Visitas esperadas e inesperada



Karina chegou ao Ministério da Magia às 7:00 e, antes de se dirigir para o departamento de Magia Cientifica, foi ao Departamento dos Aurores.

--Bom dia Harry! – cumprimentou num tom alegre, entrando no gabinete deste.

--Hoje levantaste-te cedo, ou melhor, hoje chegaste cedo ao trabalho, para variar um pouco! – observou Harry.

--É verdade. – confirmou Karina. – Fazes-me um favor?

--O que é que eu não faço por ti? Se não o fizesse tu ainda eras capaz de me matar. Diz lá o que queres. – pediu Harry.

--Que engraçadinho... – murmurou Karina desdenhosamente. – Mal a Phillipa chege pede-lhe para vir ter comigo ao meu departamento, tenho trabalho para ela. – informou Karina.

--Que género de trabalho é? É que se não sabes, ela é estagiária em Auror, não em Poções, nem Encantamentos, nem nada parecido!

--Pediste-me para eu te ajudar numas investigações, é o que eu estou a fazer, por isso não faças perguntas. – ordenou Karina.

--Como quiser Miss Riddle. – disse Harry. – Só mais uma coisa, o Robert está todo lixado! Era capaz de te comer viva!

--Da maneira como ele às vezes me olha sou levada a acreditar em ti a 100%! – riu-se Karina.

--Não gozes, o homem é feroz! – avisou Harry.

--Que medo! – comentou Karina um tom de voz fininho e levando as mãos à cara num gesto aflito. – Mas acreditas mesmo no que tu próprio estás a dizer? Achas que ele era capaz de me comer? Quer dizer, é verdade que ele parece um troll esfomeado... – murmurou Karina pensativamente. – Mas eu sou um dragão.

Harry também se riu.

--Vá, mas diz aquilo à Phillipa. – pediu Karina.

--Dizer-me o quê? – perguntou Phillipa que entrava nesse momento no gabinete de Harry.

--Ela não bate?! – perguntou Karina num murmúrio a Harry.

--Pois... – disse Harry corando. – Deve-se ter esquecido...

--Estou a ver a cena toda... Não precisas de te explicar Harry Potter. – informou Karina abanando a cabeça em sinal de desaprovação.

--Dizer-me o quê?! – voltou Phillipa a perguntar.

--Hoje vais ser a minha secretária particular. – informou Karina.

--E para que queres tu uma secretária? Já não tens uma? – inquiriu Phillipa.

--Tenho, mas vou dar-lhe folga. – disse Karina piscando-lhe o olho. – Preciso de alguém eficaz para o lugar. Anda!

Phillipa seguiu Karina, sem entender nada, até ao Departamento de Magia Cientifica, que Karina comandava.

Karina pegou no telefone e quando alguém atendeu começou a falar.

--Sarah, hoje podes ficar a dormir, dou-te folga a semana toda. – declarou Karina.

«Muito obrigado, mas não é...»

--Insisto e ai de ti se apareceres cá! – avisou Karina e desligou o telefone. – Bem, já está. – sorriu a Phillipa. – Agora senta-te. – disse indicando a cadeira da secretária.

Phillipa sentou-se e olhou para Karina desconfiada.

--O que é que eu tenho de fazer precisamente? – perguntou, franzindo as sobrancelhas.

--Isto é assim, hoje devem telefonar para cá uns tipos a perguntar por mim, e o teu trabalho vai ser simples, vais atender e dizer “O meu patrão está, mas...” e eu interrompo a chamada, dando um ar desta ter caído.

--E...

--E depois podes ficar aí a telefonar às tuas amigas. Se algum tipo cá vier a perguntar por mim enrolas, dizes que estou imensamente ocupada e outras tretas, mas deixas entrar ao fim de um tempo. Entendido? – perguntou Karina.

--Sim senhor general! – disse Phillipa.

