“AVADA KEDAVRA”



CAPÍTULO 11

“AVADA KEDAVRA”


(***( NOTA DO AUTOR:


Olá, galera! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Bem, vamos àqueles comentários iniciais chatos, extremamente chatos, mas, necessários.


Primeiramente, preciso dizer que este capítulo não é o mais importante da história, contudo é muito importante sim! Devo avisar que este será o capítulo mais triste e pesado até aqui. Quem tem problema de coração... Previna-se! Este será um capítulo bastante pesado, triste e, talvez, extenso também. Aconselho uma leitura calma e muito sangue frio! Neste capítulo vocês vão se emocionar de verdade! Pelo menos eu acho...


Agora, vamos à resposta dos comentários que recebi:

Comentário: “Anderson potter: ois, sua fic é muito boa! me amarro nos duelos! mas tipo, snape morreu no ultimo cap?!”.

Resposta: Olá, Anderson! Tudo bem com você? Espero que sim! Fico muito feliz que você esteja gostando da fic e, mais feliz ainda que você goste dos duelos! Quanto à sua pergunta... Bem, eis o mistério da fic... O que você acha? Acha que Snap morreu? Ou você acha que não? Isso dá uma boa enquete, sabe? E aí, leitores... O que vocês acham? Acham que Snap morreu, ou que ele não morreu? Quem quiser, responda! Anderson, muitíssimo obrigado por comentar! E, comente mais vezes, ok? É muito bom receber um comentário de alguém do Floreios e Borrões!


Comentário: “Leitora nova...Adoro sua fic!!! Venho lendo ela a tempos e confesso, já estou praticamente sem unhas, espero a semana toda pra ler, fico imaginando o que
acontecerá, e sinseramente, você é um ótimo escritor! Continue assim, e parabéns!
Beijos e abraços

LoLy”.

Resposta: Olá, Loly! Beleza? Bom, fico muitíssimo feliz mesmo em receber seu comentário! Que bom que você está acompanhando há algum tempo e gostando! Espero que esta não seja a última vez que você comenta a fic... Comente mais vezes, ok? Obrigado, sinceramente, pelos elogios! Tento fazer o melhor que posso e me superar a cada capítulo... E, claro, fico feliz em saber que você esteja gostando! Ah... Aconselho você a não roer as unhas... Chocolate é mais gostoso.. Se bem que engorda... Ah... Sei lá... Bom, mas... Continue tentando imaginar o que vai acontecer, que eu continuarei a tentar surpreender você! Kkkkk!!! Comente mais vezes, ok? Seja bem-vinda e, valeu!


Comentário: “olá meu escritor favorito!!! Adorei esse capitulo, cheio de ação e emoção!! to ansiosa para ler o próximo!! vc sempre consegue me deixar curiosa e mesmo
o capitulo sendo longo vc não se perde e nem deixa o dinamismo de lado!!! parabéns!
Obrigada por indicar a minha fic. Eu ainda não consegui uma Beta Reader para a minha fic e adoraria se vc pudesse betar ela. a minha fic ta meio parada
pois estou um pouco sem tempo e sem criatividade, mas pretendo retoma-lá logo. se vc quiser mesmo me ajudar a beta-lá podemos conversar me msn.

Lyly”.

Resposta: Olá, Lyly! Você sempre tem que estar presente... Ah, que bom! Fico muito feliz em receber seus comentários! Que bom que você está gostando e, sinto-me extremamente lisongiado em ser seu “escritor favorito”! Kkkkk!!! Tô dando pulinhos aqui... Kkkkk!!! Bem, eu me interesso sim em betar sua fic, em breve eu entro em contato com você, espere só um pouco... Só até passar meus milhares de trabalhos da Universidade... Ah, esses trabalhos me matam! Bom, valeu por comentar e, espero sempre seus comentários no final de cada capítulo, ok? Valeu!


Bom, galera, é isso. Estou escrevendo outra fic, o nome dela é “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”, procurem por ela e leiam! Nos próximos capítulos eu posto o link dela. Outra coisa: este capítulo ficou um pouco extenso, espero que não tenha ficado chato! Tentei torná-lo bem dinâmico e legal!


Vamos à história, então? Vamos lá!


(***) FILOSOFIA:


A morte não é o fim, é apenas um “recomeço”. Nós não a tememos por desconhecê-la, porque, de certa forma, todos nós a conhecemos. Nós tememos a morte porque, diante dela, somos completamente impotentes.


(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...


Harry Potter encontrou Severo Snape e os dois travaram uma batalha feroz. Contudo, Abel de Oliveira interveio. Deixando para trás a misteriosa luta entre o Professor Oliveira e o ex-mestre das Poções de Hogwarts, Potter foi à busca da Profecia Apocalíptica. No caminho, porém, encontrou-se com Lorde Voldemort; mais uma vez, a luta de Harry foi impedida pelo atual Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Abel consertou um erro que cometeu no passado e depois se juntou a Harry na busca pela Profecia Apocalíptica. E a profecia foi encontrada nos aposentos de Lúcifer; Abel a pegou e foi-se embora. Contudo, quando estava próximo de Hogwarts, foi barrado pela parte humana de Lúcifer e teve de enfrentar sua cópia, em uma batalha muito emocionante. Nessa luta, Abel de Oliveira se recusou a atacar e acabou por contornar a situação. Enquanto isso, Harry enfrentou Dolohov e venceu; em seguida, Lúcio Malfoy (parte humana de Lúcifer) impediu que Potter matasse Dolohov e afirmou que o “menino que sobreviveu” não conseguia salvar as pessoas que ama. Então, Lúcio lançou um “Avada Kedavra” em Lupin (o atual diretor de Hogwarts estava lutando contra vários seguidores de Lúcifer e não viu o feitiço). Harry Potter gritou para Remo Lupin para que tomasse cuidado. Dessa vez, a batalha será dura e a guerra cobrará seu preço. Qual será o preço da guerra? Lupin se salvará? O que acontecerá com a cópia de Abel de Oliveira? A guerra é dura.


(***) HISTÓRIA:


Então, Lúcio Malfoy apareceu na frente de Harry e falou:


_ Ora, ora, ora, Potter! Fazendo progressos, é? Fazendo progressos nas artes das trevas? Seu novo professor é realmente muito bom! É uma pena que você não possa, mesmo assim, salvar aqueles que você ama...


Então, Lúcifer apontou para um lado e falou:


_ Veja, Potter, aquele é Remo Lupin.


Harry olhou e viu Lupin duelando contra vários seguidores de Lúcifer, e duelando muito bem! Remo estava ganhando, levando vantagem, quase derrotando todos os inimigos seguidores malditos de lúcifer... Lúcio, então, disse:


_ Veja, Potter, como eu o mato.


Rapidamente Lúcio Malfoy, a parte humana de Lúcifer, apontou sua varinha para Remo Lupin e enunciou, de forma meio melódica:


_ [Avada Kedavra!]


Um raio verde voou rapidamente na direção do diretor de Hogwarts. Harry gritou, desesperado:


_ Professor Lupin, cuidado!


O feitiço voava na direção de Remo Lupin, mas ele não percebia. Harry ficou desesperado. Estava longe demais para conseguir conjurar um bom escudo protetor, e nada garantiria que o escudo barraria a Maldição... Ele já viu uma vez um “protego” barrar a Maldição Imperdoável; além disso, Potter se lembrava de Gina comentando sobre uma aula que ela teve com o Professor Oliveira, em que o mestre parou um “Avada Kedavra” com um “Protego”... No entanto, Harry nunca conseguiu fazer isso. Agora, porém, ele tinha que tentar! Mesmo estando muito distante, mesmo nunca tendo feito, ele precisava tentar! Ora, Harry Potter já não realizou feitos incríveis? Ele já não conseguiu fazer várias coisas pela primeira vez, na hora do aperto? Sim, e ele conseguiria novamente! Agora ele conseguiria de novo, barraria a Maldição Imperdoável com o “Protego”! Harry Potter se lembrou das aulas de D. C. A. T.: “Concentração, Determinação, Objetividade e amor”... Sim, ele faria tudo isso e conseguiria!


Harry se concentrou... Agora ele estava concentrado, mais que massa de tomate, muito mais do que ele já se concentrou em sua vida toda! Em seguida, fixou seu objetivo na mente: salvar o atual diretor de Hogwarts, alguém que havia sido, no último ano, como um pai para o garoto. Juntou toda a determinação e todo o amor que possuía, e em seguida lançou tudo isso em um feitiço só:


_ [Protego!]


E um belo, forte e imponente escudo foi conjurado. Por um breve momento, Harry sorriu; afinal, ele havia conseguido, certo?


Errado! O feitiço de Lúcio Malfoy simplesmente ignorou o escudo de Harry Potter; a maldição atravessou o escudo e acertou Remo Lupin em cheio, que caiu no chão, inerte. Harry via tudo, assustado e, depois, muito triste. A cena parecia acontecer em câmera lenta: o “menino que sobreviveu” viu o feitiço de Malfoy atravessar vagarosamente o escudo que o garoto produziu, acertar Remo Lupin e, por fim, a lenta queda do atual Diretor de Hogwarts... Sim, agora o corpo de Lupin jazia no chão, sem vida. Sim, o último dos Marotos se fora para sempre.


Harry não acreditava... Não era possível! Não, Lupin não tinha morrido, não ele que enfrentou Voldemort junto com Potter, não ele, que participou e escapou vivo de tantas lutas, não ele, o diretor de Hogwarts, não ele, o último dos Marotos, o único que podia ser como um pai para Harry... Não, não era possível, devia ser mentira, alucinação... Lupin não poderia estar morto, não, não, não mesmo! Harry correu na direção de Remo, ignorando possíveis feitiços que pudessem ser lançados contra si e gritou:


_ Lupin! Professor Lupin!


