Desassossego



Com EEEEhhh \o/
Então galera...
Cap 22!
300posts...(300 em menos de 3 meses!\o/)
Bom... Mas vamos lá! Nham...
Primeiro esclarecimentos gerais:
Gente, estava morrendo de saudades de vcs!
A Floreios é minha segunda casa. E sempre que eu entro e vejo a montanha de Reviews, eu sinto vontade de escrever.
Bom, hj não vai dar pra comentar o que cada uma postou pra mim, mas saibam que vcs estão no meu coração.
Fazem de um dia vazio, um dia feliz.
Sim, estou triste *olhando pra Barby*
E vcs sabem o que significa para o cap: Desencontro.
Mas não se preocupem, o desencontro do nosso shipper não vai durar por muito tempo.
(sorte de vcs que eu descarrequei toda a tristeza numa Short... ^^ na verdade, sorte do Servie e da Mione!)
((((((((((((((((((Sem mais delongas... O Capitulo)))))))))))))))))
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Capítulo22 - Desassossego.

- AAAAAAAAAH! – Gritou a ruiva para desespero de Mione.

- SHHHHIIIU! – Repreendeu Hermione. Apesar de ser tarde da noite, elas ainda estavam no castelo, e alguma criança abelhuda poderia estar vagando pelos corredores como muitas vezes ela mesma havia feito com os amigos.

Hermione havia terminado as palestras do dia, e durante o jantar, não pode negar o convite de Minerva, então decidiu que dormiria no castelo por aquela noite. Estava cansada pelo dia ‘movimentado’.

Assim como ela, Gina, Harry, Ron, e as gêmeas receberam o mesmo convite. Porém, Ron disse que teria que voltar para casa pois, iria se encontrar com sua noiva, Luna, logo mais a noite.

A família Potter recebeu aposentos próximos à torre da Grifinória. E a Ministra trouxa foi para outro perto das acomodações da Lufa-Lufa, que eram mais próximos às masmorras. Hermione olhou suspeita para sua velha professora ao receber a notícia, mas logo em seguida ela afastou o que havia pensado da cabeça, não querendo acreditar que Minerva pudesse estar com segundas intenções ao dar-lhe aquelas acomodações.

Agora estava na cama, sentada sob as pernas, contando à Gina o que estava acontecendo entre ela e o professor.

Aquele segredo estava corroendo-a, e ela precisava contar para uma amiga. Então, quando Gina apareceu em seu dormitório, elas pediram pela lareira, que Doby lhes trouxesse chocolate quente e algumas guloseimas para acompanhar, enfiaram-se em baixo das cobertas como duas adolescentes, e começaram a conversar.

Mione contou-lhe tudo. Desde o fatídico almoço na casa do ministro bruxo, até quando ela invadiu os aposentos do mestre, depois em seqüência a invasão do mestre aos seus aposentos na residência oficial, o fatídico encontro com Victor, a aparatação acompanhada para não bruxos, e até mesmo o caso da poção da ninfomania que ela havia tomado durante um almoço na casa de Hagrid.

Mione agora contava o que Harry havia dito, arrancando um soluço de Gina.

- AI, Merlin Mione... Ele gostava mesmo da mãe de Harry? Minha Morgana. Muita coisa pode ser explicada à partir disso. Até mesmo o ódio que ele tem pelo Harry... Afinal, Harry é a cara do pai... – Falou Gina.

- Pois é... – Disse Mione reticente.

- Mas ele mereceu o soco de Harry. Onde já se viu, te tratar daquela maneira! – Gina esbravejou. – É mesmo filho de uma porca!

- Não fale assim Gina! – Repreendeu Hermione.

- Mione. Você está mesmo apaixonada por ele! Eu não relevaria uma ofensa dessas nem que ele pedisse perdão enquanto lambia minhas botas! – Disse Gina alterada.

- Gina... É tão triste... Ele tem medo de amar... E sim! Eu o amo. Não posso evitar. Eu sei que ainda vou me machucar, mas .... Ai meu Mérlin... Eu o amo!

Gina olhou com pesar para a amiga. Não seria fácil. Amar Snape seria o maior desafio de sua amiga mais inteligente.

- Mione – Disse Gina pegando nas mão da amiga – Se você o ama, lute por ele. Você não se lembra como foi difícil para mim convencer Harry de que o melhor seria se nos ficasse-mos juntos?

