Paixões a flor da pele (yupi!)






Hermione descia “bambamente” as escadas ta torre da Grifinória dirigindo-se ao salão principal. O mau-humor pior que nunca. Ao chegar, finalmente em seu destino, sentou-se calada e sem responder os “bom dia’s” que seus amigos lhe endereçaram.
- Não liguem pra Mione. – Gina tentou esclarecer o fato mediante os olhares de todos.

****

Draco, com a cabeça latejando enormemente, a única coisa que conseguia fazer era tomar seu suco de abóbora e anuir afirmativamente á todas as frases pacóvias que Goyle proferia ao seu lado. Jéssica, uma ruiva sonserina, estava prestes á jogar-se ao seu colo de tão assanhada. Pansy, por algum motivo que nem Mérlin desconfia, sentou-se distante dele naquele dia. Mantinha uma entusiasmada conversa com “outra” amiga desprovida de miolos.

****


Chris e Cassie ainda não haviam chegado ao grande salão devido a uma opinião/idéia insólita vinda de Cassie de que deveriam chegar atrasados. Obviamente pra chamar a atenção.
Após arrumarem-se, no caso de Cassie, “devidamente”, depois de ter de trocar a minúscula saia e a blusa com um decote colossal, decidiram-se por encaminharem-se ao grande salão.
Em uma devida circunstancia, Dumbledore chamou a atenção dos alunos da escola e fez o tão esperado comunicado:
- É com prazer, queridos aprendizes, que eu lhes transmito a informação de que Hogwarts possuirá dois alunos a mais. – Os alunos ficaram consideravelmente perplexos e iniciaram a cochichar uns com os outros, Dumbledore bateu palmas para chamar-lhes a atenção - Um vindo de Durmstrang, e outro, ou outra, - seu um sorrisinho – vinda de Beauxbatons. – O burburinho aumentou. “Não pode ser! Durmstrang??” “Uma garota metida de Beauxbatons? Impossível!”. – E hoje, com o consentimento do nosso chapéu seletor, vamos selecionar para que casa eles serão dirigidos. – Voltou-se para o lado e pareceu cochichar algo para Filch, que imediatamente correu para as portas no salão e saiu por alguns segundos. Voltou e fez um sinal de “ok” para o diretor, que deu continuação ao comunicado. – Receberemos, agora, o primeiro. – ergueu a voz – Chistopher Moseley!! – uma das portas abriu-se e de lá entrou o jovem chamado pelo diretor, cessando com qualquer que fosse o burburinho que existia.
Chris usava uma elegante causa jeans preta (como sempre), e uma simples camiseta branca aberta até o meio do torço (que era devidamente malhado) que caia por fora da calça e seus cabelos levemente cacheados, molhados e jogados para trás (na verdade ela não cessava de realizar aquele ato de jogar o cabelo pra trás sempre que eles teimavam em cair sobre seus olhos verdes), uma corrente com o brasão de sua família (um “M” incrustado com inúmeras e minúsculas esmeraldas que combinavam com seus olhos). Simples e formoso.
- É ele! É ele Mione!! – Gina estava a ponto de gritar e sair pulando. – Q-U-E-G-A-T-O-O-O-O-O-O!!!! – Hermione recebeu, graças ao bom Mérlin, um renovado bom-humor. Gina continuava – Que camiseta é aquela!!! Uhhhh.........
Hermione começou a sorrir e manifestar-se com Gina.
- Eu seeeei! Mérlin, Mérlin, Mérlin......
O moreno sentou-se em uma cadeira rústica onde Macgonagal o esperava com o Chapéu seletor. A velha professora o pôs na cabeça de Chris, mas não sem antes receber um “cuidado aí!” com relação aos cabelos do mesmo. O chapéu soltou um muxoxo, visivelmente contrariado a estar ali naquela época do ano, mas pôs-se a avaliar internamente o aluno.
- Hum.... Luxuria, entretanto muito mais humildade. Muita inteligência... – Iniciou o Chapéu.
Rony, ao lado de Gina, fechou a cara enquanto as meninas torciam.
- Grifinória, Grifinória, Grifinória, Grifinória.....
Na sonserina Pansy (que já se encontrava novamente colada a Draco) e mais uma penca de garotas também formavam uma boa torcida:
- Sonserina, Sonserina, Sonserina, Sonserina....
Pouca sabedoria. Muitas utopias, muitas contradições... Coragem. – continuava o seletor.
- Grifinória, Grifinória, Grifinória....
- Sonserina, Sonserina, Sonserina....
- Hum... – O chapéu fez mistério;
- Se ele cair na Grifinória eu me mato! – afirmou Pansy.
- GRIFINÓRIA!!! – Anunciou o Chapéu seletor.
- O que você dizia, Pansy?? – Draco debochou e Pansy fez uma careta. Chris não sabia se comemorava ou não, mas acompanhou Macgonagal a sua mesa.
Cassie usava (sem o consentimento do irmão) uma clara saia desfiada, não exageradamente curta, mas que deixava qualquer um vidrado em suas formosas pernas bronzeadas. Uma leve blusa branca com cristais formando a palavra Beauxbatons (cortesia de Kalista, sua melhor amiga, que a fizera prometer que a usaria no primeiro dia de aula.), uma sandália prateada com salto médio. Mas o que mais chamava a atenção no “look” (além das pernas) eram os cabelos. Cobertos por uma boina que se encontrava propositalmente torta, caiam suas enormes ondas negras até abaixo da fina cintura. Podia-se perceber (sem o mínimo de esforço) algumas mexas prateadas, que iam da raiz às pontas, em seu cabelo. Cassie era a própria elegância.
Rony, Harry, Draco, e todo o resto relacionado ou dono de denominações masculinas que se encontrava no salão principal quase deu um salto da cadeira, boquiabertos o vidrados como pressupus, eles a olhavam com sua maneira peculiar de caminhar, sensualmente. Chris, que estava ao lado oposto de onde Hermione encontrava-se sentada, ria pra irmã e mostrava Hermione a ela. Como uma conversa silenciosa: “É ela” – Chris mexia os lábios. Cassie olhou de relance para a morena de cabelos castanhos e voltou a fitar o irmão, aprovando.
Tão logo chegou e sentou-se na cadeira imposta por Macgonagal e mesmo antes de o Chapéu seletor encaixar-se perfeitamente em sua cabeça ele gritou alarmado.
- SONSERINA!!!! – Despedaçando fetiches de centenas de jovens pertencentes às outras casas. Cassie abriu um sorriso brilhante e, discretamente, bateu palminhas de satisfação. Levantou-se prontamente da cadeira, roubou o chapéu de Minerva e deu beijinhos no mesmo. Este, por sua vez, ficou extremamente ultrajado.
- Por aqui, senhorita. – falou uma voz fria e paralisante atrás dela. Virou-se e teve um breve espanto. Minerva Macgonagal tomou a palavra:
- Deixe-me apresentar o diretor da casa de Sonserina, Severo Snape. Ele também é professor de poções.
Cassie o fitou. Snape estava prestes a lhe lançar um Avada Kedavra pelas pupilas dos olhos. Ficou em silencio e ouviu algo como: “queira me seguir” sendo balbuciado com uma obvia contrariedade. Seguiu-o, sorrindo satisfatoriamente.
A imensa mesa ficava ao lado da mesa onde sentavam-se os Grifinórios e Cassie fez questão de sentar-se de costas para Chris mas. no entanto, ficou ao lado de outra penca de garotas assanhadas que haviam migrado do pólo oposto até aquele para flertar abertamente com seu irmão. Pansy estava ao seu lado.
- Oi!!!!!!! – A garota falou “oi” com um entusiasmo tão estupendo que Cassie assustou-se e olhou amedrontada para Chris, que lançou-lhe um olhar nada misericordioso.
- Bon juor. – Respondeu educadamente.
- Então, como é mesmo morar em beauxbatons?? Ahh... Disseram-me que é tããão perfeito! O que vocês fazem por lá?? Tem salão de beleza? Deve ter! O uniforme é tão lindo! – Pansy iniciou um longo relato de como venerava a França e seus derivados.