Harry se aproximou do corpo... Ele viu os olhos de Lupin fechados... Tocou no corpo... ainda se encontrava quente, afinal, Remo acabara de morrer... Não, morrer não, ele devia estar dormindo! Sim, é isso! Dormindo! Harry Potter sacudiu o atual diretor de Hogwarts e chamou:


_ Professor! Professor Lupin! Acorde!


Nada. Ah, sim, Remo precisava de uma mãozinha para acordar! Era isso! Sim, era! Harry apontou sua varinha para Lupin e enunciou, com toda a determinação e força que tinha:


_ [Enervate!] [Rennervate!] [Enervate!]


Nada. Harry chamou novamente, já desesperado:


_ Professor Lupin, por favor, acorde! Professor Lupin!


Mais uma vez, nada. É claro... Remo Lupin, o último dos Marotos, o último a quem Potter poderia recorrer para pedir um conselho, ou para ganhar conforto, o mais próximo de seu pai... Ele estava morto. Sim, o atual diretor de Hogwarts estava morto. E nada poderia ser feito para salvá-lo... Mais uma vez Harry foi incompetente... Droga! Por que ele sempre perdia as pessoas que amava? Droga! Droga!


Harry murmurou:


_ Remo... Meu amigo... Você não poderia ter morrido... Não você...


Potter se lembrava de uma das batalhas contra Voldemort... Ele estava em apuros... O Lorde das Trevas o mataria... O lorde vociferava:


_ [Avada...]...


Nesse momento, chegara Remo Lupin, que, não se sabia como, descobrira que o “menino que sobreviveu” estava ali. Remo bradou, veemente:


_ [Expelliarmus!]


A varinha de Voldemort voou das mãos dele. Em seguida, Remo Lupin lançara:


_ [Estupefaça!]


E o Lorde foi atingido. Lupin ajudara Harry a sair dali, do meio de um monte de comensais!


Agora, porém, o último dos marotos não poderia ajudar mais, pois estava... Morto. Lágrimas caíram dos olhos de Harry. Ah, como era triste!


Lúcio contemplou tudo aquilo. Quando Potter começou a chorar, a parte humana de Lúcifer se virou para Dolohov e curou os ferimentos do seu seguidor, ordenando-o que voltasse à batalha. Depois, Lúcio se voltou para o “menino que sobreviveu” e falou:


_ Não se preocupe, Potter... Eu vou ajudá-lo. Sabe, não gosto de ver ninguém triste... Não, Potter, não fique triste! Não chore! Vou te mandar para junto de seus pais, de seu padrinho e de Remo Lupin. Adeus, Harry Potter! _ Lúcio Malfoy disse todas aquelas palavras com um tom completamente cínico e sarcástico e, quase cuspiu as duas últimas (disse essas duas palavras com um tom de total desprezo).


Lúcio apontou a varinha para Harry Potter e bradou, com gosto:


_ [Aaaaavaaadaaaaaaa... Keedaaavraaaaaaaaaaaaa]!!!


E um raio verde, muito verde, saiu da varinha da parte humana de Lúcifer e voou agilmente na direção de Potter.


Nesse momento, uma voz desesperada, amorosa, mas firme foi ouvida:


_ [Impedimenta!]


O feitiço lançado pela voz desviou o raio verde. Então, Hermione se aproximou de Harry e disse:


_ Harry, precisamos continuar lutando! É isso o que Lupin ia querer, não é?


Harry olhou para o lado e viu... Ah, ele ainda tinha por que lutar, ainda tinha alguém que amava! Sim, ele continuaria lutando, por Hermione Granger!


Lúcio bradou:


_ Ora, sua sangue ruim, vou mandá-la pro inferno! [Avada...]...


_ [Expelliarmus!] _ Lançou Harry, com todo o seu ódio.


E a varinha de Lúcio foi destruída. Lúcio não estava gostando... Parecia que, a cada batalha contra os Defensores de Hogwarts, ele tinha uma varinha destruída... Bom, isso não importava, já que ele sabia fazer magia sem varinha mesmo...


_ Acha que me venceu, Potter? _ Malfoy questionou.


_ Não... Ainda não... Mas não vai demorar muito. _ Respondeu, e depois lançou: _ [Crucio!].


Lúcio se teletransportou para trás de Harry; contudo, Hermione estava atenta e enunciou:


_ [Incarcerous!]


Mais uma vez Lúcio se teletransportou; ele ficou frente-a-frente com Potter e lançou:


_ [Sectusempra!]


_ [Protego!] _ Tentou se proteger Harry Potter.


Entretanto, o feitiço de Lúcio ignorou o escudo criado por Harry. No momento exato em que Potter seria atingido, Hermione enunciou:


_ [Mobilicorpus!]


O corpo de Harry foi movido para o lado de Granger, e o feitiço passou sem causar danos.


Lúcio, então, juntou grande poder mágico e lançou, fazendo o gesto de ampliação do feitiço depois:


_ [Crucio!]


O feitiço ampliado voou na direção do casal; nenhum dos dois escaparia. Contudo, uma voz foi ouvida:


_ [Protectus!]


De quem seria a voz?


Enquanto aquela luta toda ocorria, Abel conversava com sua cópia. Ele dizia:


_ Você precisa de um nome!


_ Ah... É...


_ Que tal... Atena?


_ Atena?


_ Sim. Na Mitologia Grega, Atena é a Deusa da Sabedoria... É filha de Zeus. Acho o nome bem bonito. O que você acha?


_ Ah... Por mim, tudo bem.


_ Bom... Agora... Precisaremos criar uma história de vida pra você.


_ História de vida?


_ Sim... Imagina... Se uma garota de repente aparece no mundo, sem registro nenhum... seria muito estranho, não?


_ Sim, seria... Mas... Como vai fazer isso?


_ Bem, sempre quando vou começar uma nova vida, os Espíritos de Luz criam histórias de vida pra mim... E eu sou jogado na família que a gente escolhe com dois anos. Toda a história anterior é apenas uma invenção, sabe? Bom, acho que, depois de três mil anos nisso, eu aprendi como fazer...


_ E... Qual será a minha “história de vida”?


_ Ah... Você será uma irmã minha e de Alana... Você foi roubada de nossos pais, ainda bebê, e eles a procuraram por toda a vida... E, claro, antes de morrer me pediram para que eu a encontrasse. Boa história, não acha?


_ Legal... Eu jamais pensaria nisso! _ Disse a garota, sorrindo.


_ Ah... Bom, vamos fazer isso agora, então!


E Abel fez um movimento com a varinha e mexeu em uma linha que apareceu na sua frente... Em seguida, fez outro movimento com a varinha e a linha desapareceu. Atena perguntou:


_ O que você fez?


_ Mexi na linha do tempo... Mexi nas memórias da humanidade. Todos pensarão que você sempre foi minha irmãzinha... Só que hoje eu te achei. Bem, você estava sendo criada por Lúcifer e treinada para seguir as trevas; contudo, eu a achei e consegui trazer você de volta.


Abel apontou a varinha para a cabeça da garota e perguntou:


_ Posso?


_ O que vai fazer, Abel? _ Questionou Atena, assustada.


_ Não se preocupe, vou apenas colocar as lembranças de sua vida na sua memória... Sabe, acho mais fácil que decorar... E então? Posso?


_ Ah... Tudo bem, então.


_ [Obliviate!]


Abel de Oliveira colocou as lembranças na cabeça da garota e depois falou:


_ Muito bem, agora temos que voltar. Preciso ajudar na batalha que está ocorrendo lá, na dimensão em que vivemos. Vamos?


_ Tá... Vamos.


Abel moveu a varinha e atravessou o portal para a dimensão em que vivia. Em seguida, entrou em Hogwarts e foi ao lago. Então, disse a Atena:


_ Escute, Atena, fique aqui, ok? Por nada nesse mundo saia daqui! Aqui você estará segura. Tudo bem?


_ Tá... _ Respondeu Atena, sem convicção.


_ Atena, isso é sério! Promete pra mim que não vai sair de Hogwarts!


_ Tudo bem, Abel, eu prometo. _ A garota disse isso, cruzando os dedos das mãos que estavam atrás do corpo, tomando o cuidado de fechar bem a mente antes.


_ Muito bem, então. Eu volto daqui a pouco.


_ Boa sorte, Abel!


_ Obrigado.


E o Professor Oliveira foi para a batalha. A verdade era que Atena fez um feitiço de invisibilidade e saiu também, para ver tudo. Ela não pretendia, inicialmente, participar; mas queria ver. E ela ficou quieta, escondida, observando tudo.


Abel chegou no exato momento em que Lúcio batalhava contra Harry Potter e Hermione Granger. O mestre de D. C. A. T. foi o autor do “Protectus”, que protegeu os alunos de um feitiço de Lúcio Malfoy.


Lúcio disse:


_ Ora, ora, ora, vejam quem veio pra festa! Então, quer dizer que o “grande” Abel de Oliveira venceu a luta contra sua irmã e veio me enfrentar?


Sim, o feitiço usado por Abel deu certo! Ele ficou feliz com isso e respondeu:


_ Lúcio, esta será nossa última luta! Agora que tenho a profecia, eu o destruirei!


_ Não será tão fácil, Abel. Sabe, eu tenho uma surpresinha... Mas, deixemos isso pra depois, não é?


_ Vamos lá, então!


E Abel apontou a varinha para Lúcio, enunciando:


_ [Difindo!]


_ [Protego!] _ Defendeu-se Lúcio.


_ [Serpensortia!] _ Conjurou o Professor Oliveira.


_ [Serpensortia!] _ Lúcio Malfoy o imitou.


As cobras iniciaram uma luta. Enquanto isso, o mestre de D. C. A. T. de Hogwarts lançou:


_ [Impedimenta!]


_ [Protego!] _ Defendeu-se Malfoy.


_ [Sectusempra!] _ Lançou Abel de Oliveira, com toda a sua força.


