- Perdi o apetite – murmurou Lena. – Vou procurar a Karina, vens Karl?

- Claro que sim – respondeu o amigo, levantando-se.

- Esperem por mim! – pediu Petro, erguendo-se.

Harry ficou a observá-los a saírem do salão. Como aquela gente tinha problemas! E nesse momento, não sentia uma tão grande antipatia por Karina… sentia que ela era apenas mais uma vítima, tal como ele era, tal como muitos são, vítimas da grandeza obsessiva de Voldemort.

Era graciosa ninfa florida
Do ribeiro que se amansa
Por cantares campestres.

Mais que doce, querida,
Amada pela santa esperança,
Por quem tanto fizestes.

E agora pensar que sim,
Que consegue ser anjo
Num sorriso disperso;

Que consegue por bainha, espadachim,
Vencer o receio, que é tanto,
E unir do ódio o reverso.

Pois nada lhe é a vingança
O ódio é passado
E a dor cicatriz;

É simples, é criança,
Vem de longe do pecado,
É sagrada imperatriz.

Quando ele, Ron e Hermione (os dois pareciam já ter feito as pazes) chegaram ao sítio do campo onde ocorreria a aula, viram Petro, Lena, Karl e Karina sentados na relva a rirem-se.

- Viram só a cara dele? – perguntou Karl. – Parecia que ia comer alguém.

- Eu não vi a cara dele – confessou Petro, o que fez os outros rirem-se. – A sério!

- ‘Tás lá Petro – riu-se Karina. – Mas eu também já estava farta daquele anormal que pensava que era bom. Tinha uma mania…

- Bom-dia meninos! – cumprimentou o professor, surgindo atrás deles. Harry nem o ouvira chegar! – Comeram bem? É que se vão cansar.

- Já há muito tempo que não tenho Educação Física – disse Hermione.

- Mas isto vai ser canja – observou Ron espreguiçando-se.

Hermione e Harry olharam-se de lado com um sorriso malicioso: provavelmente Ron não diria o mesmo no fim da aula.

Quando todos os alunos já estavam reunidos, o professor Naphrelans olhou-os de cima a baixo com ar de dúvida.

- Vejo que maior parte de vocês não veio equipado, por isso... – com um gesto de varinha fez aparecer dois balneários. – Mas antes disso, gostava que se apresentassem, para eu vos conhecer. Comecemos pela equipa de Durmstrang que está nos Slytherin.

- Eu sou a Clarice Rixovick, sou Russa, moro em Moscovo e os meus pais são riquíssimos – disse logo Clarice arrogantemente, olhando todos com um ar superior e referindo-se à riqueza da família com um tom que enjoava.

Como se isso interessasse a alguém…

- Nelson Leopold, Belga – rosnou Leopold friamente. O seu humor continuava péssimo desde o incidente no salão.

- Cristiana Vortivosk, sou Russa, de S. Petersburgo – disse uma rapariga de cabelos pretos e olhos verdes, que acompanhava sempre Clarice. Após a apresentação dessa equipa passaram aos Slytherin.

- O meu nome é Draco Malfoy, moro numa mansão em Inglaterra e dinheiro também não me falta.

- Como se alguém quisesse saber disso – observou Ron, olhando para o céu.

- Darias tudo para ter o que a minha pessoa tem – riu-se Draco sarcasticamente.

- Continuando… - firmou o professor, lançando a Draco um olhar que o fizera calar.

- Sou a Pansy Parkinson, moro numa vivenda em Manchester e tenho muito dinheiro, ao contrário de outras pessoas.

Ron ficava cada vez mais vermelho. Harry sabia bem que o amigo tinha certos problemas de inferioridade em relação a esse assunto.

Depois de Crabbe e Goyle foi a vez de Lena e dos amigos.

- Sou Helena Vivan e sou Espanola. Posso non ser rica, mas sou simpática – disse ela deitando a língua de fora aos alunos dos Slytherin e, principalmente, a Clarice.

- Sou o Petro de Riu, sou Italiano e… sou cego – disse este de cabeça baixa.

- Não há problema nisso rapaz – disse Naphrelans amavelmente. – Continuem lá.

- Sou o Karl Van Morth. Há quem me chame Karl Vem Morto. Sou Alemão, falo Espanhol, e o meu nome é Holandês... que mais...

- Ele é da família príncipes – disse Helena rapidamente. – E tambien é rico! – reforçou num tom cínico, olhando para Clarice, vitoriosa.

- E eu sou a Karina Droviski, sou Russa mas venho morar para Inglaterra.

- E é mais rica que tu e lo loiro oxigenado juntos – mandou ferozmente para Clarice. – E non é nehuma vaidosa que pensa que é toda boa só porque tien dinero.

