TRISTE FIDELIDADE



CAPÍTULO 10

TRISTE FIDELIDADE


(***) NOTA DO AUTOR:


Olá, queridos leitores!


Primeiramente, quero agradecer todos os meus leitores! Agradeço aos mais de cem leitores do Floreios e Borrões, a todos os leitores do Aliança 3 Vassouras e também a todos os leitores do Fanfiction. Em segundo, digo que, finalmente, os leitores do Fanfiction estão juntos com os do 3v e do Floreios! Então, leitores do Fanfiction, que muito comentam e criticam, sejam bem-vindos! Ah! Não se esqueçam: tenham paciência comigo! Muita coisa nesta fic ainda está meio sem explicação, mas, tudo será explicado... Calma! Meus leitores do Aliança 3 Vassouras, que são bem pacientes e também comentam, bom, muito obrigado! Agora... O povo do Floreios e Borrões ainda não comentou... Triste isso, hem? Bom, comentando ou não, o importante é que leiam! Claro... Se possível, comentem!


Este é o Capítulo 10 da fic e, afirmo, sem medo de errar, é um dos mais importantes; até aqui, é, indubitavelmente, o mais importante. Se vocês lerem o Capítulo 3 e depois lerem este capítulo alguns enigmas futuros poderão ser esclarecidos. Este capítulo será muito importante e eletrizante... Algumas coisas serão explicadas, algumas coisas que não faziam sentido poderão passar a fazer depois do Capítulo 10. Leiam este capítulo com atenção. Espero não decepcionar os meus leitores que gostam da fic! Agora... Quem acha a velocidade e o dinamismo da fic muito grandes... Bem, isso não vai mudar e, é provável que este capítulo seja ainda mais veloz e dinâmico; aliás, esse é o jeito da fic.


Estou engajado em um outro projeto, em uma outra fic. Talvez você, meu estimado e idolatrado leitor, já tenha achado a outra fic; a quem não achou, em breve eu falo sobre a nova fanfic. Não falarei agora porque há alguns problemas para serem resolvidos ainda.


Bem, vamos à resposta de um comentário que recebi. O comentário foi de uma leitora minha do site Aliança 3 Vassouras. Vamos lá!


Comentário: “simplismente maravilhoso!!!
Amo sua fic, ela sempre me deixa extremamente curiosa...to ansiosa pelo proximo capitulo.
beijos e até o próximo capitulo!!

Lyly”.

Resposta: Ah, Lyly, que bom que você gosta! Há pessoas que dizem várias coisas... Dizem que está sem nexo... Que os personagens originais são umas porcarias... Fico feliz em saber que você gosta! Muito obrigado mesmo!!! Fico extremamente feliz que você gosta do dinamismo, da velocidade e do jeito como a fic está escrita; fico feliz que você não odeie meus personagens originais; fico muito feliz que você fique curiosa e, o melhor é que você tem bastante paciência! Afinal, como eu disse, a fic ainda está no começo, nas apresentações... Muita coisa ainda será explicada. E, este capítulo é um dos mais importantes, sabe? Acho que ele vai ser também o melhor até aqui, mas quem vai dizer isso é você, e não eu. Muito obrigado mesmo, Lyly!!! Quanto à sua fic... Bom, a fic está muito boa! Postei um comentário lá e mantenho o que eu disse lá: acho que você poderia escrever normalmente, ou seja, não escrever em linguagem de INTERNET, porque isso carrega demais a fic. Um outro conselho, que não sei se coloquei lá, é para você fazer capítulos maiores um pouco, porque capítulos maiores prendem o leitor por mais tempo e, dessa forma, penso que o leitor irá ficar com sua fic mais marcada na cabeça, sabe? Bom, não precisa exagerar e fazer capítulos tão grandes quanto os que eu faço... Acho que muita gente desiste de ler minha fic, quando vê o enorme tamanho dos capítulos, sabe? Mas, capítulos muito pequenos também eu não acho bom... Um outro conselho que eu tenho certeza de que não coloquei lá é para que você consiga um Beta Reader para sua fic, caso você não tenha; afinal, um Beta sempre vê erros que nós, autores, não vemos. Eu mesmo já cometi erros graves e, na pressa, não percebi. E, como minha beta é excelente, é a melhor de todas, a melhor do mundo, ela vê cada erro, por menor que seja, que cometo. Então, acho uma boa você conseguir um Beta Reader. Se você estiver no auge do desespero... Bom, posso fazer a betagem de suas fics... Nunca betei nada, mas, se você não conseguir ninguém melhor... É só me mandar um e-mail e a gente combina isso. Bom, tudo isso que falei são só conselhos, conselhos para que você melhore ainda mais. Contudo, como eu disse, são só conselhos e você segue se quiser, ok? Sua fic está boa e eu recomendo! Leiam, no Floreios e Borrões: “MEU AMIGO MEU GRANDE AMOR”. Muito obrigado pelo comentário, Lyly! Valeu mesmo! Espero seu comentário no próximo capítulo, ok? Valeu!



Ah, finalmente acabou a enrolação! Vamos à história, agora!


(***) FILOSOFIA:


A fidelidade, sem inteligência, não é uma boa fidelidade. Às vezes, para se proteger a pessoa a quem se é fiel, é necessário desobedecer algumas ordens. O bom fiel não é aquele que segue a todas as ordens, sem questionar, o bom fiel é aquele que garante a vida da pessoa a quem ele é fiel.


(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...


O dia não foi muito bom, nem para Gina Weasley, nem para Alana de Oliveira. Alana, embora tenha surpreendido a Professora McGonagall, transformando-se em águia, teve uma péssima aula de Poções; Gina, além de não conseguir resistir à Maldição Imperius, lançada por Abel de Oliveira, na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, não foi muito bem na aula de Oclumância porque se deparou com lembranças que ela gostaria de esquecer. O Professor Oliveira conseguiu driblar a marcação de Alana e Gina e foi acompanhado apenas por Harry Potter ao inferno, em busca da profecia que fala sobre a localização das sete Bestas Apocalípticas, quando elas forem soltas pelo mundo (depois da morte de Lúcio Malfoy _ parte humana de Lúcifer). Lá no inferno, Potter e o Professor Oliveira se depararam com Plasmas Demoníacos, e o mestre pediu para que Harry fosse na frente. Harry obedeceu; o docente ficou lutando contra as criaturas e as destruindo, enquanto “menino que sobreviveu” foi na frente. O garoto, próximo ao portão que dá acesso à parte interna do castelo, encontrou-se com Severo Snape. Agora, uma dura luta está prestes a começar... Aliás, várias lutas estão para começar, e tudo será difícil... Será que o Professor Oliveira conseguirá corrigir um erro seu do passado? Será que o mestre conseguirá vencer a si mesmo?


(***) HISTÓRIA:


Harry Potter corria, corria... Ele olhou para trás e não viu nenhuma daquelas horrendas criaturas. Deduziu que o professor estava levando a melhor, e continuou correndo. Então, ele chegou diante de outro portão. Seria, provavelmente, o que daria acesso à parte interna do castelo. O garoto pegou a varinha, apontou para o portão, mas, antes que pudesse fazer qualquer coisa, ele se abriu e fechou. Apareceu, na frente de Potter, alguém que o rapaz queria muito ver, alguém de quem o “eleito” queria muito se vingar: Severo Snape _ o odiado ex-professor de Poções de Hogwarts.


Snape falou:


_ E então, Potter? Está pronto para lutar contra mim? Ou será que vou humilhá-lo novamente?


Harry apertou a varinha com força e respondeu:


_ Dessa vez, Snape, eu acabo com você! Dessa vez vou torturá-lo e matá-lo sem piedade! _ O olhar de ódio visível no rosto do rapaz o deixava irreconhecível. Não, não era o Harry que todos conheciam, era outro.


Snape provocou:


_ Ah, é mesmo, Potter? Vamos ver, então!