_ [Protego!] _ Tentou se defender Lúcio, mas, o escudo dele não foi eficaz; o feitiço de Oliveira ignorou a proteção da representação humana do Rei do Mal. Então, Lúcio enunciou: _ [Impedimenta!] _ E conseguiu desviar o feitiço que vinha ameaçadoramente em sua direção.


Nesse momento, Abel de Oliveira lançou um “Incarcerous” não-verbal; Lúcio percebeu a tempo e pulou para escapar do feitiço. Então, a serpente conjurada pelo Professor Oliveira finalmente venceu sua oponente e foi na direção de Malfoy. Abel conjurou:


_ [Avis!]


E, no exato momento em que o réptil dava o bote e atacava ferozmente Lúcio, o docente ordenou às aves conjuradas:


_ [Opugno!]


Lúcio, então, enunciou, apontando a mão para a cobra:


_ [Vipera Evanesca!]


E o animal desapareceu. Em seguida, ele apontou a mão para as aves e lançou, fazendo, em seguida, o gesto de ampliação do feitiço:


_ [Avada Kedavra!]


E as aves foram todas mortas. Enquanto Lúcio fazia tudo isso, Abel lançou, eficazmente:


_ [Tarantalegra!] [Rictusempra!]


Os dois feitiços acertaram Lúcio Malfoy; ele, no entanto, não se intimidou. Apontou a mão para si mesmo e vociferou:


_ [Finite Incantatem!]


Abel, nesse momento, já lançava:


_ [Sectusempra!]


E Lúcio se teletransportou, a fim de escapar do feitiço. Contudo, assim que voltou a ser visível, já foi atacado:


_ [Crucio!]


_ [Protego!] [Impedimenta!] _ Lúcio tentou barrar e depois desviar o feitiço de Abel. Contudo, não conseguiu.


Então, o representante humano do Rei das Trevas novamente se teletransportou e voltou a ficar frente a frente com seu rival. Abel lançou:


_ [Animus Nocendi!]


Lúcio Malfoy usou novamente o teletransporte por duas vezes; voltando à frente do seu oponente, foi novamente atacado pelo Professor Oliveira:


_ [Sectusempra!]


Dessa vez, irritado, ele conjurou uma barreira realmente forte; todavia, ela foi pelos ares. O objetivo foi alcançado: o feitiço de Abel foi barrado. Abel lançou:


_ [Estupefaça!]


_ [Impedimenta!] _ Lúcio começou a partir para o ataque também.


Agora o que se podia ver eram feitiços sendo lançados no ar e se chocando uns com os outros, anulando-se, explodindo-se... Era uma bagunça! Abel lançou:


_ [Sectusempra!]


_ [Maldição de Dolohov!] _ Respondeu Lúcio.


_ [Impedimenta!]


_ [Estupefaça!]


_ [Incendio!]


_ [Aguamenti!]


_ [Crucio!]


_ [Sectusempra!]


_ [Crucio!]


_ [Crucio!]


Rony, que havia terminado até cedo sua detenção (ele conseguiu lançar eficazmente o feitiço “Aranha Exumai” e conseguiu ampliá-lo também, de maneira muito eficiente), via toda aquela batalha e também participava dela. Ele batalhava com gana, vencendo vários seguidores de Lúcifer! Uma coisa o assustava: o número de seguidores do Rei das Trevas era muitíssimo maior que o número de Comensais da Morte. E uma coisa o deixava admirado: a batalha entre seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e a parte humana de Lúcifer; era mesmo uma luta incrível! Eram feitiços e mais feitiços, muitos deles não-verbais, muitos deles Rony nem conhecia!


Gina também dava tudo de si nas batalhas, mas ficava sempre de olho no seu “querido professor Oliveira”; afinal, se ele precisasse de ajuda, ela estaria ali por perto! Se o docente precisasse, ela daria a sua vida por ele!


Harry e Hermione batalhavam lado a lado, vencendo todos os seguidores que vinham na direção deles. Harry já até estava aprendendo a lançar Maldições Imperdoáveis sem ficar com peso algum na consciência... Hermione não concordava muito, mas, também não discutia, não brigava com ele.


Alana simplesmente estava brincando de boliche. Ela derrubava vários seguidores das Trevas e sorria, como se estivesse brincando.


Atena via tudo, tudo mesmo! É claro que ela sempre prestava mais atenção na batalha de Lúcio e Abel... Ela tinha muito medo de perder a única pessoa que a conhecia, que seria capaz de entendê-la e que a amaria de verdade, sem fingimentos, sem a necessidade de uma história inventada. Ela o protegeria, se necessário, com a própria vida, porque tinha certeza de que ele faria o mesmo por ela.


A batalha entre Abel e Lúcio continuava. Abel lançou:


_ [Alarte Ascenderae!]


E Lúcio foi lançado ao ar e depois jogado violentamente contra o chão. Em seguida, a parte humana de Lúcifer usou o teletransporte por três vezes; na terceira, voltou para a frente de Abel e lançou um feitiço de congelamento não-verbal com a mão esquerda, que foi bloqueado pelo Professor Oliveira. Entretanto, Abel não conseguiu barrar quando Lúcio lançou:


_ [Congelitus!]


Era o feitiço de congelamento, só que, dessa vez, de modo verbal; todos os feitiços verbais têm mais força que os não-verbais e, talvez esse tenha sido um fator importante para explicar o porquê de Abel de Oliveira não ter conseguido barrar o feitiço. Enquanto Oliveira estava congelado, Lúcio falou:


_ Muito bem, Abel... Agora está na hora! Eu tenho um presentinho pra você, um feitiço novo... Sabe? Eu acho que você vai gostar! Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!


Nessa hora, o feitiço de congelamento perdeu o efeito. Lúcio lançou, com toda a sua força:


_ [Infernus!]


Abel tentou se proteger:


_ [Protectus Maximo!]


Ele usou seu melhor escudo, porque sabia que o feitiço era forte demais! E, ainda, enunciou, para o caso de aquele feitiço ultrapassar o escudo:


_ [Espelium!]


O que aconteceu em seguida foi incrível! O feitiço simplesmente ignorou tanto o escudo quanto o espelho lançados por Abel de Oliveira. A velocidade desse feitiço foi tão grande que Abel não teve tempo de usar o teletransporte para escapar. Ele apenas fez mais uma tentativa: dessa vez, tentou desviar o feitiço:


_ [Impedimenta!]


Nada feito. Abel de Oliveira foi atingido em cheio pelo “Infernus” de Lúcio. O feitiço era horrível! Primeiramente, parecia que ele retirava parte da energia mágica do bruxo atingido; depois, aquele feitiço se transformava em uma espécie de magma, mas que provocava queimaduras bem piores! E, por fim, o feitiço espalhava toda a maldade possível. Abel foi lançado longe!


É, aquele feitiço era mesmo muitíssimo horrível! Abel não estava muito em condições de continuar aquele combate. Por aquele feitiço tão poderoso ele não esperava.


Lúcio se aproximou e falou:


_ Sabe, eu treinei muito tempo... Preparei muito bem esse feitiço! Será o seu fim, Oliveira! _ E apontando a mão para Abel, o qual estava ainda no chão, a parte humana de Lúcifer enunciou, com muita força e muito ódio: _ [Infernus!]


Mais uma vez, Abel de Oliveira foi atingido, mas dessa vez foi bem pior. Não fossem as avançadíssimas técnicas de controle do corpo e da mente, o Professor Oliveira perderia todo o seu sangue. As energias do mestre de D. C. A. T. estavam escassas. Lúcio disse:


_ Muito bem, agora é a hora do grande final! O mundo verá o triunfo do grande Lúcifer sobre o ridículo Abel de Oliveira!


E dizendo isso, apontou a mão para o Professor Oliveira e enunciou, com o maior prazer do mundo:


_ [Aaaaavaaadaaaaaaa... Keedaaavraaaaaaaaaaaaa!!!]


Nesse momento, ouviu-se um grito desesperado:


_ [Protectus Maximo!]


Ah... O escudo foi conjurado ainda bem longe de Abel... Parecia que a dona da voz queria ter certeza de que o feitiço seria barrado. Contudo, o escudo foi conjurado por alguém inexperiente... Foi fraco. O feitiço simplesmente ignorou o escudo. Então, a voz gritou desesperada:


_ Professor Oliveira!


E um corpo voou e recebeu o feitiço, caindo sem vida no chão. Quem seria? Foi tudo rápido demais... Abel não viu quem foi. Quem tinha feito isso? Quem?


Abel, mesmo caído, sem forças para se levantar, tentou ver quem era. Ele olhou, forçou a vista o máximo que pôde e viu... Ah, não... Não podia ser!


_ Gina? _ Murmurou o Professor de D. C. A. T., incrédulo.


Ele fixou a vista no corpo e confirmou... Sim, era mesmo Gina! Não podia ser! Por que ele sempre perdia as pessoas que amava?


Ouviu-se o grito do Professor Oliveira:


_ Gina! ... Maldito Lúcio! Maldito!


_ Ora, Abel... Não se preocupe tanto... _ Lúcio zombou. _ Eu vou mandá-lo para junto de sua aluna...


Nesse momento, Rony, que viu tudo, entrou em desespero. O ódio do jovem Weasley era enorme! Ele entrou na frente de Lúcifer e enunciou, desesperadamente e com muita ira:


_ [Crucio!]


_ [Impedimenta!] _ Protegeu-se a parte humana de Lúcifer. Em seguida, Lúcio disse: _ Ora, Ora, Ora... Jovem Weasley... Então você quer brincar? Bom, pois venha!


E Rony, com todo o seu ódio, com todo o seu desespero, com toda a sua tristeza, com o grito preso na garganta, lançou:


_ [Crucio!]


Lúcio, calmamente, apenas dissipou o feitiço com sua mão. Depois, falou:


_ Ah... Weasley... Você é fraco! _ E apontando a mão para Ronald lançou: _ [Expelliarmus!]


Ronald Weasley não teve tempo de se defender. Sua varinha voou longe! Em seguida, Lúcio Malfoy enunciou:


_ [Congelitus!] [Incarcerous!]