*

Chris olhava ao extremo oposto de sua mesa até focar Hermione. Ela conversava animadamente com uma ruiva bastante simpática e que gesticulava como uma louca. Eram toda sorrisos. Por algum motivo ela não olhava para Chris. Nem de relance.
- Orchideous – Proferiu ele, fazendo com que um pequeno buquê de orquídeas aparecessem em frente à Hermione.

*


- Oh-meu-Deus. – O queixo de Gina caiu.
- Oh-meu-Deus. – O de Hermione idem.
- Oh-meu-Deus. – Balbuciou Harry a sua frente.
- Mione, ele te mandou flores... – Gina ofegava.
Hermione olhou, mesmo que inconscientemente para a mesa de Draco (que parecia bastante desgostoso), e foi aí que Gina lhe deu um discreto cutucão e apontou para um moreno que sentava um pouco longe dali, mas que acenava com um eminente interesse.
-Oh, Mérlin... Hermione, você me dá permissão pra pular em cima dele e obriga-lo a dar um autografo na minha bunda???


*
Pansy tagarelava sem igual. Não havia um espaço de tempo quem que ela deixasse de pronunciar frivolidades.
Cassie estava à beira de um colapso. Olhou, novamente, para Chris e decidiu fazer algo.


*

- Por todos os deuses do Olimpo, eu posso dar um soco na cara dessa fedelha insuportável que senta ao meu lado??? Eu prometo não usar varinha e a dor só vai durar no começo. – Dizia o recado que Chris recebera da irmã a alguns segundos atrás. Chris apressou-se a responder:
- Ela me parece tão simpática! Nem pense em fazer isso.
Outro pequeno pedaço de papel se materialisou perto do seu copo de suco:
- Olha pra cara dela... Dá medo!
- Eu mandei flores para a Hermione.
- E eu achando que estavas demorando.
- Hey, ela acaba de me mandar um recado também!
- O que diz??????
- “Obrigada pelas orquídeas. São realmente Lindas!” – Ela gostou.
‘ - Obvio, toda mulher gosta de flores.
- Você não.
- Eu sempre sou uma exceção.
- haha.
- Responde logo a ela!
- Jah respondi.
- O que escreveu????
- “Acredite, você merece muito mais que um misero buquê de flores”
- Chris, ela deve estar vomitando a essa hora.
- Não é o que parece. Olha pra ela... Ela é linda, não?
- Você esta gamado, Chris. E a ruiva que te olha com adoração?
- Ainda não sei. Vou mandar um recado.
* alguns segundos depois*
- O nome é Gina. O apelido, pelo menos. E o garoto ao lado dela (o outro ruivo) é Ronald e o garoto a frente de Hermione é Harry Potter.
- H-a-r-r-y P-o-t-t-e-r???!!!
- S-i-m.
- Pelas barbas do tio Mérlin! Vou mandar um recado pra ele.

• Enquanto isso, na mesa da Grifinória...
-Oi Har-r-y!!!!!!!
-???
- Eu sou Cassandra Moseley! A que acabou se der selecionada para a sonserina!
Harry olhou embasbacado para a mesa da sonserina onde uma morena que lhe lançava um enorme sorriso.
- Ah, oi.
- Então, a gente poderia conversar depois, não??
- Conversar?
‘ ‘ - Claro, eu ainda não fiz nem uma amigo aqui e então pensei....
- Tudo bem! Mas já que você ficou na Sonserina, acho que você logo vai conhecer o Malfoy.
- M-a-l-f-o-y??!!
- Sim, Malfoy. Conhece?

• De volta a Sonserina*


- Você viu, Draco? A Granger recebeu flores. – Goyle falou.
- É Goyle, já percebi. Mas que se dane. Como ela é ingênua pra cair na lábia aviadada daquele francesinho! – ele ainda parecia consideravelmente malcontente – Mas aquela Cassandra...
Um pequeno pedaço de papel também materialisou-se na em cima da mesa perto de Draco.
- Oi Malfoy!!!!
- ???
- Eu sou Cassandra Moseley! A que acabou de ser selecionada pra Sonserina.
- Ah, oi.
- Então, A gente poderia conversar depois, não??
- Conversar??
- Claro, eu ainda não fiz nem um amigo aqui, então pensei...
- Perfeito.
- Certo, e quem com o triplo da sua idade você conhece?
- Como é que é???
- Quem com o triplo da sua idade você conhece?
- Bem... Com 45 anos???
- Você tem quantos anos?????
- Bem, é melhor não mencionar isso.
- Hum... 45 é, de modo óbvio, um exagero.
- E você gosta de homens mais velhos?
- Não exatamente. Certo, exatamente.
- que pena.
- Você está me paquerando??
- Estava.
- Oh, você é tão Charmont, se fosse mais velho eu casaria com você!
- Obrigado pela parte que me toca.

