O ajudante



Amanhece em Hogwarts, todos só falam de uma coisa, o desaparecimento de Pansy. Ninguém sabia onde ela estava, Dumbledore estava aparentemente nervoso, desaparecimentos sempre antecediam grandes problemas... No almoço, Dumbledore comunicou:
- Atenção! Tenho uma notícia importantíssima! - Dumbledore falou sério - A aluna Pansy Parkinson do sétimo ano da sonserina foi encontrada hoje pela manhã, ela estava morta na floresta. - Então todos os alunos começaram a falar ao mesmo tempo - Acalmem-se!... Ela aparentemente foi morta pela maldição imperdoável Avada Kedavra! Provavelmente aplicada por algum Comensal da Morte!
Draco tentou disfarçar o sorriso e fez cara de assustado, mas Crabbe e Goyle, tentando abafar as risadas, acabaram chamando a atenção de todos colegas, pois estavam fazendo barulhos parecidos com “hms, hum, aaai”.

Apenas os três sabiam da verdade.
Quando chegou o correio, Draco recebeu uma carta de seu pai:

Draco Malfoy
Estou escrevendo para avisar que Ele vai estar esperando você trazer o garoto amanhã à noite na casa dos gritos.
Lúcio Malfoy

Quando Draco percebeu que Harry, Rony e Hermione estavam olhando para ele a todo momento, já avisou discretamente para Crabbe e Goyle:
- Me deixem sair do café sozinho, pois acho que os babacas querem falar comigo. - Draco disse sério.
Crabbe e Goyle concordaram. Então Draco se levantou da mesa, percebeu que os três fizeram o mesmo. Quando eles saíram do salão principal Draco os chamou para uma sala escura.
- Vocês querem falar comigo? - Disse Draco.
- Queremos saber da varinha! - disse Harry.
- Está comigo!
- Draco, o que houve com a Pansy? - Rony perguntou em tom desafiador.
- Ah... Não sei! - Draco disse, tentando fingir preocupação.
- Na grifinória todos dizem que algum Comensal da Morte deve ter pegado ela! - Harry disse.
- Será? - Draco fingiu surpresa.
- Se for, você deve estar mais bem informado que nós, Malfoy! - Rony disse secamente.
- Você ainda não confia no Draco? - Hermione falou séria, olhando para Rony.
Draco pode perceber os olhos da garota estavam cheios de água. Rony apenas ficou sério e cruzou os braços.
- Nós temos que combinar quando vamos até Voldemort! - Harry interrompeu.
- Vamos nos ver hoje à noite! - Draco sugeriu, tentando adiar mais um pouco a conversa com Hermione.
- Combinado! Na floresta proibida, ao lado da cabana do Hagrid!
- Combinado!
Então eles se dispersaram no corredor.
As aulas passaram rapidamente aquela manhã, Draco estava se sentindo mais confiante novamente.
À tarde as aulas foram suspensas por causa do ocorrido, mas todos continuaram na escola. Até o ministro da magia apareceu por lá e reforçou a segurança e o número de dementadores que rondavam a escola, mas todos na rua, Dumbledore não deixava nenhum entrar pela porta do castelo.
Todos os alunos só falavam nisso, Draco encontrou Harry, Rony e Hermione em um corredor, então como não iriam poder sair à noite por causa da segurança reforçada, eles foram para a sala vazia de Defesa contra Artes das Trevas.
- Draco... Estão pensando em fechar a escola! Precisamos fazer algo rápido! - Harry disse andando de um lado a outro da sala. – O que aconteceu com a Pansy foi o fim...
- Pois é... – disse Draco tentando ser sincero
- Bom, eu duvido que um comensal da morte entrou aqui em Hogwarts. Ou quem sabe o comensal da morte que a matou seja um aluno – retrucou Rony olhando para Draco que desviou o olhar rapidamente
- Parem com isso! – interrompeu Hermione séria – a coisas mais importantes do que quem matou Pansy, como por exemplo, Sirius.
- Eu ouvi meu pai falar algo sobre a casa dos gritos... Acho que deveríamos verificar! - Draco disse.
- É... É melhor irmos! Voldemort já havia me falado que queria me encontrar lá! - Harry falou sem parar de caminhar.
- Mas... Com isto que aconteceu vão ter professores por todos os lados! - Draco falou.
- Calma... O professor que vai estar cuidando daquela área vai nos ajudar... - Hermione falou.
Então Prof. Lupin apareceu na porta.
- Com licença!
- Lupin! - Draco falou tentando disfarçar o apavoramento - Desde quando você está aqui?
- Não se preocupe, Malfoy! Sou eu que estou ajudando! - Lupin falou.
Draco e Lupin se olharam, ambos sorriram, um sorriso com malícia e neste instante Draco sentiu que sua marca negra deu uma leve ardida. Harry botou a mão na testa.
- Ai... Não sei por que de uns tempos para cá a minha cicatriz dói toda hora!
- É o Voldemort Harry... - Lupin disse com calma.
- Então, ahm... Lupin - Draco falou sorrindo - Você vai nos ajudar, ahm... Contra Voldemort?
- Claro!
- Ótimo!
- Acho melhor vocês irem para o salão principal... Ou vão perder o jantar! Hoje será servido mais cedo! - Lupin disse jovialmente.
- Então... - Hermione disse - Até amanhã à noite, Draco...
- Até...
Então eles foram para o salão principal onde o jantar estava sendo servido. Como todos estavam esperando, Dumbledore se levantou para comunicar a todos o que estava acontecendo.
- Alunos de Hogwarts. A escola está passando por um grande problema devido à ascensão de Voldemort. Mas nós precisamos ter coragem para prosseguir. Todos estão fazendo tudo que podem para protege-los, mas lembrem-se que não devem sair da escola sem autorização, senão podem acabar como a Pansy. Amanhã as aulas serão dadas normalmente. Seus pais já foram avisados sobre o aumento da segurança. Agora podem jantar normalmente.
Assim que o diretor terminou de falar, todos no salão comunal começaram a conversar. O jantar se passou normalmente e todos foram guiados para seus quartos para dormir. Mas ninguém imaginava que amanhã Hogwarts iria passar por seu maior perigo.
Draco chegou ao seu dormitório e pegou a varinha obscura, olhou para ela, sorriu e guardou-a novamente. Ele estava ansioso para usa-la, para exterminar com Potter, para Voldemort adora-lo, para ser mais poderoso...

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