Uma quase loucura?
Ainda abraçada à ele, Hermione fitava o chão, onde notou um pequeno objeto azul. Largou o moreno, agachou-se para apanhar a presilha em forma de libélula e apertou-o em sua mão.
_Olha, a gente faz o seguinte, você vem comigo, é melhor nós irmos a minha casa... …-começa Harry.
_Não, não, eu preciso achar minha filha, Harry.- interrompe ela.
_Primeiramente você precisa se acalmar e …
_Eu tenho de procurar ela, sabe lá onde terão a levado. –irrita-se Hermione.
_E quer começar por onde? Sabe quem a levou? Pra onde ou o porquê? –pergunta mostrando também o seu desespero e preocupação.
Com a cara abaixada, a morena abanou negativamente a cabeça.
_Anda, vamos. – Harry abraçou-a e fez tenção de dirigir com ela até ao carro.
_Hum…Hermione. – a morena virou-se.
_Ah, já estava me esquecendo, obrigada por tudo Julian. –fala aproximando-se deste.
_Não acha que me deve uma explicação? –pergunta Julian baixinho, de modo a que só eles ouvissem.
_Julian, eu já agradeci por ser meu amigo, adorei te conhecer, mas não acha que minha vida só a mim diz respeito? –interroga calmamente.
_Ok, mas fique sabendo que ‘aquilo’ dali, só quer te usar como faz com as outras. –diz apontando em direção de Harry com os olhos.
_Mete uma coisa na sua cabeça, eu não quero nada com ele, exceto que me ajude a recuperar Lily. E pra além do mais, já tenho idade para saber cuidar de mim, não acha?
_Eu posso te ajudar.
_Mas tem de ser ele.
_Porquê? – teima Julian.
_Porque sim. Eu…eu conheço ele a mais tempo…
_Pára aí. Como disse?
_Não tenho tempo nem cabeça pra estar te explicando toda essa história.
_Aham…então os dois tiveram uma história?
_Depois falamos.
_Ta bom, mas vai continuando a me dever uma explicação. Já que está dispensando a minha aju…
Hermione colocou o dedo nos lábios deste e disse:
_Não estou te dispensando, alias no estado em que estou qualquer ajuda é bem-vinda.
_Posso ao menos falar com alguns aurores e pedir a eles que vão atrás de pistas, afim de encontrá-la?
_Ok. Obrigada, adeus. –fala sem intenção de prolongar mais a conversa.
_Até breve. _despedi-se e a seguir beija o rosto dela. Gesto, que fez Harry que estava assistindo a tudo revirar os olhos.
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_Para onde estamos indo?
_Já falei, pra minha casa.
_A sua namorada não se irá incomodar? –pergunta fitando melancolicamente a noite escura através da janela.
_Que namorada? Pelo que me lembro, acho que não deixei nenhuma em cima da cama.- Harry fala irônico pra serenar a situação.
_Hum…
_Sua filha…- fala relembrando a conversa no aeroporto._ Então teve uma filha? Com quem?
_Para que quer saber? –pergunta superficialmente.
_Curiosidade. Mas fala aí, quem é o felizardo?
_Não quero falar disso agora, apenas quero que me ajude a achá-la.
_Gostava muito dela?
_Nem imagina o quanto. Quando a gente vai às compras ela tem mania de escolher tudo que tenha desenho de uma libélula ou que estivesse relacionado a ela. Ela amava essas coisas. Mal via uma, abria um sorriso, tinha muitos hábitos como os de enrolar os cachos pelo dedo ou puxar o lábio inferior quando estava chateada. –fala fazendo Harry sorrir.
_Era a sua cara?
_Até dizia que era, mas acho que só os cabelos castanhos e a mania de mandona não chegariam para definir que ela é parecida comigo. Acho que as características e as atitudes do pai se sobressaem mais nela. É meio precipitada, não pensa muitas vezes nas consequências, gosta muito de fazer as coisas a seu jeito.
_Chegamos. –fala ele parando à frente de uma esplêndida vivenda.