Foram feitiços certeiros. Rony foi congelado e amarrado. Em seguida, a parte humana de Lúcifer disse:


_ Weasley, você é ridículo. Você não vale nada! Você é um fraco! Um inútil! Você nem consegue proteger as pessoas que você ama! Veja, se sua irmã dependesse de você, ou, se Alana, que você ama, dependesse de você, você falharia na proteção! Olhe pra você, Weasley... Agora, aí, amarrado, sem varinha... Você nem conseguiu manter um duelo de dez segundos comigo! Sabe, nem teve graça! Até sua irmã mais nova, que tem um ano a menos de estudo que você, é melhor! Você é ridículo, patético! Você é fraco e inútil, Weasley! Você só é conhecido porque se esconde na sombra do Potter... Ah, Weasley, isso é motivo de desonra, sabia? Você é a desonra dos bruxos! E...


_ Isso não é verdade! _ Harry chegou, finalmente, e se colocou diante de Rony.


_ Rony é o mais corajoso bruxo que eu conheci! _ Ajudou Hermione, que chegou junto com Potter.


_ Então, Granger, você não deve conhecer muitos bruxos... _ Sugeriu Lúcio Malfoy. _ Mas eu não tenho tempo pra brincar com vocês. Sumam daqui! [Depulso!] [Estupefaça!]


Os feitiços lançados por Lúcio foram tão fortes e tão rápidos que Harry e Hermione foram duramente atingidos (é claro que Malfoy fez o gesto de ampliação dos dois feitiços). Após isso, Lúcio continuou:


_ Muito bem, Weasley, agora eu vou livrar o mundo bruxo da sua incompetência... Mas ninguém nem vai notar mesmo... Afinal, você é um nada! Adeus, Ronald Weasley! _ E, apontando a mão para o jovem Weasley, lançou: _ [Avada Kedavra!]


Nessa hora, uma voz foi ouvida:


_ [Mobilicorpus!]


A voz era de Alana, que há muito tentava se livrar da penca de seguidores de Lúcifer que a importunava. Rony foi parar do lado de Alana e a Maldição lançada por Lúcio passou sem causar danos. Malfoy bradou, irritado:


_ Droga! Mais um inseto! E eu pensava que acabaria com o Oliveira agora...


_ Lúcio, eu jamais deixarei que você toque no meu irmão! _ Falou Alana, firme.


_ Saia da frente, Oliveira! _ Rosnou Lúcio.


_ Nunca! _ Respondeu a irmã de Abel, veemente.


Lúcio, então, apontou a mão para a garota e lançou, dizendo antes:


_ Muito bem, menina. Já que você quer brincar, vai provar do meu veneno! Morra, Alana de Oliveira! [Infernus!]


E Alana foi atingida em cheio. A bruxa foi lançada longe e caiu no chão, inconsciente. Em seguida, Lúcio lançou em Ronald:


_ [Estupefaça!]


E Rony foi colocado fora de combate.


Então, finalmente a parte humana de Lúcifer pôde se voltar para Abel. O Rei do Mal disse:


_ Bom, finalmente agora poderei acabar com você, Oliveira. Agora o mundo conhecerá o meu poder! Agora o mundo cairá aos meus pés! Eu reinarei e as sombras governarão comigo! Eu serei o senhor dos senhores, e quem se colocar no meu caminho sucumbirá! Eu serei o Rei dos Reis, o dono do mundo! E, ninguém vai me impedir! O “grande” Abel de Oliveira morrerá nas minhas mãos! E eu serei o mais poderoso! Hahahahahahahahahahahahaha!!! Adeus, Abel de Oliveira!


E a parte humana de Lúcifer apontou a mão para Abel e enunciou, calmamente, divertindo-se com cada letra que pronunciava:


_ [Aaavaaaaadaaaaaaa... Keedaaaaavraaaaaaaaaaaaa!!!]


Nesse momento, uma voz infantil, mas firme e amorosa, lançou, com toda as forças que tinha:


_ [Protectus Maximo!]


O escudo foi totalmente eficiente. A Maldição Imperdoável foi barrada com extremo sucesso! Quem seria? Ora, é fácil! Era Atena, que veio em socorro de Abel, mesmo desobedecendo uma ordem direta do próprio Professor Oliveira.


Atena acompanhava tudo. Ela até obedeceria a ordem dada por Abel... Todavia, quando ela viu que o “irmão” não tinha forças para reagir e que ele morreria ali, a menina não conseguiu ficar quieta: ela teve que interferir.


Lúcio, que obviamente foi atingido pelo feitiço de criação de memória que Abel lançou, disse:


_ Ah, pequena Atena... Eu a treinei... Eu a queria do meu lado... Mas... Você parece não querer. Por que, Atena?


_ Lúcio, você é um idiota! _ Respondeu a menina. _ Você só quer me controlar e me usar para os seus propósitos! E isso eu jamais vou admitir!


_ E você acha que Abel não quer o mesmo? Tudo o que ele quer é controlar você e usá-la, Atena! Por que você o defende?


_ É mentira! Abel não quer me usar... Ele não é como você! Ele nem queria que eu viesse...


_ Conselho sensato o dele... Muito desobediente você... Bom, já que veio, vai provar do meu poder também. Prepare-se!


_ Venha, Rei do Inferno!


E a batalha começou. Lúcifer vociferou:


_ [Infernus!]


Atena havia acompanhado as batalhas... Ela sabia que nenhum escudo, nenhum espelho pararia aquele feitiço. A bruxinha teve uma idéia: ora, o feitiço não era quente? Então, que tal jogar água e congelar? Não custava nada tentar! Então, ela lançou, usando uma das mãos:


_ [Aguamenti!] [Aqua Eructo!] [Congelitus!] [Glacius!]


Ela fez tudo isso muito rápido, e deu certo. O feitiço de Lúcifer foi barrado com sucesso. Ele não acreditou. Como seria possível?


_ O quê? _ Murmurou ele. _ Mas... Como? Você é só... Só... Uma garotinha! Como fez isso? Não pode ser!


Atena, porém, não estava disposta a conversar. Ela lançou, veemente:


_ [Alarte Ascenderae!]


E Lúcio foi jogado violentamente para o ar e, em seguida, lançado de maneira dura no chão. O Rei do Inferno, então, usou o teletransporte e foi para trás de Atena. Como a garota era inexperiente, ficou olhando, à procura de Lúcio Malfoy, sem saber onde ele estava. Aproveitando-se da confusão da menina, Malfoy lançou um “Congelitus” mudo; depois, lançou um “Incarcerous” mudo e, só então se teletransportou novamente para a frente da garota. Ele disse:


_ Muito bem, menina... Você escolheu o lado errado. Mas eu vou te dar a chance de voltar para mim... Seja fiel a mim e lute do meu lado! E aí você será a Rainha do mundo... Afinal, eu vencerei! Declare fidelidade a mim, Atena!


_ Jamais farei isso, Lúcio! Eu sou fiel a Abel de Oliveira!


_ Resposta errada! Bom, então... Sofra as conseqüências da sua escolha mal-feita! _ E Lúcio apontou a mão para Atena e lançou, com todo o seu ódio, com toda a sua fúria, com todo o seu poder: _ [Crucio!] _ Em seguida, ele fez o gesto de ampliação do feitiço. Atena foi atingida em cheio e de modo duro e impiedoso.


A garota sofria, sofria muito! Ela não conseguia se livrar da Maldição, não conseguia quebrá-la! Ela não agüentava a dor... Ah, aquela dor... Era enorme e terrível! Era insuportável!


Os gritos de Atena podiam ser ouvidos de longe. A menina tinha lágrimas nos olhos... Ah, como era triste!


Abel via e ouvia tudo, impotente. Alana foi atingida por aquele maldito “Infernus”! Droga! E Abel nada pôde fazer. Gina se sacrificou, deu sua vida por ele e, mais uma vez, ele nada pôde fazer! Harry... Hermione... Todos lutavam... E, Abel estava ali, impotente, inútil... Agora era Atena... Até uma garotinha de dez anos... Dez anos! Ela lutava muito bem... Se tivesse tido um bom treinamento... Se tivesse experiência... Seria até melhor que ele! Ela lutava bem... Conseguiu barrar o “Infernus”, mas, agora estava ali, sofrendo. E, por quê? Tudo por ele, Abel de Oliveira. Que tipo de bruxo ele era? Ele não conseguia nem proteger as pessoas que lhe eram fiéis! Droga! Ele era um lixo mesmo!


Os gritos de Atena já não mais existiam. A garota estava agora inconsciente. Sim, a carga mágica usada na Maldição foi grande demais. Atena dificilmente acordaria. Só uma poção, criada por Abel, poderia fazê-la acordar, mas Abel estava ali, quase morto... Inútil... Não! Ele não podia permitir a morte de mais uma pessoa que ele amava! Não mesmo!


Ele não era um lixo! Ora essa! Ele derrotou Lúcifer três vezes! Ele derrotou vários outros bruxos das trevas, Vampiros e outras criaturas sombrias! Ele criou feitiços ótimos, aprendia muito rápido, não podia ser um lixo! Ele tinha que fazer alguma coisa! Tinha sim! E faria! Nem que precisasse dar a sua vida!


Abel precisava se levantar, precisava lutar, matar Lúcio e fazer a poção para que Atena ficasse bem! Sim, ele precisava, e faria!


Estranhamente, Abel de Oliveira não sentia tanto a morte de Gina... Ele não sabia por que, mas a morte de sua aluna não lhe causou muita dor. Entretanto, ver Atena sofrendo sim, machucava-o demais. Era pior ver aquilo do que receber a pior das maldições. Abel lutaria e venceria por aqueles que amava, lutaria e venceria por Atena, Alana e mais algumas pessoas... Adan Silva era uma delas. Mas, o mais urgente era salvar Atena, e ele o faria.