--General é o Harry, eu sou Coronel. – informou Karina.

--A sério? – Perguntou Phillipa espantada.

--Claro que sim! Mas ninguém sabe que eu sou Coronel dos Aurores, ou quase ninguém?! – inquiriu Karina ultrajada.

--Eu perguntei porque gostava de saber se todas as coronéis usavam saias tão curtas como essa. – disse Phillipa na brincadeira.

--Está mas é calada! – ordenou Karina corando.

Nesse dia trazia as mesmas botas, mas um top preto e uma mini-saia de cabedal preta, bastante “mini”.

--Amanhã também já não trago isto. – disse Karina puxando a saia para baixo para tapar o mais possível das pernas. – Vou para o meu gabinete e tu comporta-te.

Entrou por uma porta ao lado da secretária de Phillipa, fechou-a e sentou-se a olhar para montes de papeis empilhados.

--Pois... é só uma pessoa estar uns diazitos fora e acontece isto! – exclamou.
Pegou num papel e leu rapidamente.

--Lixo...

A meio da manhã ouviu o telefone de Phillipa a tocar e correu para a porta.

--O meu chefe? O meu chefe está, mas é que... – dizia Phillipa, mas nesse momento Karina puxou o fio do telefone e a chamada caiu.

--Óptimo! – riu-se Karina esfregando as mãos. – Assim talvez queiram passar por cá.

--Ainda não me explicaste nada! – lembrou Phillipa.

--Mais logo! – sorriu-lhe Karina e voltou para o seu gabinete.

Ao entrar olhou para o ar condicionado do seu lado direito.

--Não sei porquê, mas acho que aquilo não está a funcionar. – murmurou pensativamente. - E tabém não sei porquê que o ministério usa destas coisas... não somos feiticeiros?! Credo...

Foi a uma dispensa onde encontrou um escadote com um aspecto bastante débil. Levou-o para debaixo do ar condicionado, abriu-o e subiu, trazendo o aparelho para cima da secretária com todo o cuidado, nunca tinha apreciado muito as alturas.

Com uma chave de fendas fez questão de abrir o aparelho e ver qual era o problema. Nunca tinha sido mecânica, mas tinha que haver uma primeira vez para experimentar. Antes de o fazer ligou o seu leitor de MP3.

Ao fim de uma hora viu qual era o problema, um fio tinha-se solto.

--Ah, ah!!!! – exclamou. – Cá está o culpado!

Karina foi buscar a varinha e soldou o fio. De seguida fechou o aparelho do ar condicionado e levou-o até ao escadote.

***

--Desculpe menina, mas o seu patrão está? – perguntou um homem alto, moreno, de olhos azuis e com cerca de 28 anos, a Phillipa.

--Patrão? Bem... patrão... o patrão não está. Mas quem é o senhor e em que o posso ajudar? – quis saber Phillipa educadamente.

--Eu e os meus sócios estamos à já algum tempo a tentar contactar com o seu patrão e telefonámos à pouco para saber dele e a menina disse que ele estava... – Fez notar o homem muito desconfiado.

--Peço perdão, mas não consegui acabar o que estava a dizer...

--Não me interessa! Eu quero falar imediatamente com o seu patrão! – rosnou o homem.

--Eu não tenho patrão. – murmurou Phillipa encolhendo-se.

--Vá gozar com outro! O que lhe aconteceu? Morreu? Foi despedido? – quis saber o homem.

--Não...

--E donde vem esta música?! Que eu saiba esse é o gabinete do seu patrão. – disse avançando para lá.

--Não pode entrar aí! – disse Phillipa, mas o homem já tinha aberto a porta e entrado.

Karina estava a acabar de pôr o aparelho no sítio e não deu pela presença do homem.

--Foi o que eu lhe tentei dizer, não tenho um patrão, mas uma patroa. – murmurou Phillipa.

