ESSA NÃO, PROFESSOR!
CAPÍTULO 7
ESSA NÃO, PROFESSOR!
(***) NOTA DO AUTOR:
Olá, queridos, amados e idolatrados leitores (os melhores leitores do universo)! Dessa vez eu nem ia fazer notinha agora, mas, preciso fazer... Ah, hoje, estou muito feliz!!! Finalmente, recebi um comentário!!! Ah, que ótimo!!! Finalmente, um comentário! Bem, vou publicá-lo aqui e respondê-lo. Então, vamos lá!
COMENTÁRIO: _ “olá!!!!!!
Simplesmente adoro a sua fic. Muito boa mesmo!!
Meus parabéns!!! To morrendo de curiosidade para ver o próximo capitulo.
Beijos
Lyly.”.
RESPOSTA: Olá, Lyly! Tudo bem com você? Espero que sim! Antes de mais nada, peço desculpas a você pela demora na resposta. O caso é que eu já havia enviado o texto para a publicação no Aliança 3 Vassouras quando vi seu comentário; então, estou respondendo agora, neste capítulo. Desculpe-me mesmo! Bom... Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer muitíssimo a você! Muitíssimo obrigado por ler a fic e, mais obrigado ainda por comentar! Gosto de todos os meus leitores, porque eles fazem com que eu me sinta bem demais! Mas, os leitores que comentam, aqueles que gastam um tempinho pra dizer alguma coisa, esses merecem uma consideração maior ainda, porque me dão mais incentivo do que eu já tenho para escrever novos capítulos! Lyly, você não conseguirá jamais imaginar a importância que seu comentário tem pra mim! Valeu mesmo! Espero que você continue lendo a fic e que, sempre que tiver alguma coisa a dizer... Espero que você diga! É como eu sempre afirmo: quem quiser comentar algum capítulo, ou a fic como um todo, quem quiser criticar, elogiar, tirar alguma dúvida, questionar... Todos mesmos podem comentar! Em segundo lugar, que bom que você está gostando da fic, Lyly! Espero que mais pessoas também estejam! E... Que bom que você fica curiosa no final dos capítulos, porque a intenção é essa mesma... Kkkkkk!!! Tenho que deixar meu leitor com vontade de ler mais, não é? Kkkkk!!! Senão eu perco leitores! Kkkkkk!!! Por fim, obrigado pelos elogios! E, comente mais vezes, ok? Sempre que quiser, deixe alguma mensagem! E isso vale para todos os meus leitores! Na medida do possível, publicarei e responderei a todas as mensagens. Valeu mesmo, Lyly! Você foi a primeira que comentou!
Bem, agradeço a todos os meus leitores _ aos quase cinqüenta do Floreios e Borrões e a todos do Aliança 3 Vassouras. Valeu mesmo! Ah! Quem quiser ver o comentário que recebi (caso alguém não acredite _ kkkkk!!!), ele está no Aliança 3 Vassouras http://www.alianca3vassouras.com o comentário foi feito por uma leitora do 3v (a turma que me lê no Floreios e Borrões ta atrazada, hem? Nenhum comentário ainda!). Bem, é isso. Agora, vamos à história!
(***) FILOSOFIA:
Quando escondemos alguma coisa de alguém, o que queremos, na verdade, é esconder essa coisa de nós mesmos.
(***) HISTÓRIA:
A fogueira foi conjurada por Abel e o ritual começou, exatamente à meia-noite. A fogueira era forte e emitia uma bela luz... Ah, era tão linda! O ritual se iniciou.
Abel começou falando:
_ Oh, Grande Hogwarts, receba-nos! Queremos ser o teu escudo, queremos ser a tua espada, queremos ser tua proteção! Queremos ser parte de ti, porque tu és parte de nós! Oh, Hogwarts, Grande Hogwarts! Queremos ser os teus pilares! Permita-nos! Receba-nos, como parte de ti e sejas tu parte de nós e, juntos, sejamos um só! Ó, Grande Hogwarts, receba-nos! Queremos ser o teu escudo, queremos ser a tua espada, permita-nos ser tua proteção! Como prova máxima de nosso amor por ti, nós te fazemos duas oferendas...
Abel dizia isso tudo de joelhos, com as mãos juntas, como um anjo. Em seguida, ele se ergueu, lançou o braço direito para frente, na direção da fogueira, com mãos que oferecem, dizendo:
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou minha magia!
Alana, então, ergueu a mão direita, na direção da fogueira (mãos que oferecem) e bradou:
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou meu coração!
Gina fez o mesmo e disse:
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou minha persistência!
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou minhas alegrias! _ Harry deu prosseguimento ao ritual.
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou tudo o que sei! _ Foi a vez de Hermione.