Lúcio parou a Maldição, uma vez que já não adiantava mais. Ele apontou a mão para Atena e disse, lançando em seguida a mais imperdoável das maldições e, claro, fazendo o gesto de ampliação do feitiço, para garantir que nada daria errado:


_ Muito bem, pequena Atena... Você escolheu o lado errado. Abel de Oliveira é um inútil, fraco, e não pode protegê-la. Eu poderia te dar o universo, mas, você não quis. Agora, pagará por ter me abandonado e ficado do lado do maldito do Oliveira! Adeus, Atena. [Avada Kedavra!]


Nesse momento, fazendo um esforço descomunal, Abel de Oliveira se levantou, colocou-se na frente de Atena e enunciou, com todo o seu ódio e força (força que ele não tinha, mas buscou do nada):


_ [Protectus Maximo!]


O escudo não poderia ter sido mais perfeito! A maldição foi barrada de maneira muito fácil! Lúcio se assustou:


_ Mas... Mas... Mas... Você? Como? Não é possível!


Abel falou:


_ Lúcio! Enquanto aqueles de que gosto precisarem de mim, eu não morrerei! Enquanto eles existirem e precisarem de mim, enquanto eles me transmitirem amor, eu serei imortal, como o amor que sinto por eles é!


_ Ah, é? Então, resista a isso, “Escolhido”! [Infernus!]


_ [Aguamenti!] [Aqua Eructo!] [Congelitus!] [Glacius!]


_ O quê? Não é possível! _ Lúcio ficou estupefato com a perícia de Abel em escapar do feitiço. _ Mas... Você...


_ Lúcifer, Atena me mostrou como vencê-lo! Agora, você pagará pelo que fez! Isso, é por Gina Weasley! [Expelliarmus!]


Abel lançou o feitiço, não na varinha de Lúcio Malfoy, porque ele não a tinha mais, mas sim na mão direita dele e, a mão direita da parte humana de Lúcifer foi arrancada e destruída. Lúcio gritou de dor e bradou:


_ Maldito! Maldito!


Abel estancou o sangue... Ele queria que Lúcio sofresse... Muito! O Professor Oliveira continuou:


_ Isso, é por ter lançado aquele maldito feitiço em Alana. [Expelliarmus!] [Difindo!]


E a mão esquerda de Lúcio foi arrancada e destruída; em seguida, ele recebeu um feitiço de corte que desenhou o nome de Alana no rosto da parte humana de Lúcifer. Lúcio cuspia sangue, gritava desesperadamente e xingava:


_ Maldito! Maldito!


O Professor de D. C. A. T. de Hogwarts, então, finalizou:


_ E isso, é por Atena! [Sectusempra!] [Maldição de Dolohov!]


E Lúcio Malfoy, parte humana de Lúcifer, foi atingido e desmaiou. Abel deu o golpe de misericórdia, dizendo antes:


_ Agora essa guerra vai começar de fato. Adeus, Lúcio, parte humana de lúcifer! [Aaavaaaaaaadaaaaaaaaaaa.... Keeedaaaaaaaaavraaaaaaaaaaaaaaaaa!!!]


E Lúcifer foi atingido. Não sobrou nem o pó do corpo da parte humana de Lúcifer.


Vendo a derrota do mestre, os seguidores que não estavam amarrados, mortos ou inconscientes, bateram em retirada. A batalha foi finalizada e a vitória era dos Defensores de Hogwarts; mas... A que preço? Hogwarts estava em cacos: sem diretor, uma aluna morta... Sim, a escola estava em cacos.


Professores levavam alunos para a Ala Hospitalar... Muitos alunos lutaram bravamente para impedir a vitória de Lúcifer. Muitos se feriram... Mas, mortos mesmo, só Lupin e Gina. A Professora Minerva McGonagall se aproximou de Abel e disse:


_ Professor Oliveira? Tudo bem?


_ Sim, Minerva... _ Respondeu Abel. _ Leve Alana para a Ala Hospitalar, por favor.


_ Tudo bem, Professor. Mas... E Atena?


_ Eu cuidarei dela. Bom, antes de levá-la à Ala Hospitalar, preciso fazer uma coisa...


_ Tudo bem, Professor...Ah... Eu sei que não é o melhor momento, mas... E as aulas? Cancelaremos, não é?


_ Professora Minerva, as aulas precisam continuar! Temos que mostrar a Lúcifer que, mesmo que ele nos deixe em cacos, em cinzas, nós, como fênix, renasceremos! E, foi a última ordem de Lupin... As aulas de Sábado substituiriam as de Quinta e, no Domingo, teríamos as aulas de Sexta. Devemos isso a Remo, Professora!


_ Sim, eu concordo.


_ Provavelmente eu não poderei dar aulas... Preciso fazer uma poção e precisarei ir à Escola de Magias Brasileira, na floresta da escola, no território das Amazonas. É que só lá é que tem o ingrediente... Um dos ingredientes que preciso. Eu não o tenho... Bom, e eu acho que vou demorar um pouco por lá. Mas fique tranqüila... Mandarei substitutos.


_ Tudo bem, Professor... Fique fora o tempo que precisar. Afinal, o senhor foi o que mais sofreu nisso tudo...


_ Bom, Minerva, agora, por favor, vá com Alana até a Ala Hospitalar!


_ Sim, Professor, eu já vou.


E McGonagall levou Alana. Abel apontou a varinha para Atena e lançou, após dizer:


_ Bem, isso não vai funcionar muito bem... Só funciona quando a Maldição Cruciatus ainda não chegou nesse ponto... Mas, pelo menos vai me dar mais tempo. Ah, Atena, eu vou te resgatar, irmãzinha! [Anti-Crucio!]


E Abel colocou o máximo de carga mágica que pôde e, foi uma quantia surpreendente de energia mágica! Talvez tenha sido o feitiço mais forte lançado por Abel de Oliveira. Em seguida, ele tirou forças da fraqueza para conjurar uma maca e levar Atena à Ala Hospitalar. Ele recomendou à enfermeira que não deixasse ninguém mexer no leito em que colocou Atena e que não fizesse nada. Nem era preciso a última recomendação, já que não havia nada mesmo a ser feito...


Abel se despediu de McGonagall, deixou uma carta para Alana, foi procurar seus substitutos e depois foi para a EMB, encaminhando-se para a floresta da escola. Chegando lá, Abel começou a caminhar na direção do território das Amazonas. É claro que Abel tinha já antes avisado a uma amiga Amazona que ele tinha e ela o esperaria na entrada do território.


A “amiga” Amazona de Abel se chamava Catxerê. Ela era a Princesa Amazona. O grupo ao qual Catxerê pertencia era o grupo das Bruxas Amazonas Lendárias; esse grupo era o grupo das bruxas amazonas mais poderosas que existiam no mundo todo, porque eram mestiças; elas eram o resultado de uma gigantesca união de etnias. E Catxerê era a filha única da Rainha do Grupo das Bruxas Amazonas Lendárias. Por isso, ela era conhecida como a Princesa Amazona. Catxerê era uma lenda entre os alunos da Escola de Magias Brasileira; vários garotos tentavam invadir o território das Amazonas (que, obviamente, era proibido aos alunos; aliás, entrar na floresta era expressamente proibido aos alunos), e eram encontrados caídos na floresta, fora do território das Amazonas, inconscientes e com a memória da tentativa de invasão apagada. Dizia-se que Catxerê enfrentava todos os garotos que tentavam invadir seu território e os vencia, deixando-os com lembranças nada agradáveis... E isso fazia a cobiça deles aumentar. Todos queriam se encontrar com Catxerê, obrigá-la a olhar nos olhos deles e vencê-la em uma batalha mental; só assim uma Amazona seria escravizada. E, escravizando-se Catxerê, o “senhor” dela obteria, após a morte da Rainha do GBAL (Grupo das Bruxas Amazonas Lendárias) o controle sobre as mais poderosas amazonas do mundo. Apesar da cobiça de muitos, o medo era enorme! Afinal, a Princesa Amazona não deixava os garotos que tentavam escravizá-la com boas lembranças... Eles, como já foi dito aqui, eram encontrados muito machucados, inconscientes e não se lembravam da tentativa de invasão e nem da existência do território das Amazonas. Então, a floresta da EMB era, ao mesmo tempo, temida e desejada; todos queriam entrar lá, mas, pouquíssimos tinham coragem. Abel sempre entrava na floresta (escondido, é claro), mas, como ele só se preocupava com estudos e treinamentos, o garoto desconhecia as lendas sobre o GBAL e a fama de Catxerê. Aliás, Abel de Oliveira pouco sabia sobre como escravizar amazonas... Talvez ele não soubesse nada. Muitos de seus colegas o achavam louco... Aéreo... Louco... Louco... Bom, parecia que, só porque ele entrava na floresta, achavam que Abel não batia bem, sabe? E, como o Oliveira parecia desconhecer as lendas e feitos da grande Princesa Amazona, todos esperavam o dia em que os dois duelariam... Seria um duelo fantástico! Afinal, Abel de Oliveira era excelente em duelos, o melhor da escola toda! Várias vezes tentaram fazer com que Abel fosse ao território das Amazonas, mas ele sempre se negava e dizia:


_ Por que eu as incomodaria? Deixem-nas em paz!


E a vida seguia.


Abel agora estava caminhando na direção do território das amazonas. Ele estava muito debilitado e esgotado; não tinha forças para nada. Contudo, precisava salvar Atena, precisava do ingrediente para a poção! Certamente Catxerê o estava esperando, ele sabia! Ela o esperaria, muito provavelmente, na entrada do território do Grupo das Bruxas Amazonas Lendárias.


Catxerê esperava por Abel, feliz. Há algum tempo ela não o via... Mais ou menos uma semana. Para quem estava acostumada a ver Abel todos os dias, isso era muito.