--E que patroa... – comentou o homem olhando para as pernas de Karina.
Phillipa foi baixar o som ao leitor de MP3 e chamou por Karina.

--Senhorita Riddle, tem visitas. – informou Phillipa.

Karina olhou para trás e quase se desequilibrou do escadote.

--Quer ajuda? – perguntou o homem cavalheiramente.

--Não, obrigado. Eu safo-me bem. – respondeu Karina descendo do escadote. – Só por curiosidade, posso saber quem é o senhor?

--Chamo-me Cristopher Parsic e vinha falar consigo em nome de uma empresa. Sou um dos directores... – olhou Karina de cima a baixo. – A menina é...

--Posso parecer o electricista, mas sou a Dra. Riddle, Karina Riddle. – apresentou-se Karina.

--Três amigos meus e directores também da empresa, estão ali fora... se não se importar de que eles entrem... - disse o homem, perguntando-se o que seria um electricista.

--Claro que não! Phillipa, vá buscar os senhores. – Phillipa saiu e Cristopher sorriu a Karina.

--Tão nova e já é doutora? – perguntou.

--É. – disse Karina olhando Cristopher de alto a baixo sem este notar, vinha impecavelmente vestido.

--Podemos? – perguntou outro rapaz batendo à porta e espreitando.

--Sim, sim. – afirmou Karina. – Estejam à vontade.

Os outros três entraram e o último fechou a porta.

--Então onde está o chefão? – perguntou o rapaz que primeiro entrou. Trazia uns calções pelos joelhos, uma t-shirt e uns óculos de sol.

--Richard! – admoestou Cristopher.

--Sim? – inquiriu o rapaz.

Cristopher fez sinal para Karina.

--O que tem a donzela? – perguntou confuso. – Mas eu não quero ser mal-educado... Prazer, sou o Richard Lair! – disse apertando a mão de Karina.

--Karina Riddle... – correspondeu Karina pasmada.

--Óptimo, Karina... que mais... os amigos chamam-me Rick! Queres ser minha amiga? Eu adoro arranjar amigos em todo o lado!

--Richard, fecha a matraca! – ordenou Cristopher.

--Mas Cris, eu só estava a ser simpático! – protestou Richard.

--A Dra. Riddle tem mais que fazer que estar a aturar-te. – reprovou Cristopher.

--Dra.? – inquiriu Richard olhando Karina sem entender nada.

--Eu sou o “chefão”. – disse Karina sorrindo e fazendo aspas com os dedos.

--Nunca imaginaria... Mil perdões. – pediu, fazendo uma semi-vénia.

--No problem. – sorriu-lhe Karina. – Mas sentem-se. – pediu, indicando um longo sofá.

Os quatro sentaram-se e ficaram a olhar para Karina.

--Bem... a que se deve a visita de tão ilustres senhores? – quis saber Karina encostando-se à sua secretária.

--Bem... – começou Cristopher olhando para as pernas de Karina.

--Viemos aqui porque temos ouvido falar muito bem de si. – informou um rapaz levantando-se.

Era mulato, mas tinha uns olhos quase tão verdes como os de Harry.

--E precisamos da sua ajuda para as nossas investigações. – completou ele.

--Como se chama mesmo? – quis saber Karina.

--Muhamed Abdul. – informou o rapaz.

--Mr. Abdul, eu tenho muito trabalho por aqui... – começou Karina.

--Mas nós pagamos-lhe muito bem! – interrompeu Muhamed.

--O dinheiro não me interessa – informou Karina. – E que género de investigações fazem?

--Bem... nós... – começou Muhamed olhando para os outros três meio confuso.

--Nós estamos a tentar criar uns protótipos... – começou outro rapaz que era ruivo.

--Que tipo de protótipos e o que usam para os criar? – quis saber Karina.

--Isso Dra., só saberá se nos seguir até lá. – declarou Cristopher muito categoricamente.

--E isso será impossível. – afirmou Karina. – Ou adiantam alguma coisa agora ou não faço absolutamente nada.