‘Se ele tem uma casa, porque ficou no hotel?’ interroga-se Hermione.
_Não costumo ficar muito tempo aqui, apenas quando volto das missões e quero ficar sozinho, longe de tudo e todos, mas de resto costumo ficar em hotéis. -fala como se tivesse adivinhado o pensamento dela.
_Quanto tempo está aqui na Itália? - interroga enquanto se encaminhavam entre os arbustos que davam acesso à entrada.
_Há uns três anos.
Adentraram na casa e subiram as escadas.
_Melhor você tomar um banho, dormir e amanhã quando acordar pensaremos no que fazer. O meu quarto é esse aí ao lado. -fala entrando no aposento que seria dela.
_Ta.
_Essa porta dá acesso para o banheiro tem as toalhas lá e tudo. Se precisar de qualquer coisa, já sabe. –fala encaminhando-se pra a saída.
_Harry –o moreno parou e olhou pra trás. – Obrigada.
Sorriu e abandonou o quarto.
Harry voltou ao seu quarto que permanecia na escuridão, despiu o casaco de blaizer, chegou-se perto da janela e admirou o luar.
Porque tinha cedido? Porque se deixou levar pela covardia? Sentimento que ele nunca, jamais nutriu ou pelo qual se deixou levar.
Se não tivesse sido assim, ela estaria ali, perto dele, fazendo o que só eles sabiam e do seu jeito. Porque a tirou dela? Por que afastou aquela menina tão indefesa e necessitada do amor dele? Tantas perguntas assimilavam sua mente. Seu coração pesava apesar de tudo a culpa foi, era e sempre seria dele.
Para desanuviar daqueles pensamentos, saiu do aposento pra ir pegar um copo de água quando ao passar pelo quarto da morena ouviu um som abafado. Vagarosamente abriu a porta e viu ela sentada na cama, olhando atentamente pra as pernas. Assim que notou a presença dele, Hermione pegou discretamente no retrato que tinha sobre as pernas e colocou debaixo do travesseiro.
_Posso?
_Claro. _fala baixo limpando apressadamente as lágrimas.
_Não precisa fazer isso. Sei o que está sentindo e acredita é melhor chorar mesmo pra tirar tudo cá fora. É um otimo método pra ‘limpar’ a alma. –diz sentando-se ao lado dela na cama.
_Porque fizeram isso Harry. Logo ela. E o pior é que não sei quem fez isso ou o porquê. É tão difícil saber que ela pode estar sofrendo e eu aqui tão baralhada, impotente para agir. Eu acho que estou perdendo completamente o rumo sem ela. Sinto tanto medo por ela. Não há palavras para definir, o que aquela menina representa pra mim. –desabafa expondo o turbilhão que se fazia dentro dela.
_Vamos achar ela, mesmo que seja a última coisa que faça. _fala ao levantar o queixo dela e limpando-lhe as lágrimas.
Um pequeno sorriso desenhou-se nos lábios de Hermione. Olhou pra Harry, ele sabia ser sempre caloroso e confiante nos momentos ideias, de uma maneira ou outra ele conseguia reacender esperanças nela. Durante segundos calados fitaram-se, lembrando o passado e o presente, o como de tudo mudara, como se fosse de noite pra dia. Sentimentos, gestos, atitudes, tudo alterou-se em ambos, contudo o mesmo olhar manteve-se e igualmente o mesmo sorriso. Ela sabia, Hermione sabia que havia uma ponte ligando esse passado e presente, uma ponte chamada Lily. Independentemente de tudo que acontecerá voltou a ver em Harry, a imagem daquele garoto e que agora era um homem ‘quase’ impecável. Talvez se os dois revelassem a verdade em meia dúzia de palavras, tudo voltaria como antigamente. Talvez…
Você está enlouquecendo Hermione, nada será como antigamente, o ontem já foi, pode já não existir, porém as marcas continuam’, pensa a morena.
_Porque me olha tanto? _pergunta afim de pôr fim aquele silêncio meio constrangedor.
