O HEXÁGONO PROTETOR DE HOGWA
CAPÍTULO 5
O HEXÁGONO PROTETOR DE HOGWARTS
(***) FILOSOFIA:
Fugir do inimigo é fugir de si mesmo, dos seus medos, da desconfiança que você tem de si mesmo. Quem tem coragem, quem é honesto, quem tem inteligência não foge. Por outro lado, quem tem amor _ e só quem tem amor _ é capaz de vencer!
(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...
A checagem em Hogwarts evidenciou sentimentos e mostrou os inimigos. Tudo correu bem, na medida do possível, é claro. Alana ficou triste por ter usado uma Maldição Imperdoável, mas Abel mostrou a ela que o importante, na verdade, não é a magia que se usa, mas sim a razão por que se usa e a forma de usá-la. Hogwarts foi invadida novamente, mas, desta vez, parece que foi pela porta da frente. Quem teria feito isso? Uma Maldição da Morte voou pelos ares do Salão Principal de Hogwarts e uma verdadeira confusão foi formada. Será que alguém havia sido atingido? Alguém morreu? Quem? No meio da confusão, não era possível ver nada...
(***) HISTÓRIA:
Todos conversavam tranqüilamente.
De repente, ouviu-se uma voz seca, ríspida, a qual gritou:
_ [Avada Kedavra!]
Um jogo de luzes verdes voou pelos ares; não era possível, contudo, saber de onde vinha nem para onde ia. Muitos corpos foram ao chão.
Ah, não! E agora? O que teria acontecido?
Uma voz ecoava na cabeça do Professor Abel de Oliveira: “Avada Kedavra! Avada Kedavra! Avada Kedavra!”... A imagem dos corpos caindo no chão insistia em passar diante de seus olhos, em câmera lenta. E a voz continuava a ecoar: “Avada Kedavra! Avada Kedavra! Avada Kedavra!”...
Será que alguém havia sido atingido? Ah, não! Abel torcia para que não. De um salto, o Professor Oliveira estava na mesa da Grifinória, olhando para todos os lados. Rapidamente viu Alana ali, sentada, tranqüila; essa imagem o acalmou um pouco. Contudo, ele continuou a olhar para os lados, procurando mais alguém.
Rony gritou:
_ Gina! Gina! Onde está minha irmã?
O mestre olhou na direção de Rony e procurou. Bem, certamente a irmã do garoto não estaria ao lado dele; ela deveria estar, talvez, ao lado de alguma amiga. Alana olhou para o lado direito, onde antes estava sentada a caçula Weasley e não viu ninguém. Onde estaria Gina?
_ Onde está minha irmã? _ Ronald insistia.
_ Eu não sei, Rony, ela estava aqui, do meu lado direito, mas, depois que a maldição foi lançada... Bem... _ Alana não conseguiu dizer mais nada. A preocupação dela era enorme! Onde estaria a irmã de Rony?
Abel olhou para o lado direito de sua irmã. Ele não viu nada: a cadeira em queGina deveria estar sentada estava agora vazia. Onde estaria aquela menina? Morta? Não! Ela era boa demais para morrer assim! Abel olhou para todos os lados... Então, decidiu procurar no chão. Vasculhou cada canto próximo ao lugar onde a Weasley estava sentada. Contudo, não a encontrou. Droga! Onde estaria ela? Onde estaria, pelo menos, o seu corpo? Se o invasor tivesse levado o corpo da garota, certamente Abel teria visto, porque um corpo é muito grande e, conseqüentemente, chama muito a atenção. Ela tinha de estar em algum lugar ali, viva ou morta! Abel se aproximou do local. Rony disse, desesperado:
_ Professor! Professor! A minha irmã! Onde ela está?
_ Acalme-se, Weasley! _ Abel falou, em tom de reprovação. _ Seu desespero não ajuda em nada, sabia? É ridículo! O que você está fazendo para ajudar na procura dela? Nada! Você só está aí, gritando feito uma menininha! Ridículo! Nem parece da Grifinória!
Rony ficou extremamente irritado. Ele gritou:
_ Mas é minha irmã que sumiu! Ela sumiu, Professor! E o senhor quer que...
_ Não sou tão velho assim pra você me chamar de “senhor”, Weasley! E eu sei que sua irmã não está a vista! Mas, o que você ganha gritando feito uma garotinha?
_ Ah, vá pro inferno! _ Ronald disse, perdendo a noção do perigo.
_ Weasley! _ Abel olhou o aluno com uma cólera enorme. _ Você é um idiota medroso! E, claro, um inútil! Acha que gritando comigo vai ajudar em alguma coisa? Você só está me atrapalhando! Não, porque... Se você não percebeu ainda, eu estou procurando sua irmã! E você aí me atrapalhando! Não quer que eu a encontre, Weasley? É isso?