_ Hogwarts, eu te dou a minha vida, eu te dou minha devoção! _ Agora foi Rony quem falou.
A fogueira ardeu mais intensamente. Então, Abel prosseguiu:
_ Ó, Hogwarts, agora nós te ofertaremos nossos sentimentos mais nobres e mais marcantes em nós! Aceita-os! Fogueira do Hexágono Protetor, revele em cada um de nós o sentimento mais forte, presente e marcante! Revele, Fogueira do Hexágono Protetor, o sentimento que cada um de nós mais tem! E, ainda, revele nosso líder!
Nesse momento, o pergaminho de cada um foi parar na mão do dono e se agitou. O pergaminho de Rony foi o primeiro a se abrir diante dele. Ele leu o que estava escrito e não acreditou. Ah, será que ele estava lendo direito? Bem, sim, ele estava. E, precisava, agora, falar em voz alta o que estava escrito e jogar o pergaminho na fogueira. O garoto decidiu não perder mais tempo:
_ Coragem! _ Disse ele, jogando seu pergaminho na fogueira, a qual ardeu mais forte ainda.
O pergaminho de Hermione foi o próximo a se abrir diante dela. A garota olhou e, também não acreditou. Ela esperava que aquela palavra aparecesse no pergaminho da irmã do professor de D. C. A. T., mas, já que apareceu no dela, ela se sentia extremamente feliz! Hermione falou, jogando o pergaminho que segurava na fogueira, em seguida:
_ Sabedoria!
Alana não se surpreendeu com nada do que via. Abel também não.
O pergaminho de Harry foi o próximo. Harry leu e também não acreditou: ele achava que aquela palavra fosse aparecer no pergaminho do professor que estava ali, mas, sentia-se orgulhoso por ter aparecido no dele. Então, o “menino que sobreviveu” leu em voz alta o que estava escrito, jogando, depois, seu pergaminho na fogueira:
_ Garra!
O próximo foi o pergaminho de Alana. Ao ler, a garota ficou muito feliz. Ah, que bom que aquele era seu maior sentimento! Sim, tinha mesmo que ser! Ela, então, com todas as forças que tinha, bradou, jogando o pergaminho na fogueira em seguida:
_ Lealdade!
Abel ficou feliz com isso.
O pergaminho de Gina foi o seguinte. A garota abriu, deu um sorriso (afinal, era aquilo mesmo o que ela mais sentia) e disse, imitando o gesto dos outros:
_ Esperança!
Nesse momento, a fogueira ficou vermelha. O pergaminho de Abel se abriu e uma bela letra “L”, de Líder, apareceu no ar. Ninguém se surpreendeu com isso, nem mesmo Abel _ afinal, ele sempre fora o líder de tudo mesmo... _, mas, quando o Professor Oliveira leu o que estava escrito em seu pergaminho, não pôde acreditar! Ah, não... Será que aquele era mesmo o sentimento mais forte em seu coração e na sua alma? Abel não conseguia acreditar que fosse verdade. No entanto, tinha que dar prosseguimento ao ritual, o qual estava indo muitíssimo bem! Então, ele ergueu o pergaminho na mão direita (erguendo a mão também, é claro) e enunciou:
_ Amor!
Em seguida, Abel lançou o pergaminho na fogueira, a qual assumiu a cor dourada. Sim, tudo dava certo! Agora só faltava uma parte...
_ E, por você, ó Grande Hogwarts,... _ Todos falaram, ao mesmo tempo.
Os seis participantes do ritual se deram as mãos, formando um Hexágono, no qual cada um ocupava um vértice. Então, todos bradaram, em alto e claro tom:
_ União!
Pronto, o ritual estava concluído. A chama dourada emitiu uma quantidade de energia inimaginável; toda a energia emitida se foi para fora da escola e formou um belo Hexágono Protetor e, a fogueira dourada voou e ficou ardendo no Céu de Hogwarts, no centro do páteo do castelo, muito alto!
O docente, então, explicou:
_ Enquanto aquela fogueira arder, no Céu de Hogwarts, nossa escola estará protegida. Se a fogueira se apagar, a proteção se extinguirá com o tempo. O fogo da Fogueira Dourada é o que alimenta o Hexágono Protetor. Portanto, a partir de agora, devemos nos manter unidos, para que possamos manter a fogueira ali, acesa, onde ela está. Alguma dúvida? ... Não? ... Então, vamos dormir!
Todos foram dormir.
No outro dia, o Sol raiou imponente e belo! Harry Potter acordou, colocou seus óculos e decidiu descer sem acordar seu amigo. Afinal, ele pensava que não teria aula naquele dia. Potter desceu para o Salão Principal. Lá, não encontrou Hermione, somente Alana, a qual lia um daqueles grossos livros que, provavelmente, faria inveja em Hermione. Alana, ao perceber a chegada de alguém, levantou o rosto e viu Harry. Ela o cumprimentou:
_ Bom dia, Potter!