Draco olhou para Cassie e sorriu. A morena sorriu de volta e Goyle desmaiou.





******





O dia transcorreu em um tédio sem igual. Todos encaminharam-se a suas salas e aulas. Cassie, que estudaria no sétimo ano, quase foi aos murros com a professora de Herbologia (Cassie odeia Herbologia). Se estiverem ansiosos por saber da aula de Poções... Cassie adorou.
Antes mesmo de a aula começar, a morena já se encontrava lá. Snape a olhou com ódio, mas nada falou. Ela sorriu desdenhosamente para ele.
- Acho muito bom a “senhorita” possuir uma boa explicação para o absurdo que encenou ontem na minha sala, Moseley. – Disse sem a olhar nos olhos. Não que estivesse com vergonha ou algo do gênero, mas pelo fato de mostrar bastante “desprezo” à presença da recém sonserina ali em sua sala novamente.
- Você vai tirar-me pontos por isso? Pois o aviso, ontem eu era uma pessoa livre pra fazer o que me apetecesse. Já hoje – Fingiu decepção – Hoje sou uma mera “aluna” tentando ganhar a simpatia do meu professor.
Snape a olhou e viu que ela nada parecia com as outras alunas do sétimo ano. Principalmente pelo fato de possuir dezenove anos.
- Bem colocado. Professor. E é por isso que lhe ordeno que sente-se em seu lugar porque a aula começará em alguns segundos. – E como por encanto, um batalhão de alunos entrou na sala de poções naquele momento. Cassie fez uma careta e uma onda de mal humor lhe subiu pela espinha.
- Que fique bem claro que isso só às segundas, quartas e sextas, “professor”. – Virou-se e encaminhou-se até a única mesa vaga de sala onde um belo rapaz sentava-se com um sorriso estampado em seu rosto. Ele logo a comprimentou:
- Olá, segnhorita - Disse com seu sotaque italiano e, erguendo a mão direita apresentou-se – Rafaelo Santorelli, ao seu completo dispor. – disse a beijar a mão da morena, que por sua vez, lembrou-se de Christofer e seu incurável cavalheirismo. Cassie puxou sua mão um pouco antes de Rafaelo dar um décimo primeiro beijo na mesma.
- Certo, meu nome é Cassandra Moseley. Me chame de Moseley. – disse sentando-se desordenadamente ao lado do rapaz.
- Pode me chamar de Rafael ou Rafa se quiser.
- Certo, Santorelli – Cassie o tratava com frieza.
- Eu não posso te chamar por Cassandra, já que você pode me chamar de Rafael? Somos da mesma casa!
- Não, Santorelli. Já disse: chame-me de Moseley. Ou você prefere me chamar de “a-garota-que-é-muita-mágica-pra-sua-varinha”?
- Eu prefiro te chamar de “a-garota-que-logo-vai-cair-na-minha”.
Cassie, que até então manteve-se olhando para o nada, virou-se ao rapaz com uma sobrancelha erguida.
- Você é corajoso rapaz. Trava-lingua - Proferiu e, como por encanto, a língua de Rafaelo colou ao céu da boca – Só uma coisinha: - disse se aproximando ao ouvido do loiro - se acha que esse sotaque italiano forte e esse cavalheirismo mentecapto vão me fazer desejar-te, está triangularmente enganado. Sei distinguir rapazinhos com a sua lábia. Há dezesseis anos que conheço um.
Virou-se a fim de prestar atenção na aula (a única que apreciava, por sinal) e, para espanto de todos e desgosto de muitos, Cassie mostrou-se a jovem mais talentosa da sala.


*******
Noite. Cansaço. Ninguém encontrara-se com ninguém ao longo do dia. Hermione não encontrara-se com Chris e nem com Draco. Draco não encontrara-se com cassie e nem com Chris. Chris passara o dia aparvalhado. Gina o passou a fazer as asneiras espalhafatosas de sempre (que consistem, principalmente, em azucrinar Rony). E neste momento, a manifestação de pequenos pergaminhos sendo trazidos por corujas para certos alunos, jazia mais forte que nunca.
Começou com Gina, que mandara um recado asanhado para Chris, que encontrava-se arrumando seus pertences no dormitório masculino:
- Então, sou a Gina, aquela com quem você trocou uns bilhetinhos, como esse, no grande salão. Você tem namorada?
Chris riu e mandou respondeu. Tão logo a pequena coruja marrom de Gina chegou ao salão comunal da Grifinória.
- Hum.. lembro-me de você, Gina, como poderia esquecer tal beleza? Aliás, não tenho namorada. Por que? Procura um parceiro?
Gina deu um grito que assustou toda a gente que conversava na sala: Harry, Rony, Neville, Parvati, Simas e Dino.
- Aiaiaiaiaiaiaaiaiai..!!!
- Gina, entrou algum mosquito gigante no seu cérebro? – Perguntou Rony tentando, em vão, ignorar a irmã, que pulava como uma rã, por todo o recinto.
- Um mosquito, não!! Mas um gato...Sim!!! Oh, meu mérlin lindo, eu vou arranjar um namorado!!! Eba, eba, eba... eu vou namorar com o Chriiis!!!!!
Rony pareceu ultrajado com a fala da irmã. Já Harry fez uma notável carranca de desgosto. Logo Gina quietou-se para responder o pergaminho:
- Estou, porque? Está a fim de trocar uns beij...... – O resto da frase estava borrado. Chris entendera muito bem o que iria ser escrito, mas não entendeu o porque de e frase não ter sido terminada adequadamente.
Eis que explico. Simples: Rony, ao ver o que a irmã escrevia, puxou bruscamente o papel, que, além de ficar borrado, foi quase rasgado. Gina, que quase carbonizara Rony com o olhar, o fez entregar-lhe o papel deliberadamente. Fincou-o, novamente, à pequena pata de sua coruja e a empurrou cuidadosamente pela janela.
- Creio que deva conhecer-te um pouco mais, não achas?
- Ai, eu aceito! Com certeza aceito!! Onde e quando????
- Onde e quando, o que??
- Onde e quando vai ser o nosso encontro! A! Pode ser no final de semana em Hogsmead! O que você acha?
- Ah... er... por mim tudo bem.
- Perfeito! Então, você gostaria de dar um autografo na minha b...... – Desta vez Chris não entendeu o que a ruiva queria dizer e Rony quase morrera carbonizado novamente.
O que seria estava palavra que começa com “b”? B...oneca? B...oca? B...acia? B...”unda”?????????
- Certo. Que o sono dos anjos embale seus sonhos, querida Gina.
- Ahhh... (isso pareceu um suspiro) bons sonhos pra você também.
Chris voltou, rindo malandramente, a arrumar seus pertences, enquanto Gina, na sala comunal, pirava ainda mais.