Rony ficou sem-graça. Ele não percebeu que o professor estava procurando Gina. Abel sentenciou:
_ Seus gritinhos de menina vão lhe render uma semana de detenção! Passe na minha sala mais tarde, para que combinemos o horário! Prometo que vai ser um inferno pra você!
Ao ouvir aquelas palavras, Ronald Weasley tremeu. Ele sabia do que o docente era capaz e, não gostaria de pegar detenções com ele nunca! Mas agora já tinha pegado, não é? O garoto abaixou a cabeça e ficou quieto. Alana o olhava com um olhar de pena... Uma detenção com o irmão dela? Ah, aquilo não seria nada bom! Ela mesma sabia que não, porque quando o irmão aplicava mesmo uma detenção, geralmente o aluno punido saía da sala traumatizado! Pobre Rony! Estava perdido!
Abel continuou procurando... Mas ele não via Gina em lugar nenhum! Ele decidiu procurar debaixo da mesa... Talvez ela estivesse lá. E não deu outra: a caçula Weasley estava caída debaixo da mesa. Abel apontou a varinha para a menina e bradou:
_ [Mobilicorpus!]
O corpo de Gina levitou e todos puderam vê-la. O sangue escorria pela cabeça da garota. Abel conjurou:
_ [Ferula!]
O sangue foi estancado. Gina estava, no mínimo, inconsciente. O mestre conjurou uma maca e colocou a bruxinha nela. Em seguida, tomou o pulso da menina, a fim de verificar se estava viva ou morta. Não, ela não podia estar morta! Nesse momento, todos olhavam a cena: será que a sextanista predileta do Professor Oliveira estava morta?
Abel apontou a varinha para a garota e lançou:
_ [Enervate!]
Gina acordou... Ela só estava inconsciente.
_ O que... O que aconteceu? _ Ela perguntou.
_ Você está se sentindo bem? _ Abel questionou.
Ah, vendo o querido professor ali, ao acordar, como ela poderia se sentir? Ora, excelente!
_ Sinto-me ótima! _ A menina respondeu.
_ Ah, que bom! _ O professor exclamou. _ Você se lembra do que aconteceu?
_ Ah, eu não sei... Eu só me lembro de que... Bem... Eu ouvi alguém lançar o “Avada Kedavra” e... A voz era seca, ríspida, horrível! Eu fiquei com muito medo! Daí eu vi um jogo de luzes verdes voando pelos ares e... Não sei... Acho que desmaiei...
_ Sim, foi isso. Você caiu da cadeira, bateu a cabeça nela.
_ Como sabe, Professor?
_ Esqueceu-se de que leio pensamentos? Vi isso em suas lembranças...
_ Mas... Como? Nem eu mesma me lembro!
_ Vi no seu subconsciente. Bem, você não vai precisar ir pra Ala Hospitalar não. Eu mesmo dou um jeito nisso.
Abel brandiu a varinha e tanto o corte na cabeça da bruxa quanto a atadura conjurada desapareceram. Então, Abel fez a maca desaparecer e colocou a garota novamente no lugar onde ela estava. Nesse instante um grito foi ouvido:
_ Hermione!
Abel se assustou. Será que... Será que era Hermione quem tinha sido atingida? O professor olhou e viu de onde vinha o grito: da cadeira de Harry. O menino estava distraído, olhando para a mesma cena que todos, mas, quando olhou para o lado e não viu Hermione, ele se desesperou. O mestre correu na direção onde estaria sentada a garota e perguntou a Harry:
_ Ela estava sentada aqui, não é?
_ É, professor! E agora... Eu não sei onde ela está! Ah, professor! E se ela...
_ Não diga isso, Potter!
_ Mas... _ Harry estava desesperado.
_ Não, Potter! Eu sei o que você está pensando em dizer e, não quero ouvir!
Abel de Oliveira olhou para baixo... Ele procurou debaixo da mesa e, lá estava... Hermione Granger! Ela teve mais sorte que Gina, uma vez que não estava sangrando. Abel apontou a varinha para a menina e...
_ [Mobilicorpus!]
O corpo de Granger ficou visível a todos e, agora, aquela era a cena que mais chamava a atenção. Será que era Hermione a atingida pelo feitiço? Abel conjurou novamente a maca e colocou a feiticeira. Em seguida, ele tomou o pulso dela. Depois, apontou a varinha para a garota e lançou:
_ [Enervate!]
Hermione acordou. Logo ao acordar, ela, desesperada, gritou:
_ Onde... Onde eu estou? E... Harry! Onde está ele? Onde? Onde? Professor... Onde está...
_ Acalme-se, Granger, o Potter está bem. _ Abel tranqüilizou-a. Ele até está preocupado com você.
_ Hermione! Você está bem? _ Harry pulou da cadeira onde estava e ficou próximo da maca, encarando a amiga.