_ [Cruc...]... _ Tentou lançar o “Eleito”, mas Snape bloqueou o feitiço, antes mesmo de ele ser lançado.


_ Potter, enquanto você não aprender a fechar a sua mente e lançar feitiços não-verbais você não me vencerá!


_ Ah, não? Vejamos! [Ex...]... _ Tentou novamente, mas mais uma vez o feitiço foi bloqueado antes de ser lançado.


_ Sua mente é um livro aberto para mim, Potter! _ Zombou o ex-professor de Poções de Hogwarts. _ Assim eu posso bloquear todos os seus feitiços! Afinal, eu posso vê-los antes que você os lance! Vamos, Potter, feche sua mente!


_ [Avada...]... _ Tentou novamente Harry, mas, sem sucesso, mais uma vez.


_ Potter, não diga o feitiço! Lance-o sem dizer, surpreenda o inimigo!


_ Cale-se! _ Harry Potter ficava cada vez mais irritado. Ele queria fazer Snape pagar, e, faria! Ele tentou lançar: _ [Cruci...]... _ Mais uma vez o feitiço foi bloqueado antes de ser lançado.


_ Potter, você é tão arrogante que não presta atenção no que as pessoas te ensinam! Acha que sabe tudo, Potter? Eu vou te dar uma lição!


Então, Severo Snape lançou um “Expelliarmus” mudo, jogando a varinha de Potter longe. Em seguida, lançou um “Crucio” não-verbal e Harry caiu no chão, contorcendo-se de dor.


Não, Harry não daria o gostinho a seu inimigo, não gritaria, não mesmo! O bruxo ficou quieto, calado, sofrendo sem gritar. Não, aquele sofrimento não pararia, Snape o mataria ali...


Severo disse:


_ Potter, você não sabe quem está do seu lado e quem está contra você, e jamais saberia! Você é arrogante demais para analisar a situação, você é idiota demais para entender o que acontece à sua volta! As pessoas se sacrificam por você, sacrificam-se para que você possa atingir um objetivo, e o que é que você faz? Você ignora esse sacrifício! Você poderia ter vencido o Lorde das Trevas bem mais rápido, poderia ter salvado o mundo bem antes, mas sua arrogância o cegou! Você é um inútil, Potter, e eu não entendo o por quê de o Professor Oliveira querê-lo como sucessor! Provavelmente, você vai ignorar o que ele tem a ensinar... Vai ignorar a sabedoria dele da mesma forma como já ignorou antes... Você é um idiota, Potter!


Harry ouvia aquela voz seca e irritante e se lembrava da morte de Dumbledore... Ah, não! Ele não poderia deixar barato, não mesmo! Ele não cairia ali, naquela hora, não ainda, não sem vingar a morte do querido diretor, não sem antes fazer Severo Snape pagar! Aos poucos, seu ódio foi superando a dor e lhe dando forças, forças incríveis, que jamais havia tido, forças descomunais! O garoto não mais sentia a dor, não mais se sentia fraco, ele se sentia bem, capaz de se levantar, capaz de lutar e vencer Severo Snape, ou qualquer outro bruxo das trevas!


Harry Potter então se levantou e, sem perceber o que fazia, apontou o dedo indicador na direção de Snape e lançou, com toda a sua força e ódio:


_ [Crucio!]


Severo só teve tempo de, com a maior cara de espanto que tinha, balbuciar:


_ O quê?


E o ex-professor de Poções de Hogwarts estava caído no chão, contorcendo-se, sofrendo, um sofrimento duro e enorme!


Snape via, na mente de Harry, um ódio imenso, infindo, que estava sendo descarregado todo na Maldição Cruciatus... Ah, Snape gritava, alto, muito alto! Os gritos do ex-odiado Mestre das Poções podiam ser ouvidos por toda a extensão do inferno, tamanho era o sofrimento pelo qual Severo Snape passava!


Harry Potter bradou, com ódio na voz:


_ Maldito! Você diz que sou arrogante, não é? Mas, você não é nem um pouco arrogante? Olhar os defeitos dos outros é fácil, não é, seboso? Maldito! Maldito, arrogante, odiável e inútil! É isso o que você é, infeliz! Você não vale nada, Snape! Não vale nada! Você se acha bom professor? Você não passa de um maldito e infeliz, que teve sorte, não sei como, de conquistar a confiança do maior bruxo de todos os tempos e dar aulas em Hogwarts! Mas você era deplorável, assim como mestre! Deplorável! Você diz que sou arrogante, mas você é muito mais! Você colocou questões pessoais acima do dever de ensinar e só porque odiava meu pai odiou a mim também, sem que eu lhe tivesse feito nada! Ora, maldito, sem-vergonha, assassino! Agora você tem o que merece, infeliz! Monstro, demônio, eu vou livrar o mundo da sua maldita existência! Você vai sentir o peso da minha varinha, o peso do poder de Harry Potter, você vai sentir tudo aquilo que você desprezou, vai sentir e vai pagar por ter matado o maior bruxo de todos os tempos, seboso maldito! _ Harry gritava, gritava tudo aquilo que lhe estava entalado na garganta há muito tempo!


Os gritos de Snape eram ouvidos por todo o inferno, assim como a voz de Harry, e esta era ainda mais alta que aquele. Snape via todo o ódio contido no garoto, que agora descarregava tudo naquela horrenda maldição. Ah, quanto ódio ele provocara... E... Para quê? Mas uma coisa ninguém podia negar: Harry Potter tinha grande parte da arrogância do pai! Ora, tinha sim!


Snape se lembrou das humilhações pelas quais passou... Das humilhações que Tiago Potter o provocava... Ah, agora ele estava sendo humilhado, humilhado por outro Potter... Não! Não! Ah, não! Ele não seria humilhado por um outro Potter! Não mesmo!


Aos poucos, o enorme ódio de Snape foi fazendo com que ele vencesse também a maldição. Então, Severo gritou:


_ Já chega! [Expelliarmus!]


Todavia, Harry já estava sem sua varinha; o feitiço, então, lançou o garoto para muito longe; Potter caiu, violentamente, no chão.


Severo Snape se aproximou e disse:


_ Potter, seu idiota... Você não sabe de nada! Em primeiro lugar, sua visão é limitada; você, nem usando óculos, é capaz de ver um milímetro à sua frente! Dumbledore não é o maior bruxo de todos os tempos! Em segundo lugar, eu... Ora, já basta! Não tenho que lhe dar satisfações! [Sectu...]...


_ [Expelliarmus!] _ Gritou uma voz, próxima a Snape.


A varinha de Severo voou para longe. O ex-professor de Poções de Hogwarts olhou e viu, diante dele agora, Abel de Oliveira, e disse:


_ Ah, Oliveira...


_ Muito bem, Snape, nosso combate termina hoje! _ Abel disse. _ Na primeira vez, eu o matei sem ao menos lhe dar oportunidade de se defender... Afinal, eu sabia que Lúcifer o traria de volta... Mas, agora, se eu o matar, será seu fim, porque você cairá no subinferno, e nem mesmo Lúcifer ousa entrar lá... Dessa vez nosso combate terá um fim verdadeiro. Você não tem mais chances, Snape. Acabou, é fim da linha pra você.


_ Acha que vai conseguir me matar, Oliveira? _ questionou, irônico.


_ Eu sempre consigo o que quero. _ Abel respondeu, seco e frio. Em seguida, o Professor Oliveira ordenou: _ Harry, vá em frente! Vá e pegue a profecia! Deixe Snape comigo.


_ Tudo bem, Professor. _ Harry queria ficar, mas o tom de voz usado pelo docente indicava que ele não permitiria discussões.


Abel jogou um pergaminho para Harry, que o pegou no ar. Ele olhou e viu um mapa. Sim, era um mapa do castelo e nele estava marcado o local exato da profecia. O garoto saiu dali vagarosamente. Enquanto isso, ele ouvia, cada vez mais baixo:


_ Eu conheço esse castelo, Oliveira... Você não sairá daqui vivo. _ Severo falou.