Catxerê se lembrava de alguns minutos atrás... Abel, usando o Relógio Mágico, comunicou-se com ela, avisando que iria. A Princesa Amazona, muito feliz, disse que o esperaria, como sempre fazia, na entrada do território dela. Então, Catxerê foi falar com sua mãe:


_ Mãe! Abel virá aqui hoje! _ Disse ela, toda animada. _ Eu irei esperá-lo no lugar de sempre, tudo bem?


_ Por que você fica feliz quando aquele Abel de Oliveira vem aqui, Catxerê? _ A tia dela questionou.


_ Ora, tia, ele é meu amigo! E eu gosto dele! _ Respondeu a Princesa Amazona.


_ Amigo? _ Ironizou a tia. _ Ele é seu senhor, Catxerê! Você é escrava dele! Você devia matá-lo... Aí você ganharia a liberdade!


_ Tia, se eu o matasse... No momento em que eu fizesse isso, perderia a minha liberdade. _ Respondeu a garota.


_ Eu não entendo! Catxerê...


_ É claro, tia, que você jamais entenderá! Sua mente limitada jamais permitiu que você entendesse algo tão complexo...


_ Mais respeito, garota!


_ Eu só respeito quem me respeita, tia. Acho que você devia me respeitar, devia respeitar minhas escolhas.


_ Garota, eu só quero o seu bem...


_ É mentira! _ Irritou-se Catxerê. _ É mentira! Tudo o que você quer é que eu me liberte de Abel porque, para você, o fato de eu ser “escrava” dele é uma desonra! Mas... Ouça-me, para mim não há desonra nenhuma! Primeiro, porque na prática, nós somos amigos!


_ Hahahahahahahahaha!!! É mesmo, menina? Vocês são... Amigos? Desobedeça-o e nós vamos ver!


_ Você é cega, tia? Ou se finge?


_ O quê?


_ Por várias vezes você já viu como é minha relação com Abel de Oliveira e, suponho que você deve ter percebido que ele jamais me tratou como escrava! Ora essa! Você não vê? Nós somos amigos! E não me venha com essa de que os bruxos não são confiáveis... Nem me diga que não há amizade entre bruxos e amazonas, porque isso é a maior mentira que já ouvi! Eu acreditei nisso, tia... Acreditei mesmo! Eu acreditei nisso, até conhecer Abel. Sim, tia... Na teoria, sou escrava dele; e há até um contrato mágico que eu não posso quebrar. Mas... Na prática, somos amigos.


_ Ah, sim, claro... Vocês são amigos...


_ Escute, tia, eu não tenho tempo pra perder com você! Vou esperar Abel... Adeus.


_ Catxerê, espere! _ Pediu a Rainha das Amazonas.


_ Pois não? _ Catxerê atendeu, solícita.


_ Você construiu um amuleto, não foi? _ Perguntou a mãe da garota.


_ Sim, mãe. _ Respondeu a menina.


_ Catxerê... Você sabe para que serve o amuleto, não sabe?


_ É claro que sei, mãe.


_ Bom, o amuleto só pode ser dado ao pai de nossos filhos, Catxerê. E, nós só podemos ter filhos com um homem... Sabe, ele deve ser, ou nosso escravo, ou nosso senhor. Catxerê, você é escrava... Sei que é na teoria apenas, filha; mas, mesmo assim, você é escrava, pertence a Abel de Oliveira e, não pode se relacionar com ninguém... Filha, você não poderá dar esse amuleto a ninguém que não seja...


_ O próprio Abel. _ Completou Catxerê.


_ Sim, filha. E... Bem... Como você é escrava dele, ele não é obrigado a aceitar...


_ Eu sei, mãe.


_ E... Filha... Bem... Você, mesmo assim, produziu o amuleto, não é?


_ Sim, mãe.


_ Pretende dar a ele, filha?


_ Só se ele quiser... Se ele não quiser, tudo bem. Mãe, eu estarei com Abel, não importa como... E ele tem, obviamente, o direito de escolher...


_ Ah... Entendo. Você o ama, não é, Catxerê?


A Princesa Amazona não respondeu. A Rainha das Amazonas, então, falou, carinhosamente:


_ Tudo bem, filha... Eu não a reprovo por isso. Agora, acho melhor você ir...


_ Sim, mãe, estou indo! _ Disse a garota, saindo em seguida, pulando e sorrindo (muito feliz).


E a Princesa Amazona voltou à realidade. O tempo parecia não passar... Ah, espera demorada!


O que Catxerê não sabia era o que aconteceu depois que ela saiu do lugar onde estavam sua mãe e sua tia.


A tia de Catxerê perguntou à mãe da garota:


_ Naruna... Eu sei que você destrói os amuletos que algumas amazonas produzem para dar a alguns homens que você acha indignos de recebê-los... Ou... Que você sabe que não serão bons a elas... Ou... Que você sabe que não aceitarão. Bom, por que você não destruiu o amuleto que Catxerê produziu? Por que, Naruna?


_ Ah, minha irmã... Acho que minha filha tem razão, quando diz que você tem uma visão limitada... Pelo menos pra esses assuntos... Bom, Abel a ama...


_ O quê?


_ Sim, minha cara irmã, Abel ama a minha filha. Ele é adolescente... Mesmo que tenha passado por diversas vidas, agora, nesta vida, ele é um adolescente e, dessa forma, pode ter paixões... Mas serão só paixões, coisa temporária. Abel ama mesmo é minha filha. Ele a ama, de verdade! Então, não vejo problema no fato de minha filha produzir o amuleto...


_ Mas, Naruna, como sabe que ele a ama? Eu, sinceramente, não acredito nisso!


_ Você se lembra quando nós passamos por aquele período de seca?


_ Sim, eu me lembro... Alguém nos ajudou e, então, foi o período de maior fartura que tivemos.


_ Sabe quem nos ajudou?


_ Não, você não disse...


_ Quem nos ajudou foi... Abel de Oliveira.


_ O quê?


_ E... Sabe por que ele nos ajudou? Não foi por gostar de nós, não! Ele nos ajudou para evitar que minha filha passasse por dificuldades... Ele sempre está por perto quando a gente precisa, mas... Não é por nós, é por Catxerê. Ah... E naquela grande guerra que tivemos contra os vampiros? Digo... Depois que o chefe deles foi expulso... Acho que bem depois... Uns três, quatro, ou cinco anos depois... Nós seríamos esmagadas, não fosse Abel de Oliveira. E... Você acha, minha irmã, que ele fez isso por nós? Acha que ele se importaria? Ele, antes de conhecer Catxerê, nem sabia como escravizar uma Amazona! Ele nem conhecia muito sobre nós! Você acha que ele se importaria se nós perdêssemos a guerra? Não! Mas, ele veio e nos ajudou... E... Por quê? Ou melhor, por quem? Catxerê é mais uma vez a resposta... Ele a ama, cara irmã, só não percebeu isso ainda; contudo, um dia ele perceberá. Não, não tenho motivos pra destruir o amuleto que minha filha criou... Deixe que um dia ela dará o amuleto a Abel.


_ Bom, se você diz... Você não costuma errar... Então, que seja assim. Só espero que ele continue tratando minha sobrinha do jeito que ele faz agora...


_ Não se preocupe... Catxerê está em boas mãos.


_ Ah, Naruna, que você esteja certa! Sabe, é tão difícil confiar em um bruxo... Se fosse uma bruxa, até seria mais tranqüilo, mas... Um bruxo? É difícil demais pra mim...


_ Eu te entendo... No início eu também não confiava nele...


_ O que fez você mudar de opinião?


_ Eu vi o amor dele por minha filha, por várias vezes! Está nos olhos dele... É perceptível. E, claro, minha filha o ama demais, isso é evidente! Sabe, cara irmã, eu acho que os dois ainda terminarão juntos... Sim, é isso que eu acho.


Enquanto isso, Catxerê foi até o limite de seus territórios e ficou lá, esperando por Abel. Ah... Ela se lembrava... Foi lá que eles se viram pela primeira vez... Sim, ela se lembrava...


• Flash Back: *


Catxerê estava ali, nos limites de seu território, como sempre fazia. Ela tinha doze anos e adorava ver a floresta fora de seu território... Ela tinha a maior curiosidade do mundo! Ela queria conhecer o mundo... Ver outras coisas, outros povos... Ah, como seria bom! Entretanto, sua mãe dizia que o mundo lá fora era duro, cruel e que os bruxos eram piores do que o maior mal do universo! Naruna sempre dizia à filha coisas ruins sobre os bruxos... Catxerê tinha pavor de bruxos e, esse pavor só piorava quando bruxinhos tentavam invadir seu território. É verdade que ela sempre os vencia, mas, mesmo assim, tinha medo.


Ela estava contemplando a floresta, calmamente, quando um bruxo de mais ou menos uns quatorze anos se aproximou. Catxerê o olhou com desconfiança. A energia dele não transmitia más intenções, mas, de qualquer forma, era melhor se manter atenta, não é? Ela via o bruxo caminhar... O bruxo a viu, mas, estranhamente, não se importou: ele seguiu caminho, na direção do território das Amazonas. Catxerê percebeu que ele invadiria o território dela... Não, ela não deixaria!


_ Páre! _ Gritou ela. _ Se você continuar, eu o matarei!


O bruxo se voltou para ela e tentou encará-la nos olhos... Ah, não, isso não! Catxerê baixou rapidamente a cabeça. O bruxo disse, para espanto da amazona:


_ Tem vergonha de olhar nos meus olhos? Você se acha tão inferior assim?


Ah... Aquilo era estranho. Será que ele não sabia que... Será que não conhecia a lenda? Se uma amazona olhasse nos olhos de um homem, ou de um garoto, só haveria dois caminhos: ou ela seria senhora, e o garoto (ou homem) seria escravo, ou a amazona seria escrava, e o outro senhor. Mas Abel continuou:


_ Não se subestime... Você não é inferior a mim.


_ Insolente, cínico! _ Catxerê bradou. _ Vai me dizer que não conhece a lenda? Não seja ridículo e falso!


