União de Facto?



Cap.14_União de Facto?


Gina levou a mão a cabeça aliviada, a dor de cabeça havia passado. Abriu e olhou em redor deparando-se com as paredes brancas. Ergueu-se num salto ao se lembrar de onde estava. O barulho que vinha do banheiro a tinha despertado. Olhou o relógio que marcava 12:20. Dirigiu-se cuidadosamente pra não esbarrar em nada até ao banheiro de porta entreaberta, encostou a cabeça na porta, e consequentemente o corpo, o que foi o suficiente pra a porta ficar escancarada.
_Gina? – ouviu voz de Draco a chamando de lá dentro.

_Oi! A porta deslizou e bem...

_Está querendo me ver nu é?

_Óbvio que não. Para que quereria eu ver uma coisa dessas? – perguntou ligeiramente envergonhada.

_Não sei...mas talvez queira entrar aqui, tomar banho comigo e quem sabe repetirmos o beijo de ontem ou algo mais. Que me diz?

_Você só pode estar enlouquecendo. Eu tenho mais que fazer.- diz indo até a cama e pegando suas coisas quando pouco depois sentiu um beijo nas suas costas e uma mão prendendo sua cintura. Não demorou pra perceber quem era. Draco estava atrás dele e por cima...nu.

Gina soltou-se o mais rápido possível e levou as mãos aos olhos.

_Você é esquisita, sabia? - ironizou ele.

_Você é que é um pervertido e eu sou esquisita? Desaparece da minha frente, sai... – fala dirigindo-se sem saber direito pra onde. Draco seguiu-a até ao banheiro trancando a porta atrás de ambos.

_Ops! – Gina apercebera-se da burrice que acabara de cometer.

_ Não tem mais como fugir. -fala aproximando-se dela.

A ruiva ficou encostada na porta, não tendo por onde fugir mais. A essa altura Draco já estava de nariz praticamente junto do dela.

_Que está fazendo? Porque me olha assim? – pergunta começando a suar e sem ao menos perceber se era devido ao contacto próximo entre ambos ou se era do vapor do ambiente.

_Hum...Gina? – ele chamou.

_Que foi? – perguntou embaraçada.

_Estava pensando se estava ou não petrificada. Parece muito admirada. Vamos tomar nosso banho? – e sem esperar uma resposta, o loiro já a vinha puxando pra a banheira.

_Está delirando? Nem pensar, não entro nessa banheira e muito menos não faço o que quer que seja contigo. Só ficando aqui a respirar o mesmo ar que você pra mim já é um sufoco. Draco pára! Me solta!

Draco colocou-a debaixo do chuveiro com a roupa e a água fria começou descendo pelo corpo dela fazendo os pêlos dos braços ficarem eriçados. E pra piorar a situação, sentir o loiro próximo dela a fez se arrepiar inteiramente, dos pés à cabeça. Era ele. Ele agora estava a abraçando e de seguida puxou-a para que ela se virasse de frente para ele.

Gina exercia um trabalho mental a procura de algo ou alguma ideia que a tirasse dela. Pensou em partir algum vaso na cabeça dele, mas nenhum se encontrava a vista, colocar champô nos olhos dele, mas este ainda estava uma certa distância das mãos dela. Gritar? Mas quem ouviria? E se o tentasse afogar na privada?
Ela bloqueou esses pensamentos quando ‘sentiu’ Draco. A vergonha foi enorme.
Ele a beijou. Gina quase não conseguia ficar em pé de tanta tensão e emoção por estar efectivamente o beijando. Ela o estava fazendo novamente, beijando novamente aquele idiota que a estava fazendo perder o controlo.

Draco parecia estar surpreendido consigo mesmo, mas estava muito feliz com aquela situação. Como se já estivesse esperando que isso acontecesse há muito tempo. Poder sentir sua pele junto à dela. Poder abraçá-la, beijá-la, sentir seu corpo...