_ Eu também conheço esse castelo, Snape, e garanto que sairei daqui vivo. Mas... Quanto a você, eu não sei. _ Retrucou.


_ Você é arrogante...


_ Você também é. Aliás, todos nós somos. Todo ser humano é um pouco arrogante. Quando pensamos que não vamos morrer nunca, ou que alguma coisa não vai acontecer conosco, estamos sendo arrogantes... Quando confiamos demais em nossas habilidades, quando exaltamos em demasia nossos feitos, também o somos e, até mesmo quando somos humildes demais, estamos sendo arrogantes. Todos somos um pouco arrogantes, Snape. Mas, isso, agora, não vem ao caso. Você matou Dumbledore da forma mais covarde que eu conheço. E, eu odeio covardes como você!


_ Eu não sou covarde! _ Snape gritou.


_ Ah, não? Então... O que você é?


_ Eu sou fiel àquilo e àqueles em quem acredito!


_ Fiel? E... Você mata as pessoas às quais você é fiel? Então...


_ Não, Oliveira, eu não mato as pessoas a quem sou fiel, a não ser que...


As vozes ficaram muito baixas, quase inaudíveis. Harry parou por um momento e ainda conseguiu ouvir algo... Ele não sabia se ouviu mesmo, ou se achou que ouviu apenas...


_ Dê-me um bom motivo para que eu o deixe vivo.


Aquela voz devia ser do Professor Oliveira, mas ele já não tinha mais certeza... Nem sabia se ao menos ouviu aquilo mesmo...


O garoto caminhou e chegou próximo ao portão que dava acesso à parte interna do castelo. Perto dali, encontrou sua varinha; então, ele a pegou, apontou-a para o portão e enunciou:


_ [Alohomora!]


O portão se abriu. O garoto ia entrar, quando ouviu _ ah, isso ele tinha certeza de ter ouvido mesmo! _ um grito. Certamente era a voz de Severo Snape, que dizia:


_ Eu fui fiel a Alvo Dumbledore até o último segundo!


Em seguida, Harry Potter entrou no castelo e o portão se fechou; e mais nada foi ouvido pelo bruxo.


Harry Potter estava agora dentro de um castelo escuro. Ele enunciou:


_ [Lumus Maxima!]


Parte do caminho foi iluminado e Harry viu...


Ele estava em uma pequena varanda, na entrada do enorme castelo. Ela tinha um formato cúbico; o teto era negro, o chão feito de pedras e as paredes enormes e grossas eram vermelhas e nelas se viam cabeças pregadas... A varanda se estendia para os lados e para a frente. Potter se encontrava de costas para o portão que ele acabara de atravessar. À sua direita e à sua esquerda, só havia paredes. Bem à sua frente havia uma porta grossa e dura; ela era de madeira. Harry percorreu a distância que havia entre ele e a porta correndo, pois o espaço não era pequeno (não era, porém, muito grande: ele corria para chegar mais rápido). Chegando diante da outra porta, ele apontou a varinha para ela e murmurou:


_ [Alohomora!]


A enorme porta se destrancou e se abriu com um rangido bem alto.


Harry entrou e pôde ver uma enorme sala de visitas. Ele não sabia quem Lúcifer recebia ali... Quem seria louco de visitar Lúcifer? Bom, mas, que aquela era uma sala de visitas, ninguém poderia negar. Nesse momento, ouviu uma voz que disse:


_ Seja bem-vindo ao meu castelo, sucessor do “Escolhido”!


Potter olhou... E viu: a sala era enorme! Nela, havia uma mesa central, com cadeiras muito confortáveis. Nos cantos, espalhavam-se sofás e poltronas, tudo muito confortável. Nas quinas das paredes existiam mesinhas pequenas, com uma cadeira só. Havia ali também uma estante, com alguns objetos bem interessantes... Uma bola de Cristal se destacava no centro.


Harry Potter ouviu a mesma voz lhe dizer:


_ Espero que você goste da minha hospitalidade!


Harry avançou até achar uma porta pequenina, a qual conduzia a uma outra sala; a utilidade da outra sala ele ainda não sabia. As portas estavam agora abertas e o garoto corria. O que se podia ouvir eram apenas as batidas dos pés do bruxo no chão. Tudo estava silencioso e, excetuando-se o caminho por onde passava, escuro.


Harry corria, passava por portas, corredores, salas, até que chegou diante de uma enorme escada. Segundo o mapa que tinha em mãos, ele deveria ir até o último andar. Então, começou a subir, correndo.


Chegando no último andar, Potter virou à direita, correu por um corredor, chegou até uma porta fechada, abriu-a e viu: sim, aquela era uma Sala de Duelos, com certeza! No centro da sala havia uma arena; Harry não queria ficar ali, tinha que passar pela sala, chegar à outra porta, do outro lado. Mas, para chegar à porta, era necessário passar pela arena. Subiu, então, na arena e ia caminhando para descer do outro lado. Contudo, mal deu o primeiro passo, ouviu uma voz gélida e conhecida, que lhe disse:


_ Harry Potter... Eu vou me vingar de você!


Sim, a voz era conhecida... Harry olhou e viu, ali, parado, na sua frente, Lorde Voldemort.


_ Eu sabia que você viria até mim. _ Disse o Lorde das Trevas.


_ Voldemort! _ Murmurou.


_ Agora vamos duelar até a morte, e eu me vingarei de você! [Crucio!]


Pego de surpresa, Harry caiu no chão, contorcendo-se em dores... Ah, droga! Era a segunda vez que ele era atingido por essa maldição em muito pouco tempo!


Harry se sentia um inútil, um fraco. Todo o seu corpo estava dolorido, tudo nele doía e, ainda, para aumentar tudo aquilo, aquela tortura... Ah, que horror!


Nesse momento, uma voz firme, autoritária, mas, ao mesmo tempo, calma, disse, em um claro tom de ordem:


_ Abaixe a varinha Tom.


Voldemort não entendeu a razão pela qual fazia aquilo, mas não pôde deixar de abaixar a arma. Quem era aquele? A voz não lhe era desconhecida... Parecia familiar... E, lembrava... Algo... Algo que Tom Riddle não conseguia definir... Mas era algo que ele nunca teve... O que seria? A voz continuou:


_ Isso, Tom, agora guarde sua varinha, porque, por enquanto, você não vai precisar dela.


Mais uma vez o Lorde das Trevas obedeceu _ o que era muito estranho! _, sem saber o porquê. Então, eis que aparece na frente de Voldemort Abel de Oliveira.


_ Você! _ Gritou Voldemort. _ Eu deveria...


_ Não, Tom, você não vai fazer isso... _ Interrompeu-o o Professor Oliveira. _ Hoje nós vamos conversar e acertar tudo...


Abel brandiu a varinha e Harry se sentiu bem, tão bem quanto no início da aventura. Então, Abel ordenou:


_ Vá, Harry, e pegue a profecia!


_ Mas, Professor... Eu... _ Harry disse. _ Eu... Eu sou fraco demais...


_ Não, Harry, você não é! Eu confio em você! Agora vá!


E Harry Potter se foi. Na arena, ficaram apenas Abel de Oliveira e Tom Riddle.


_ Tom, _ começou Abel _, hoje eu espero corrigir um erro meu, de uma outra vida... Você conhecerá sua real história.


_ Co... Co... Como assim? _ questionou incerto.


_ Hoje, Tom, eu vou lhe contar tudo!