_ Harry! _ Ao vê-lo, Granger abriu um enorme sorriso. _ Que bom que você está bem! Eu pensei que... Pensei que o “Avada Kedavra” era pra você! Ah, Harry, que bom que você está bem!
_ Fico feliz que você também esteja bem, Hermione! _ Harry falou.
Os dois se abraçaram e o Salão Principal os encarou, sem que eles percebessem. Rony via a cena e não acreditava. Alana perguntou:
_ Com ciúmes, Rony?
Ah, o que importava aquilo tudo! Ronald não amava Granger! A pessoa que importava estava ali, perto dele e, bem! Temendo a reação da menina que estava perto dele, ele negou veementemente:
_ Não! Por que eu teria ciúmes dela?
_ Ora, Rony! Vocês são namorados! _ Alana retrucou. _ E, é comum esse tipo de sentimentos entre namorados, não é?
Ronald Weasley não sentia ciúmes; ele sentia que perdia uma posse, mas, não era ciúmes, e sim um sentimento egoísta de perda de propriedade. De qualquer maneira, ver os amigos se abraçando o incomodava. Alana falou:
_ Se não é ciúmes o que você sente, Rony, o que é isso, então?
_ O quê? _ Ele não entendeu.
_ Rony, você se esqueceu de que eu leio pensamentos? _ Alana sorriu e continuou, amavelmente: _ Não precisa esconder nada de mim, Rony!
_ Eu... Eu... _ E agora? O que faria? Diria a verdade e mostraria que era um canalha? Ou, diria que era ciúmes e, conseqüentemente, confirmaria a mentira de que amava Hermione? Ele pensou e prosseguiu: _ Bem... Eu... Eu não sinto... Não... Não é... Não é ciúmes o que sinto...
_ Ah... Entendo. É um sentimento de perda de posse, não é?
_ O quê? _ Ronald se assustou. Ele não esperava que a garota fosse tão direta.
_ Ah, Rony! Não se envergonhe de sentir isso! Bem, eu acho esse sentimento totalmente repugnante; contudo, meu irmão sempre diz que todo ser humano sente algum sentimento repugnante; então, bem... Acho que é normal que você sinta isso.
Ronald Weasley abaixou a cabeça e ficou extremamente infeliz. Aquele era o pior dia de sua vida. Primeiro, a detenção; agora, Alana dizia que o sentimento que ele estava sentindo era, na opinião dela, repugnante. Ah, podia piorar aquilo tudo?
Abel, após o término do abraço de Harry e Hermione, desfez a maca e deixou que Potter colocasse a menina sentada no lugar em que ela estava antes. Então, um grito foi ouvido. Ele vinha da mesa dos professores. Abel de Oliveira correu para lá e viu que o grito era da Professora Minerva _ a qual estava, agora, desmaiada. O docente apontou a varinha para a bruxa e bradou:
_ Enervate!
Minerva acordou e Lupin a questionou:
_ O que houve, Professora Minerva?
A mestra disse:
_ A Professora Trewlaney!
_ O que tem ela? _ Abel perguntou.
_ Ela está... Ela está... _ Minerva tentava responder. _ Está... Está... Ela está morta!
_ O quê? _ Todos os demais professores gritaram e os alunos passaram a olhá-los.
O Salão Principal virou uma balbúrdia.
_ Então o feitiço era para ela? _ O Professor Oliveira perguntou.
_ Parece que sim, Abel. _ Lupin respondeu.
_ Mas... O que eu não entendo é... Por que alguém iria querer matá-la? _ Minerva perguntou. _ Ela não representava perigo nenhum!
_ Ah, Professora Minerva... Eu não sei. _ Abel respondeu.
_ Temos que pegar o intruso! _ Lupin afirmou.
_ Sim, Lupin _ Abel concordou _ mas não vai ser fácil. Eu acho que ele não está sozinho.
_ Ah, não pode ser! Nós teríamos percebido! _ Lupin se indignou.
_ Ah, é mesmo, Lupin? _ Abel ironizou. _ E... Como é que não perceberam que o Malfoy estava sendo levado daqui?
_ Ele pode ter fugido! _ Lupin retrucou.
_ Não, Lupin! _ Abel negou. _ Ele não estava em condições!
_ Como é que você pode ter tanta certeza? _ Lupin replicou.
_ Ora! Fui eu quem o deixou daquele jeito! E, afirmo, ele não estava em condições!
_ Tá, mas... _ Lupin se acalmou um pouco. _ E agora? O que vamos fazer?
_ Bem, _ Abel disse _ agora você terá que fazer seu primeiro discurso como diretor... O primeiro discurso sério e enérgico, mandando todos para seus respectivos salões comunais. Depois, vamos procurar o maldito invasor!
_ Eu? Eu vou ter que... Fazer um discurso?
_ É claro, Lupin! Você é o diretor!