Harry não gostava muito que o chamassem pelo sobrenome, mas, logicamente, a garota não sabia e, também, não o conhecia tão bem assim; então, ele decidiu quebrar aquele gelo:
_ Bem, é... Ahn... Pode me chamar de Harry mesmo... Prefiro assim... Tenho um certo trauma de quando me chamam de Potter... Não é que eu não goste do meu sobrenome, mas... Ahn... Só meus... Inimigos... Me chamam... Assim...
_ Tudo bem, então. Bom dia Harry.
_ Bom dia...
_ Pode me chamar também pelo primeiro nome.
_ Ah, tá... Então... Bom-dia, Alana.
Alana voltou a ler o livro. O que será que ela achava tão interessante ali? Harry não sabia dizer. Ah, ela devia ser outra daquelas iguais à Hermione!
Harry começou a tomar seu café. Após algum tempo, Gina apareceu, sorridente, dizendo:
_ Bom dia! Bom dia!
_ Bom dia, Gina. _ Respondeu Harry, continuando seu café.
Alana ergueu a cabeça, fechou o livro (marcando, antes, a página em que estava) e disse:
_ Bom-dia!
_ Ninguém mais desceu? _ Gina questionou.
_ Não. _ Alana respondeu.
_ Estranho... _ Gina falou. _ Hermione sempre desce cedo...
_ É... _ Concordou Alana. _ Mas... Acho que ela está cansada demais pra descer cedo hoje...
_ Será que vamos ter aulas hoje? _ A caçula Weasley perguntou.
_ Creio que não... _ Respondeu a irmã do Professor Oliveira. _ Acho que meu irmão vai fazer uma forcinha pra nos dar um descanso hoje.
_ Tomara... _ Sonhou a mais nova dos Weasley.
Gina começou a tomar seu café e a conversa entre ela e Alana prosseguiu também. A menina Weasley foi quem falou primeiro:
_ Estranho... Esse ano parece que os resultados dos NOMS foram ignorados... Bem... Por exemplo: A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas é obrigatória para todos... A aula de Feitiços, Transfiguração, Herbologia e Poções também... E... Além disso, reduziu drasticamente o número de horários vagos... As aulas de D. C. A. T. aumentaram muito... Temos três dias de aula com o Professor Oliveira e, num deles, temos aulas duplas... Muitas coisas mudaram... E isso é estranho demais.
_ Ah, Gina, é que... Bem, vamos enfrentar um perigo realmente grande, sabe? E, bem, creio que meu irmão quer que estejamos preparados.
_ Mas... Foi ele quem montou os horários?
_ Sim, foi. Lupin não parece ser um bom diretor... Ele é excelente nos duelos, excelente professor, talvez, mas, como diretor...
_ Mas, então, por que o colocaram no cargo?
_ Bom, você sabe... Ele foi um dos maiores focos de resistência contra Tom Riddle... Ele liderou a... Ordem da Fênix... Talvez seja por isso.
_ Como você sabe da Ordem da Fênix?
_ Não se esqueça de que leio pensamentos, Gina.
_ Ah, é mesmo!
_ Bem, parece que Lupin se destacou na luta contra Voldemort; então, acharam que ele seria um bom diretor. Mas... Ser bom diretor não depende só da energia mágica do bruxo... Depende, principalmente, da sua sabedoria e do seu dom.
_ É, você tem razão. Eu só não entendo por que não colocaram seu irmão como diretor...
_ Ah, sim... Foi porque ele não aceitou. O Ministro da Magia da Inglaterra queria colocar Lupin; Lupin queria que meu irmão fosse o diretor, mas, Abel não aceitou; então, Lupin acabou por ter que aceitar... Bom, melhor ele que qualquer outro, não?
_ Mas... E a Professora Minerva? Ela seria uma excelente diretora!
_ Sim, seria mesmo. E eu não sei por que não a colocaram no cargo. Ah, Gina... Isso é política... Coisas do Ministério... Talvez os pais se acalmassem e se sentissem bem mais seguros com um diretor que se destacou na luta contra Riddle, do que com alguém que não fez tantas coisas grandes... Deve ser isso.
_ É, deve sim. Eu só lamento não ter muitos horários vazios... Mas, adoro essa overdose de aulas de D. C. A. T.!
_ Ah, sei... _ Zombou Alana.
_ É isso mesmo que você está pensando! Gosto das aulas, porque o professor é excelente!
_ Ah, sim, claro... _ A irmã do Professor Oliveira sorriu.