*


Enquanto isso.....
Hermione, deitada em sua cama e já de camisola (cor de rosa com pequenas “Hello Kitty’s” impressas) e com uma estranho creme esverdeado no rosto (N/a:/ sim e é por isso que ela tem aquela pele perfeita!), lia um dos seus livros quando uma coruja prateada cutucou, levemente, em suas janelas. Ela abriu-as e reconheceu a bela coruja de Draco. Pegou o pequeno pergaminho e leu-o:

“Granjer, como sei que você é uma garota corajosa e empedernida, a convido a vir alguns minutos onde estou: Sala de poções do sétimo ano.
Mas se não quiser vir tudo bem, mas aviso, a festinha será apenas hoje a noite.”


Ass: Draco-Lindo-Malfoy.

- Será que ele acha que eu sou estúpida?? Há-há. Hermione respondeu prontamente:

Vai pra puta que pariu”

Ass: Hermione eu-odeio-draco-malfoy Granger.

Só depois que você vier aqui me ver. Você sabe, antes que chegue um batalhão de garotas querendo um pedaço de mim


Ass: Draco Eu-te-odeio-também Malfoy.

Ah, é?? Pois eu espero que ranquem-lhe pedaços até você morrer agonizada mente.
"
Ass: Hermione eu-te-odeio-ainda-mais Granger.

Acredite, eu vou adorar ser atacado pelas minhas fãs alucinadas, por isso, fique esperta e venha logo. Não irei ficar aqui a noite inteira. Melhor, vou sim, já que as minhas fãs não me deixarão sair”

Ass: Draco Impaciente Malfoy.

Eu não vou.”

Ass: Hermione Desista Granger.



Não acho que você irá querer perder isso...”


Ass: Draco eu-não-desisto-nunca-mas-posso-desistir-se-voce-não-vier-AGORA Malfoy

“Porque quer que eu vá?? Um bom motivo.”

Ass: Hermione desista-pois-eu-não-vou Granger.

NÃO VENHA MAIS”


Ass: Draco se-voce-vier-está-morta Malfoy.

Hermione não mais respondeu e saiu correndo em direção às masmorras.



*

Enquanto isso....
Severo Snape, em seus aposentos, que não ficavam nem um pouco longe das salas de poções, planejava uma aula que daria ao primeiro ano na manhã seguinte, quando uma coruja dourada e com um estranho colar dourado entrou intrometidamente no lugar e pousou elegantemente em sua mesa.
-Mas que diabos..? – estranhou ele. Abriu o pergaminho:

Bonsoir, Severo Snape. Como passou seu dia? Só quero perguntar se gostou do fato de eu ser uma sonserina exemplar em poções.

Ass: “Senhora” Cassie moseley.

Snape foi tomado por uma tremenda injuria e não reprimiu o impulso de responder o “recado” á Cassie.

“Pra começo de conversa, não acho você, em seu primeiro dia aula, venha a ser a sonserina exemplar. Alguns ínfimos talentos na minha matéria e o que você tem. Pra terminar, ainda sou seu professor, não me importune com suas besteiras pois tenho coisas importantes a fazer.

Ass: PROFESSOR “Snape”

PS: O nome Severo é só para íntimos e como você bem deve saber, você não é intima e nem será, portanto, limite-se em chamar-me de Snape.

Cassie, rindo da resposta do professor, escreveu rapidamente a resposta:

“Oh, Severo, assim você magoa o meu frágil coração! Onde aprendeu a ser tão rude com alunas que só querem manifestar afeto por seus professores? Não é querendo ser altiva (pois sou modesta) mas como o senhor pode comparar o meu “dom” em poções com um mero talento? Eu “nasci” para poções. O senhor está cometendo um erro. Aliás, ninguém pode perguntar como foi seu dia?

Ass: Cassie vou continuar-te-chamando-de-severo Moseley.

“Por favor, PARE de me importunar ou serei obrigado a tirar pontos da sua casa por isso”.

Ass: (Sem assinatura)

“Oh, sou obrigada a corrigi-lo. Você não é meu professor quando não está dentro de uma sala de aula a me dar aulas, severo. Quando fora, você é apenas o Severo (nos dois sentidos da palavra).”

Ass: Sua Cassie.

“isso é um disparate! Menos cinco pontos para a sonserina!!”

Ass: (sem assinatura)

“ Você está dizendo isso pra quem? O velho barbudo (o Dunblodery) não está aqui no meu bolso a ler o que escreves.”

Ass: Cassie não-dou-a-minima Moseley.

Não ouse me ignorar! Já retirei os pontos e feito. Agora trate de dormir ou eu vou quebrar as asas dessa coruja estranha

Ass: Severo (cansei) Snape.


“ Não me importo. Quer dizer, com a Mira(minha coruja) eu me importo, mas não dou a mínima se você tira pontos da sua própria casa. Eu ganho algo com isso??” Ass: Cassid Moseley


“Ganha, sim! DENTENÇÃO!! Amanhã à minha sala às dezoito horas!

Ass: Você não irá gostar nem um pouco da detenção.

Em seu quarto, Cassie sorriu entusiasmada. Até que em fim!! pensou ela!

“Não pode ser um pouco mais tarde? Ou quem sabe MUITO mais tarde?

Ass: Ansiosa.

“Tem alguém gritando numa das salas de poções. Eu vou até lá”.

Ass( nem um pouco ansioso)

“E porque você está perdendo tempo lendo e escrevendo recados inúteis?? Corre pras masmorras!!”

Ass: Se você não for eu vou!

Snape sentiu vontade de revidar, mas os gritos haviam ficado ainda mais fortes. Iria ver quem era o palhaço que fazia todo aquele alvoroço. Ele iria ganhar uma bela de uma detenção!