- Mas é diferente Gina. Harry te amava. – Disse Mione com um nó na garganta.

Gina deu um muxoxozinho e perguntou:

- E Severo não te ama?

Mordendo os lábios e suspirando, Mione segurou a vontade de chorar até onde pode, mas por fim disse libertando o mar de lagrimas que tinha em seu coração respondeu:

- Nãoooo. – E abraçou a amiga ruiva aos soluços.

- Mione... Isso não é verdade. Para ele abrir tanto a guarda para você, ele deve te amar... Ele só não sabe disso, ou não quer exteriorizar. Deve ser duro pra ele... – Disse a ruiva pegando o rosto da amiga e secando-lhe as lagrimas com a ponta da fronha de um travesseiro.

Mione suspirou... Talvez a amiga tivesse razão...

- Mione, Pense. Se ele amava Lílian, e a tratava tão mal, pelo que sabemos daquela memória que Harry viu, é por que ele não sabe exteriorizar o que sente. Agora, eu fico imaginando como ele se relacionava com outras mulheres...

- Não se relacionava – Hermione cortou o raciocínio de Gina.

- Err... Como assim? – Perguntou Gina com os olhos arregalados de surpresa. Estava negando-se à acreditar.

- Hoje, eu descobri que ele não se relacionava. Nunca teve uma mulher antes de mim.

- COMO??? Ele era...

- Sim – Disse Mione simplesmente.

A ruiva riu. Gargalhou. Perdeu o fôlego de tanto rir.

- Então é por isso que ele é tão rabugento!!!

Hermione sorriu envergonhada...

- PERAI! – Aparentemente apenas agora Gina havia se dado conta do que implicava o “nunca teve uma mulher antes de mim” que Mione havia dito. – Então quer dizer que vocês... Quer dizer que foi hoje que vocês... – A ruiva não conseguia articular a ultima palavra. Apenas deixou-se cair para traz com a mão no peito, fingindo um ataque cardíaco.

- PARA GINA! – Berrou Hermione entre sorrisos e foi fazer cócegas na ruiva para que esta parasse de se contorcer com a mão no peito.

- Para MIONE! Esqueceu que eu estou grávida!!! Disse Gina parando com a micagem, rindo com as cócegas da amiga e afastando-lhe as mãos para poder respirar.

- Sua sujinha! Na hora de me provocar você não lembra que está grávida! – Disse Mione indignada.

- Por Morgana!!! E isso foi hoje Hermione?! – Perguntou Gina já sabendo a resposta.

- Foi. – Mione falou simplesmente.

- E como ele é? – Perguntou Gina atrevida.

- Heiii! Não é da sua conta! – Falou Mione contrafeita.

- Vamos lá Mione! Eu sei que você quer me contar!

- Não, não! Você que quer saber sua curiosa!

- HeHeHe. Você não pode me julgar por estar curiosa! Affe Mione! É o Snape! Quem iria acreditar que ele fizesse essas coisas! Mas faaaaala! Como é??? É grandão? – Disse Gina provocando um rubor intenso em Mione.

- GINA!!!! – Berrou Mione cheia de vergonha.

- HAHAHA, Vou te falar a mesma coisa que eu ouvi você dizendo pra Harry uma vez: VERGONHA DE FAZER VOCÊ NÃO TEVE!!! – Disse Gina abusada.

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Gina ainda permaneceu no quarto de Mione por algumas horas. E depois de Arrancar cada detalhe da relação de Mione com o professor, ela foi em bora para seus aposentos com Harry e com as Gêmeas muito satisfeita com a narrativa.

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Tarde da noite, pouco depois da saída de Gina, um leve bater na porta acordou Mione de seus devaneios. Ela estava prestes à dormir, mas quando ouviu o soar das batidas na porta, ela sentiu um solavanco no peito.

Foi à porta desejando fervorosamente que quem tivesse batido, fosse um homem vestido de negro e com olhar penetrante.

Porém, para seu desagrado, o que viu foi um rapaz de cabelos espetados e olhos verdes.

- Posso entrar Mione? – Perguntou o moreno.

- Eu estava indo dormir Harry. – Disse Mione desgostosa. Ela já sabia qual seria o rumo da conversa.