_Sempre gostei dos seus olhos.
_E está procurando alguma coisa através deles.
_Uma não. Várias e desvairadas coisas.
_Os olhares enganam, deturpam.
_Se não enganaram no passado, tão pouco o farão no presente. _fala acarinhando o rosto dela.
_Eu não gosto de recordar o passado.
_Tem medo que eu comece a perguntar pelos homens que já passaram pela sua vida? – pergunta sorrindo e fazendo ela se alegrar.
_Isso é o que menos importa.
_O que me interessa mesmo é conhecer o pai da sua filha.
_Porque ele?
_Talvez porque foi o único capaz de deixar algo para você.
_Ciúmes nunca fizeram parte dos seus defeitos.
_Não só é um defeito como também uma qualidade. Mas é estranho! Como desejava que você voltasse a olhar para mim com ar de quem me quer devorar com medo de me perder. Toda a gente que gosta sente medo de perder alguma vez na vida.
_Sei, só que…
_Você não sabe o que verdadeiramente sente. _conclui ele.
_Sim, mas acredita, eu já senti inúmeras vezes esse medo, talvez mais do que você possa imaginar, e estou sentindo-o nesse preciso momento.
_Então prometa que um dia, vamos passar um tempão falando só de nós dois e acabar de vez com essa situação.
_Possivelmente, mas por enquanto deixa estar tudo assim.
_Ok, mas como já disse e vou continuar dizendo, eu te amo. Eu te espero. –fala aproximando-se dela, fazendo com que seus narizes se tocassem.
A aproximação era mútuo, ela atraída por aqueles olhos verdes que tão firmemente mergulhavam nela, o instante de fraqueza e angústia devido ao desaparecimento de Lily, as palavras de Harry, tudo isso fez com que ela se deixasse levar. Ele por sua vez chegava-se, pois os sentimentos que nutria por ela expressaram-se mais alto. Os lábios cálidos e macios encostaram-se, mas antes que pudessem cometer qualquer loucura, Hermione saiu dali correndo, com a desculpa de que precisava ir ao banheiro, deixando Harry sem jeito.
_Muito bem Harry, você diz que espera o tempo que for necessário…blá blá… e minutos depois já está querendo a beijar? Estragou tudo seu idiota. Agora que ela nunca mais confia em você. – fala apertando os cabelos negros.
Lá dentro, ela também pensava na mesma coisa.
_Como você se pode deixar levar por ele. Sua filha foi raptada e você iniciando um beijo com Harry, como se estivesse indiferente ao que está acontecendo. _repreende-se pelo jeito frio impassível com o que quase sucedera.
Saiu do banheiro, ele ainda permanecia no quarto.
_Harry…eu…
_Eu sei, desculpa, não devia ter feito isso. Foi muito…muito precipitado.
_É, eu também peço desculpas.
_Bom…er…eu vou dormir.
_Boa noite!
_’Noite!
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LONDRES
Draco estava descontraído, vendo um jogo de quadribol, e o mais estranho, tinha um ar suave, talvez de quem estava contente com a vida.
_ Draco. –chama a ruiva chegando a casa com sacos de compras.
_O que quer? –pergunta rispidamente.
_Hi…que mal-humorado.
_Como é que você estaria depois de uma desequilibrada entrar no seu quarto, cortar suas camisas, mudar a cor de sua roupa, seus shampoo, despejar qualquer outro líquido fedorento no frasco de seu perfume…
_É, a garota do videoclipe era realmente muito louca. –Gina fala recebendo dele um olhar mortal, que fazia lembrar Hermione. -Ah, e o perfume não era assim tão mau. Toma. –fala entregando os sacos a ele.
_O que é isso?
_Fui comprar umas camisas, um perfume de homem e tudo mais que destruí no seu quarto.
_Epa… a consciência falou mais alto.
_E quem disse que foi a consciência? Só não te quero ver pavoneando nu pela casa. Bem, só não comprei as sungas, porque não sabia seu tamanho.