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Alguns minutos atrás.......:

Hermione saiu mal humorada e ao mesmo tempo curiosa para saber do que Draco falava nos pergaminhos. Aquilo era suspeito, mas seu senso de aventura não a deixara recusar o convite de Draco. Aquilo foi mesmo um convite??
Andava a esconder-se terminantemente de Filch ou até mesmo pirraça, que, se a encontrasse ali....... é melhor nem pensar no que ele faria. Sentia um inexplicável frio na barriga e arrisco dizer que achava divertido o que fazia.
Ao chegar às masmorras (já com a barriga congelada), ouviu vozes. Vozes bem animadas, por sinal.
Será que Draco falava sério quando disse que haveria um “festinha” aqui? O estranho e ele ME convidar.” Pensava ela enquanto decidia se entrava na sala ou não. Já era. Ela já estava lá dentro.


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Ela veio?? Haha, hoje é o dia da virada.

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Hermione alarmou-se ao chegar e ver uma considerável quantidade de sonserinos no lugar. Muitos deles bebendo o que ela pressupôs ser cervejas amanteigadas. Mas o que mais a alarmou foi ver Draco no meio da sala sem camisa e várias garotas a lhe apalpar todo o corpo. Somente de calca e a gravata do uniforme em volta do pescoço. A cena seria extremamente cômica em outra ocasião, mas aquilo só fez o frio na barriga de Hermione aumentar.
Draco desvencilhou-se de algumas garotas (não que ele não estivesse gostando, ele estava e podia-se perceber isso pelo sorriso safado nos lábios) e olhou Hermione dos pés a cabeça. Fez uma expressão estranha e começou a rir descontroladamente.
- Hahuahaioshisahiasuhssiahasio....... – ria alto e por conseqüência, acabou chamando a atenção de todos na sala. O que aconteceu? Todos, também, iniciaram a rir.
Certo, do que eles estão achando graça?? Mas como sou idiota! O Malfoy deve ter feito mais uma daquelas apostas idiotas dele de: “Eu consigo fazer a Granger fazer tudo o que quero”. Oh, ele é mesmo uma imbecil!!
Pansy aproximou-se debochando de Hermione. Olhava com nojo mas Mione percebeu que ela não estava nada satisfeita com aquela festinha. Talvez pelo fato de Malfoy estar galinhando.
- Você não tem mesmo vergonha, não é Granger!!? – Ria. Hermione por sua vez fez aquela feição de: “Por que essa bruaca está falando isso pra mim??”.
- Você é louca não é mesmo “Pansa”?? – Pansy fez uma careta e depois fingiu sentir pena de Hermione. Virou-se para a “platéia” que as assistia:
- Oh... a ingênua Granger não sabe do que estamos rindo... Podemos falar pra ela, pessoal??
- Não!! NÃO! – gritavam os sonserinos.
- Isso me parece injusto pessoal.. – Dizia a fingida Pansy. - Oh sua pateta.... – Disse. Hermione ficou furiosa e procurou, automaticamente, sua varinha. Mas lembrou que a havia esquecido no alojamento. Inferno!!! – A prova de que você adora fazer papel de palhaça é essa coisa asquerosa no que você chama de rosto!! Ahuhusaihsauihsaiuhsauihsasai – Pansy riu muito mais que antes e Hermione ficou vermelha de vergonha. Embaraçada e atarracada.
“Que ótimo! Primeiro descubro que deixei minha varinha e agora descubro que não retirei o preparado de pepino silvestre da face! Hoje, com certeza, a minha sorte foi tomar um “arsinho” a mil quilômetros de distancia da minha pessoa!!”
- Pansy! Chega! De licença, um minuto, e me deixe fazer o meu papel de anfitrião.
Espero que ele seja um pouco mais cortes do que a bonequinha desgraçada dele! – Pensou Mione, que duvidava muito que aquilo acontecesse.
Pansy encarou Hermione e depois lançou uma careta muito bem treinada para Draco. Ela, definitivamente, estava com ciúmes da ruiva a quem Draco abraçava. Draco olhou com desejo para garota (que sorria com adoração) e a apertou um pouco mais contra a cintura. Se isso fosse possível.
- O que você quer Malfoy? – Hermione, impaciente, desejava com todas as forças não ter esquecido sua varinha no dormitório. Além de limpar seu rosto (que estava mesmo engraçado, pois, o que não estava verde eram, somente, a boca e os olhos) poderia lançar duas Cruciatus. Uma em Pansy e a outra em Jéssica, a ruiva incrivelmente colada a Draco. Nele? Nele ela jogaria um Avada Kedavra.
- O que eu quero? – Soltou uma risada displicente – creio que iria te envergonhar se respondesse esta pergunta. Quer arriscar?
- Dá pra parar com esses joguinhos? – Estava nervosa. Muito nervosa. – Já acabou a graça! E quer saber? Eu vou embora!! – Virou-se, mas esbarrou instantaneamente em um setimanista (gigante). Ele, por sua vez, bloqueou a sua passagem. Foi neste momento que Hermione percebeu que não deveria ter saído dos seus aposentos.



(((((..Continuação..))))))


- Malfoy, manda o seu amiguinho sair da minha frente agora!!
- E porque ele faria isso? – O “amiguinho”, de braços cruzados no peito, sorria, se referindo a Draco.
- Na verdade, SAIA. – era difícil acreditar que aquela voz era de Draco. Mas era - Saiam todos. Deixem-me sozinho com a minha convidada. – Ninguém hesitou em sair, exceto, Jéssica, que continuou aninhada nos braços do loiro a frente de Hermione.
Hermione estava prestes a voar em cima dos dois e soca-los até a morte. E ela nem precisaria usar varinha alguma. Todavia, limitou-se a andar alguns passos e ficar cara a cara com seu “anfitrião” e encara-lo com todo o ódio que parecia não querer ficar dentro de seu cérebro.
- Olha aqui seu....... – foi interrompida pela voz entrecortada e completamente transformada de Draco.
- A conversa aqui vai ser bem rápida, Granger. – Olhava diretamente para a íris dela. Era difícil resistir àquele olhar. Por uma fração de segundo, Hermione parou para admirar sua intensidade, mas qualquer tipo de admiração dissolveu-se ali mesmo, após ouvir as palavras seguintes. – Muito pelo contrário do que você pensa ninguém domina o Malfoy aqui. Muito menos alguém de baixo calão como você. – Apontou para si mesmo. – Só quero que saiba que, por mais que eu tenha vergonha de proferir palavra a você ou de você, meus amigos já sabem do que aconteceu e que eu jamais me envolveria com alguém dono de uma gosma suja e carmim que denomina por sangue. Você, granger, pra mim, não passa de um verme maldito que insiste em respirar o mesmo ar que eu. Em viver, no mesmo mundo em que vivo. Acha que pode tudo. Que pode me humilhar ou comandar, mas eu quero deixar bem claro que, aconteça o que acontecer, eu jamais vou servir de joguete seu, ouviu bem? Eu sinto pena, de você, granger. Sangues ruins nem, ao menos, são dignos de pena de um Malfoy, mas – suspirou dissimulando aflição – é isso o que sinto. Sinta-se feliz por isso.
Draco, ao terminar de falar, puxou Jéssica para um beijo Voraz, cheio de vontade e volúpia. Apalpava cada centímetro do corpo da ruiva e seus olhos demonstravam a voracidade do desejo que sentia.
Foi como se o tempo houvesse congelado e obrigado Hermione tentar enxergar por entre as lágrimas que teimavam em descer, à cena que ali desenrolava-se. Ou enrolava-se. Parecia interminável, infindável... insuportável. Não imaginou que seria aquela a sua reação. Jamais imaginou que fosse chorar por qualquer palavra insólita vinda daquele sonserino, mas é o que acontecia. Estava ali, sem conseguir dar um passo ou parar de olhar os corpos que se entrelaçavam com luxúria.
Fechou os olhos. Assim, além de não olhar a cena, as lagrimas lhe dariam uma trégua. No entanto, ao abri-los, viu que não havia ninguém à sua frente.
Ouviu o barulho de algo sendo fechado e, no mesmo momento, entendeu tudo.
Aquele filho da puta me trancou!!!