_ Mas, Abel, eu não vou conseguir... Olha como eles estão...
_ Ah, você precisa conseguir! E rápido!
Lupin se levantou e tentou falar, após bater a colher na taça que segurava:
_ Alunos... Eu... Eu quero dizer... Alunos... Alunos... Façam silêncio, por favor...
A professora Minerva se levantou, bateu a colher na taça que segurava e tentou ajudar:
_ Façam silêncio! Silêncio! O diretor quer dar um recado! Silêncio!
Diante da cara brava da vice-diretora, parte do Salão Principal se calou, mas, ainda não era possível dar o recado, já que ainda imperava a baderna. Minerva disse:
_ Bem, se nem eu os consigo calar... Desista, Diretor.
Os dois se sentaram. Abel se indignou:
_ ora essa! Que tipo de diretores são vocês?
_ Ah, Professor Oliveira... Eles não vão se acalmar agora... _ Minerva falou.
_ Ah, é? Então, por que não tenta você dar o recado? _ Lupin desafiou.
Abel se ergueu da mesa com um olhar fuzilante. Olhava para as mesas das casas como se, apenas com o olhar, fosse matar cada um dos que conversava. Em seguida, bateu energicamente a colher na taça que segurava. Então, bradou:
_ Bando! Calem a boca!
Um silêncio sepulcral se estendeu, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, da Grifinória à Sonserina. O Professor Oliveira continuou:
_ Aquele que ousar falar agora será transformado em pedra! E eu estou falando sério!
Todos se encolheram.
_ Bom, infelizmente perdemos nossa professora de adivinhação. Ela foi assassinada por um idiota que invadiu Hogwarts, e que certamente conhecia as defesas que foram colocadas aqui há uns dois anos, mais ou menos, o que me faz supor que só pode ser um ex-professor daqui. E eu afirmo que ele será pego! Hogwarts, apesar disso, foi, é e continuará sempre sendo segura! Hoje, depois que o invasor for pego, colocarei pessoalmente novos feitiços de proteção! Feitiços que eu mesmo criei e que ninguém, além de mim, conhece. Então, podem ficar tranqüilos: vocês estão seguros! Enquanto eu estiver aqui, vocês estarão seguros! Se preciso, darei minha vida por vocês, darei minha vida por esta escola! Então, nada precisam temer! Eu os protegerei e, estou certo de que todos os demais professores farão o mesmo! Mas, agora, para a segurança de vocês, vocês precisam ir para os salões comunais de suas casas! Vão para lá e não saiam até a segunda ordem! Entendido?
Todos responderam que sim. Então, Abel disse:
_ Podem ir agora! Peço aos monitores que acompanhem e vigiem os demais alunos! Vão!
Todos se foram. Abel, então, falou:
_ Pronto! Agora precisamos checar toda a escola! Sugiro que os diretores das casas verifiquem seus salões comunais. Os outros... Bem, dividam-se para checar o resto da escola.
_ Mas, Abel... Somos poucos! _ Lupin falou.
_ Bem, então, vou pedir reforços da minha turma de elite...
_ Está louco, Professor? _ Minerva contestou.
_ Não temos outra escolha, Professora Minerva! _ Abel afirmou._ Agora, vamos!
Cada um foi verificar um canto. Minerva e Abel se dirigiram à torre da Grifinória. Chegando lá, avistaram Harry, Rony, Hermione e Alana, mas, onde estaria Gina?
_ Onde está a Senhorita Weasley? _ Questionou Minerva a Harry.
_ Não sei, Professora.
Não, ninguém sabia. Onde estaria Gina? Minerva perguntava a Abel:
_ Onde terá se metido essa menina? Será que foi capturada?
_ Não sei, Professora, mas vou procurá-la. E, não acredito na hipótese da captura.
_ Então... Se não foi capturada... Ela tem de ser punida! É totalmente imprudente e irresponsável!
_ Não acho que é pra tanto, Professora Minerva. Eu, quando aluno, adorava sair quando não podia. Isso é normal.
_ Normal? Isso não é normal, Professor Oliveira! Isso é uma completa irresponsabilidade! E agora o senhor é professor! Então, comporte-se como tal!
_ Ora, Minerva! Não é porque sou professor que vou me esquecer de como era quando aluno! Não acho que um aluno precisa ser punido só por sair quando não pode! Há coisas muito piores que os alunos fazem e que mereceria punição, mas eles não são punidos!
_ O que pode ser pior que isso, professor?
_ Desafiar um professor, por exemplo. Ou... Abusar do poder de monitor para amedrontar os alunos pequenos!
_ Mas...
_ Professora Minerva! Eu já vi vários monitores amedrontando os primeiranistas! E, sabe o que aconteceu com eles? Nada! E, agora, a senhora quer punir a Weasley por sair quando não podia? Ora, que disparate!