- A Droviski não passa de uma anormalzinha que passa a vida vestida de preto, como se estivesse de luto. A Droviski é uma horrorosa de quem ninguém gosta, a Droviski não passa de uma anémica, um demónio em figura de gente, filha de Lúcifer, talvez – riu-se Clarice, e nos seus olhos brilhava o gosto que lhe dava dizer tais palavras. – Fria como o gelo e, pelo que parece, sem reacções.

- A Karina é uma rapariga simples que não se importa com o que dizem dela, mas quando é preciso defende os familiares e os amigos, assim como as pessoas inocentes, com unhas e dentes – defendeu Karl. – Por isso controla essa língua bífida…

- Por isso é que anda sempre colada ao ceguinho. Gosto esquisito tu tens, Nelson. Quem namoraria com este pálido pau de vassoura? – inquiriu Clarice.

- A Karina é muito mais bonita que tu – observou Petro.

- Cala-te Petro – murmurou Lena com um gemido, tapando a cara com uma das mãos.

- Um cego diz que a Droviski é bonita! Que comovente! – riu-se Clarice. – Droviski, diz-me lá, o que aconteceu aos teus irmãos? É que já não os vejo à muito tempo. E os teus pais? Ouvi dizer que rebentaram com eles, é verdade? Gostava de estar lá para ver, devia ser lindo.

Aquela tinha sido a última gota. Karina olhou-a com o ódio estampado na cara e avançou para ela, mas o professor Naphrelans pôs-lhe a mão sobre o ombro e sorriu-lhe.

- Não ligues, aquilo é só ciúmes – disse ele. – Não vale a pena gastares o teu tempo com ela.

Karina fitou o professor durante uns segundos e, por fim, acalmou-se. Harry preferia nem pensar o que ela poderia fazer se não houvesse um professor por perto. Pensado bem... até gostava de ter visto. Teria sido óptimo calar aquela rapariga para sempre.

- Assim é que é. E a menina cuidado com o que diz quando eu estou perto – avisou o professor a Clarice, que ficou furiosa. – Continuemos.

- Sou o Ron Weasley, moro em Inglaterra.

- Sou a Hermione Granger e moro em Inglaterra com os meus pais que são muggles.

- E eu sou o Harry Potter, sou inglês e moro com os meus tios.

- E de certeza que tambien é rico – finalizou Lena, cruzando os braços. Estava completamente determinada a frustrar Clarice.

Depois de os outros se apresentarem, Naphrelans mandou-os irem-se equipar e só ficaram ao pé do professor Dean, Karina, Hermione e Harry.

- Parece que vocês são os únicos que sabem o que é uma aula de noções Físicas – disse o professor com um suspiro.

- E o que vamos fazer hoje? – inquiriu Hermione.

- Uns abdominais, umas flexões... nada de mais – respondeu o professor sorrindo.

- Claro... nada. – murmurou Hermione com receio. Definitivamente ninguém achava que fazer abdominais e flexões era coisa fácil… só mesmo pessoas já treinadas e aptas para tal.

- Nas próximas aulas vou exigir mais de vocês. O professor Dumbledore quer-vos treinados para combates corpo a corpo, para quando, por exemplo, não conseguirem ter a vossa varinha perto. Treinaremos a agilidade, a velocidade de reacção, faremos uma preparação física intensiva e depois, passaremos à Estratégia Medieval em que daremos especial atenção às espadas – explicou, e depois fez uma pergunta imprevisível. – Vocês são todos de famílias de muggles?

Os três olharam Karina inquiridoramente.

- Eu não sou de família muggle, mas gosto de jogar Futebol, Basket e outros desportos – declarou Karina, encolhendo os ombros.

- Óptimo, gosto de desportistas – riu-se Naphrelans. – E quanto a ti, Karina, vê lá se não dás bola àquela convencida.

Karina acenou afirmativamente.

Pouco depois apareceram os outros já equipados.

- Agora vou fazer pares entre vocês e depois não me chamem de mau, porque gosto de ver rapazes com raparigas, e, de preferência, de equipas diferentes – avisou o professor.

- Isso é mau – murmurou Harry.

- Não é mau, é péssimo… - gemeu Ron, vendo o professor olhá-lo.

- Vamos lá ver... Ron, ficas com a Cristiana, Harry ficas com a Clarice, Hermione ficas com o Nelson... Helena ficas com o Crabbe, Karl ficas com a Pansy, Petro ficas com a Milicent… ou melhor, Petro, tu ficas comigo e a Milicent fica com o Goyle e Karina, ficas com o Draco – declarou o professor.