- Você não parecia com sono quando abriu a porta. – Disse Harry com cara de poucos amigos. – Alias, me parecia até em expectativa...

Hermione suspirou... Não conseguia enganar o amigo... Mesmo depois de mais de dez anos, nunca tivera o don de ludibria-lo.

Então ela abriu passagem para que ele entrasse, e disse:

- Harry, eu sei o que está pensando. Mas eu não posso controlar...

- Quieta Mione!- Cortou Harry.

Mione arregalou os olhos. O amigo parecia mesmo bravo. Mas ela não toleraria ser destratada.

- Escute aqui Harry! Você não tem nada à ver com minha vida. À muito tempo eu já sei como me virar! E o fato de nossa amizade ser tão forte não lhe dá o direito de me mandar calar!!!

- D-desculpe Mione. Mas você precisa me ouvir. – Disse Harry calmamente.

- Pois bem. Desembucha. – Disse Mione com cara de poucos amigos.

- Mione. Ele não te fará feliz. Ele é sádico. Gosta de ver as pessoas sofrerem.

Hermione olhou para o amigo. Estava totalmente aborrecida com aquela situação. Seu amigo se intrometendo assim na vida dela era algo que ela não toleraria. Bufou indignada e resolveu cortar o mal pela raiz, dessa forma, despejou sobre o amigo tudo que à tempos pensava.

- Na verdade, eu acho que Severo está mais para masoquista do que para sádico Harry. Ele agüentou você por todo esse tempo – Disse ela com um sorriso sarcástico que rivalizaria com o de Snape - tentando durante todo esse tempo esconder de você as atrocidades que teu pai fazia à ele. Ele te protegia à cima das rixas do passado. Ele colocou a própria vida em perigo por você várias vezes. Ele assassinou o melhor amigo por causa de um plano para que você vivesse... Você acha que isso são ‘atos de um homem sádico’? Que gosta de fazer as pessoas sofrerem?

- Ah, por favor Hermione! Quando ele arriscou a vida por mim? – Perguntou o ‘Garoto-que-sobreviveu-várias-vezes’ para a amiga.

- Bem meu caro amigo esquecido. Por onde você quer que eu comece? – perguntou ela retoricamente, e sentindo o sangue ferver. – AH SIM! Que tal quando ele se colocou na frente do Professor Quirell no primeiro ano? E quando ele segurou sua vassoura com uma contra azaração poderosa para que você não morrece? Ahhh... Teve a vez também que ele apitou um jogo para evitar que você não fosse morto.... É... E teve a vez também que ele entrou atrás de nós na casa dos gritos, sabendo que Lupin não havia tomado a poção para suprimir sua transformação em lobisomem. Ah... tem muitas outras vezes durante o colégio, mas acho que você se lembrará melhor dos acontecimentos de durante a segunda guerra, quando ele quase foi morto por Voldemort por não revelar a sua posição. E existem muitas mais durante essa guerra Harry. Não seja tão mal agradecido.

- Se ele não tivesse contado sobre a profecia para Voldemort, talvez nada disso tivesse acontecido!

- Harry, não o culpe por isso. Você não tem o direito. Ele estava consumido pela raiva... – Disse Mione sentindo um gosto amargo na boca. – E não foi ele que matou seus pais, e você sabe disso. Ele se penitencia por isso até hoje. Ele é infeliz por isso. Não baseie seus argumentos no “e se”, por que isso pode voltar-se contra você. – disse ela com sofreguidão. Ela sabia que o que diria a seguir magoaria seu amigo, mas era necessário:

- Harry, e ‘SE’ teu pai não o tivesse atormentado tanto, apenas por achar isso divertido? E ‘SE’ Sírius não o tivesse quase matado quando eram apenas adolescentes? E ‘SE’ ele não fosse perseguido durante todos os anos do colégio? E ‘SE’ ele tivesse sido correspondido pela primeira mulher que amou? – Ela olhou para a cara chocada de Harry, mas continuou: - Será mesmo que ele teria entregue a profecia à voldemort “SE” não fosse tudo isso? Será que ele teria se tornado comensal da morte “SE” tivesse sido tratado com o mínimo de humanidade?