--Dra. Riddle, reconsidere! – pediu Cristopher. – Vai ver que vai gostar da experiência.

--Prefiro ficar por aqui. Agora se não se... – ia Karina a dizer, mas alguém entrou no escritório.

--Karina, fofinha! – disse Draco dirigindo-se até ela. – Helá! Tu hoje vestiste-te para matar! Foi para mim?

--Draco, enxerga-te! – pediu Karina. – Não vês que eu estou a falar com os senhores?

--Andas-me a trair com estes lerdos gordurosos? – inquiriu Draco chocado.

--Draco, sai imediatamente. – ordenou Karina friamente.

--Mas Karina querida... – começou Draco.

--Sai já! – ordenou com a paciência a esgotar-se.

Draco virou-lhe as costas e bateu a porta com toda a força.

--Desculpem, eu não queria que assistissem a estas cenas. – informou Karina. – Mas como estava a dizer, tenho muito que fazer.

--Não muda de ideias? – perguntou Cristopher.

--Lamentos pelos senhores, mas não. – respondeu Karina sorrindo amavelmente.

--Então despedir-nos-emos, por agora. – afirmou Muhamed.

--Foi uma honra recebê-los. – informou Karina.

Já todos tinham saído do gabinete de Karina, mas Richard voltou atrás.

--Ham... Até qualquer dia ‘miga! – despediu-se o rapaz, deu-lhe um beijo na bochecha e foi-se embora.

Karina franziu a sobrancelhas pensativamente. Se calhar deveria ter cedido um pouco para puder saber mais informações.

Pouco tempo depois entrou Phillipa no escritório.

--Karina, o que fizeste ao teu amigo loiro? – quis saber, sentando-se de frente para a amiga.

--Mandei-o embora. – respondeu Karina pensativamente.

--Ele saiu de cá fulo! – disse Phillipa. – E deitou um ramo de rosas, lindo, ao lixo.

--Desculpa, mas ele entrou aqui a chamar nomes aos senhores que cá estavam! – Disse Karina aborrecida, mas estava arrependida mesmo não o querendo admitir, não queria que Draco se tivesse chateado.

--Mas não achas que exageraste? – inquiriu Phillipa.

--O Draco não passa de um menino mimado. – afirmou Karina.

--Tu és tão casmurra! – observou Phillipa batendo com a mão na secretária. – Coitado do rapaz.

--Coitada é de mim! Se estás com pena do rapaz vai ter com ele! – disse Karina simplesmente. – Ele ontem até te estava a elogiar.

--Karina! Por amor de Deus! – exclamou Phillipa. – Ele gosta de ti!

--O Draco só se quer divertir à minha custa. Vou ter com o Harry, já volto. – Informou Karina levantando-se e saiu.

Mas não foi ter com Harry. Saiu do ministério da Magia, entrou no seu Mercedes e só voltou no dia seguinte às 9:00 e com muito mau humor.

--Tens pessoas à tua espera. – informou Phillipa.

Karina parou à porta do seu gabinete e olhou para Phillipa.

--Quem é? – quis saber.

--Não quis dizer, mas insistiu em querer esperar por ti. – informou Phillipa.

--Mas que raios! O que me falta acontecer? – praguejou Karina e entrou no gabinete.

--Coitado... – lamentou Phillipa. – Foi-se meter na boca do dragão.

Karina poisou os papéis que trazia em cima da secretária e olhou para o homem que estava no sofá de pernas cruzadas.

--O que deseja? – perguntou Karina rudemente.

O homem levantou-se e Karina piscou os olhos a olhar para o homem. Era bastante alto, cabelo comprido muito preto e olhos azuis-claros. Vinha vestido com umas calças beges, uma camisa de manga curta e uns sapatinhos de vela.

--Antes de mais nada deixe-me apresentar. – disse sorrindo-lhe. – Chamo-me Leonard Robinson.