Voldemort não acreditava! Ele queria tirar a varinha, derrubar aquele bruxo que estava na sua frente com um “Avada Kedavra”, mas, parecia que algo o impedia. Sim, ele queria ouvir a história de Abel, queria... Não sabia porque queria, mas queria. Abel, então, começou a narrar:


_ Supostamente, você é mestiço... Talvez por isso você tenha tanto ódio de mestiços... Talvez o primeiro trouxa da sua vida, que nem trouxa era de verdade, o fez odiar os trouxas... Ah, Tom, se você soubesse desde o começo... Bom, eu vou te contar tudo. Você conhece a história do “Escolhido”? ... Bem, como você deve saber, o espírito passa por diversas vidas, a fim de se desenvolver. A cada vida nova, todas as lembranças das vidas passadas são apagadas; a alma é privada dessas lembranças, para que ela tenha a oportunidade de recomeçar, de consertar seus erros, de fazer novas amizades e destruir antigas inimizades. Isso é muito bom, porque você pode amar um inimigo antigo, já que não sabe que ele é seu inimigo; desse modo, quando você morre e tem de volta as antigas lembranças, talvez você não odeie mais o antigo inimigo, em razão da amizade que vocês criaram na última vida. Bom, isso é verdade para quase todos os espíritos, menos para um: o espírito do “Escolhido”. O “Escolhido” se lembra de todas as vidas que viveu... Você deve se perguntar por que, não é? Bom, não se lembrar das vidas passadas tem uma desvantagem: você não pode aproveitar na vida atual a experiência que conseguiu nas vidas anteriores, já que não se lembra delas. O “Escolhido” pode se lembrar de todas as vidas que viveu desde que foi eleito o escolhido... Isso lhe permite ter uma experiência fantástica! Contudo, complica um pouco as coisas... Todas as mortes se tornam apenas simulações... Você vê pessoas que você ama sofrerem e não pode fazer nada... E, depois, ainda tem que embarcar em uma nova vida e, no caso do “Escolhido”, ele é introduzido com dois anos em uma família, e toda a história dele antes dos dois anos é inventada... Ele não vive de fato essa história... Ah, Tom, isso é tão triste!!! Bem, como você sabe, eu sou o “Escolhido”. Eu já passei por várias vidas... Já fui bruxos importantes, já fui pai de muitos bruxos importantes... Já fui fundador de escolas... Já fui também trouxas... Mas amar mesmo, amar de verdade, eu só amei na minha primeira vida e... Bem, agora também. Eu sempre me casava, mas nunca amava verdadeiramente minhas esposas, sabe? Era só para manter as aparências... Mas os meus herdeiros... Eu os amava... Eu amei todos... Ou melhor, quase todos... Um eu odiei, com todas as forças que eu tive... Certa vez, eu me passei por um trouxa, cujo nome era... Tom Riddle.


_ O quê? _ Voldemort não acreditou.


_ Sim, Tom... É a mais pura verdade. Eu fui... Tom Riddle. Bom, eu tinha que me passar por um trouxa, então... Por mais que eu tivesse poderes de bruxo, não poderia usá-los.


_ Mas... Mas... Mas... Isso é patético!!!


_ Eu também acho, Tom. Porém, tinha que ser assim. Bom, uma bruxa se apaixonou loucamente por mim... Mas eu não gostava dela... Ela era ridícula! Ah... Você sabe o que ela fez, não sabe? Ela usou a Poção do Amor em mim! E depois teve a cara-de-pau de parar de ministrar a poção e achar que eu a amaria! Um absurdo! Imagine, Tom, a raiva que eu fiquei, quando descobri tudo! Droga! Eu tinha poderes de bruxo, mas não podia usá-los! E, fui enganado por uma bruxa... Ridícula! E, nem pude lançar um “Avada Kedavra” nela! Eu a odiei e amaldiçoei ela e o meu herdeiro que ela esperava... Ah, Tom, eu errei, sei que errei! Contudo... Eu só percebi isso depois. Você nasceu e, o resto, você já sabe. Mas você não é igual à sua mãe, Tom, você é igual a mim.


_ Isso é mentira! _ Voldemort retirou a varinha, apontou para Abel e disse: _ Eu vou descobrir a verdade! [Legilimens!]


Nada aconteceu. Abel falou:


_ Você tem uma boa legilimância... E uma boa oclumância, também. Claro... Você não podia ser de outro jeito... Você é um de meus melhores herdeiros... Certamente, o que mais se parece comigo. Mas sua legilimância não chega nem à sola dos sapatos da minha, Tom; sua oclumância também é muito fraca, se comparada à minha. Mas você é bom...


_ Se eu não posso descobrir a verdade, eu o matarei! _ Gritou Voldemort e, em seguida, enunciou: _ [Serpensortia!]


_ Ah, outra semelhança sua comigo... Você conjura cobras muito bem. Mas, eu sei fazer melhor... Se eu tivesse treinado você, você seria o maior bruxo... O maior de meus herdeiros... Foi uma pena... Eu queria tê-lo treinado, Tom. Mas... Veja como se conjura uma cobra realmente grande...


Abel se concentrou muito, pegou sua varinha, apontou-a para o chão e enunciou:


_ [Serpensortia!]


A serpente de Abel era bem maior que a de Tom Riddle.


Os dois ordenaram às suas serpentes que atacassem a outra. A serpente do Professor Oliveira simplesmente dilacerou a do Lorde das Trevas. Abel falou:


_ Viu como se faz?


_ Maldito! _ Bradou Voldemort. _ Eu vou matar você! _ E, apontando a varinha para a cobra, lançou: _ [Vipera Evanesca!]


A cobra não desapareceu. Abel, então, falou:


_ Não, Tom, não é assim... Tem que ser mais forte... É assim, veja... _ E o Professor Oliveira apontou a varinha para sua serpente, concentrou-se e lançou: _ [Vipera Evanesca!]


O réptil desapareceu. Voldemort, irado, gritou:


_ Eu vou acabar com você!


_ Não, você não vai. _ Abel falou, calmamente, aquela calma que lembrava Dumbledore... _ Você não tem mais o ódio necessário para me lançar um “Avada Kedavra” e, até hoje, você não sabe lançar a Maldição da Morte sem sentir ódio pelo ser no qual você lança a maldição. Você não treinou bem, Tom...


_ Acha que não vou conseguir?


_ Eu não acho, tenho certeza. Mas, se você quiser tentar, vá em frente!


_ Vamos ver, então!


E Voldemort se concentrou, fez o gesto do feitiço e tentou lançar:


_ [Avada... Avada... Avada...]...


No entanto, aqueles olhos que o encaravam, que transmitiam algo, algo bom, que Tom Riddle jamais sentiu... Ah, não, ele não conseguiria, não conseguiria mesmo...


_ O que houve? Você não disse que lançaria uma Maldição da Morte em mim? O que está acontecendo? Desistiu? _ Abel questionou.


Voldemort encarou aqueles olhos, que transmitiam uma calma imensa... E transmitiam também algo... Algo que ele não sabia o que era, mas que ele sabia que sim, era muito bom! Seria esse o poder de Harry Potter? Voldemort sabia, ele sentia que Abel de Oliveira era bem mais forte que Potter... Então, talvez... Talvez Oliveira tivesse o poder de Harry Potter... Seria aquele? Ele não sabia... Mas... Claro, ele não sabia porque não conhecia!


Voldemort baixou novamente a varinha, guardou-a e perguntou:


_ Se você é tão poderoso, se você tinha poderes bruxos... Por que, naquele dia que eu te achei... Como Tom Riddle... Como... Como... Como trouxa... Por que você não reagiu, quando eu lhe lancei a Maldição da Morte?


_ Eu não podia, Tom, eu não podia. Eu tinha que me passar por um perfeito trouxa... Daí, naquele momento, eu tive que simular a minha morte... Eu tive vontade de te lançar um bom feitiço, de calar a sua boca, mas, não pude...


_ Então, por que você não me parou? Por que deixou que...


_ Tom, eu não o parei, porque não quis.


_ Como assim?