Todas as faces mostravam uma imensa desilusão, e isso era o pouco, mas Harry sabia que podia ter sido bem pior. Perguntava-se o que teria feito se tivesse ficado com Malfoy…

- Karina, non quieres trocar? – perguntou Lena em tom implorativo, que se encontrava a seu lado.

- Para te dizer a verdade, não. Posso não gostar deste tipo, mas pelo menos não é atrasado mental – murmurou Karina. – Mas tenho imensa pena de ti, dou-te os meus pêsames.

- Olha lá la tua sorte! O Malfoy non é atrasado mental, é bonito... – começou a enumerar Helena.

- E um convencido que mete nojo – cortou Harry que as ouvia.

– De quem não gosto porque é um idiota, nojento, vaidoso... e sei lá eu que mais.

- E non quieres trocar comigo... – murmurou Lena pouco convencida. – Então? Vais arranjar uno substituto para lo teu ex-Nelson?

- Não, estou farta de homens. São todos uns anormais, até os meus irmãos. Não dão notícias...uma pessoa anda aqui preocupada...mas quem pensam eles que são? – perguntou Karina mais para si mesma do que para a amiga.

- Riddle, o professor mandou começar a aquecer – interrompeu Malfoy num tom de voz de “não-sei-o-que-faço-aqui”.

- Então estás à espera de quê? Porque não começas? – perguntou Karina rudemente.

- Temos que fazer o aquecimento em conjunto – informou Malfoy.

- Huuuuu! – disse Lena rindo-se maliciosamente.

- Foi o professor que disse isso? – perguntou Karina, ignorando Lena.

- Não, mas é o que todos estão a fazer – disse Malfoy.

- Já ouviste falar em independência? É o que eu te digo Lena, este tipo é atrasado mental, é burro por natureza. Não se vê pelo cabelo?

- Io tambiem sou loira! – protestou Lena ofendida.

- Descansa, tu és pior – riu-se Karina na brincadeira. – É melhor começar a fazer o aquecimento ou este aqui não faz nada a aula toda.

- Ela tem razão Malfoy – opinou Harry com um sorriso maldoso. – Ou será que este tipo de aulas é cansativo demais para ti?

- Só porque tens uma cicatriz na testa achas-te muito importante, não é Potter? Eu também ainda não te vi a fazer nada!

- Pois não… mas ouvi dizer que o Harry te ganhou em todos os jogos de Quidditch… alguma coisa teve que fazer, mas o quê? – observou Karina com um ar ironicamente pensativo.

Harry ainda não percebera porque continuava a dar tanta atenção a Karina, ao ponto de ouvir e se meter nas conversas! Virou-se para o seu par: Clarice. Apesar de ser de uma nacionalidade que já nem ele se lembrava, fazia-lhe lembrar incrivelmente Narcisa Malfoy. Possivelmente uma típica apoiante de Voldemort. A rapariga olhava para tudo com um ar enjoado e fazia questão de não descolar os pés da relva, continuando de braços cruzados.

- Já pensaste em fazer a aula? – perguntou Harry.

Clarice não se deu ao trabalho de responder, lançando-lhe um olhar de desprezo que o enervou. Pura e simplesmente aquele professor não fizera as melhores escolhas, muito pelo contrário...

Depois de acabarem a desgastante aula voltaram para o castelo, a fim de descansar, apesar de muitas das pessoas não se terem esforçado minimamente.

- Harry... – murmurou Ron. – Estou todo partido... os meus braços... as minhas pernas… as minhas costas... a minha cabeça…

- A tua cabeça?! - inquiriu Hermione estranhando. – A ideia não era andar às cabeçadas, sabias? Enfim… mas sabem, o Nelson é muito simpático – informou Hermione. – Um verdadeiro cavalheiro.

- Eu, sinceramente, não gosto dele, é falso – comentou Harry, olhando para o chão pensativamente.

- Eu também não gosto dele – apoiou Ron num tom incondicional, apesar de os motivos serem outros, e totalmente diferentes. – Viram só as cenas que fez hoje de manhã?

- Isso também eu notei, mas penso que tenha sido um impulso do momento. Parece gentil demais para estar naquele grupo – declarou Hermione, cruzando os braços. – Então e tu Lena? Como te deste com o Crabbe?

- Aquele tipo era muito idiota, metia nervos! Io dizia-lhe “faz isto”, e ele ficava assim a olhar para mim com cara di parvo – manifestou-se Lena, abrindo muito os olhos e a boca, rodando um pouco a cabeça.

Desataram-se todos a rir.

- Então e tu como te deste com a Clarice? – perguntou Karl a Harry.