_ Não ria de mim, Alana! Eu sei muito bem como você fica quando o idiota do meu irmão está por perto! _ Gina devolveu.
_ Sabe mesmo?
_ Ah, Claro! _ A caçula Weasley confirmou.
_ Pois eu acho que você não sabe da metade... _ Alana provocou. _ Eu sei cada pensamento seu sobre Abel... Mas você não conhece metade dos meus... _ A garota sorriu, maliciosamente.
_ Ah, assim não vale! _ Gina também sorriu, imaginando os tais pensamentos da amiga sobre Rony... Ou sobre o que os dois poderiam fazer...
Nesse momento, Hermione descia; ela ouviu o final da conversa das garotas... Ah, que garotas pervertidas! Alana, vendo Hermione, virou-se para ela e disse:
_ Nós não somos pervertidas, Hermione! E... Eu sei muito bem o que você fica imaginando quando vê Harry Potter, ouviu? Sei de cada pensamento pervertido seu!
Gina e Alana riram muitíssimo de uma Hermione que ficou muitíssimo vermelha com o comentário. Após um tempo, a garota retomou a cor natural e respondeu:
_ Bom dia pra você também, Alana...
_ Bom dia! _ Alana falou, alegre.
_ Bom dia! _ Gina cumprimentou.
_ Bom dia, Gina. _ Hermione respondeu.
Harry estava submerso em pensamentos, quando ouviu a voz de Hermione. Ele olhou para todos os lados, até achar a quem procurava. Então, ele cumprimentou:
_ Bom dia, Hermione!
A moça olhou para aqueles olhos verdes que a encaravam e várias coisas passaram por sua cabeça. Ela respondeu, animada e sorrindo:
_ Bom dia, Harry!
Alana se aproximou de Hermione e falou, baixinho (só ela, Gina e Hermione ouviram):
_ Cuidado com a perversão, Granger! Assim você vai fazer a Grifinória perder pontos, hem? A Sala de Astronomia... Imagina se você for pega por um monitor, ou, pior, por um professor, na Sala de Astronomia?
Novamente Hermione Granger ficou vermelha. Alana e Gina caíram na gargalhada. Hermione se sentou de frente para Harry e começou a tomar seu café.
Após um tempo, as três conversavam animadamente. Hermione sempre dava uma olhadela na direção de Harry e, Gina, sempre olhava para a mesa dos professores... O que será que ela procurava lá?
Abel estava ali, sentado, calmo. Seria um dia tranqüilo aquele. Então, Remo Lupin pediu para que ele desse o recado aos alunos sobre as aulas. Abel de Oliveira se levantou, bateu a colher na taça em que tomava um delicioso suco e todos se calaram. O mestre, então, disse:
_ Tenho um recado a dar... Bem, hoje vocês não terão aulas. _ Todos comemoraram e o docente esperou. Em seguida, ele alteou a voz e prosseguiu: _ Descansem bastante, porque os dois dias de aulas que vocês perderam serão repostos no Sábado e no Domingo. _ Muitos protestaram, mas, diante do olhar duro do professor de D. C. A. T., o silêncio foi geral. Ele continuou: _ Informo-lhes de que, amanhã, será seguido o horário de Quarta; no Sábado, será seguido o horário de Quinta e, no Domingo, será seguido o horário de Sexta. Avisem aos demais colegas... Aos preguiçosos... Porque, amanhã, quem não tiver os livros nas minhas aulas não poderá alegar que confundiu... Que não sabia de nada... Ouviram? Amanhã será seguido o horário de Quarta; no Sábado, o de Quinta e, no Domingo, o de Sexta! Na semana que vem tudo voltará ao normal. Bem, podem voltar a fazer o que vocês estavam fazendo. E, aproveitem bem, porque hoje é como se fosse Domingo!
Abel se sentou e todos voltaram a fazer o que estavam fazendo antes do professor dar o recado. Depois de um tempo, Abel de Oliveira se levantou e foi até a mesa da Grifinória, onde Gina estava. Ele disse, em tom baixo:
_ Weasley, quer cumprir sua detenção mais cedo hoje, ou prefere cumpri-la no horário normal?
_ Não... Pode ser agora mesmo... _ Respondeu a garota.
Ela e o professor foram para a sala. Chegando lá, Abel fechou a porta e começou:
_ Bem, como prometi, hoje vou te ensinar Oclumancia e Legilimancia. Vamos começar pela Oclumancia, porque acho mais importante que você saiba se defender.
_ Professor...
_ Pois não?
_ Qual é a diferença entre a Legilimancia e a técnica de leitura de pensamento dos vampiros?