_ Mas ela está arriscando a vida dela! E se o invasor a matar, Professor? O que vamos dizer aos pais da garota? Além disso... E se o invasor a capturar? Ou melhor... E se o invasor já a tiver capturado? O que vamos dizer?
_ Ora, diremos a verdade! E... Não acredito, sinceramente, que ela seja, ou tenha sido capturada.
_ Ah! Então, vamos chegar e dizer: “Senhora e senhor Weasley, sua filha desobedeceu uma ordem e morreu.”, é isso? Ou, então... Diremos: _ “Senhora e Senhor Weasley, sua filha foi capturada debaixo do nosso nariz!”, é isso?
_ E o que mais diríamos? Além disso, repito que não acredito que ela tenha sido ou seja capturada! Não seria tão fácil assim!
Minerva não tinha resposta. Era a primeira vez que alguém a deixava assim, sem resposta. Abel concluiu:
_ Bem, como eu disse, vou procurá-la! E, deixe o caso da Senhorita Weasley comigo, eu vou resolvê-lo!
_ Se ela tiver apenas desobedecido a uma ordem e o senhor não a der uma boa detenção, eu mesma farei isso! _ Minerva disse, com raiva.
_ Tudo bem, Professora Minerva! Não se preocupe! Se isso a tranqüiliza, Gina Weasley levará uma boa detenção minha! E, a senhora verá a garota sem um arranhão, garanto!
_ Só quero ver!
Abel saiu do Salão Comunal da Grifinória e foi procurar por Gina. Onde ela estaria? O Professor Oliveira não acreditava na hipótese da captura da caçula Weasley. Ele procurava... Procurava... Procurava... Quando, próximo ao banheiro feminino, o mestre a encontrou. Ele disse:
_ Senhorita Weasley! Pensei que eu tinha dito para que todos fossem para os salões comunais de suas casas! A senhorita não ouviu?
_ Pro... Pro... Professor Oliveira? _ Gina não esperava ser encontrada pelo seu professor predileto ali.
_ Não! Sou o invasor de Hogwarts e vim aqui pra lançar um “Avada Kedavra” em você! _ O professor falou, apontando a varinha para a menina, a qual se encolheu de medo. _ Ora, Weasley! Você sabe que isso poderia ser verdade, não sabe?
_ Eu... Eu... Eu... Sei...
_ E então? O que faz fora do Salão Comunal da Grifinória?
_ Eu... Eu queria... Eu queria ajudar, professor...
_ Ajudar? Ridículo! Você tem noção do tempo que perdi procurando você? Tem noção do tempo que perdi discutindo com a professora Minerva sobre sua detenção?
_ A professora... A... A professora... Mi... Mi... Minerva?
_ Exato! Por ela, você seria expulsa de Hogwarts! Ela não chegou a dizer isso porque, provavelmente, sabia que eu lançaria um feitiço de estuporamento nela; mas que ela pensou, pensou. Sei porque li seus pensamentos.
_ Professor... Por favor... Eu... Eu não posso ser... Expulsa... Minha mãe...
_ Eu sei disso, Weasley! E, por mim, você não levaria sequer uma detenção! Afinal, a vida é sua! Se você quer arriscá-la, é problema seu! _ O professor amenizou o tom de voz e continuou: _ Bem, além disso, não posso negar que eu adorava ajudar meus professores escondido quando eles me proibiam. Então, acho extremamente normal o que você fez. _ Abel sorria, o que acalmou Gina. Ele prosseguiu: _ Contudo, se eu não o fizer, a Professora Minerva o fará e, penso que uma detenção com ela seria bem pior que comigo, já que no meu entender, sua conduta não foi grave, ao contrário do que ela pensa. Assim, vou lhe aplicar uma detenção realmente exemplar, Senhorita Weasley! Um ano de detenção pra você!
_ O quê? _ Gina se assustou.
_ Não se preocupe: o que vamos fazer não será verdadeiramente uma detenção... Eu chamaria mais de... Digamos... Aula particular. _ Gina se sentiu aliviada. _ Bem, será divertido, eu garanto! Passe na minha sala depois para combinarmos o horário e... Agora, vamos para o Salão Comunal da Grifinória, ou a Professora Minerva te mata!
Abel sorriu. Gina acompanhou o sorriso do professor. Pelo menos ele não tinha ficado bravo com ela, e isso era o que importava. Que Minerva pensasse o que quisesse! Tudo o que importava era que o Professor Oliveira não via mal nenhum no que ela fez! Quando eles chegaram no Salão Comunal da Grifinória, Minerva já estava pronta para o sermão, mas o olhar duro, frio, assassino e reprovador de Abel inibiu a vice-diretora de Hogwarts. Era até engraçado ver Minerva ali, querendo falar uma coisa, porém calada. Abel chamou Harry, Hermione, Alana e Rony e disse:
_ Bem, vocês cinco _ (Gina estava com eles) _, que participaram da última batalha e, com êxito, repeliram os primeiros invasores, vão me ajudar agora. Eu confio em vocês! Vocês são minha equipe! E, o que vamos fazer? Vamos repelir os invasores novamente! E mais: vamos prendê-los agora! Vocês estão prontos pra isso?