O loiro pegou nas sacolas e levantou-se sobre o olhar da ruiva e antes que esta pudesse proferir algo, falou mordaz:
_Só não me vai pedir pra te agradecer, não?
_Não.
**********************
_E aí o que comprou para o nosso almoço? –pergunta Gina.
_ ‘Nosso’? Você só pode usar esse determinante possessivo quando estamos trabalhando e mesmo assim não acho muito agradável andar usando ele por aí sem sentido. –fala colocando um taparueiro no frigorífico.
_ O que tem aí dentro? –pergunta resolvendo ignorar o comentário.
_Sobremesa para mim. E se atrever a tocá-lo ou mesmo chegar perto eu corto seus dedos com um alicate. –fala perto dela.
_Que medo…
_Vou tomar banho.
_E eu vou terminar de arrumar minhas malas. –fala saindo da cozinha.
‘Ele está tomando banho e de certeza que vai demorar como sempre e, além disso, qual é o mal de eu provar uma colher daquela sobremesa gostosa? É apenas Draco, um serzinho que mal consegue distinguir se ainda vive na fase da adolescência ou adulto’
Dominada por esses pensamentos, Gina dirigiu-se a cozinha, tirou uma colher e abriu o frigorífico.
Pegou na taça, abriu e sentiu o cheiro do doce. Não conseguiu se conter e acabou comendo tudo. De seguida pegou na varinha e fez aparecer outro tipo de doce qualquer, tapou a marmita, colocou novamente no frigorífico e saiu da cozinha quando sentiu Draco abrindo a porta do banheiro.
Minutos depois, ele regressa a cozinha, pegou a marmita e olhou, sabia que aquilo iria acontecer.
Encaminhou-se calmamente para o quarto dela.
_O que é isto? –pergunta balançando a taça.
_Não é a sua sobremesa? –pergunta inocentemente.
_Foi você não foi?
_Fui eu o quê? –interroga franzindo o cenho.
_Que comeu.
_Comi? Por acaso já abriu pra ver se não está aí nada?
_Já e aquilo que aqui está é um doce qualquer, não foi isto que comprei.
_A pessoa que te atendeu na loja deve se ter enganado. –fala sem desviar os olhos do que estava fazendo.
_Porque não admite logo que foi você?
_Você pensa que eu sou a provocadora de tudo de mal que te acontece?
_Deixa ver…hum…-fala fingindo-se pensativo. _Desde que te conheci sim.
_Tem aí o doce, então come e me deixa em paz. –fala caminhando para o banheiro.
_Não sabe que é uma falta de educação virar as costas no meio de uma conversa? Aonde vai?
_ Para o banheiro, estou me sentindo mal. –fala trancando a porta.
_É o que dar meter a mão onde não te diz respeito. –fala pra si mesmo, sem poder conter um pequeno sorriso antes de abandonar o quarto dela.
A boa disposição de Draco assim, continuou todo o restante do dia. Gina raramente dava sinais de vida, pois passou a tarde trancada no banheiro.
_ Que porcaria você meteu naquela sobremesa? –pergunta uma ruiva totalmente desarrumada e com cara de quem não conseguia repousar a cabeça sobre a almofada.
_Então está admitindo que tocou no meu doce?
_Ok, tudo bem eu provei um pouquinho.
_Nunca ouviu q é feio…
_O que colocou lá dentro? _Pergunta desesperada.
_Por quê?
_Porque estou me sentindo mal de barriga…
_Então foi por isso que passou o dia todo no banheiro? –pergunta parecendo surpreendido.
_Cala a boca. –vocifera ela.
_Antipática.
_Estúpido.
_Desequilibrada.
_Pervertido.
_Louca.
_Odioso, detestável, maníaco, insuportável…Aiiiii…não me encha o saco. –fala apressada antes de abandonar o quarto deste.
Saiu do quarto, com a varinha, não devido a preocupação com o estado de Gina e sim pra ver se ela tinha deixado suas malas perto da porta. Uma vez que ela iria demorar mais uma sessão no banheiro, tinha o tempo mais que suficiente para fazer o que quisesse.