--Sim? Eu sou a Karina Riddle. – disse ela sentando-se à secretária e endireitando uns papéis.

Hoje já não trazia nenhuma saia, mas sim uns calções largos pelos joelhos.

--Acredito que sim. Eu sou director e dono de uma empresa particular de investigações Magico-científicas e estou a recrutar novos trabalhadores. Sei que a menina frequentou Dumstrang e Hogwarts e que é a melhor investigadora de Inglaterra. – declarou Leonard. – Seria um enorme prazer que trabalhasse para mim.

--Seria, mas não será. Falei ontem com os seus amigos e disse-lhes que não. Não vale a pena insistir. O seu discurso foi muito bonito mas não me convenceu nem vai convencer. Agora se me der licença... – disse Karina indicando a porta.

A porta abriu-se nesse momento e entrou um rapazito com uns sete anos que sorriu a Karina.

--Olá maninha! – cumprimentou. – Estou a incomodar?

--Claro que não, Tom. Entra. – pediu Karina.

O rapazito fechou a porta e sorriu a Leonard.

--És o novo namorado da minha irmã?

Leonard olhou por uns momentos para Karina e só depois respondeu.

--Não, não sou, pequeno. – disse passando-lhe a mão pela cabeça.

--Ela já há muito, mas mesmo muito tempo, que não arranja um. – informou pensativamente Tom. – Lembro-me que ela esteve com o Draco...

--Sim, mas a minha vida amorosa não é para aqui chamada. – disse Karina friamente.

--He mana! Hoje estás de mau humor. – observou Tom.

--Eu despeço-me. Foi um prazer conhecê-la. – sorriu Leonard estendendo a mão.

Mas Karina não lhe apertou a mão, limitou-se a olhá-lo friamente.

--Pois... voltar-nos-emos a ver, não se livra assim de mim. – avisou Leonard sorrindo-lhe amavelmente. – Tchau pequeno, porta-te bem e não chateies a tua maninha!

--Sim senhor! – respondeu Tom.

Karina soltou um suspiro quando o homem saiu.

--Então mana?! Queres ficar solteira para sempre? O tipo parecia ser simpático. – disse Tom pondo as mãos na cintura.

Karina soltou uma gargalhada.

--Só mesmo tu para me fazeres rir. – comentou.

Nessa noite Karina acordou com um salto e olhou em volta. A vidraça estava aberta e as cortinas voavam. Esta já nem se lembrava se as tinha aberto ou não.

Levantou-se e foi até à varanda. Estava uma noite de Lua Cheia, o céu estava limpo e soprava um vento ameno. Karina voltou para dentro, fechou a vidraça e ia-se a virar, mas alguém lhe agarrou os braços por trás.

--Calma, não te quero fazer mal. – murmurou-lhe uma voz masculina.

--Larga-me. – rosnou Karina puxando os braços, mas a pessoa que a segurava tinha mais força que ela.

--Calma. – repetiu a pessoa. – Só vim aqui fazer-te uma visita. Sabes, admiro-te muito. – murmurou suavemente e deu-lhe um beijo no pescoço.

Karina tentou soltar-se novamente e então o homem virou-a para ele. Ela não lhe conseguiu ver a cara, mas ele era uns centímetros mais alto que ela.

Subitamente a boca do homem foi ter com a de Karina num beijo forte e ardente. Por qualquer razão Karina não conseguiu resistir àquele beijo.

--Quem és tu? – perguntou Karina enquanto o homem a beijava.

--Eu? Hás-de saber no devido dia. – murmurou o homem abraçando-a pela cintura. – Mas agora não pensemos nisso. Vim aqui para te ajudar a descontrair, e é isso que vou fazer.

Puxou-a até à cama e deitou-a.


Nota: Eu sei k não está grand coisa... mx podem comentar s kiserem XD
nem k seja para dizer mal =P
jinhux*

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