Hermione observou o amigo pasmado e chocado à sua frente, mas decidiu dar a ultima facada:

- Harry, e “SE” teu padrinho Sírius não tivesse cometido o erro de colocar Rabicho como o guardião do segredo de seus pais, quando Dumbledore, e seu próprio pai delegaram essa função à ele? Por que Sírius você pode perdoar e Severo não?

Harry não soube responder. Estarrecido, ele apenas se deixou cair em uma poltrona e baixou a cabeça agarrando os cabelos. Não tinha argumentos para tudo que Hermione havia dito.

- Você tem certeza Mione? Tem certeza mesmo do que está fazendo? – disse o garoto para os sapatos. – Eu tenho medo que você se magoe.

- Harry, eu não posso viver em uma redoma. De qualquer jeito eu sofrerei. Eu sei que Severo não é a melhor pessoa do mundo. Ele tem mágoas, ressentimentos, é mal humorado, totalmente parcial, desconfiado, e ainda tem uma higiene pessoal comprometida no que diz respeito ao cabelo – finalizou a garota.

O ultimo comentário arrancou uma risada em forma de suspiro de Harry.

- Muito bem Mione. Mais saiba que eu estou do seu lado, e se você quiser eu posso mandar alguns aurores que são verdadeiros matadores profissionais. – disse ele com um olhar sério. – É verdade. Eu posso fazer isso. Eu sou o chefe deles, e tenho apoio incondicional do ministro e do vice. Bom... Isso se eu não resolver fazer o serviço pessoalmente. – Finalizou ele com um sorriso desafiador.

Mione virou os olhos para trás e disse:

- OK Harry. Quando eu quiser mata-lo eu entro em contato com você. Agora eu gostaria de dormir.

O rapaz levantou-se e caminhou para a porta. Quando já estava no corredor, Harry voltou-se para a amiga e disse em voz alta:

- E Mione... Quando você acordar de manhã, diga à ele que estarei de olho. E que ele não me enganou escondendo-se às sobras aqui no corredor.

Hermione ficou confusa com o comentário do amigo, e ficou à porta observando até que ele sumisse de vista. Mas quando este virou o primeiro corredor ela soube o que ele quis dizer, e também o porquê ele falara tão alto, já que ela estava bem à sua frente.

Assim que Harry virou a primeira esquina de corredor, um vulto negro saiu das sombras, e logo se fez notar.

- Severo! – disse ela alegre.

O homem aproximou-se resmungando algo inelegível inicialmente, e esboçando uma terrível cara de quem comeu limão com casca e tudo.

- Pivete insuportável, maldito molecote cretino, pasmado, só por que me notou uma única vez, fica ai com seu carguinho no ministério, suas novas roupas engomadinhas...

Quando entendeu a situação, Mione só pode rir e abrir convidativamente à porta para que seu mestre entrasse.

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Severo... Severoo... Severoooo...

A doce voz o chamava para sair do mundo de Sandman.

Havia tido um sonho muito bom.

Sonhara que havia se entendido finalmente com Hermione.

Sonhara que havia feito amor com ela duas vezes durante um dia conturbado, e depois, que havia ido aos aposentos dela e feito mais amor ainda. Várias vezes, até saciar seu corpo completamente e cair em um sono tão profundo, que desde que era apenas um bebe não tinha.

Severo. Severoo Severooo.

Ele abriu os olhos.

O rosto de uma bela mulher estava sobre o seu, emoldurado por uma cortina brilhante de cabelos castanhos e encaracolados, envoltos em uma aura de luz da manhã.

Ele estaria sonhando ainda???

Um beijo palpável e molhado o trouxe à deliciosa realidade.

- Estou com bafo. – disse ele azedo.

- Eu também. – Disse Hermione sorridente.

Ele não sabia quando havia chego naquele grau de intimidade, mas não estava nem um pouco arrependido.

- Espero que você não me acorde todo dia dando inventários sobre em que estado está seu hálito. – Disse ela divertida.

- Não se preocupe. Não acordaremos mais juntos – Disse Snape mal humorado.

Hermione olhou-o magoada. Nunca se acostumaria com esse tipo de grosseria.

Snape percebeu a bobagem que havia dito e corrigiu:

- Não por enquanto... Afinal, você tem sua vida em Londres... E eu tenho a minha aqui em Hogwarts.

- HAAA, Cale a boca! – Disse ela zangada.