_ O passar dos dias me fez ver meus erros... Eu vi que errei com você... Eu não o orientei... Eu não estive por perto quando você precisou... Eu jamais o pararia. Além disso, seus ideais... Alguns deles... Não eram errados, na minha opinião... Buscar a imortalidade não é errado... É apenas triste... Mas errado não é. Sabe por que eu me tornei o “Escolhido”, Tom? Eu queria a imortalidade... Eu tinha medo da morte. Daí eu aceitei ser o “Escolhido”. Mas, na hora, eu não pensei nas conseqüências disso... Assim como você não pensou nas conseqüências de dividir seu espírito... Você não teve tempo de perceber seu erro... E, quando percebeu, já era tarde... Eu tive tempo... Maldito tempo... Muito... Muito tempo... Bom, eu jamais destruiria seu sonho de imortalidade, Tom, mas saiba que ninguém é imortal, nem mesmo os imortais... Mas agora você tem uma nova chance, de viver com sua alma inteira. Eu posso te libertar da dominação de Lúcifer... Há um feitiço que criei, que liberta as almas ressuscitadas do domínio de Lúcifer... Eu o criei para usar em você... E você será o primeiro... Se você quiser, poderá viver em paz sem ser submisso a ninguém, nem mesmo ao poder. Você poderá ser feliz, Tom. Mas, para isso, você precisa querer ser feliz e livre. Eu não vou te obrigar a nada, mas acho que você merece a felicidade. E então, vai permitir que eu te torne livre e feliz? Vai permitir que eu corrija meu erro? Ou você prefere continuar na escuridão, submisso, fraco?


Era a primeira vez que Tom Riddle sentia aquilo... A primeira vez... Não, ele não podia negar... Lágrimas caíam de seus olhos. Ah, era triste sua vida... Por que ele não teve uma família? Por quê? Tom Riddle parou, refletiu sobre sua vida e percebeu... Ele nunca foi feliz de fato. Agora, o que ele estava recebendo, era a proposta para se tornar feliz, livre de tudo... Livre de batalhas, de fingimentos, de maldades... Ah, ele não poderia recusar...


_ E então, você aceita? Aceita ser realmente forte? Aceita ser independente? Aceita ser dono de sua própria vida? Você, Tom Marvolo Riddle, aceita ser feliz?

O que ele tinha a perder? Tom Riddle agora era apenas um bruxo submisso a um outro maior que ele! O que ele tinha a perder? Aceitaria a proposta e seria livre, talvez, até, com um pouco de sorte, podia ser realmente feliz... O tempo de Lorde Voldemort havia passado. A guerra agora era bem maior que ele, bem maior que Dumbledore... Ah, ele já tinha vivido bastante, já tinha feito muitas coisas e, o principal, nunca foi realmente feliz... O que tinha a perder se aceitasse a proposta de Abel de Oliveira? Se aquele bruxo, que estava na sua frente... O tal Oliveira... Foi mesmo seu pai e queria reparar um “erro”, dando-lhe a liberdade, não seria ele, o próprio Tom, a negar isso... E, claro, sendo livre, poderia aprender novas magias, talvez até conhecer a tal “Magia do Amor”... Talvez ficar mais forte, mais poderoso... O que ele, Tom Riddle, tinha a perder, se aceitasse a proposta de Abel de Oliveira? Ah, parecia que nada...


Tom Riddle, então, decidiu-se:


_ Você pode mesmo me dar a liberdade? Pode mesmo me tirar do domínio de Lúcifer?


_ Sim, eu posso. _ respondeu, calmamente.


_ E... O que você quer em troca?


_ Ah, Tom, você é bem esperto... _ Abel falou. _ Bom, quero que você não seja mais aliado de Lúcifer. Só isso! Não estou pedindo para você lutar ao meu lado, não, não mesmo! Quero apenas que você não seja aliado de Lúcifer.


_ Bom... Se é só isso... Eu aceito.


_ Ah, Tom, você fez a escolha certa!


O Professor Oliveira, então, apontou sua varinha para o ex-Lorde das Trevas e enunciou:


_ [Libertas Quae Sera Tamen!]


Um raio atingiu Tom Riddle e ele se sentiu livre, livre do domínio de Lúcifer, livre de toda a maldade que carregava, livre para voar, para sonhar, para viver em paz! Abel, então, disse:


_ Pronto, Tom, agora você é livre. Eu vou tirá-lo daqui...


Abel fez flutuar um anel, que ele tinha em um dos dedos da mão direita, e disse:


_ Toque no anel, Tom.


O ex-Lorde das Trevas tocou o objeto mágico e foi transportado para fora daquela dimensão infernal. O anel ficou ali, flutuando no ar; Abel, então, fê-lo voltar ao seu dedo. Em seguida, o Professor de D. C. A. T. de Hogwarts falou, para si mesmo:


_ Pronto, dívida paga. Agora posso seguir em frente!


Então, o docente passou pela arena e seguiu, rumo à profecia.


Enquanto isso, Harry corria, corria, corria... Ele passava por corredores e mais corredores, salas e mais salas, sempre seguindo o mapa. De repente, deparou-se com uma sala enorme! Segundo o mapa, era a última sala antes do corredor que levaria, finalmente, àquela onde a profecia se encontrava. Harry estava até estranhando a tranqüilidade, a falta de inimigos, quando sentiu aquela presença... Sim, lá havia daquelas criaturas que eles encontraram no início da aventura... Como era mesmo o nome? Harry não sabia. Uma daquelas criaturas vinha em sua direção... Foi então que Harry Potter se lembrou do feitiço lançado pelo professor há pouco... Ah, não era difícil, o garoto conhecia o feitiço... Era só um pouco diferente... Em vez de “Aranha Exumai”, era... Como mesmo? Ah, sim, “Plasma Exumai”! O gesto era o mesmo, tudo era igual! Sim, ele conseguiria lançar o feitiço!


O “menino que sobreviveu”, então, apontou sua varinha para a criatura, concentrou-se, fez o gesto do feitiço e gritou, firme:


_ [Plasma Exumai!]


Deu certo. A criatura foi destruída. No entanto, um grupo delas vinha em sua direção. Agora sim ele estaria perdido, pensou! Nesse momento, Harry Potter se lembrou do gesto que várias vezes ele viu o Professor Oliveira fazer... Um gesto de ampliação do feitiço... Mas... Como é que se fazia mesmo? Ele não sabia bem, mas parecia que era necessário fazer o gesto enquanto se proferia o feitiço. O menino não sabia direito como fazer, mas tentaria, sim, tentaria!


Harry apontou a varinha para o grupo de Plasmas Demoníacos e lançou, fazendo o gesto de ampliação de feitiços:


_ [Plasma Exumae!]


O grupo foi destruído. Então, um grupo enorme de Anjos do Inferno veio para a guerra. Harry se concentrou, pensou nos seus fantásticos momentos com Hermione e enunciou:


_ [Expecto Patronum!]


Um belo servo saiu da varinha de Potter e avançou contra os Anjos do Inferno. A luta foi dura, mas terminou com a vitória do patrono do “Eleito”. A explosão das criaturas horrendas não foi contida pelo patrono de Potter, mas o garoto se protegeu lançando:


_ [Protego!]


Então, uma criatura diferente, que Harry não conhecia, vinha em sua direção. Que criatura seria aquela? Harry tentou lançar:


_ [Impedimenta!]


O feitiço não fez efeito. Tentou então um outro feitiço:


_ [Estupefaça!]


Novamente, nada. O desespero tomava conta dele, quando a criatura lançou um ataque... O que seria? Era uma bola de energia, algo terrível! Harry Potter se jogou no chão, escapando do ataque.


Nessa hora, o Professor Abel de Oliveira chegou correndo e, surpreendendo a criatura, lançou:


_ [Congelitus!] [Avada Kedavra!]


A criatura foi destruída.


Harry perguntou:


_ Professor, que criaturas são essas? Digo... Essa agora e aquela que enfrentamos no início?