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NO AERPORTO
_Tem certeza que está bem? –pergunta Draco, mais uma vez colocando-se na fila de passagem.
_Tenho. Depois de uma noite em claro, a minha dor ‘casual’ passou.
_Hum…
_Vai passar ou não? –pergunta impaciente.
_Quer ir primeiro? –pergunta gentilmente.
_Se não se importar…- e antes que acabasse de se arredar um pouco a ruiva já o tinha empurrado de lado, para passar a frente.
_Ela é meio apressada. Esta ansiosa para chegarmos ao destino da nossa lua-de-mel. –comenta o loiro pra um desconhecido atrás que apenas sorri.
_Senhorita, o que tem dentro da mala? –pergunta um segurança, após as malas de Gina passarem na esteira e fazer a máquina apitar.
_Roupas, coisas pessoais. - afirma como se fosse a coisa mais natural mundo.
_Podemos abrir?
_Ok, só não abra a bolsa que está do lado direito. Contem coisas… pessoais. – acrescenta ela.
Mal abriram a primeira mala, as minúsculas peças íntimas começaram a voar pelo recinto e uma delas acabou caindo no rosto do segurança, o que fez a ruiva sentir a vontade de se enfiar em algum buraco. Muitos curiosos começaram a aproximar-se para ver o que se passava. Gina apenas olha para o Draco, que encolheu os ombros e deste para os seguranças.
Agachou-se a fim de fechar a mala.
_O que pensa que vai fazer?
_Acho que já viram tudo. Não tem nada aí do vosso interesse.
Draco silenciosamente, verbalizou sem o proferir, um feitiço atrás de Gina.
Um outro segurança pegou umas revistas que se encontrava perto da mala, fitava constantemente a revista e a cara de Gina.
_O que foi, nunca viu?
_ A senhorita é…é uma…-sem conseguir pronunciar a palavra certa, mostrou a capa.
Os olhos de Gina repousaram na capa, onde havia uma foto obscena dela, quase nua. Agora havia uma multidão a sua volta, todos comentando a imagem da revista, outros fazendo perguntas explícitas e outros ainda tentando ganhar um autógrafo.
Sentiu vontade de esganar Draco naquela hora, só ele podia ter feito aquilo. E quando virou para fazê-lo:
_Sou eu sim. Nunca viram um modelo fazendo essas poses? –pergunta e de seguida coloca a mão na boca não acreditando que aquelas palavras tivessem saído da sua boca.
_Mas não acha demasiado exagerado?
_Aff…bom, me propuseram a fazer uma sessão fotográfica nua, só que aí a consciência falou mais alto.
_Não tem vergonha de se exibir assim?
_E a senhora mão acha que está demasiado velha para andar estragando a nossa visão com as suas pernas cheia de varizes?
_Que má educação. –retorqui uma freira.
_Eu sou mal-educada? A senhora vai me dizer que nunca deu uma olhada em nenhuma dessas revistas para saciar a sua fantasia. –fala fazendo a freira levar à mão até a cruz que tinha no peito.
_Amor, vamos embora. Já chega. Peço desculpas a todos pelo comportamento dela, ela não está nos seus melhores dias…-começa Draco.
_Ela é sua esposa?
_Sim. Foi-lhe detectada uma doença gravíssima. Tem poucos meses de vida e gosta de fazer estas coisas pra chamar atenção. –fala fingindo-se desgostoso.
_Eu entendo o seu desespero, meu filho. Mas vai ser melhor assim, vamos deixar que o Senhor a liberte pra um caminho melhor. – opina a freira.
_Querem que eu leia o meu diário? –pergunta a ruiva pegando um pequeno livro e começando a ler.