- Eu mereço... Quer que eu me bata? Pegue por favor aquele vaso, eu irei quebra-lo na minha cabeça. – disse Snape apontando para o objeto na mesinha de cabeceira.

- O vaso é bonito de mais para estragar nessa sua cabeça dura. – disse Mione simplesmente.

- Certo, então o que eu faço para ser perdoado? – Perguntou ele deitando a mulher e colocando-se em cima dela.

- Poderia deixar de ser um cretino. – Disse Hermione venenosa.

O rosto do homem tornou-se sério.

- Hermione... Você... Eu... Você é... Muito... – Snape queria dizer que amava a mulher, e que ela era muito importante para ele... Mas seu coração estava bloqueado.

- Sim? – incentivou Hermione sentindo o coração se aquecer...

- Eu e você... Temos que ir para o café... E logo depois você tem que palestrar e eu lecionar para os cabeças-ocas.

Hermione deu um muxoxozinho de tristeza, e concordou com o homem.

Trocaram-se e foram para mais um café da manhã.

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O dia passou rapidamente. Logo Hermione estava ao lado se Snape no jantar. Após a refeição, ele à acompanhou até uma lareira ligada à rede de flú e a viu partir para residência oficial.

Se não fosse um banana, a mulher teria avisado que chegaria apenas de manhã à secretária e ficaria no castelo. Ou então o teria convidado para dormir com ela na residência oficial. Mas Severo não teve coragem de dizer a mulher que queria sua companhia. Deixando-a ir para ficar com uma noite vazia e com sonhos povoados por um passado torturante.

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Os dias da semana se passaram como num passe de mágica. Hermione passara todo tempo, entretida com questões de governo. Sentia falta de Severo, principalmente depois de ter atingido um importante grau de intimidade. Mas não iria até ele. Poderia parecer tolice, mas ela era a mulher. Dessa forma, ele deveria procura-la e mostrar interesse, e não ela.

Ela poderia estar debulhada em lágrimas, mas seu trabalho não lhe permitia tal regalo. Ela não dispunha de tempo para sofrer.

Mais uma vez foi informada que a situação da estranha doença havia se deteriorado. Alguns paises como Alemanha e França já haviam tomado conhecimento de tal mal, e agora impunham barreira econômicas à Inglaterra. Ela não sabia mais o que fazer para conter a doença. Visitou durante o final de semana o apartamento da cientista brasileira. Ambas tornaram-se mais próximas. Aparentemente os conhecimentos e interesse de Mione pela parte técnica do estudo da doença, deixaram a cientista muito impressionada.

Mione sentia uma necessidade ardente de saber mais sobre aquele malefício. E juntas combinaram um dia para ira à campo para conhecer algumas famílias que tiveram as hortas e animais afetados.

O passeio seria segredo de estado. Hermione agendou com algumas dessas famílias.

Iria entender e descobrir a razão daquela doença, nem que para isso tivesse que percorrer o pais inteiro para buscar pistas.

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Para Snape a semana também passara como num passe de mágica.

Assim como Hermione, ele mergulhara no trabalho para tentar afastar a moça de sua memória. Ele sabia que ela esperava que ele tomasse alguma iniciativa. E ele às tomaria!!! Porém, tudo era tão recente, e havia acontecido tão rápido, que ele sentia-se coagido sempre que o simples cogitar de tomar o passo seguinte vinha-lhe à cabeça. Dessa forma, ele simplesmente afastou-se da moça, sem saber que com isso á faria afastar de si também.

Afundara-se não só no trabalho da escola, mas também naquele delegado pelo ministro da magia. Deveria descobrir o que estava causando a perda repentina de magia dos bruxos internados no instituto Mungos. Certamente a cura para esse mal ele já tinha. Quase morrera na ocasião que descobriu. Mais fora por uma boa causa – Pensou Severo lembrando o beijo que havia ganho de Hermione na sala de Hagrid. - Naquela ocasião, ela sugara todas suas energias durante a aparatação acompanhada, dando-lhe também a luz para desenvolver uma poção para a cura deste mal, que agora ele estava desenvolvendo em seu laboratório.

Ao final da semana, na sexta-feira, ele entrou em contato com seu novo ajudante. Victor Krun estava à postos esperando à próxima ordem.