_ Estamos! _ Gina e Alana foram as primeiras a responder.
_ Sim, estamos! _ Harry e Hermione foram os próximos.
_ É... _ Rony falou, meio incerto.
_ Então, vamos! _ Abel falou. _ Vamos lá pra fora! Tenho certeza de que eles ainda estão lá!
Todos correram para fora. E, como o docente havia dito, um exército de invasores fugia de Hogwarts, liderado por... Severo Snape!
_ Tinha que ser o seboso! _ Rony falou.
_ Eu vou acertar minhas contas com ele! _ Harry disse.
Abel percebeu que os invasores estavam com uma boa vantagem. Então, ele gritou:
_ Vitália! Fawkes! Venham!
Surgiram duas belas fênix diante de Abel. Harry perguntou:
_ Fawkes? O senhor a conhece, Professor? _ Potter sentia uma coisa dentro dele, algo que talvez o ligasse àquele professor...
_ Sim, Potter, ela foi minha fênix, há algumas dezenas de anos, antes de dá-la a Dumbledore.
_ O senhor a deu a Dumbledore?
_ Sim, em uma outra vida minha, é claro. Mas, você não vai entender isso agora. Tudo o que interessa é que Alana e Rony irão em Fawkes, eu e Gina em Vitália e você e Hermione irão por terra. Vamos pegar o inimigo, esteja ele onde estiver! Vamos!
Abel se virou para os animais e os cumprimentou:
_ Olá, Fawkes, quanto tempo, heim? Preciso que você guie Alana e Rony pelos ares, ok? _ Fawkes piou alegremente. Há muito ela não sentia a presença de seu antigo dono, há muito ela não sentia a alma dele, há muito ela não o via e, mesmo com outra aparência agora, para ela, ele continuava sendo seu dono! Abel se virou para Vitália e cumprimentou: _ Olá, Vitália! Pronta pra mais uma aventura? _ A fênix piou afirmativamente.
Abel apontou a varinha para as fênix e lançou:
_ [Engorgio!]
Mesmo sendo um feitiço usado apenas em objetos, estranhamente, funcionou em Vitália e Fawkes. As belas e imponentes fênix agora estavam também enormes!
Abel se voltou para Gina e perguntou:
_ Pronta?
_ Sim, Professor! _ Ela respondeu, animada.
_ Então, vamos!
Abel pegou Gina e colocou-a sobre Vitália; em seguida, ele subiu na fênix e o animal levantou vôo. Rony e Alana subiram em Fawkes e ela voou também. Harry e Hermione saíram correndo na direção dos invasores (agora fugitivos). O exército fugia, eles já estavam próximos do portão.
Harry viu Snape. Ah, ele não podia deixar! O garoto apontou a varinha para o ex-professor (o qual estava, no momento, de costas para Potter) e gritou:
_ [Impedimenta!]
Severo foi ao chão. Hermione apontou a varinha para outros bruxos invasores (que, descuidados como Snape, também estavam de costas) e gritou, fazendo o gesto de ampliação do feitiço:
_ [Impedimenta!]
Vários invasores caíram também. Enquanto isso, pelos ares, Alana, Abel, Gina e Rony lançavam feitiços que impediam o avanço dos bruxos inimigos:
_ [Impedimenta!]
Todos estavam no chão. Snape, após um tempo, ergueu-se e se virou para trás. Ele se aproximou de Harry e falou:
_ Ora, ora, ora, Potter! Então a nova vida que ganhei de Lúcifer não foi tão inútil assim! Eu poderei ao menos acabar com você!
_ Agora eu vou vingar a morte de Dumbledore, seboso maldito! _ Harry falou.
_ Vai mesmo, Potter? Acha que é capaz disso? _ Snape ironizou.
_ Você vai ver!
Hermione, Alana, Abel, Gina e Rony agora lutavam contra o exército de invasores. Harry e Snape ficaram à parte.
Harry tentou lançar:
_ [Avada...]...
Contudo, Severo Snape barrou o feitiço, antes que Potter o lançasse. Harry Potter tentou outro:
_ [Cruc...]...
Novamente, Severo barrou o feitiço antes do lançamento. Snape zombou:
_ Ainda não aprendeu Ocrumancia, Potter? Sua mente é um livro aberto para mim! Eu posso prever todos os seus movimentos, antes mesmo que você os faça! Agora... Vejo que você também não aprendeu ainda feitiços não-verbais, não é? Eu vou te mostrar como se faz!