*


Era tão difícil para ele quanto pra ela. Cada palavra que dissera machucou-a muito mais do que ele havia suposto. Estava obstinado a vingar-se dela e escolhera as palavras certas para fazê-la sentir-se da pior forma possível. Já havia dispensado Jéssica. Era repugnante fingir desejo por ela, mas ele era muito capaz de esconder seus verdadeiros sentimentos e mostrar outros totalmente distintos. Não a desejava, mas deixara Hermione certa do contrário. Ela não o via. Voltara-se para onde ele estava anteriormente com Jéssica e ficara, inanimada, machucada.
Ele sentia vontade de correr até lá, abraça-la e fazer sumir qualquer lágrima, mas não podia sacrificar o seu nome por isso. Ouvia soluços. Soluços que chegavam a doer como um punhal afiado no peito. Mas não conseguia parar de sentir um estranho sentimento de satisfação. Não podia evitar, ele estava lá. Preso e encadeado junto à sua reputação.


*

- FILHO DE UMA ÉÉÉÉÉÉGUA!!! VOLTA QUI, LOIRO DESGRAÇADOOO!!! – Como podem, sem esforço algum, perceber, Hermione já voltara a seu estado normal (aproximadamente). – MALFOY, ABRA A PORTA!! EU ORDENO QUE ABRA!!!!!!!! – Alguns minutos após a dramática cena com Draco, Hermione iniciara a bater forte e freneticamente contra a porta da sala. – VOCÊ VAI MORRER SE NÃO ME ATENDER, SABIA??? VOLTA AQUI, TRAPACEIROOOOO!! – Ela não a ouvia. Fugira e encaminhara-se uma boa distancia para longe dali enquanto ela permanecia extasiada e imóvel ele, provavelmente, já estaria no conforto de sua maldita cama.
“Ou se agarrando com a vagab....%#$ da Jéssica.” – pensou ela.
Este pensamento lhe inspirou e começou a jogar pesadas cadeiras e mesas contra a porta. Batia e gritava com uma força humanamente impossível, mas não conseguia vencer sua oponente.
Deixou-se cair ao chão, exausta e cheia de ódio e desprezo. Percebera que Draco não pretendia solta-la.
“Puta que pariu, será que eu terei de passar a noite INTEIRA aqui nessa sala asquerosa onde TUDO fede a sonserinos??” - Era a única pergunta que conseguia formular, além de idéias funestas que tinham como fim “Matar-Draco-Malfoy”. Levantou-se e sentou-se em uma das mesas onde ainda haviam frascos de cerveja amanteigada e cigarros.
“CIGARROS???”
Não estava a fim de imaginar O QUE é que aquela espécie de gente fazia ali. Suspirou. Não tinha sua varinha e nem nada à seu favor..... a não ser....
Olhou para os frascos de cerveja e só uma palavra veio a sua mente.
“FODA-SE” – E atacou as bebidas.



*


Seus sentidos perceptivos a deixaram. A única coisa que continuava a ver claramente era a fumaça de seu cigarro. Não sentia o gosto da bebida. Nem ao menos sentia sua língua.
Em um determinado momento iniciou a ouvir uma voz. A voz a chamava. Era uma voz forte, decidida, arrastada, mas bastante máscula. Sabia, muito bem, de quem se tratava e era a última pessoa que pensou que fosse ver ali, naquela sala onde se encontrava trancada há horas.
“Há quantas horas mesmo?”
A voz se tornava cada vez mais alta.