_ Que lenda? _ Questionou Abel, interessado.


_ Não se faça de idiota, maldito!


_ Você não está bem hoje, não é?


_ Saia daqui! Eu não permitirei que você invada o meu território!


_ Olhe, Amazona, eu não quero invadir seu território, não pretendo fazer mal nem a você nem a seu povo... Eu apenas preciso de uma planta que só tem aí, no seu território... Preciso para fazer uma poção que anula o veneno de uma serpente muito rara... Minha irmã foi picada por ela e, se eu não ministrar a poção a ela em, no máximo, setenta e duas horas, ela morrerá. Será que eu poderia entrar aí para pegar a planta? Prometo ir embora o mais rápido possível!


_ Você está louco? Acha que vou acreditar nessa história? Nunca! Jamais permitirei que você entre aqui!


_ Mas... Olha... Você pode me acompanhar se quiser. Eu só preciso da planta... Sério!


_ Não! Não vai entrar aqui! Não mesmo!


_ Bom... Então... Você poderia, por favor, pegar a planta para mim? Prometo ficar aqui...


_ E você pensa que eu acredito em você? Desista, bruxo! Isso está fora de questão!


_ Ah... Desculpe-me... Mas, vou ter de entrar aí, então, de qualquer forma... Não vou deixar minha irmã morrer!


_ Ouse dar mais um passo, e eu o matarei!


_ Não, você não conseguirá.


_ Ah, não?


_ Não, Amazona. Você é forte, sim, mas não o bastante para me vencer.


_ Ora, seu prepotente! Como ousa?


_ Amazona, você já recebeu uma Maldição Cruciatus?


_ Você é idiota, ou o quê? Não se pode lançar maldições imperdoáveis contra uma amazona, bruxo! Não adianta! Ela é refletida pela pureza que nós temos!


_ Ah... É verdade... Bom, então... Você já foi atingida pelo “Infectus”?


_ O quê? _ Catxerê, nesse momento, temeu... Ela conhecia esse feitiço, mas, nunca tinha sido atingida por ele.


_ Pelo que vejo não... E você tem medo dele. Bom, eu já fui atingido por ele, já recebi a Cruciatus e já lançaram Maldições da Morte contra mim... E, eu sobrevivi. Hoje, sei lançar todos esses feitiços, desde o “Infectus” até as maldições... Mas, não se preocupe, não vou lançar o “Infectus” contra você.


_ Você... Você... Sabe... Lançar o “Infectus”?


_ Sim, sei.


_ Então, você é um... Um...


_ Não, não sou vampiro; eu conheço a técnica deles, mas, não sou um... Agora, por favor, amazona, dê-me licença! Preciso da planta, pra salvar a vida da minha irmã!


_ Jamais, bruxo!


_ Bom, então, terei de derrotá-la em um duelo...


_ Acha que vai conseguir?


_ Não acho, tenho certeza.


_ Sabe quem eu sou, bruxo?


_ Não, não sei.


_ O quê? Você não sabe?


_ Não...


_ Eu sou Catxerê, a Princesa Amazona! Você deve conhecer a minha fama, não?


_ Já ouvi falar, mas... E daí?


_ O quê?


_ Você é a Princesa Amazona, e eu sou o “Escolhido”... E daí? No final das contas, isso não importa! No final de tudo, somos só eu e você, já que nossos títulos não duelam... Eu insisto: deixe-me passar, por favor!


_ Jamais! Se você ousar dar mais um passo, eu o destruirei!


_ Bom, vamos ver, então!


Catxerê retirou sua espada. Abel convocou uma espada dourada e disse:


_ Catxerê, certo? Esse é o seu nome, não é?


_ Sim, é.


_ Pois bem, Catxerê, você nem me tirar do lugar conseguirá.


_ Ah, é? Vamos ver, então!


Abel de Oliveira deu um passo à frente. Catxerê voou na direção dele e tentou golpeá-lo com sua espada. Oliveira apenas fixou os pés no chão, fez uma postura defensiva, colocando sua espada na frente e ficou ali. As espadas se chocaram e, depois, o que aconteceu foi surpreendente: a Princesa Amazona foi arremessada para trás e caiu no chão, de maneira suave. Catxerê não acreditava... Como aquilo foi possível? E... Abel continuava no mesmo lugar! A amazona achava que o bruxo havia usado magia para suavizar a queda dela... Mas... Por quê? Os bruxos não eram impiedosos, frios, maléficos e odiosos? Os bruxos não eram seres desprovidos de coração? Os bruxos não eram cheios de ódio apenas? Então, por que o bruxo ali, na frente dela, aliviou sua queda? Por que ele tentou evitar o combate? Nenhum outro bruxo que a Princesa Amazona enfrentou tentou evitar o combate! Pelo contrário! E, ao contrário dos outros, o bruxo ali era bom... Não fazia sentido! Catxerê se ergueu e fez nova investida. Novamente, ela foi arremessada para trás e teve sua queda suavizada por feitiços de Abel. Não, aquilo era estranho demais!


Abel falou:


_ Catxerê, por que você não olha nos meus olhos? Por que não tenta prever meus movimentos? Há uma lenda que a impeça de olhar nos meus olhos? É isso?


Sim, era estranho. O bruxo parecia não conhecer as regras... As regras às quais as amazonas estavam submetidas. Ele parecia mesmo inocente e verdadeiro. Abel insistiu:


_ Por que não olha nos meus olhos, Catxerê?


A amazona respondeu, ríspida:


_ Porque você não é digno disso, bruxo!


_ Não sou digno? Como assim? Não entendo! _ Oliveira ficou confuso.


Ah, sim, ele não conhecia as regras. O duelo continuou; Catxerê era sucessivamente jogada para trás. Em um dos ataques dela, a espada da menina se quebrou. Ah... E agora? Abel de Oliveira disse:


_ Bom, agora que você não tem uma espada, duelaremos com varinhas, não é?


E o bruxo lançou a espada no ar; esta desapareceu. Abel retirou sua varinha; o mesmo fez Catxerê. A amazona tentou lançar um feitiço, mas ele foi facilmente bloqueado. Como era possível? Nenhum outro bruxo tinha tanto poder!


A Amazona tentava inutilmente lançar feitiços, até que Abel, com um aceno de varinha, fez a varinha da Princesa Amazona voar para longe. Então, o garoto guardou sua varinha e o duelo continuou, sem varinhas mesmo.


Catxerê perdia feio... Ela só não estava machucada porque o bruxo não queria feri-la. Mas... Os bruxos não eram maus? Por que Abel não a machucava? Por que ele apenas se defendia?


Em um determinado momento, Abel de Oliveira conjurou cordas, as quais amarraram a amazona. Catxerê ficou desesperada... Agora ela estava nas mãos dele! Droga! Ela morreria ali...


A amazona tentava se libertar das cordas... Abel, então, falou:


_ Não, não faça isso... Você vai se machucar. Não se preocupe, Catxerê, eu não vou machucar você... Eu só preciso mesmo da planta de que lhe falei... Não quero machucar ninguém. Agora... Eu estou realmente curioso... Você poderia me contar sobre a lenda que não deixa você me olhar nos olhos? Ou é segredo?


_ Ah... Não há lenda, Abel... Não há lenda que me impeça de te olhar nos olhos.


Abel fez as cordas desaparecerem e questionou:


_ Então... Por que você não me olha nos olhos?


_ Ah... Bom... Sim, eu acho que você é digno sim... Eu te darei o olhar das amazonas. _ Catxerê respondeu. _ Mas... Abel, você descobrirá que só há dois caminhos para quem recebe um olhar de uma amazona...


_ Dois caminhos? Como assim?


Abel e a amazona se olharam nos olhos. Nesse momento, Abel percebeu que ocorreria uma batalha mental. Ele pediu:


_ Catxerê, por favor, não faça isso!


Não teve jeito: ele teve que entrar na batalha mental. Obviamente ele não tinha medo... Havia sido treinado nisso por vários mestres e, por último, pelo melhor vampiro do mundo. Catxerê foi facilmente vencida e teve sua mente dominada; mas, rapidamente, Abel a liberou do domínio. Catxerê estava perplexa... Então, agora ela era... Era... Escrava. Sim, ela era escrava de Abel de Oliveira. Ela disse:


_ Ah... Parabéns, Abel... Você conseguiu o que muitos tentaram... Agora eu sou sua escrava.


_ O quê? Mas... Mas... Eu não... Não queria... _ Abel ficou atordoado. Afinal, ele não queria escravizá-la. _ Ah... Eu... Eu não quero que você seja minha escrava! _ Disse ele, pensando que a garota ficaria feliz.


Catxerê ficou desesperada. Ela ajoelhou-se e implorou:


_ Ah, não, Abel, por favor, não faça isso, não me rejeite! Se... Se você não me quiser... Eu... Eu serei expulsa daqui... Serei... Condenada a vagar por aí... Sem rumo... E... E... Não poderei... Ah, não, por favor, não faça isso!


Abel se comoveu. Ele não queria ver a amazona daquele jeito. Ele a tranqüilizou:


_ Acalme-se, Catxerê, acalme-se! Tá tudo bem... Se o fato de eu não a querer como minha escrava vai ser pior pra você, eu não a rejeitarei... Mas... Seu grupo não precisaria saber que...


_ Abel, eu estou marcada agora... Tenho um contrato mágico com você... São as regras, Abel... Todos descobrirão muito rápido... E, se você não me quiser como escrava, eu... Eu serei expulsa e jogada no mundo... Por favor, não faça isso, Abel!


_ Tudo bem, Catxerê, tudo bem! Eu não a rejeitarei, mas, por favor, levante-se!


A amazona se levantou. Abel falou, após um tempo:


_ Ah... Desculpe-me, Catxerê, eu estraguei sua vida... _ Abel estava triste. Ele não queria ter feito a amazona de escrava!