Gina, por sua vez, não acreditava que aquilo estivesse acontecendo. Ainda não conseguia acreditar. Era muito bom poder sentir os músculos dele envolta do seu corpo. Sentir sua respiração, sentir que ele estava realmente ali com ela.
_Há muito tempo que estava esperando por isto. – ele quase não conseguia falar de tanta excitação.

_Eu também.- diz a ruiva interrompendo o beijo.

_Sério? Não acredito. Porque não falou antes?

_Sei lá, você era um chato de todo o tamanho.

_Era? Agora já não sou? – pergunta ele maliciosamente.

_Hum...digamos que agora é menos.

_Não vai ficar arrependida? – ele pergunta afastando-a um pouco de modo a poder encará-la.

_Do quê? Do que estamos fazendo?

_Sim. Afinal eu sou uma imatura né? – pergunta recordando as palavras dele em Veneza.

_Talvez um dia mais tarde, mas por agora não

_Um dia mais tarde quando estiver com Gugu? - Gina provocou.

_Aff...não me lembre desse assunto.

_Ainda não esqueci aquela foto.

_Mas isso foi há muito tempo, por isso vamos dar esse assunto por encerrado. -termina o diálogo retomando ao beijo. As mãos de Draco viajavam algures pelo seu corpo acariciando os seios, corriam as pernas, a barriga, a cintura....
Ela desistiu de apertar a roupa contra o corpo na tentativa inútil de retardar o inevitável.
As peças deslizaram pelo corpo dela e se esparramaram no chão da banheira.
Os olhos se encontraram, sem desvios. Os lábios e a língua do loiro, cobriam-lhe o peito de beijos. Ela o abraçava com as pernas. O contacto com ele era bom demais.
O sangue fugira todo da cabeça de Gina.
O rosto dele contra a luz, a pressão que vinha do corpo dele, tudo fazia aumentar a vontade dentro daquele espaço.

**


Gina estava parada a frente do apartamento de Draco, havia se esquecido da carteira lá dentro. A impaciência começou a tomar conta dela, pois parecia que o loiro não se encontrava em casa. Um tempo depois deu meia volta e dirigiu-se pra a área dos elevadores. Um eles abriu pouco depois. Levantou a cabeça e viu-o, ele estava no elevador, isto é, o Draco estava no elevador, ou melhor, o Draco Malfoy estava no elevador, porém não estava sozinho, ao lado encontrava-se a morena que ele mesmo havia dispensado na tarde anterior. Os dois falavam entusiasmadamente pra a surpresa de Gina. Ao vê-la, Draco gaguejou e retirou rapidamente a mão da cintura de Julie.

_Gina?

_Oi...não se incomodem! Eu esqueci uma coisa no seu apartamento...mas...bem...er...eu posso passar aqui numa altura mais propícia.

_Hei...espera! – Draco exclamou vendo abrir a porta que dava acesso as escadas.

Gina não parou um segundo sequer pra olhar pra trás continuando a descer as escadas, o mais rápido que conseguia. Draco praticamente pulava os degraus até que por fim conseguiu alcançá-la no hall. Segurou os dois braços dela. Gina se debatia, mas de nada adiantava. Draco virou-a e pôde ver o que estava sucedendo e a culpa pesou-lhe. E isso não era bom sinal. Eram raras as situações que o faziam sentir-se culpado.

_Está assim porque me viu com ela? - perguntou.

A ruiva não foi capaz de responder. E tão pouco ousou olhá-lo. Draco levantou o queixo dela e viu que os seus olhos estavam lavados em lágrimas. Ela não conseguia falar, pois estava demasiado ocupada em enxugar as lágrimas que corriam em corrente, não querendo que ele ou qualquer outra pessoa a visse assim, mas não conseguia, ainda chamava mais a atenção de Draco que não parava de a fitar com a expressão de constrangimento distinto na face. E mais umas quantas lágrimas fizeram questão de escorrer dela. O olhar dele parecia contribuir pra que isso acontecesse mais e mais.
Gina sentiu raiva de si mesma, por não ser tão forte, de ao mínimo complicação começar logo a chorar e deixar-se assim exposta às pessoas, principalmente à pessoas como Draco. Era a última coisa que poderia desejar. Limpou mais uma vez a cara e tentou se controlar pra responder:

_Não, não é por causa disso?