- Não muito bem. – respondeu Harry, sorrindo. – A rapariga queixava-se de tudo e eu nem lhe podia tocar. “Ai, vou sujar-me toda”, “Que nojo!” A rapariga era insuportável... – murmurou, deixando escapar um suspiro. – Foi uma experiência horrível.

- Acredito! E tu Petro? O que fizeste com o professor? – inquiriu Karina.

- Ao princípio fizemos desporto, mas depois entretivemo-nos a falar e a ver-vos fazer física – respondeu Petro. – Quer dizer... ele viu-vos.

- Mas um dia hás-de voltar a ver, tens a minha palavra – garantiu Karina, poisando-lhe a mão sobre o ombro afectuosamente.

De seguida foram para a aula de História da Magia, leccionada pelo professor Binns, para descansarem um pouco. Eram sempre aulas muito relaxantes.

*


A primeira aula de transfiguração, com a professora McGonagall, foi como voltar aos bons velhos tempos… deu-lhes as boas vindas com um teste de revisão que os apanhou completamente desprevenidos.

- Eu acho que me enganei nas palavras do feitiço – murmurou Hermione aflita, prestes a arrancar quase todos os cabelos de nervos. – O coelho não deveria ficar com aquele aspecto, o pelo deveria ser mais macio e suave… como a ceda!

- Potter! – chamou uma voz.

Harry voltou-se para trás e encarou a professora McGonagall que demonstrava um ar sério, enquanto os olhava do lado de dentro da sala de transfiguração.

- Preciso falar contigo durante uns minutos.

Harry voltou a entrar na sala, deixando os amigos à porta, esperando pela sua pessoa. A professora mandou-o sentar e olhou-o gravemente.

- O que se passa? – perguntou Harry preocupado. Seria alguma notícia sobre Voldemort? Teria havido algum ataque?

- Como sabes, os Gryffindor não têm capitão de quidditch, nem mesmo keeper. Desde que o Wood acabou o seu último ano que estamos num estado precário, e se não tivermos um, não poderemos participar no torneio de quidditch. Assim sendo, e a opinião não é só da minha parte, decidimos eleger-te a ti. Serás o novo capitão dos Gryffindor.

Harry ficou sem reacção. Apesar de ter a perfeita consciência de que precisavam de um novo capitão, nunca imaginou que fosse o escolhido. Poderia ser Angelina… ou outro qualquer membro da equipa. Tinham mais experiência!

- Tem… tem a certeza professora? – perguntou, enquanto recuperava lentamente da tão inesperada notícia.

- Claro que sim, Potter. E recomendo-te a fazeres provas para conseguires um keeper para o primeiro jogo. Será em Outubro. Tens aqui a lista dos jogos – e estendeu-lhe um pergaminho.


Equipas e datas dos Jogos



Grupo I: Gryffindor; Heart Dragon; Wolf Eyes e Black Dragons

Grupo II: Slytherin; Ravenclaw; Hufflepuff e White Pearl

1ª Eliminatória


1º - 3/10 – Slytherin VS Ravenclaw (grupo I)

2º - 30/10 – Gryffindor VS Heart Dragon (grupo II)

3º - 21/11 – Hufflepuff VS White Pearl (grupo I)

4º - 18/12 – Black Falcons VS Wolf Eyes (grupo I)

5º - 2/1 – Slytherin VS Hufflepuff (grupo II)

6º - 29/1 – Ravenclaw VS White Pearl (grupo II)

7º - 14/2 – Black Falcons VS Heart Dragon (grupo I)

8º - 1/3 – Gryffindor VS Wolf Eye (grupo I)

9º - 28/3 – Ravenclaw VS Hufflepuff (grupo II)

10º - 15/4 – Slytherin VS White Pearl (grupo II)

11º - 30/4 – Wolf Eye VS Heart Dragon (grupo I)

12º - 20/5 – Gryffindor VS Black Falcons (grupo I)
(De cada grupo passam duas equipas à segunda eliminatória)

2ª Eliminatória


1º - 12/6 – vencedor I do II VS vencedor I do I
2º - 20/6 – vencedor II do II VS vencedor II do I

Final


28/6 – Vencedor do 1º jogo VS vencedor do 2º jogo da segunda eliminatória.


Tão simples, como é pequena!
Frágil brisa que encanta
Ao bailar do luar.

É pétala de pena,
O impossível que se levanta
Das sombras do mar.

Deixá-la então partir, deixá-la voar,
Ao encontro da vida
Num sorriso de compaixão!

Deixá-la por ela navegar
De vela ao céu estendida
Na infante proa do coração!


N.A.: Espero que tenham gostado!! =D obrigada a todos os que comentaram! e podem também comentar neste XD bjs***

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