Abel respondeu:


_ A criatura que enfrentamos no início se chama Plasma Demoníaco. Pelo que vejo, Harry, você acabou de enfrentar um monte deles e, se me permite dizer, você se saiu muito bem! O Plasma Demoníaco é uma criatura constituída de plasma, ou seja, é como os fantasmas. Alguns o chamam de Fantasma Demoníaco... Por causa da constituição plasmática dessas criaturas. O Plasma Demoníaco suga a energia do seu oponente, assim que toca nele... É claro que, para tocar no oponente, a criatura precisa se materializar e isso é uma desvantagem... E é por isso que o Plasma Demoníaco gosta de atacar de surpresa. Você teve sorte de percebê-los antes que eles o atacassem... Como você viu, o feitiço que o detém é o “Plasma Exumai”. Nós ainda vamos estudar essas criaturas, Harry, e aí você terá mais informações sobre elas. A última criatura que você enfrentou _ e teve sorte de sair vivo dessa _ é um Demônio. São criaturas horrendas...


Abel explicou o máximo que pôde a Harry e depois concluiu:


_ Mas agora, vamos à profecia!


E eles foram por um corredor que dava acesso ao local onde a profecia se encontrava. Os dois bruxos chegaram próximos a uma porta muito grande. Atrás daquela porta havia duas coisas: a profecia e o trono de Lúcifer. Abel disse:


_ Harry, se você quiser ficar aqui eu entenderei.


_ Não, Professor, eu quero ir!


_ Tudo bem. Então, vamos! _ Falou o mestre.


Abel de Oliveira apontou a varinha para a enorme porta e enunciou, veemente:


_ [Reducto!]


A porta se quebrou toda. O Professor Oliveira invadiu sem cerimônias o aposento de Lúcifer e foi recebido pelo Rei do Mal com um comentário sarcástico:


_ Ah, Abel... Não é muito educado invadir os aposentos de alguém, sabe?


_ Muito bem, Lúcifer, eu vim buscar a profecia! _ Retrucou o docente.


_ Ah, tá... E você prefere que eu a entregue agora, ou quer que eu mande entregar na sua casa? Acho mais confortável...


_ Você tem um grande senso de humor, Lúcifer. Mas... Será que vai continuar com suas ironias depois que eu pegar a profecia?


_ Não sei... Por que você não tenta pegá-la?


_ Muito bem, vamos lá!


Abel apontou a varinha para Lúcifer e enunciou:


_ [Expelliarmus!]


_ [Protego!] _ Tentou se proteger o Rei das Sombras.


Todavia, o feitiço de Oliveira simplesmente ignorou o escudo de Lúcifer, que foi lançado contra a parede e teve sua varinha retirada. Abel lançou:


_ [Sectusempra!]


Lúcifer foi atingido duramente e caiu no chão. Ele bradou:


_ Ah, seu maldito! Então você leu a mente do meu servo mais fiel, foi?


_ Sim, li, Lúcifer, e você não sabe as coisas interessantes que vi... _ Abel respondeu. _ Sabe, eu acho que você deveria vasculhar melhor a mente do seu servo...


_ Ora, seu maldito! _ Lúcifer se reergueu e gritou: _ Você sabe que não pode me matar, Abel! Enquanto você não destruir minha parte humana e as sete Bestas Apocalípticas, eu sou imortal, enquanto estiver aqui, no meu território! _ Lúcifer apontou a mão para o Professor Oliveira e lançou: _ [Copy!]


_ O que foi, Lúcifer? Vai me copiar, é? _ Zombou Abel de Oliveira, após se deixar atingir pelo feitiço de maneira displicente. _ Acha que eu tenho medo de uma cópia minha? Eu mesmo posso conjurar uma cópia minha perfeita, se você quiser...


_ Ah, Abel, contra o que vou criar, você não conseguirá lutar! _ Lúcifer retrucou.


_ Bom, já chega! Perdi muito tempo! _ Abel apontou a varinha para Lúcifer e lançou: _ [Alarte Ascenderae!]


Lúcifer foi lançado ao ar e violentamente jogado no chão. Em seguida, sem dar tempo ao inimigo, Abel de Oliveira enunciou, firme:


_ [Sectusempra!]


Mais uma vez Lúcifer foi atingido. Ele ficou fraco... Abel ironizou:


_ Ora, Lúcifer... Será que sua imortalidade é tão boa assim? Sabe, eu posso tornar essa “imortalidade” temporária bem... Ahn... Digamos... Infernal... Sabe? Bom, agora... _ E Abel apontou a varinha para o trono de Lúcifer e bradou: _ [Reducto!]


O trono explodiu e o Professor Oliveira enunciou:


_ [Accio Profecia!]


E a profecia foi parar nas suas mãos. Então, Abel apontou a varinha para Lúcifer e lançou:


_ [Incarcerous!]


Lúcifer foi preso e disse:


_ Abel, você acha que venceu essa batalha... Mas ainda não... Você sairá do meu mundo vivo, mas, quando chegar no seu, você encontrará alguém tão forte quanto você... Você perderá, você vai ver! Há há há há há há há!!!


_ Sim, Lúcifer, eu espero que, dessa vez, você me proporcione uma boa luta, criando um adversário realmente à altura, já que você não o é... Agora... Adeus!


Dizendo isso, Abel apontou a varinha para Lúcifer e lançou:


_ [Estupefaça!]


O feitiço foi certeiro. Abel saiu dali, junto com Harry (este via tudo, maravilhado). No caminho de volta, estranhamente, não encontraram dificuldades.


Lúcifer rapidamente acordou e se livrou das cordas. Ele foi fazer o que tinha de ser feito.


Abel, quando saiu do castelo de Lúcifer, abriu o portal e foi com Harry para a dimensão onde eles viviam. Eles caíram no caminho para Hogwarts e decidiram voltar caminhando a pé. Quando se encontravam próximos ao portão de entrada de Hogwarts, eles ouviram uma voz, que disse:


_ Muito bem, Oliveira, agora, devolva-me a profecia!


A voz era de Lúcio Malfoy, e ele estava acompanhado por vários seguidores de Lúcifer. Abel falou:


_ Jamais!


_ Bom, então... Nesse caso... _ Lúcio apontou para uma garotinha de dez anos e disse: _ Vá e se vingue! Fique à vontade! Há há há há há há há há há há há há há há há!


Abel olhou incrédulo para a menina... Mas, quando a mirou melhor, achou estranho... Ela era extremamente parecida com ele, exceto pelo fato de ser uma menina... Se Abel tivesse a idade da garotinha, certamente diriam que os dois eram irmãos gêmeos. Ah, não... Não podia ser! Aquela seria...


_ O que foi, Oliveira? Surpreso com sua adversária? _ Lúcio zombou.


_ Mas... Mas... Como é que... _ Abel não acreditava.


Ele tentou invadir a mente da garota, mas, ela não permitiu. Sim, aquela era sua cópia, que, de alguma maneira estranha, foi mudada por Lúcifer, transformada em uma menina... Abel concluiu:


_ Sim, é isso mesmo.


_ Ah, Oliveira, boa diversão! _ Lúcifer satirizou. _ E, quanto a você, Potter, acho que meu exército poderá cuidar de você!


Abel lançou:


_ [Expecto Patronum!]


A fênix de Abel foi rápida e, em muito pouco tempo voltou. O professor falou:


_ Harry, dê tudo que você tem e agüente um pouco que a ajuda já vem!


_ Tudo bem, Professor!


E a luta começou. A ajuda, de fato, veio muito rápido. A Professora McGonagall, Lupin, Alana, Gina, Rony e Hermione, Flitwick e muitos outros chegaram para ajudar. A luta começou.


A garotinha ergueu a varinha, moveu-a e transportou a si e a Abel para uma outra dimensão e por isso não viam a luta que acontecia próxima aos portões de Hogwarts. Abel, calmamente, falou:


_ Ah... Você é tímida... Não gosta de exibições em público, não é?