_ Abel, não foi sua culpa, foi escolha minha! _ Respondeu a amazona. _ Eu não era obrigada a olhar nos seus olhos... Eu te escolhi, Abel, para ser escravo ou senhor!


_ Como assim?


_ Se você perdesse a batalha mental, seria meu escravo, Abel.


_ Ah... Catxerê... Eu... Eu posso te chamar de Cat?


_ Cat?


_ É... Acho carinhoso e... Bonitinho.


_ Tudo bem.


_ Bom, Cat... Por que você me escolheu? Eu não entendo!


_ Abel, você é um grande bruxo! O maior de todos. Você é o rei das florestas, o dono do mundo, o regente do universo!


E Abel, a partir daí, tornou-se grande amigo de Catxerê e vice-versa. A mãe de Catxerê, quando descobriu tudo (e ela descobriu no mesmo dia), quis um duelo contra o jovem Oliveira; Abel venceu-a facilmente. Ele descobriu as regras... Quando a mãe de Catxerê morresse, ele teria de escolher entre governar as Amazonas, ou escolher uma pessoa para fazê-lo. Se ele governasse, ele reinaria ao lado de Catxerê; se, porém, ele decidisse escolher alguém para governá-las, esse alguém teria que ser uma Amazona, não poderia ser Catxerê, e Catxerê teria que sair do grupo, teria que ir com ele. Além disso, ele acabou ganhando passe livre no território das Amazonas e foi invejado até por professores da Escola de Magias Brasileira, por ser o único que podia entrar lá.


Após o duelo contra a mãe de Catxerê (e uma espetacular vitória), Abel pegou a planta que queria e saiu, acompanhado por Catxerê, do território das Amazonas. Abel achou melhor que ela continuasse com a mãe mesmo e, quando ele ia sair do território, a Princesa das Amazonas perguntou:


_ Abel, você vem me visitar, certo?


_ Claro, Cat!


E os dois cada vez mais foram se aproximando, tornando-se mais amigos do que quaisquer amigos...


• Fim do Flash Back. *


Quando Catxerê saiu de suas lembranças, ela sentiu uma força maligna se aproximando. Temendo pela segurança de Abel, decidiu ir ao encontro dele, ela o procuraria!


Abel caminhava na direção do território das amazonas... Ah, até caminhar estava quase impossível! Ele estava fraco, fraco demais...


Então, de repente, Lúcifer (não era a parte humana não, era o próprio) apareceu na frente de Abel de Oliveira e disse:


_ Ah, Abel... Que bom te encontrar! É uma pena que você não esteja em condições de duelar, sabe? Mas... Não faz mal... Prometo acabar com você rapidinho! Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!! Adeus, Abel de Oliveira!


Então, o Rei do Inferno apontou uma varinha extremamente negra para Abel de Oliveira e lançou, com toda a sua força e se divertindo:


_ [Aaavaaaaaadaaaaaaaaa... Keeedaaaaaaaaavraaaaaaaaaaaaaaaaa!!!]


Nessa hora, uma outra voz foi ouvida:


_ [Yaci Uarua!]


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


Lúcifer tentará levar para o seu lado alguém muito importante para Abel; contudo, a fidelidade dela é inabalável! O “senhor Abel de Oliveira” vai levar um verdadeiro sermão... Os substitutos de Abel darão aulas em Hogwarts, e o professor substituto de Poções não será nada agradável com Harry Potter! E, entre muitas tristezas, aulas e poções, Abel tentará resgatar Atena e vocês irão se emocionar! Não percam, o próximo e emocionante capítulo de “A VIDA EM JOGO”: “O PROTEGIDO”! Você já foi fiel a alguém?


(***) PALAVRA DO AUTOR:


Nossa, gente, que capítulo grande! Isso aqui ficou eenoooooormeeee!!! Espero que não tenha ficado muito chato! Por favor, quem puder, comente, tá? Se esse capítulo ficou bom, eu acho que mereço comentários! Foi, sem dúvida, o capítulo que mais me deu trabalho. É que, como eu disse, foi o capítulo mais pesado e triste e também um dos mais extensos.


Galera, a quem esperava e/ou ainda espera que Harry Potter fosse e/ou seja o personagem principal, só tenho uma coisa a dizer: eu sinto muito decepcioná-lo. Esta é uma fanfic de Harry Potter porque usa lugares e feitiços e porque usa os personagens criados pela grande J. K. Rowling; contudo, Harry não é, nunca foi e dificilmente será personagem principal aqui.


Bem, é isso. Espero que tenham gostado! Quem puder, por favor, comente! Obrigado a todos os meus leitores e, um agradecimento especial a todos aqueles que estão comentando! Valeu!


N/B: Bruno, primeiro os probleminhas:

a) Aagora eu fiquei na dúvida. Na página 4 vc diz que o último dos marotos se foi. Mas o Rabicho não está vivo ainda?

b) Como o Lucio conseguia se teletransportar na batalha, se havia feitiços em Hogwarts contra o teletransporte?
c) Muito interessante o paralelo que você criou entre o Potter e o Abel, quando os dois fizeram a mesma indagação: por que sempre perdiam as pessoas que amavam?

d) Eu não entendi uma coisa: as amazonas vivem mais que os humanos? Pelo que eu entendi o Abel e a Catxerê se conhecem há várias ‘vidas’ dele, ou não? Se não, melhor rever a conversa da mãe com a tia, em que ela diz que ele teve várias paixões em várias vidas, mas só pode amar sua filha.


Poxa, o Abel não gostava da Gina? Ele nem ficou sentido pela morte dela? Foi uma morte tão triste, por amor, ele estava desenvolvendo sentimentos por ela, e ele a ignora?

A batalha foi sensacional, muita ação, a gente prende a respiração em várias passagens. Acho que nela todos tiveram oportunidade de mostrar tudo o que aprenderam. Nessa situação de desespero, é matar ou morrer, foi muito interessante.

Uma sugestão: na batalha você colocou alguns feitiços de sua autoria, não? Tem uns ali que não conheço. Sugiro fazer uma legenda, colocar aqui embaixo, no final, o que cada um faz.

Outra sugestão: descreva um pouquinho como são as amazonas, para a gente poder fazer uma idéia na cabeça. Elas se parecem com índios? Têm a pele queimada? Pelo que eu sei, elas só andam a cavalo também, mas não sei se isso é certo. Gostei de ter misturado Harry POtter com folclore brasileiro, bem interessante mesmo. Vamos ver o que virá pela frente, ainda não dá prá ter muita idéia do que serão estas amazonas, apenas tenho a impressão de que a tia não é tão boazinha assim... mas vou esperar.

Bom, acho que é isso... ufa, esse deu trabalho prá revisar. Mas está de parabéns.


(***) RESPOSTA DO AUTOR:


Bom, Belle, vamos aos esclarecimentos.


Primeiro, o Rabicho não mais está vivo há algum tempo. Veja... Você não deve estar se lembrando, mas, no Capítulo 3 (acho que é isso mesmo), quando Gina consegue salvar Abel de um Avada Kedavra, a Maldição da Morte se volta contra quem o lançou que, se não me engano, é Lúcio; ele, então, usa Rabicho para se proteger (usa-o como escudo); ora, então, Rabicho morreu, certo?


Segundo... Sim, Hogwarts é protegida contra o teletransporte, mas eu gostaria de lembrar a você, Belle, que a batalha ocorreu fora da escola; foi nas proximidades da escola, mas foi fora. Então, fora dá para se teletransportar, certo?


Terceiro: não, as Amazonas não vivem mais que os “humanos comuns”... Kkkkk!!! Acho que você não entendeu muito bem a conversa da mãe e da tia da Princesa Amazona, uma nova lida faria bem... O que a mãe de Catxerê disse foi que, mesmo Abel tendo algumas paixões de adolescente _ nessa vida mesmo _ (o que ele sentiu por Gina talvez pudesse ser um exemplo), o Professor Oliveira ama mesmo é Catxerê... Bom, essa é a opinião da mãe da garota, certo? Eu não tenho nada com isso... Então, não será necessário reescrever a conversa... Não se preocupe, isso será desenvolvido nos próximos capítulos.


Outro ponto... Bom, Abel não ficou muito sentido pela morte de Gina... Isso é verdade. Concordo com você que foi estranho. Possivelmente ainda não caiu a ficha... Deve ser isso... Veja... Na situação em que ele se encontrava, era meio difícil ficar sentido, você não acha? Aí alguns perguntarão por que ele reagiu quando torturaram a garotinha, não é? Bem, eu respondo dizendo que ele gosta mesmo de Atena, trata-a mesmo como uma irmã; há vários motivos para isso... Um deles é, certamente, que os dois são muito parecidos; outro é que a garota é criança ainda e foi torturada de maneira dura, enquanto Gina apenas morreu, sem dor, sem sofrimento. De qualquer forma, tudo isso será trabalhado e explicado nos próximos capítulos.


Sobre as Amazonas, eu vou dizer uma coisa que é muito importante: gente, eu não estou pegando a lenda como ela é! Então, não espere que eu vá fazer tudo certinho, como é na lenda! Muita coisa será criação minha. Não explicarei nada agora. Mas, nos próximos capítulos teremos mais explicações. Então... Paciência e, o principal, continuem lendo! Vocês, obviamente, descobrirão o que é lenda e o que é invenção minha nessa história.


Sobre os feitiços originais _ e sim, tem muitos _, não se preocupem, porque eles serão explicados em aulas. Não farei uma legenda, não é necessário; tudo será explicado a seu tempo. É aquilo que eu sempre peço a meus leitores _ e agora peço a você também, Belle _... Paciência!


Por fim, quero dizer que a história deu uma guinada agora. Muita coisa mudou e os efeitos disso vocês perceberão. Alguns vão me odiar por isso, outros vão gostar... Agora é para mim... Paciência. Não dá pra agradar a todos. Eu só espero que vocês continuem lendo! Valeu! Até o próximo capítulo! Espero comentários, hem? Kkkkk!!! Até!



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