_Então é por causa de quê?

_Não é do seu interesse. Só que... – fez pausa pra perguntar a ela própria se devia ou não continuar aquela ‘discussão’. Até aonde aquilo poderia a estar levando?

_Só que o quê? -Draco incentivou-a a falar.

_Só que eu pensava que você um pouco menos canalha. Apenas isso.

_Não entendi.

_Ora, Draco, não se faça de burro. Você dispensou ela ontem, me beijou no final da tarde e hoje de manhã aconteceu aquilo e esta tarde te encontro com ela novamente...

_Então é isso?

_Uau fez-se luz na sua cabeça. Finalmente! – Gina retruquiu sarcástica.

_Você está alterada só por causa de Julie? – ele pergunta incrédulo achando até uma certa graça a situação.

_Acha pouco? Draco, eu não te estou pedindo pra ficar comigo só por ter acontecido o que aconteceu, mas...

_Aff...ainda bem, nem sabe como me está deixando aliviado! – suspirou ele.

_Aliviado? Sou assim tão insuportável?

_Não, eu não quis dizer isso...- Draco se tentou explicar.

_Ta, também não quero saber. Enfim, acho que você poderia deixar passar uma semana após a nossa aventura erótica, apenas isso, e depois continuaria novamente essa sua vidinha.

_Hei...não ia acontecer nada entre eu e Julie...

_Hum...então me deixe adivinhar, ela veio tomar um café no seu apartamento e conversa uma vez que se sente muito sozinha, estou certa?

_Não, quer dizer...você..você...-Draco gargalhou.

_Eu o quê? - pergunta impaciente e irritada com a atitude dele.

_Você está com ciúmes de mim? Quero dizer, você gosta de mim? Ou melhor, está me amando Gina?
A ruiva ficou indignada com cada letra que saía dele, ficou perplexa como se ele tivesse o diário de seus pensamentos na mão e o estivesse lendo pra uma plateia. Abria e fechava a boca num espanto.

_Eu? Te amando? Alguma vez na minha vida? Você só pode estar doente de certeza.

_Não, é sério. Você gosta de mim, por isso fica furiosa sempre que vê Julie...-Draco fala pensativo como se estivesse juntando as peças do ‘puzzle’.

_Ahn?! Não seja absurdo! E pare de falar disparates.

_Estou sendo absurdo por dizer uma verdade?

_O que acabou de dizer só é verdade do seu ponto de vista. Eu acho tudo ao contrário.

_Você levou muito a sério o que aconteceu esta manhã não é? – perguntou o loiro voltando a postura séria de sempre.

_Não, claro que não. Afinal, você é apenas o Draco... porque eu me importaria com o que faz ou deixa de fazer?

_Claro que não tem de se importar, mas o que aconteceu connosco teve alguma importância, não foi? Por mais pequena que ela seja. Não acha?

_Teve uma importância pequenininha...-ao olhar Draco, acabou por confessar. – Sim, teve importância. Nem sei o porquê mais de um modo o de outro dei valor a isso. Mais valor do que queria, pretendia ou imaginaria dar.

_Ok, já deu pra notar que não gostou de ver o seu lugar sendo ocupado.

_O meu lugar? -perguntou embasbacada.

_Sim, o lugar que você crê que está ocupada.

_Eu não quero esse lugar. Não necessito.

_Então porque chorou. Sentiu muito ao ver-me com ela, então admita logo.

_Não...quer dizer, claro que não, não senti nada pra além do mesmo desprezo de sempre que sinto por ti, mas isso já não é novidade nenhuma, pois não?

_É normal...- Draco disse.

_Normal? O que é normal?

_Sentir ciúmes de mim, afinal adora-me, pelo que é perfeitamente normal.

_Você tem problema de audição? Eu não te adoro. Impressionantes, elas andam a te ensinar muita psicologia, não é?

_Eh, muita...que tal a gente ir dar uma volta pra refrescar a cabeça? – ele propõem.