_ A diferença básica é que a Legilimancia não me permite ver o pensamento que quero; a técnica dos vampiros, por outro lado, me permite visualizar sua memória como um todo e escolher em que pensamento quero focar. Para a Legilimancia, a mente é dividida em camadas... Eu não posso ler toda a sua mente, não posso ter uma visão da sua mente como um todo. Posso saber o que você está pensando agora, talvez eu possa saber o que esteja sentindo, mas, não tenho uma visão panorâmica da sua mente. A técnica vampírica de leitura de pensamentos, por sua vez, vê a mente com apenas duas camadas: o consciente e o subconsciente. Com essa técnica, posso ter uma visão periférica de todo o seu consciente com uma facilidade inimaginável para qualquer especialista em Legilimancia. E, se eu fizer um esforço mínimo, poderei ver também seu subconsciente de maneira periférica. Tendo uma visão ampla, posso escolher qual pensamento seu mais me interessa e me concentrar nele. Uma pessoa boa em Legilimancia precisará de tempo para achar um pensamento interessante... Talvez uns dez, ou quinze segundos. Eu, usando a técnica vampírica, preciso apenas de um segundo. Mas, não se preocupe: além dos vampiros, só minha irmã, Lúcifer e eu conhecemos tal técnica.
_ Lúcifer a conhece?
_ Sim. Foi ele quem transmitiu a técnica aos vampiros, em troca de apoio na luta contra as forças da luz.
_ Nossa...
_ Bem, vamos...
_ Professor... Há como escapar da técnica vampírica de leitura de pensamentos?
_ Sim, há. Contudo, só eu e minha irmã conhecemos a maneira de fazê-lo.
_ Lúcifer não sabe?
_ Não. A forma de se escapar dessa técnica refinada foi criada recentemente por mim.
_ Ah... Que legal! E... Que técnica é essa?
_ Bom, é uma técnica um pouco complexa. Mas... Vou explicar a base... Na Oclumancia normal, digo... Para escapar da Legilimancia, você precisa afastar sentimentos e pensamentos, precisa esvaziar sua mente. Na Oclumancia Superior _ foi o nome que dei à técnica que criei _ você precisa, além de esvaziar a mente, construir uma muralha de energia em sua cabeça e essa muralha tem que ser forte o bastante para impedir a invasão da sua mente do modo vampírico. Bem, Gina, é claro que eu te dei uma explicação simplória; mas, é melhor assim. Depois, quando você estiver craque em Legilimancia e Oclumancia Normal, talvez eu te ensine a Oclumancia Superior e a técnica de leitura de pensamentos vampírica.
_ Sério? _ Perguntou Gina, animada.
_ Claro! _ Respondeu Abel.
Eles ficaram em silêncio por um tempo. Depois, Abel falou:
_ Bom, vamos começar, então?
_ Vamos! _ Concordou Gina, animada.
_ Vou explicar o que você tem que fazer... Feche os olhos... Agora, afaste todos os pensamentos e sentimentos... Você precisa afastar tudo, tudo mesmo! Afaste todos os seus pensamentos e todos os seus sentimentos! Esvazie sua mente, para que eu não possa ver nada quando invadi-la! Quando eu invadir sua mente, você precisará me expulsar. Para isso, mentalize um feitiço expulsório... Ou qualquer outro feitiço. Você precisará de muita determinação para que o feitiço faça efeito. Lembre-se das quatro coisas necessárias para se realizar com perfeição qualquer magia: concentração, determinação, objetividade e amor. Você entendeu? Tem alguma dúvida?
_ Sim, professor, eu entendi. E... Bem... A princípio... Tá tudo tranqüilo, sem dúvidas... Vamos ver na prática, agora.
_ Sim, vamos. Mas, antes, eu gostaria de te dar um livro, para que você possa ler mais sobre Oclumancia... O livro foi escrito por mim mesmo... Ele se chama: “MENTE IMPENETRÁVEL”. Tome... _ Abel entregou o livro e Gina o pegou, guardando-o em sua mochila.
_ Obrigada, professor!
_ De nada. Bem, vamos à prática, agora?
_ Sim, vamos!
_ Pegue sua varinha. Você poderá tentar se defender como quiser, tudo bem?
_ Tá... _ Gina pegou a varinha e se aprontou.
_ E então? Pronta?
_ Sim, professor, estou pronta!
_ Então... Três... Dois... Um... Já! [Legilimens!]
Aos poucos, a sala ia desaparecendo... Gina ouvia, ao longe, o professor dizendo:
_ Repele-me! Repele-me! Repele-me!
Ela estava no quintal de sua casa, devia ter sete anos. Ela brincava na neve... Ah, era tão legal! A menina pegou uma neve, jogou-a para o alto... Ah, como é que a neve podia ser tão bonita?
_ Repele-me! Repele-me! Bloqueie seus pensamentos! Vamos! _ Abel tentava.