A menina não respondeu. Abel retirou sua varinha, apontou para a menina e a encarou. A menina também apontava a varinha para ele e o encarava. Abel tentava ler a mente da menina, mas ela a fechava muito bem. E, claro, a garota também tentava ler a mente de Abel, sem sucesso. Os dois se encaravam e prestavam atenção no menor movimento... Sim, o que ocorria ali era uma verdadeira batalha mental. Cada um prestava atenção no menor movimento do outro, até mesmo na respiração... Cada um tentava controlar ao máximo seus movimentos, e até mesmo suas respirações. A batalha mental continuava.


Abel sabia que teria que fazer algo diferente, algo que ele não costumava fazer até então. Afinal, sua cópia conhecia muito bem os feitiços comuns que ele usava nas batalhas, e conseguia prever seus movimentos agir igual ele agiu até o momento em que foi copiado. Por isso, ele precisava inovar. O primeiro passo, certamente, seria manter a calma e esperar que ela o atacasse. Sim, seria difícil, mas era necessário. Abel continuava prestando atenção... O ódio era visível no olhar da menina... O que Lúcifer teria dito, ou feito, para que ela o odiasse tanto? Não, Abel não conseguia odiá-la. Afinal, ela era apenas uma garota de dez anos, mais ou menos... Dez anos...


A garota o encarava duramente, tentando ler sua mente, mas Abel não daria essa chance a ela, é claro. O Professor Oliveira disse:


_ É, você é bem parecida comigo, menina, mas é uma criança ainda... Será que consegue controlar todo o seu poder? Será que consegue conviver com tantas lembranças e com uma existência vazia? Será que você é tão boa quanto eu?


Provocação certa... Isso a irritou de tal forma que a garota lançou, com todas as suas forças:


_ [Expelliarmus!]


Claro, um feitiço de desarmamento... Lição número um: desarmar o inimigo. Ah...


Abel decidiu inovar. O comum _ e certamente era o que a menina esperava _ era ele se proteger, ou se desviando, ou lançando um escudo. Contudo, o Professor Oliveira apontou a varinha para o raio que vinha em sua direção e lançou:


_ [Aresto Momentum!]


O raio ficou lento e Abel só teve o trabalho de mover o braço uns três centímetros para a direita quando ele passou.


A garota, totalmente inexperiente, fez uma cara de espanto e surpresa e, por um breve momento, relaxou suas defesas mentais. Abel conseguiu ver que a garota tinha sim dez anos (essa era a idade fisiológica dela) e que o odiava porque Lúcifer havia dito que a culpa da existência vazia dela era dele, Abel de Oliveira. Ele pôde ver o grande ódio que a garota nutria por ele e a tristeza dela, por nunca ter sentido, de verdade, nada daquilo que lembrava... Não, ela jamais viveu nada daquilo que lembrava e, isso a afligia. Ah, a garota era inexperiente... Tinha muita teoria e pouca prática... Rapidamente, porém, a garota percebeu que Abel de Oliveira lia sua mente e o expulsou. Abel falou, com uma calma verdadeira, mas que ele jamais teve em combate até então:


_ Menina, você tem muita teoria, mas não tem a prática. Você custa a manter sua mente fechada... Sabe, você emprega mais energia do que é realmente necessário, e quando você se desconcentra, abre sua mente; a abertura é rápida, mas, eu, com toda a minha experiência, pude ver muitas coisas...


_ Já chega! _ Gritou a garota, apontando a varinha para Abel e lançando: _ [Sectusempra!]


_ [Aresto Momentum!] _ Enunciou mais uma vez o Professor Oliveira.


Mais uma vez o feitiço lançado pela garota ficou lento; Abel, então, flutuou e se desviou dele. Mais uma vez a garota ficou surpresa e, por um breve instante, abriu sua mente e Abel pôde ver mais um pouco. Dessa vez, porém, o tempo de abertura foi menor.


_ Sabe... _ Abel falou. _ Eu... Eu entendo o motivo do seu ódio.


_ Não, você não entende! _ Gritou a menina.


_ Sim, eu entendo. Eu também já me senti assim...


_ Cale-se! Por sua culpa eu existo! Por sua culpa minha existência é inútil! Por sua culpa...


_ Não é minha culpa! _ Abel falou, mas dessa vez firme. _ Você acha que eu quis isso? Acha que eu queria que você tivesse esse destino? A culpa de você existir é toda de Lúcifer! Ele lançou o feitiço de cópia em mim, ele modificou seus genes... Ele a criou! Eu sou tão vítima disso quanto você!


_ Eu sou só uma cópia, não é? Mas... Se eu o eliminar...


_ Continuará sendo só uma cópia.


_ O quê?


_ Enquanto você usar apenas os meus poderes, enquanto você quiser tomar o meu lugar, enquanto você quiser ser igual a mim, você será apenas a minha cópia. Mas, há um jeito... Uma maneira de você não ser a minha cópia... Você pode ser você mesma... Você tem uma alma... E isso é estranho, sabe? Geralmente a divindade não dá almas a cópias, mas, não sei porque, você tem uma alma e, não é a minha alma, é a sua própria. Você tem um ódio falso por mim, mas seu ódio não a faria me lançar um “Avada Kedavra”...


_ Ah, não? Isso é o que nós vamos ver!


_ Menina, para se lançar as Maldições Imperdoáveis... Bom, há dois caminhos... Ou através do ódio, ou com muita experiência e muito treino. Você tem toda a teoria, todas as minhas lembranças, mas nunca lançou de fato uma Maldição Imperdoável. Em outras palavras, você não tem treino, não tem prática. E, eu afirmo que você não tem o ódio necessário para lançar tal maldição em mim agora... Você não tem, no momento, o ódio necessário para lançar pela primeira vez.


_ Vamos ver, então!


_ Bom, se você quer tentar... Vá em frente! Eu não vou reagir.


A garota, mais uma vez, apontou a varinha para Oliveira e enunciou:


_ [Avada Kedavra!]


Entretanto, nada aconteceu. Abel gargalhou e disse:


_ Lançar uma Maldição Imperdoável é muito mais que dizer as palavras... Você precisa de ódio e de muita energia mágica!


_ Cale-se, maldito!


A garota se descontrolava agora. A mente dela já não estava mais fechada... O ódio era claro. Ela tentou lançar:


_ [Sectu...]...


Mas Abel bloqueou o feitiço antes que ele fosse lançado e falou:


_ Você não é boa oclumente... Uma boa oclumente não demonstra seus sentimentos, nem mesmo com expressões faciais e olhares!


_ [Expe...]... _ Tentou lançar a menina.


Abel de Oliveira mais uma vez o bloqueou. A garota gritou:


_ Por que você não reage? Por que você não me ataca? Eu sei muito bem que você não é assim! Por que você não reage?


Abel a olhou nos olhos e falou:


_ Menina, eu não tenho nada contra você. Por que eu te atacaria? Por que eu a machucaria? Dê-me um bom motivo!


_ Eu sou sua inimiga! _ Disse a garota, veemente.


_ Não, você não é. _ Afirmou Abel. _ Você não está do lado de Lúcifer, você não concorda com o que ele faz... Definitivamente, nós não estamos em lados opostos e, você não é minha inimiga. Eu não vou machucar você, menina. A propósito... Qual é o seu nome?


A garota não esperava por aquela pergunta... Ah, ela não tinha um nome.


Tentando segurar ao máximo as lágrimas, ela disse:


_ Eu... Eu... _ A garota falhou na tentativa. Lágrimas desciam pelo seu rosto, enquanto ela tentava dizer algo. _ Eu... Eu... ... Eu não... Eu não tenho... Eu não tenho um nome... Sou só... Só... Uma cópia. _ No final, a menina já chorava copiosamente. A varinha, porém, continuava apontada para Abel.


Aquela garotinha agora era apenas uma criança, assustada, acuada. Ela estava ali, com medo e, apesar de apontar a varinha para Abel, estava completamente indefesa. Ele então falou:


_ Você tem uma existência sem sentido, não é?