_Não, estou sem paciência e sem vontade nenhuma de passar nem um segundo a mais que seja contigo.

_Está me ofendendo ao recusar o meu convite desse jeito tão desagradável. – Draco diz pegando na mão dela onde deposita um suave beijo.

_Me faz um favor a mim e ti próprio? – questiona retirando a sua mão bruscamente da dele.

_É só falar...

_Deixa de ser cretino. Amanhã quero minha ‘carteira’ de volta.

_Mas não se sinta mal por minha causa, ok?

_E quem é você pra dizer como me devo sentir hein? – pergunta afastando-se pra a porta.

_Vai embora? Não quer ficar aqui pra exigir o que é seu por direito?

_Você não é meu por direito. Não há nada na sua testa que indica isso e muito menos no seu coração. Tchau. – despediu-se.


**

Um mês depois

_Ok, eu vou repetir mais uma vez. Você não devia fazer isso, logo agora que parecem estar se entendendo.

_Quantas vezes repetiu essa frase só na última meia hora? – Gina pergunta a Hermione

_Se você prestasse atenção na parvoíce que vai fazer não teria necessidades de dizer o mesmo vezes sem conta. - fala apreensiva.

_É apenas uma brincadeira Mione, relaxa. Não vai ser o fim do mundo pra ele e muito menos pra mim.

_Eu não acho que deva fazer isso.

_Custa assim tanto me ajudar? - a ruiva pergunta impaciente.

_ O problema não é esse? Só não gosto da ideia de saber que irei contribuir pra a sua loucura.

_Remorsos?

_Talvez. – responde Hermione sem conseguir de andar de um lado pra o outro.

_Vai dar-mo ou não? – pergunta vendo uma pequena pasta na mão dela.

_Toma. – a morena entregou-a antes que o arrependimento tomasse conta dela.

_Obrigada, nem sabe como está me ajudando.

_Imagino, estou te ajudando a afundar e a levar Draco junto.

_Que exagerada, eu vou embora. E finja que não passei por aqui e que não houve está conversa. Mas antes, me prometa que não contará a ninguém nem ao Harry.

Hermione indignou-se: _Eu não te prometo nada. Aquilo que você está pensando fazer é um absurdo. Já pensou nas consequências?

_Sim...pensei numa ou noutra. Vai dar tudo certo.

**


Harry encontrava-se no sofá vendo tv, mudava de canal uma vez que não encontrava nada de jeito pra assistir.
Hermione debruçou-se atrás dele, sobre o sofá e tapou-lhe os olhos. O moreno deu um meio sorriso e encostou suas mãos sobre as dela. Caminhando-as até a boca onde parou pra lhe beijar as palmas. Ela deu uma volta e sentou-se no colo dele. Harry tentou beijá-la, porém ela continuou tapando com uma das mãos a boca dele e com a outra agarrava os cabelos negros. Harry mordeu-a de leve e nisso, ela retirou a mão. O moreno aproveitou e beijou-a. Hermione correspondeu com paixão ardente e pouco depois interrompeu o beijo pra olhá-lo.

Era inevitável o brilho nos olhos... o peito arfando... o sorriso moldando os lábios.
Como também era inevitável o desejo... a ansiedade... e a imaginação solta.
E deixaram prosseguir o beijo, até que Lily entrou na sala tossindo o que fez com que Hermione se levantasse de imediato do colo de Harry pra se sentar numa poltrona. Este se recompôs no sofá e fingiu-se interessado num documentário acerca da vida marinha.

_Lily? – Hermione perguntou surpresa.

_Eu não quis interromper. Mas muito sinceramente, acho que vocês podiam dar essas demonstrações de afecto noutro sítio, longe de mim.

_Pois, a gente...bem...desculpe... – Harry disse.

_Não precisa ficar atrapalhado papai. Eu só vim buscar uma coisa. Não se envergonhem. Continuem. – fala saindo da sala.

_Realmente eu amo a nossa filha.

_Ela viu o que estávamos fazendo. -a morena continuava parecendo meio preocupada.