A garota viu o bloco de neve cair... Ela pegou outro... Ah, que lindo! As mãos dela começavam a ficar geladas, mas, aquela sensação era tão boa! Ela adorava o frio! Ao longe, ela ouvia uma voz que dizia:
_ Bloqueie seus pensamentos e sentimentos! Bloqueie! Repele-me! Repele-me! Repele-me!
Ah, agora ela se lembrava... Ela estava na sala do Professor Oliveira... E, precisava impedir que ele visse seus pensamentos, mas... Como? A garotinha continuava a brincar com a neve... Não, Gina não era mais aquela garotinha! Não mesmo! Então, ela tentou afastar todos os pensamentos e sentimentos... Tentou não pensar em nada... Mas... Como repelir o professor? Ela precisava mentalizar um feitiço... Um feitiço expulsório... Como mesmo? Ela ouviu:
_ Isso! Repele-me! Repele-me! Vamos!
A sala sumiu novamente...
Agora ela tinha uns... Seis anos. Fred e George _ seus irmãos _ geralmente eram legais. Contudo, naquele dia, estavam horríveis! Eles deram à menina algo que a fez ficar toda azul. A menina não gostara da brincadeira e gritava:
_ Me faça voltar ao normal! Me faça voltar ao normal! Idiotas!
Os irmãos riam dela... Eles riam, gostosamente. O ódio da menina aumentava, cada vez mais...
_ Idiotas! Idiotas! Eu vou contar pra mamãe!
_ Ah, não vai não! _ Disseram os dois, juntos.
Gina começou a correr, com os irmãos em seu encalço.
_ Não vai não! Não vai não! _ Diziam os dois.
Então, eles jogaram algo no chão que a fez tropeçar. A garota caiu e machucou a perna. A perna doía e sangrava... Ah, aqueles idiotas! Os irmãos ficaram muito preocupados... O que eles haviam feito? Agora sim, a mãe deles saberia! Gina gritava:
_ Idiotas! Idiotas!
A garota gritava pela mãe... Ela não conseguia se levantar. Gina estava desesperada...
Nesse momento, ela ouviu aquela voz, que, ao longe, dizia:
_ Afaste os pensamentos! Afaste! Bloqueie todos os seus pensamentos e sentimentos! Vamos! Você é capaz de fazer isso, Gina! Vamos!
Ah, aquela voz... Aquela voz que sempre lhe tirava da escuridão...
Sim, Gina se lembrava! Ela estava aprendendo Oclumancia, com Abel de Oliveira! E, precisava fechar sua mente... A sala foi voltando... Voltando... Agora ela estava em foco... E a menina precisava afastar os pensamentos e sentimentos... Bloqueá-los... Repelir o professor com um feitiço qualquer... A voz insistia:
_ Isso! Afaste! Bloqueie! Bloqueie os pensamentos e sentimentos! Não me deixe vê-los! Repele-me! Repele-me! Repele-me! Vamos! Você consegue!
Finalmente, Gina conseguiu afastar seus pensamentos e sentimentos. O professor persistia dizendo:
_ Vamos! Repele-me! Repele-me! Repele-me! Eu sei que você consegue, Gina! Vamos! Repele-me!
A garota pensou... Ela mentalizou o feitiço expulsório... Ah.... Determinação... Isso ela tinha de sobra, sempre teve! Objetividade? Ora, isso era fácil! Concentração era o mais difícil ali, mas, agora, ela estava concentrada. E... Amor... Ah, amor ela sempre tinha!
Finalmente, Gina Weasley conseguiu repelir Abel. Ele não se mexeu, como a garota esperava... Ah, o professor era mesmo fantástico! Ele recebeu um feitiço expulsório e nem saiu do lugar! Incrível!
_ Muito bem, Gina! Fantástico! Excelente! Parabéns!
_ O... O... Obrigada... Professor... _ Gina sempre ficava sem-graça quando Abel de Oliveira a elogiava. Fosse ele outro professor, isso não aconteceria; mas, em se tratando dele...
_ Bom, Gina, como eu já devo ter dito, há formas de se fortalecer um feitiço. Posso lançar uma mesma magia de modo mais tênue ou mais intenso. Para isso, basta que eu use mais energia mágica. A energia mágica é a energia que todo bruxo possui; uns possuem mais, outros menos. E, quando vamos lançar um feitiço, podemos controlar a energia mágica que vamos empregar nele. Na verdade, quase ninguém consegue fazer isso; contudo, bruxos realmente poderosos como Dumbledore e Riddle, conseguem.
_ Voldemort consegue?