A menina não respondeu. O Professor Oliveira continuou:


_ Você já conhece o ódio... Já teve contato com Lúcifer e, eu sei, não foi dos melhores... Mas você não conhece o amor. Sabe, eu também conheci muito cedo o ódio, eu também tive várias vezes uma existência insignificante... Várias vezes eu pensei que minha existência era... Bem, apenas um fingimento.


O Professor Oliveira também tinha lágrimas nos olhos. Ele disse:


_ Acredite, eu sei como você se sente. E... Eu posso ajudá-la... Eu posso te mostrar a vida... Posso te mostrar que sua existência é importante, posso tornar sua vida mais... An... Digamos... Interessante. Se você quiser, eu posso te ajudar.


Abel guardou a varinha, estendeu a mão para a menina e se aproximou... A garota baixou a varinha que segurava e, depois, deixou-a cair no chão; ela também estendeu a mão. Os dois apertaram as mãos, selando a paz entre eles. Abel pegou a menina no colo e perguntou:


_ Eu posso cuidar de você, se você quiser... Você quer?


A menina olhou nos olhos do Professor Oliveira, o qual, propositalmente, não fechou sua mente, e viu a sinceridade dele... Então, ela respondeu:


_ Claro... Acho que não vai ser ruim... Não pode ser pior do que está... Eu aceito.


Abel sorriu. Não seria a primeira vez que cuidaria de alguém, mas seria a primeira vez que cuidaria de alguém tão parecido com ele. A garota também sorriu; afinal, seria bom, muito bom mesmo!


Enquanto isso, a batalha corria próxima a Hogwarts. Harry Potter lançava:


_ [Estupefaça!]


Em seguida, fazia o gesto de ampliação do feitiço e vários seguidores de Lúcifer caíam. Foi então que Antonin Dolohov, ressuscitado por Lúcifer, apareceu diante de Harry. Ele disse:


_ Muito bem, Potter... Agora eu acabo com você!


Dolohov lançou:


_ [Crucio!]


_ [Protego!] _ Defendeu-se eficazmente Harry.


_ [Crucio!] _ Tentou novamente o seguidor de Lúcifer.


Harry se abaixou e lançou:


_ [Tarantalegra!]


O seguidor de Lúcifer pulou e lançou, de cima para baixo:


_ [Maldição de Dolohov!]


Ah, era aquele maldito ataque que atingiu Hermione, no quinto ano de Harry... O garoto pulou para frente, desviando-se do feitiço e, próximo ao seguidor de Lúcifer, bradou, com ódio na voz:


_ [Crucio!]


Dolohov não teve nem chance de se defender. Ele caiu no chão, contorcendo-se em dores... Ele gritava... Gritava... Então, Potter cessou o feitiço e lançou:


_ [Sectusempra!]


Dolohov foi duramente atingido e sangrou... Ele sangrava muito... Harry, então, disse:


_ Naquele dia, Dolohov, em que você lançou sua maldição em Hermione, eu quase morri junto com ela... Se você a tivesse matado, teria me matado também... Agora, é justo que você sofra... Maldito! Sofra!


Então, Lúcio Malfoy apareceu na frente de Harry e falou:


_ Ora, ora, ora, Potter! Fazendo progressos, é? Fazendo progressos nas artes das trevas? Seu novo professor é realmente muito bom! É uma pena que você não possa, mesmo assim, salvar aqueles que você ama...


Então, Lúcifer apontou para um lado e falou:


_ Veja, Potter, aquele é Remo Lupin.


Harry olhou e viu, Lupin duelando contra vários seguidores de Lúcifer, e duelando muito bem! Remo estava ganhando, levando vantagem, quase derrotando todos os inimigos seguidores malditos de lúcifer... Lúcio, então, disse:


_ Veja, Potter, como eu o mato.


Então, rapidamente, Lúcio Malfoy, a parte humana de Lúcifer, apontou sua varinha para Remo Lupin e enunciou, de forma meio melódica:


_ [Avada Kedavra!]


Então, um raio verde voou rapidamente na direção do diretor de Hogwarts. Harry gritou, desesperado:


_ Professor Lupin, cuidado!


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


Toda guerra deixa suas marcas. Essa, não será diferente. Enquanto Abel de Oliveira ganha uma nova irmã, alguém perderá parte importante de sua vida. Agora, com a profecia sobre a localização das sete Bestas Apocalípticas em mãos, será necessário eliminar a parte humana de Lúcifer e partir atrás das sete Bestas. Algumas explicações serão dadas e não haverá tempo para tristezas. Entre aulas e tristezas, Hogwarts terá que seguir em frente, apesar da perda... Não perca, o próximo capítulo de “A VIDA EM JOGO”: “AVADA KEDAVRA”!


(***) PALAVRA DO AUTOR:


Este foi o capítulo mais importante até aqui. Espero que vocês tenham gostado! Ah! Como vocês puderam ver, será explicado mais sobre algumas criaturas, nas próximas aulas... Talvez demore um pouco as explicações... Mas, é só ter paciência que elas virão. Ainda teremos mais personagens originais e, claro, aventuras muito interessantes... Vou só dizer que uma das Bestas Apocalípticas se encontra no Eg... Não, não posso dizer! Eu até diria que a outra se encontra no B... Não... Não mesmo! Cale-se, Bruno! Antes que eu diga mais alguma coisa que não pode... Até o próximo capítulo! Espero que vocês tenham gostado! Valeu!


N/B: Oi Bruno, este capítulo realmente ficou bem interessante. Eu percebi que você teve prazer em escrevê-lo, foi uma coisa que gostou de fazer, e isso é muito legal. Como a maioria dos escritores, você se empolgou tanto escrevendo que deu umas escorregadas nas repetições e na gramática, mas pra isso você tem a sua própria Besta do Apocalipse... quero dizer, sua própria Beta. Kkkkkk.

1) Quando você faz um diálogo, não precisa colocar em toda frase quem está falando, pois se presume que um fala e o outro responde. Isso evita que fique repetitivo, que toda hora você fique colocando várias vezes o nome das pessoas.

2) Ei, você criou um feitiço regionalista aí, não vale hein? Kkkkkk


(***) RESPOSTA DO AUTOR:


Bom, Belle, eu realmente adorei escrever este capítulo!!! Espero que meus leitores tenham gostado tanto de lê-lo quanto eu gostei de escrevê-lo.


Sobre os diálogos... Bom, eu concordo com você. Só que, certa vez, uma leitora reclamou comigo via MSN que ela se perdia nos diálogos; então pensei que mais pessoas também se perdiam. Daí passei a colocar mais vezes quem estava falando... Mas, se você diz que é desnecessário, então somos dois que pensamos assim; dessa forma, da próxima vez, voltarei a fazer como eu fazia antes, ou seja, deixar os diálogos correrem soltos. Quanto ao feitiço... Sim, ele é extremamente regionalista. O feitiço _ “libertas quae sera tamen” _ significa “liberdade ainda que tardia” e está na bandeira do meu querido estado de Minas Gerais! Mas, o significado das palavras do feitiço combinam muito com os efeitos dele... Liberdade! Liberdade, “ainda que tardia”. Ou seja, liberdade, mesmo que seja na segunda chance, quando a alma está sob o domínio do mal. Bem, espere mais um pouco e você verá aventuras dos nossos personagens no Brasil e, claro, em Minas Gerais!!! Sou nacionalista sim, com muito orgulho! Tenho orgulho de ser brasileiro e tenho igual orgulho de ser mineiro! Abel, por exemplo, é brasileiro... Por isso é que ele é tão bom... Kkkkk!!! Bom, melhor eu parar por aqui...


Parabéns, Belle, por ser a melhor Beta Reader do mundo!!! E, espere, que teremos muitas aventuras ainda nesta fic! Valeu!



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