*


- Srta. Granger!!
- Ela nunca vai ouvir assim. – Cassie suspirou a lixar as unhas.
- Srta. Granger!!!
- Ela está bêbada, Severo, espera mesmo que ela tenha alguma reação que não seja tragar esse cigarro asqueroso? – Snape olhou de Hermione para Cassie. Não sabia quem lhe dava mais trabalho, dentre as duas.
- O que espera que eu faça, srta. Moseley?? – Falou com desprezo. Cassie o olhou, visivelmente descrente.
- Espere, você NUNCA lidou com um bêbado antes?? – Snape pareceu desconcertado – Não! Nunca! – Soltou uma sonora gargalhada e completou – Então parece que serei eu a fazer o serviço aqui. – Apontou para Hermione, deitada na mesa. Aproximou-se para tomar conhecimento da bebida. Cerveja amanteigada? – Oh, diabos! Ela se embebedou com cerveja amanteigada e praticamente se DROGOU com esse.... – Era melhor não piorar a situação – Com esses cigarros.... Estranhos. – Murmurou alguns feitiços para a tornarem alguma porcentagem mais sóbria. Funcionou. Snape percebeu isso. E não gostou nada.
- SRTA. GRANGER!!! – Cassie gritou, prática. Hermione assustou-se e voltou-se aos dois que a olhavam.
- SIM, SENHOR!! – Levantou-se de supetão e fez algo que parecia bastante com uma continência. Sua voz estava grogue e era difícil decifrar as palavras já que a língua de Mione estava 100% dormente. – Olhou os dois fixamente. Estavam bastante um perto do outro. Ou seria a sua visão duplicada? - OH, MÉRrrLIN, VOSSÉS DOUIS TAMBÉYMM ESTÃUM SY AGARRRANDOU?? – Quem eram os dois, mesmo?
- Srta.Granger, você cometeu uma ato deplorável, você perderá 10 pontos para a.......
- Oh, faça-me o favor!! Você não irá tirar pontos da casa dela por ISSO, vai? Ela simplesmente ficou bêbada! Você NUNCA ficou bêbado na vida??
- QUIEYM YSTÀ BÉBADU???? – (N/a: Por quê bêbados tem mania de falar gritando??)
- Não irei permitir, Severo! Como uma aluna do ultimo ano eu assumo a responsabilidade por esta pobre alma. – ele podia perceber o tão conhecido sorriso ladino. Ele cresceu ao proferir as palavras seguintes. – Isso se você me permitir mais uma horinha na detenção. – O professor a olhou, ultrajado.
- Vocês DUAS, na detenção, amanhã! No mesmo horário! – Ao ver o olhar de Cassie, continuou – Você, por ter arrombado a porta. - Cassie pareceu decepcionada por ter mais uma companhia para a detenção. Já snape, pareceu vitorioso. Hermione pareceu não ouvir. – A srta. Granger já está em bom estado e pode muito bem segurar-se em pé! – Olhou para a suposta Hermione que estava, antes, ao seu lado, mas alarmou-se ao vê-la aos seus pés.
- PORR QUÉÉ VOUCÉS NÃUUM FICAÃUM PARRA BEBER UM POUCU COMIGOW, HEINW??
- Isso é o que você chama de sóbria?? – Cassie gargalhou – Tudo bem então, mas..... – aproximou-se de Snape. Muito. – Por que não seguimos o conselho de Hermione e ficamos e bebemos um pouco mais? Parece que os alunos de Hogwarts são bem precavidos contra a sobriedade. – Disse referindo-se às tantas cervejas que ainda continuavam espalhadas pela sala. – Eu posso fazer esquentar em um segundo. Digo, posso fazer as cervejas gelarem em um segundo. – Snape ficou da cor de uma amora madura. Cassie ADORAVA aquilo. Ele, no entanto, refutou, cabalmente, o conselho.
- Você a conhece??
- Como?
- A chamou de Hermione.
- Oh... É que já ouvir falar dela.
- Então isso explica...... Wooouwwwhh – Snape fez um som que variada de um gemido para grito. Cassie quase rolou de rir ao perceber que Hermione havia derramado a cerveja que ela gelara em cima do... bem, nas partes mais sensíveis do professor de poções. Este, por sua vez, ficou pálido.
- Hermione, minha querida, acho melhor sairmos daqui. – A morena alta levantou Hermione e encaminharam-se à saída, que estava quase que completamente destruída pelo bombarda que cassie lançara contra a porta. – Acho melhor não esperares o Severo se recompor do seu engenhoso ataque contra o seu “passarinho”. – Saiu, mas não sem antes dar mais uma de suas típicas gargalhadas.



*



Diário de Hermione, 2:45 da madrugada. Quarto de Cassie, Hogwarts, 12/10. É mole??


“ UAU.... o primeiro porre da minha vida! O que é que deu em mim pra beber feito uma pinguça?? Como um americano na faculdade! Fora a minha cabeça, que parece que hospeda uma base militar cheia de bombas atômicas, estou bem. Também posso comparar a minha dor de cabeça como uma batalha de comensais lançando milhares de crúcius que me acertam a cada oito segundos, mas, resumindo, já estou sóbria. De verdade. Cassandra lançou cerca de 999 feitiços em mim para tal efeito. Eu tentei, em vão, guardar os feitiços, mas, ao que parece, minha inteligência foi dar uma voltinha na terra do nunca. Eu bem que ADORARIA estar na terra do nunca, agora, mas até que não estou tão ruim aqui, no quarto da Cassandra. O quarto do oitavo ano da sonserina é o máximo. Eu poderia apreciar muito mais, se meu coleguinhas comensais não continuassem a lançar cruciatus no meu cérebro à cada oito segundos.
Ela foi magnificamente simpática comigo. E ainda me diziam que os franceses eram esnobes. Podem até ser, mas Chris e Cassie são, sem dúvida, uma exceção. Me emprestou a sua banheira e tratou de me ajudar com tudo, inclusive, com alguma roupa pra dormir. Sim, eu vou dormir aqui. Já está tarde para ficar a passear pelo castelo. Assimile comigo a situação: Teria que sair do subterrâneo, das masmorras, depois subir milhares de degraus, acordar a dama gorda ( que faria um escândalo de estourar qualquer tímpano) passar pelo dormitório feminino, acordar minhas companheiras de quarto e, se você está pensando que eu seria capaz de fazer isso sem tropeçar, cair e rachar a minha cabeça em algo pontudo em que eu tenha desastradamente esbarrado, ESTÁ ENGANADO. Não sei como estou a conseguir escrever, mas estou. Aqui, na cama (que foi aumentada ao dobro para acolher-nos) e sem mexer um músculo. Cassie disse que eu quase destruía (com a cabeça) uma estátua da sonserina que fica no caminho pro dormitório. Diga, eu não sou uma sortuda?????
Que vida mais nefasta, a minha! Oh, Cassandra está saindo do banheiro e, pelo sorriso dela, não vai me deixar esquecer, tão cedo que quase congelei os testículos do cretino do Snape.
Hey, ele tentou me ajudar! Acho que eu estou me tornando meio sinistra.