Snape lançou um “Crucio” mudo em Harry, que caiu no chão e se contorceu de dor. Todo o ódio de Snape estava sendo descarregado! Aquele garoto arrogante, ridículo, estava, finalmente, tendo o que merecia! Potter sentia dor, muita dor! Ele se contorcia, sentia seus ossos se quebrando, sua pele se rasgando por dentro, seu corpo se queimar... Ah, que dor horrível!
Quando tudo parecia perdido, uma voz foi ouvida:
_ [Expelliarmus!]
A varinha de Severo voou de suas mãos. A dor parou. Harry olhou e viu seu atual professor de D. C. A. T. ali, diante de Snape. Abel falou:
_ Então, Lúcifer te deu uma nova vida, não é, Snape?
_ Inteligente você, heim, Oliveira?
_ Bem... Se sou inteligente ou não, isso não importa agora. Tudo o que importa é que você não vai fugir!
_ Ah, não? Vamos ver!
Snape sacudiu a mão e uma cortina de fumaça surgiu na frente dos defensores de Hogwarts. Abel, seu grupo de alunos e os demais professores tentavam defender a escola; contudo, agora era impossível! Aquela fumaça impedia a visão dos defensores e, provavelmente, facilitaria a fuga dos invasores. Todos os defensores de Hogwarts foram jogados no chão por algum motivo desconhecido. Abel foi o primeiro a se levantar, apontar a varinha dourada para a fumaça e gritar:
_ [Finite incantatem!]
A fumaça se dissipou; os invasores foram vistos, então, na saída das propriedades de Hogwarts. Eles forçavam o portão, tentando abri-lo, sem sucesso ainda, porque Abel havia lançado feitiços de trancamento que eles não conheciam. Abel gritou para Lupin:
_ Lupin, faça o feitiço da Proteção dos Quatro Grandes!
_ Como se faz isso? _ Lupin perguntou.
_ Ora, Lupin! _ Abel irritou-se. _ Você não leu o livro de feitiços dos diretores? Que irresponsabilidade!
_ Eu não sei fazer esse feitiço! _ Insistiu o diretor de Hogwarts.
Abel, então, escreveu e desenhou em um pergaminho, mostrando como fazer o feitiço. Em seguida, entregou o pergaminho ao diretor, que o leu e tentou executá-lo, porém, sem sucesso. Abel gritava:
_ Vamos, Lupin! Só o verdadeiro diretor de Hogwarts pode fazer isso e, você é o diretor! Vamos!
_ Eu não consigo! _ Lupin gritava, desesperado.
Enquanto isso, Severo Snape tentava, incansavelmente, abrir o portão.
Minerva, que conhecia o feitiço, tentou executá-lo, também sem sucesso. Snape, então, mudou a tática. Ele concentrou toda a sua cólera e lançou:
_ [Reducto!]
Ah, aquela voz seca! Tão eficiente! O portão virou cacos. O desespero tomou conta dos Defensores de Hogwarts. O exército fugia e os defensores jamais os alcançariam. Em um ato de desespero, Abel convocou:
_ [Accio Chapéu Seletor!]
_ O que vai fazer? _ Alana perguntou.
_ Eu já fui bruxos poderosos em minhas vidas... Já fiz de tudo! _ Abel respondia, mantendo a concentração e subindo em sua fênix. _ Eu já fui auror, já fui diretor de escolas, já fui fundador... _ O chapéu chegou e Abel retirou a Espada de Grifinor dele. _ Então, se Fawkes me reconheceu, talvez... Talvez ela também me reconheça. Vamos lá, Vitália!
Com a espada na mão, Abel se concentrava e tentava ver os inimigos. Ele gritou:
_ Espada de Grifinor, reconheça seu dono!
A espada emitiu uma luz forte, incrível, que encantou os demais defensores e ofuscou as vistas dos invasores. Vitália voou na direção dos inimigos e Snape gritou:
_ Maldição! Fujam, rápido! Se ficarmos aqui, estaremos perdidos! Vamos!
Abel lançou a espada no grupo, especialmente em Severo Snape. Contudo, Severo brandiu sua varinha (ele a havia recuperado na confusão) e usou todo o exército como seu escudo. Depois, ele correu e, chegando em área livre, foi teletransportado por Lúcifer. Abel se lamentou:
_ Droga! Tivemos o inimigo nas nossas mãos e o deixamos fugir! Se Lupin tivesse invocado a magia de proteção... Mas... Eu não entendo! Se ele é diretor, por que não conseguiu? _ A espada de Grifinor já estava novamente no Chapéu, colocada pelo Professor Oliveira. Abel, então, apontou a varinha para os cacos do portão, concentrou-se ao máximo e gritou: _ [Reparo!] _ Deu certo.
_ Desculpe-me, Abel... Eu...
_ Não foi culpa sua, Diretor! _ A professora Minerva disse.