_ Sim, Gina, consegue. Riddle é um grande bruxo... É realmente uma pena que ele tenha escolhido o caminho do mal. Bem, continuando... O feitiço “Legilimens” não é exceção. Eu joguei em você um “Legilimens” muito fraco. Fiz isso, porque era a primeira vez que você tentaria combatê-lo. Agora, vou lançar o mesmo feitiço, só que um pouco mais forte, tudo bem?
_ Tá... _ Respondeu a caçula Weasley.
_ Então... Prepare-se! ... Pronta?
_ Sim, Professor, eu estou pronta!
_ Então... Três... Dois... Um... Já! [Legilimens!]
Agora Gina estava no Salão Comunal da Grifinória. Ela havia acabado de ganhar o campeonato de Quadribol... Estava no... Quinto ano. Todos festejavam. Então, eis que Harry entra no salão. Ah... Ela sabia que lembrança era aquela...
Ah, não! Gina não queria que seu professor visse aquela lembrança! Harry e ela se olhavam... Ela já estava no pescoço dele... E, ela já sabia qual seria o resultado daquilo tudo... Onde estaria a voz salvadora? Certamente o professor estava curioso para ver essa lembrança dela... Não, ela não deixaria, não mesmo! Ela pensou:
_ “Essa não, Professor!”
Então, ela se viu novamente na sala de aula, diante do professor... Ah, que bom! Ela tinha conseguido! Abel, com um sorriso no rosto, disse:
_ Ah! Descobri uma lembrança que você não quer que eu veja! Bem, isso vai ser interessante... [Legilimens!]
No reflexo, Gina repeliu o mestre. Abel elogiou, com uma alegria imensa estampada no rosto:
_ Parabéns, Gina! Você é incrível! Excelente! Seu reflexo é fantástico!
_ Ah... O... O... Obrigada... Professor...
_ Não tem do que agradecer, Gina! Você é, realmente, fantástica! Parabéns!
Gina ficou vermelha de vergonha. O docente falou:
_ Bem, é assim que tem que ser: atenção o tempo todo! Podemos continuar?
_ Podemos... _ Respondeu Gina.
_ Pronta?
_ Sim, Professor!
_ Então... Três... Dois... Um... Já!
A caçula Weasley estranhou... O professor não lançaria o feitiço? O que ele pretendia? O olhar de Abel ficou, de repente, frio... Dava medo! Abel falou:
_ Afaste os sentimentos! Vamos! Afaste os sentimentos e os pensamentos! Bloquei-os! Esvazie a mente, como você estava fazendo antes! Vamos!
Gina olhava para aqueles olhos, que tanta ternura já lhe transmitiram e que, agora, transmitia uma frieza enorme! O mestre não lançava logo o feitiço, como fizera antes, o que deixava a garota tensa, além de amedrontada. Ah, certamente agora ela não conseguiria evitar!
Ela, nesse momento, ouviu a voz do professor dizer:
_ Não caia no meu jogo! Não tenha medo do que você não conhece! Encare o problema com coragem e você vencerá! Se tiver medo, você será derrotada. Vamos! Não caia no meu jogo! Afaste os sentimentos! Afaste os pensamentos! Bloqueie-os! Vamos, Gina! Você consegue! Esvazie sua mente, como você estava fazendo antes! Vamos!
Gina tentou seguir os conselhos do docente. Todavia, a tensão não lhe saía... O medo não lhe abandonava... Ah, ela não conseguiria!
E foi nesse momento que ela ouviu:
_ [Legilimens!]
Abel a pegou no momento de maior fraqueza, como ela esperava. O feitiço foi, pelo menos, dez vezes mais veloz e mais forte que os anteriores. E agora? O que ela faria? Ela já até imaginava o que viria...
Gina estava no Salão Comunal da Grifinória. Ela acabara de conquistar o campeonato de Quadribol. Então, eis que Harry Potter, até então grande amor e sonho de Gina Weasley, entra no salão. Os olhares dos dois se encontraram... Ah, aquele seria o momento! O momento de realização do sonho! Em um passe de mágica, Gina estava pendurada no pescoço de Harry. Ah, seria agora... Seria agora...
Não, não, não! Abel de Oliveira não podia ver aquilo! Não mesmo!
Gina tentou se livrar dos seus pensamentos... Tentou se livrar dos seus sentimentos... Tentou afastá-los, bloqueá-los... Mas, toda vez que ela começava a tentar, a cena que ela vivia ficava cada vez mais forte. Certamente o professor estava aumentando a energia mágica utilizada. Ela sabia, sabia que era isso! Mas, a caçula Weasley precisava conseguir expulsar o mestre de sua mente! Ela precisava! Ele não podia ver aquilo, não mesmo! Ah, a cena ia ficando cada vez mais forte... Mais forte... Ela não estava na sala de aula, não via nem ouvia o amado professor... Não, ela não conseguiria! Ah, que triste era! Ela não conseguiria! Não conseguiria!