_Amor…
_Shiu…Meu nome é Virgínia…bom, não me lembro do apelido, mas já tenho a idade suficiente pra fazer o que quiser. Muita gente costuma dizer que não tenho a cabeça no lugar, só porque faço maluquices, porque sinto uma vontade quase louca de trair minha melhor amiga com o seu namorado e a forma pelo qual seduzi o homem da minha vida. –diz abraçando o loiro. _Eu não sou nenhuma doida, eles é que não me compreendem. Por vezes algumas pessoas sentem o desejo de soltar o animal que há dentro delas e aposto como isso aconteceu vezes sem conta com vocês…
Enquanto Gina fazia o discurso de sua ‘melodramática’ vida, Draco apanhou as revistas e algumas peças de roupas que estavam próximos e voltou a guardar tudo dentro da mala.
_Que culpa tenho eu de ter nascido assim? Mas chega de tristeza certo? Vamos animar isto? –e ao falar isso começa a tirar o casaco.
Ao prever o que iria acontecer a seguir, ele a tirara de lá e dirigiu-se para o avião com uma Gina doida nos seus braços, gritando no meio do aeroporto.
*********************************************************
Amanhecera em Veneza, Hermione que somente conseguira adormecer nas últimas três horas, levantou-se, deixando cair a foto da filha (que esteve olhando a noite toda) e dirigiu-se para o banheiro.
Harry entrou animado no quarto, com uma bandeja farta de café da manhã. Fitou o quarto, ela devia estar no banheiro. Colocou a bandeja numa cómoda defronte à cama. Notou no chão, um pequeno papel branco, onde estava escrito Lily.
Apanhou-a, virou e viu a fotografia de uma pequena garota, que sorrindo repousava a cabeça sobre a mão direita. Era a garotinha do hotel, seria possível?
Afim de esclarecer aquela confusão, bateu à porta do banheiro:
_Hermione, a sua filha se chama Lily?
Continua
N/a oie!! Desculpas, no último capitulo, a cena hhr foi mesmo mt precipitado e não tive outra solução senão excluir ele, mas espero que tenham gostado da mudança de ideias que surgiu nesse capt. Ah, uma coisa que eu me esqueço sempre de dizer, quero receber mts sugestões e criticas…pra ver se melhoro essa fic…^^
Respostas aos coments
Carol_oie!!bom no próximo cap vai surgir mt mais informações sobre o rapto da lily e outras coisas. Ainda bem que esta gostando.
Ana Carol_se vc gosta tanto do shipper que até imaginou os dois se abraçando nem quero imaginar esse capt então…hauahauhau…e dessa vez decide att mais cedo, é como se fosse a pra comemorar o ano novo;p…
Nety_..eu sei que pra vcs todas as maneiras de como termino um cap é injusto..e o porque do harry ter sumido? Hum…ainda estou pensando arduamente se deviam saber já no próximo cap…e o rony não vai aparecer nessa fic *acho eu*…
Monique_ e não demorou mesmo…desta vez demorei menos com o cap…bom, espero que tenha gostado.
Carol Evans_oie!!eh, talvez coloque uns comensais no capt… Julian?um comensal? hum ainda não pensei nisso.
Aghata_oi, como pode ver eu não morri não, continuo mais q viva...gostou do capt??!
Cecília-oie!!sim, eles vão se unir pra encontrar ela…e no próximo cap harry vai saber mais sobre a filha deles.
Sy_oi!!ainda nem pensei nesse capt, em que ele descobre q lily é filha deles…talvez seja na próxima att…tou adiando esse capt..ahahah
Lilian_oi!!eh, eu amo sempre escrever essas partes da loucura de gina..quando harry descobrir que lily é filha deles?? Ainda não pensei mt de como será…
Daniela_e ai matou a sua ansiedade? que achou do cap?
Kerberos_aff…atualizei…e postei esse capt mais cedo do que pensei…continue comentando..^^
Luana_oi!!nao tem problema nenhum o comentário ter ficado pequeno, tinha q ir dormir então sua cabeça não quis pensar em mais coisas pra escrever *suponho eu*…eh, vai ficar mais difícil pra hermione fugir, principalmente agora.
Carol F. _oi!!bom, eu já expliquei o porque da libélula…e sobre a lily, irei explicar melhor no próximo capt.
^^Bjs e comentem^^
by: B_Jane_Potter
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