*


- Das três, uma – Disse Cassie com seu sotaque sentando-se na cama e enxugando os cabelos – OU você é simplesmente uma MAGNIFICA atriz ( o que não é provável. Na verdade já comprovei isso.) Ou você jamais havia bebido antes e por isso ficou bêbada com ínfimos copos de CERVEJA AMANTEIGADA, OU havia droga naqueles cigarros e você ficou dopada até ao espírito. Em qual das alternativas você aposta? – Hermione, rindo e fazendo um enorme esforço para não vomitar pela quinta vez, limitou-se a responder.
- Segunda opção.
- Hum... eu imaginei. Mas... tinhas alguma razão séria para realizar tal acto, já que jamais havia bebido álcool antes?
Se os comensais não continuassem a atacar o cérebro de Hermione como atacavam Harry Potter, ela, talvez, não respondesse à pergunta. Mas era um caso à parte. Sem mencionar que Cassie merecia saber, já que a ajudara tanto.
- É uma longa história, mas, você merece saber. – Cassie anuiu com a cabeça como a dizer “como queira” e isso a impulsionou a continuar. Contou absolutamente tudo. Até quando parara, por um milésimo de segundo, para apreciar a íris envolvente do sonserino. Bem... Emitiu, somente, que se tratava d’O Malfoy.
- E não vais dizer-me de quem se trata deste tão impressionante e.... sensual.... rapaz? - Cassandra ergueu uma sobrancelha.
- Sensual? Deve estar de brincadeira! Sensual??? Ele é um.... – Olhou para Cassie e o olhar da morena a obrigava a admitir – Certo, certo! Ele é sensual até a medula!!
- E??
- Bem... o nome é.... Draco. – Disse Hermione esperando o pior.
- Nome legal. E o sobrenome?
- Ah, você não vai querer saber.
- Tente. – Pó que Hermione não conseguia esconder nada mesmo? Aff....
- ....Mal....
- Mau?
- ...Malf... MALFOY.
Cassie esboçou o mais espetacular dos sorrisos.
- J-U-R-A?? Oh, por quarenta mil demônios! Tu o tem em tuas mãos para aproveitar até não o querer mais e fica embebedando-se (e supostamente drogando-se) por causa dele?
Oh, pelas barbas do vovô Mérlin!! Tu está a sofrer em demasia por absolutamente nada! Oh, por que isso não acontece comigo??? Hey, se bem que não é uma má idéia eu salvar a vida do...
- Cassandra, Você é insana!
- Você acha? A propósito, me chame de Cassie. NADA de Cassandra. Não me simpatizo com esta maldição de nome.
- Foi o nome de uma grande Brux...
- Sei, sei. Assunto encerrado. Mas responda-me uma coisa.... És nascida trouxa?
- Sim, sou – Hermione parecia meio hesitante ao responder. Cassie, surpreendentemente sorriu.
- Legal. Se há algo que gosto mais que poções é estudo dos trouxas. Muito interessantes. E eu adoro os cinemas!! – falou com intusiasmo. Hermione apenas sorriu.
- Falara-me muito de ti, sabias? Na verdade.... falaram demasiado de ti!! Foi o assunto de Durmstrang após o Torneio tribruxo.
- Você não veio ao torneio, não? – Perguntou Hermione, em uma súbita curiosidade.
- Não. Eu estava sendo.... punida. Mas não vais perguntar porque ficastes tão famosa em Durmstrang?? – Cassie mudou de assunto, a rir.
- Famosa? Santo Deus, como isso pode acontec...... O Victor!!!!!!
- SIM. O Victor! Uau, ele buzinava o seu nome em meus ouvidos à cada cinco minutos! Ele ficou gamado por ti, sabias?
- Hahuiahiahaiaiohaiauhaiauhai que loucura.....
- Isso mesmo. Nunca vi ele tão eufórico desde a época em que namorávamos!
- Vocês namoraram?
- Ah, sim. Por um curto prazo. Eu o acho um pouco jovenzinho demais..... e além do mais...... – Sorriam terminaram a frase em uníssono.
- ELE NÃO É DE FALAR MUITO!!!
- Não sei por que fica tão deprimida, se tens tanto poder pra controlar um dos garotos mais charmonts da famosa Hogwarts!
- Você acha isso uma coisa boa?? Desculpe-me mais eu acho que não sou tão sinistra assim a ponto de fazê-lo comer estrume! – Gargalharam.
- Não preocupa-te. EU te ensino. Amanhã tu serás uma moçinha completamente mudada.
- Eu já disse que você é insana?
- Quer conquistar o Drago, ou não quer?
- Não é Drago, é Drac...
- Perfeito. Durma bem. Boa noite.
“Isso me parece bom. Quer dizer, esse cretino safado do Draco merece uma vingança. E é isso que ele vai ter! Aliás, vou dar muito mais do que aquele imbecil merece!”
Pensava Hermione, imersa em seus pensamentos.
- É isso aí, Granger!! – Completou Cassie, que também estava imersa neles.




N/a:: itálico => Chris. Normal =^Me^

Well, well, é isso, pessoal! Aqui está, em fim, as actualização! Não foi lá grande coisa, mas tendo em vista a minha asquerosa crise de inspiração, foi melhor que nada, certo?
Isso mesmo! Vocês gostaram?

Agora Vamos aos comentários.......

Fay - Ah.... Eu já disse que tu sempre consegue me fazer sentir bem? Ahioahioahaohaoo está sempre a dar-me um apoio incondicional. Espero mesmo que tenhas gostado do final do capitulo. Deu trabalho, mas está aqui!!!


Snowqueen - Oi snow!! Nossa muito obrigada pelos elogios. Aqui está a continuação. Fiquei amedrontada com as tuas ameaças! Rezei bastante! haioahiahoahoahao

Sobre os errinhos, não seja tão legal com a Dahi! Aqui existem errões! Eu sempre digo isso pra ela, mas ela não tem paciência necessária pra revisar o que está escrito mais de uma vez!

Chris! Você tem de me defender!
Foi mal

Kisses Snow! Vou esperar-te no próximo capitulo!!



Teresa Uau, muito obrigada, Teresa! E sim, postei apenas um trexo, aqui está o final! Acabei de ler teu comentário e ele deixou-me bastante feliz! ^^
Isso é Verdade, Terê, não vistes o sorris que ela deu ao lê-lo!

Chris, que história foi essa de ir chamando-a pelo apelido sem nem a conhecer??
Desculpe, Terê, é a força do habito!

Como??

Beijos, Terê! Continua a ler, viu! Não desapareça!


Lylee - Leitora que amo!! E a aih? Gostaste do final do capitulo?? Espero que sim!
a nossa vida é mesmo uma comédia!

Fazer o quê, certo, Chris??

Beijos pra você, Ly!!!


Thays - que bom que adoraste!
E a fic está linda, principalmente, por mica causa!!
Quanta modéstia......
Não achas isso, Thays??

Kisses, Thays, aqui está a actualização! Continue a ler, viu??



By bye, lindas!! Até o p´roximo capitulo. Qualquer informação ou novidade, postarei aqui, nos comentário, portanto, não deixem de dar uma passada por aqui de vez em quando.
Prometo que trabalharei duro no próximo capitulo! Ele promete bastante emoção!!

Kisse’s em love.........
Dahi Blackfoy.




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