_ Preciso falar com Dumbledore... Preciso que alguém me ajude a pensar... _ Abel disse e pulou de Vitália, lançando nela e na outra fênix: _ [Reducio!] _ Em seguida, correu para a sala do diretor, onde o quadro de Dumbledore se localizava. O grupo de defensores ficou, a princípio, esperando no páteo.
_ Acorde, Dumbledore! _ Abel falou.
_ Ah, Abel, é você? Há quanto tempo, heim?
_ Bem, Dumbledore, não temos tempo pra isso, infelizmente! Hogwarts foi invadida e... Lupin tentou invocar um feitiço de proteção... A Proteção dos Quatro Grandes. Contudo, não deu certo! Eu vi! Ele fez tudo certinho, mas não deu! Por quê? Eu estou... Ansioso... Nervoso demais pra pensar! Não consigo entender! O feitiço só pode ser executado pelo verdadeiro diretor de Hogwarts... E... Lupin é o diretor! Por que não deu?
_ Ah, Abel... _ Dumbledore respondia, em seu tom calmo de sempre... _ Você não prestou atenção em uma palavrinha só... O feitiço só pode ser executado pelo... Verdadeiro... Verdadeiro diretor de Hogwarts! Verdadeiro!
_ Mas... Lupin é...
_ Não, Abel... Lupin não é o verdadeiro diretor de Hogwarts, nem Minerva! Ela seria, se você não tivesse vindo para cá.
_ Como assim?
_ Abel, você pensa que ninguém sabe, mas... Hogwarts te reconhece... Hogwarts sabe quem você é. A Espada de Grifinor o reconheceu... O Chapéu Seletor também... Você é o verdadeiro diretor, e só você pode proteger esta escola.
_ Mas... Bem, agora tenho que pensar numa outra coisa, não é? A Proteção dos Quatro Grandes é temporária... Não é pra ser usada direto...
_ Bem, Abel, talvez você não se lembre, mas... _ Dumbledore parou por um tempo e sorriu. Em seguida, continuou: _ Meu pai me disse uma vez _ ao ouvir isso, Abel sorriu também; Dumbledore prosseguiu: _ Meu pai me disse uma vez que... Bem, havia um feitiço de proteção criado pelo escolhido... Um feitiço fantástico! Eu não sei como executá-lo, mas, creio que você saiba. O feitiço se chamava... Hexágono Protetor. Ele deve ser executado por seis pessoas, sendo um líder e mais cinco. Contudo, as pessoas devem ser de confiança do líder e, precisa haver uma forte amizade entre elas. Bem, acho que você pode executar esse feitiço, não é?
_ Excelente! Você é um gênio, Dumbledore!
_ Mas, lembre-se, Abel: você tem que escolher pessoas de confiança, e não os professores!
_ O que quer dizer com isso?
_ Ora, você sabe! Você não confia em nossos professores...
_ Sim, confio...
_ Não, Abel... Se confiasse, não chamaria sua equipe para combater os inimigos.
_ Bem, não tenho alternativa, tenho?
_ Temo que não...
_ Ok, vou fazer o Hexágono Protetor e... Espero que dê certo.
Enquanto o professor conversava com Dumbledore, Hermione se aproximou de Rony e disse:
_ Rony, eu sei que esse não é o melhor momento, mas... Bem, eu prometi a mim mesma que faria isso e, não quero adiar mais. Bom... Eu podia deixar pra depois, mas... Só causaria mais sofrimento. Preciso falar com você, mas... Num canto reservado...
Hermione guiou Rony a um canto. Então, ela disse:
_ Rony, acabou!
(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
O Hexágono Protetor precisa ser feito; mas... Será que vai dar certo? Como será a detenção com o Professor Oliveira? Quais surpresas aguardam nossos heróis? Não perca o próximo capítulo de “A VIDA EM JOGO”: “CONSTRUINDO ALICERCES”! Você já se surpreendeu com sua própria vida?
(***) PALAVRA DO AUTOR:
Olá! E aí? O que estão achando? Comentem! Espero que estejam gostando! Bem, preciso esclarecer algo sobre o Professor Abel de Oliveira: como vocês sabem, o professor em questão é o “Escolhido” e se lembra de todas as vidas pelas quais passou nesses mais de três mil anos. Então, é natural que ele faça algumas coisas... Tome algumas atitudes... Não é? Ele já sofreu demais! Além disso, é natural também que as coisas que ele criou o reconheçam... Afinal, as coisas são mágicas e são capazes de reconhecer a alma do criador, não é? Bem, lembrem-se de que Abel passou por várias vidas, disfarçado... Ou... Como pessoas normais. Então, ele pode ter sido várias coisas... Vários bruxos... Vários trouxas... Bruxos importantes... Enfim, pode ter sido tudo, não é? Então, não se surpreendam! Kkkkk!!! Bem, é isso. Valeu!
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