_E então? Ela compreendeu.

_Sim, mas fico incomodada, é a segunda vez que isso acontece. - retruquiu ela mordendo nervosamente o lábio inferior.

Harry riu do sem jeito de Hermione pra lidar com aquele tipo de coisas e andou até ela abraçando-a.

_Não sei porque é que te incomoda. Mas, bem, onde estávamos? - perguntou marotamente retomando ao beijo momentos depois. Ela, estava meio revolta, mas mesmo assim deixou-se levar.

_Hum...hum...desculpem novamente. – Lily interrompeu. – Esqueci uma coisa em cima da mesa.
Tanto os olhares de Harry como o de Hermione seguiram-na em direcção a mesa. A morena teve vontade de se azarar.

_Por acaso não pensam em se casar? - a menina perguntou distraidamente.

_Eh...não é má ideia. O que você acha Mione? - o moreno pergunta deixando Hermione surpreendida.

_O que acho? Acho que devíamos ir com calma. - respondeu como se fosse o mais óbvio.

_E não acha que estarmos indo calmos demais?

_Não, não acho?

_E eu que pensava que casaria contigo assim que te visse.

_Lamento ter estragado os seus planos. O que vamos comer hoje?

_Não mude de assunto. Porque não quer? – Harry parecia determinado em obter uma resposta.

_O quê?

_Casar comigo.

_A questão não é casar...ou não.

_Então o que é?

_Ora...você voltou a pouco tempo, depois aconteceu aquilo com Lily...

_Mas quer ou não? - ela encolheu os ombros em sinal de resposta.

_Está com medo e alguma coisa?

_Eu? Nem por isso. Só acho que o estado em que a relação está não daria certo.

_E qual é o estado da relação? Não está ótima?

_Está começando a seguir um bom caminho. Então, acho que devíamos deixar que seguisse assim até acharmos que está na hora certo. Sabe o conceito ‘para sempre’ soa um pouco assustador. – brincou ela.

_Não acredito. Então não queres ficar ‘para sempre’?

_Não é isso. Apenas acho que não estou tão desesperada por uma aliança assim. Não quero casar por pressão, pela possibilidade de vir a viver sozinha pra o resto da vida ou pelo pânico da rejeição. Pelo que o melhor seria deixarmos passar um tempo até realmente estarmos de acordo, ok? - Harry assente recebendo um selinho dela a seguir.

_Ok, mas agora gostaria que realmente me explicasse o porquê? É por causa do que aconteceu anteriormente entre a gente?

_Também. Me explique como eu reagiria caso isso voltasse a acontecer? -Ela cruzou os braços como que esperando uma resposta.

Harry, muitas vezes, achava essa postura sexy, essa não era um das vezes e estava achando aquela conversa cansativa. Eles já tinham tido-a várias vezes e tê-la novamente depois dos últimos dias estava sendo maçador.

_Não podemos discutir isso outro dia, Hermione?

_Outro dia? Quando? Quando você me abandonar de novo sabe-se lá pra ir onde e quase me matando de preocupação, agonia e saudades?

_Sério. Teria saudades minhas?

_Aham.

_Sabe, estou amando isto tudo...apenas nós e a Lily... sem intrometidos. – Hermione riu.

_Você quer dizer sem o Julian.

_Aff... porque é que tinha de pronunciar o nome dele? Não havia necessidade de estragar um momento tão perfeito? – perguntou desanimado.

_ O nome dele causa tanto efeito em ti assim?

_Pelos visto causa. Eu te amo.

_Sei...

_Sério. Já me estava esquecendo do quanto te amar é bom. E o melhor ainda é que ele está lá bem longe da gente infernizando vida de outras pessoas e nós aqui bem coladinhos.

_ ‘Bem coladinhos’. -ela imitou-lhe o tom de voz. - Meloso... – diz abraçando-o.


Continua

N/a _Oie...desculpas pelo atraso na postagem deste capt...Tenho sentido umas pequenas dores numa das mãos e isso tem dificultado um pouco. Tentarei não demorar com o próximo capt.
Bjs!!

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