Os lábios de Gina e Harry se aproximavam... Era bom, sim, aquilo era bom... Os lábios quase se tocavam...
Ah, ela não conseguiria... Não conseguiria...
(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Será que Gina conseguirá guardar sua lembrança? Por que é mesmo que Snape matou a professora de adivinhação de Hogwarts? Uma profecia muitíssimo útil ao Hexágono Protetor (ou, pelo menos, a Abel) pode estar nas mãos de Lúcifer e Abel de Oliveira perceberá que precisa buscá-la. Será que o docente irá sozinho nessa? Ou pedirá a ajuda de sua equipe? Planos serão feitos, mas, talvez, a aventura tenha que esperar... Não perca o próximo capítulo de “A VIDA EM JOGO”: “SEGREDOS EM XEQUE”! Diante de uma mente brilhante, você já se sentiu ameaçado?
(***) PALAVRA DO AUTOR:
Olá, leitores! E aí? Gostaram do capítulo? Estão gostando da fic?
Bem, quero agradecer à minha beta reader (Belle Lestrange) pela brilhante betagem do capítulo anterior! Ah, querida beta, você sofre comigo, não é? Mais de quarenta páginas! Pelo menos agora fiz um capítulo menor... Kkkkk!!!
Agora, vamos aos esclarecimentos... Em primeiro, digo a quem esperava romance que ele virá, mas, tenha paciência! Segundo, a quem esperava aventura... Saiba que ela virá, bem mais rápido do que um romance... Mas, eu preciso fazer alguns capítulos de explicação antes. Afinal, vocês foram jogados em uma história eletrizante e eu introduzi _ mas não expliquei _ várias coisas. Agora é hora de dar algumas explicações, para que vocês, queridos, amados e idolatrados leitores possam acompanhar a história de modo melhor! Então, aquele que ama aventura, por favor, não perca a paciência, nem desista da fic! Só vou dizer uma coisa: toda a aventura que tivemos até aqui é fichinha, é pó, perante o que virá. Vocês verão que o que virá fará do que passou brincadeira de criança! Então, por favor, leiam as explicações... Isso irá ajudá-los. Afinal, aventura sozinha é maçante, não? As explicações são extremamente necessárias! E minha querida beta reader já me cobrava muitas há muito tempo! E eu... Só prometia... Acho que prometi até a vocês, leitores... Agora é hora de cumprir... É hora de explicar algumas coisas (outras ficarão sem explicação ainda). Mas, muito em breve teremos uma nova aventura: aguardem! Será, simplesmente, emocionante! Então, não percam! Além do mais, esses momentos de explicação podem trazer pistas... E, eu os acho também bem emocionantes... Veja, por exemplo, o término do namoro do Rony e da Hermione, ou as aulas de Ocrumancia de Gina... Isso não é emocionante? Eu acho bem legal escrever... Acho bem emocionante! Por fim, insisto que optei por Oclumancia e Legilimancia (em vez de ocrumência e legilimência) porque na fonte que tenho aqui está escrito dessa forma. Se, contudo, alguém tiver outra fonte e quiser discutir isso comigo... Eu aceito a discussão.
Galera, eu insisto nisso: comentem! Sei que custa um pouquinho deixar comentários, mas, isso anima o escritor, sabiam? Não vou fazer como alguns fazem, não vou ameaçar desistir da fic se não receber comentários... Não vou fazer isso, primeiro, porque antes de tudo, escrevo porque gosto de escrever, porque me divirto quando escrevo e porque estou adorando criar esta fic! E, depois, sei que tenho leitores e devo respeito a vocês, que lêem a fic, mesmo que nenhum de vocês comentem. Afinal, só o fato de vocês lerem a fic já é, para mim, excelente! Então, vocês comentando ou não, não desistirei da fic, ela irá até o fim! Mas, peço que, caso algum(ns) de vocês tenha(m) tempo, deixe um comentário, ou, mande um e-mail para mim... Vai ser tão bom saber o que meus leitores acham da história!
Obrigado por ler a fic! Valeu!
E, pra quem leu minha notinha, aí vai um presente, uma dica da história: a profecia que fala sobre o esconderijo das sete bestas (o futuro esconderijo, de quando elas forem liberadas, é claro) foi feita pela professora de adivinhação e esse é o motivo da morte dela... Bem, não é bem assim, mas... É mais ou menos isso. Agora... Onde está essa profecia? Onde a mestra de adivinhação escondeu? Será que Snape conseguiu roubá-la e levá-la a Lúcifer? Ah, ficaram curiosos? Já dei dica demais! Continuem lendo e vocês verão o resto! Não percam! Kkkkkkkk!!! Valeu!
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