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- Senhor Krun. Creio que nosso próximo passo será investigar a doença em campo. Teremos todo final de semana para isso. – Disse Snape em quanto arrumava alguns papéis em sua mesa. Ele nem se quer olhava para o rapaz à sua frente. Desde que soubera que o rapaz havia namorado por um tempo com Hermione, ele amargava a decisão de tê-lo contratado.

- Sim senhorrr. Eu saber que a senhor iria proporrr esta passo. Então eu elaborar uma prrrograma com algumas famílias e uma roteiro para que nos possamos visitar as prrropriedades destas sem perderrr tempo. – Disse Krun eficiente.

Severo continuou juntando os papeis na mesa.

Maldito rapaz perfeito. – Pensou ele desgostoso. – Ex-jogador profissional de quadribol, homem mais rico da Rússia, jovem, talentoso, inteligente, e ainda por cima eficiente. Era de matar qualquer outro homem de raiva.

- Não fez mais que a obrigação senhor Krun. – disse Snape frio – Nos vemos sábado no três vassouras às nove da manhã. Esteja lá em ponto. E agora saia pois tenho alguns testes para realizar com a nova poção que estou desenvolvendo para o mal que estamos pesquisando.

- A Senhorrrr já ter uma idéia de como currarrr essa mal? – Perguntou Victor surpreso.

Snape deu uma bufada e levantou o rosto para olhar o ajudante nos olhos e disse:

- Não senhor Krun... Eu só estava brincando... Todo tempo... Olhe só para como eu estou rindo. – falou irônico. – Mas é claro que eu já tenho uma “idéia”. Na verdade até mais que isso. Já sei o que tenho que fazer para que a poção funcione. Agora estou testando a combinação e quantidade certa dos ingredientes.

Krun esboçou uma cara de quem iria falar algo, mas Snape o interrompeu, e com um dedo levantado disse:

- Mas sobre a poção eu explico em outra ocasião. No momento estou muito ocupado, portanto: saia. – disse ele secamente.

Krun saiu da sala impressionado. Snape era mesmo um ótimo mestre de poções. Havia descoberto com uma rapidez extraordinária a cura para ‘perda de magia repentina’. O rapaz sentia-se lisonjeado em trabalhar com alguém tão bem conceituado.

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Quando Krun retirou-se, Snape colocou os papéis na mesa e bufou para o teto e jogou-se em sua cadeira. Estava cansado. Um nome sussurrado por seus lábios cansados saiu como um chamado para ser salvo:

- Hermione.

À Quilômetros dali, o chamado de Snape não fora ( e nem podia ser) ouvido pela bruxinha dona do nome. Ela ouvia sua agenda ser recitada por sua secretária Odete. Porém, na realidade as palavras resvalavam em seus ouvidos e dissolviam-se no seu esquecimento. Dessa forma, passou-lhe desapercebido o recado de uma festa trouxa, onde ela teria que comparecer com um acompanhante dentro de alguns meses.

Seria o aniversário de um dos membros da lista de sucessão do trono. Ninguém verdadeiramente importante... Um daqueles membros da família real que só chegariam ao trono se juntassem os 90 primeiros na ordem de sucessão em uma fila e se fizesse um massacre sanguinário. Porém, sua presença em tais eventos sociais se faziam necessárias uma ou duas vezes por ano. E essa era a vez que deveria comparecer.

No momento ela estava desatenta. Tinha coisas importantes como a ‘tal doença para pensar... Mas mesmo suas preocupações de estado não afastavam o nome que sua memória trazia-lhe sorrateiramente: Severo... Severo Snape.

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leitores que comentam:
Meninasssss
Amo vcssss!
Doninha,
Leyla
Aline
Lety
Barby
Amanda
Paola
E TODAS AS OUTRASSSSS MENINAS! GENTE DESCULPA, EU SEI QUE NÃO TOU ME LEMBRANDO DE TODAS... MAS É QUE MINHA CABEÇA NÃO TA MAIS VALENDO NADA.

Vcs são o motivo da minha próxima golfada de ar.
Amo todassssssssssss!
MmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMmMm
Aos leitores que não comentam:
(Mah mostrando a língua pra vcs) Punfff (Bufando em desagrado)...
Pelo menos vcs lêem todos os cap... E eu sei que lêem, pq eu acompanho pelos hits!

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