Como bolha de sabão
Oi gente...
^^’
Estou feliz em finalmente ter terminado esse cap. Foi um desafio para mim, pq como eu disse, Nc p/ mim é coisa de final feliz. Mas eu, assim como todo mundo, já estava cansada desse “chove não molha do SS e da HG.
Bom, estou longe do final dessa história. Tenham consciência que ainda tem pelo menos uns 15 caps pela frente para eu escrever. E agora a história da doença vai engrenar e surpreender vcs... (Mah fazendo cara de desentendida e mudando de assunto p/ não entregar o jogo)
Acho que vcs perceberam (pelo menos as meninas da floreios que tão acostumadas com 1, as vezes 2 caps por semana) que estou desanimada. Não tenho recebido reviews aqui no ffnet (o único lugar além da floreios que posto). E a floreios está à tempos fora do ar. Então esse cap demorou mais do que todos os anteriores.
Peço desculpas às meninas que me mandaram recadinhos tão carinhosos aqui no ffnet, e para vcs prometo que tentarei escrever o próximo o mais rápido possível.
E meninas da Floreios: Amo vcs! Vcs sabem disso né? Nossa, eu tava sentindo falta daqui. Finalmente o F&B voltou. E valeu pelos recadinhos!!!!
Ahhhh...
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E esse cap é dedicado à amiguinha safa Julinha (Juh parabéns pelo posto de moderadora na maior comu de Alan Rickiman do Orkut!!! \o/) Eu sei que vc tava querendo uma nc mais completa... auhauhauhauha... e tah ai! (olhar safo) hehehehe
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Capítulo21 Como bolha de sabão.
Maravilhado e cansado. Era como Severo Snape se sentia. Estava ele deitado sobre o corpo da mulher no chão de seus aposentos. Ela tinha os olhos quentes e vivos. Mas ele não se sentia mais do que uma das lesmas artroses da horta de abóboras de Hagrid.
Passou as mãos por baixo da cabeça da moça para dar-lhe conforto e abaixou a cabeça com o queixo encaixado sobre o ombro nu da bruxa, de forma que seu nariz enterrou-se nos cabelos desta. Ele já sentira muitas vezes a sensação de sonolência após o prazer. Porém, nunca daquela forma. A típica sensação que a maioria dos homens sente, estava desta vez multiplicada por cem. Talvez fosse culpa do exercício físico associado ao prazer acompanhado. – pensou Severo.
A experiência totalmente nova havia sido intensa. Havia sido luxuriosa. Mas havia sido também carinhosa. Havia sido também cuidadosa. Ambos sentiam-se diferentes. Algo além das expectativas de ambos havia acontecido.
Snape sempre soubera que neste caso, e apenas neste caso: antes acompanhado do que sozinho. Mas a experiência havia excedido tudo que ele imaginara... Ele não tinha nenhuma vivencia, mas algo chacoalhara-o, e irracionalmente ele soube que se passasse o resto da vida com a bruxa, fazendo sexo com ela todos os dias, todas as vezes seriam maravilhosas como aquela. Além disso, seja lá o porquê, Severo sabia que só sentiria esse “excesso excedido” com Hermione.
Hermione por sua vez não sentia a sensação de abandono e insegurança que ela e a maioria das mulheres sentem após a relação. Estava completa e confortada. Algo havia acontecido. Algo diferente. Mas ela não sabia o que era.
Hermione havia brincado com Severo de que ela seria sua professora. Obviamente ela o havia guiado no inicio, mas depois, algo sublime tomou conta de sua alma. Ela percebeu que ela nunca havia feito daquele jeito. Era outra coisa que estava vivendo com Severo. Algo que ela nunca havia provado antes.
Ainda era cedo de mais para que ambos soubessem que, mais que o prazer do sexo, eles haviam provado também o prazer associado ao amor. Fizeram amor. Ensinaram um ao outro o prazer mais sublime.
- Huumm... Punhf – Hermione deu uma bufadinha desconfortável. Não era nada fácil para uma mulher de um metro e sessenta respirar em baixo de um homem de um metro e oitenta e cinco. Principalmente quando este estava quase dormindo, e portanto soltara todo o peso do corpo sobre ela.
- Severo... Estou sem ar... – Disse ela já sem voz.
Relutante, Severo Snape saiu de cima da mulher rolando para o lado.
Hermione juntou dolorosamente os joelhos que à poucos segundos atrás estavam separados pela posição do homem sobre si.
- Estou com fome. – Disse ela com um sorriso amável e debruçando-se sobre o tórax do bruxão.
- Estou com sono. – Disse ele com um sorriso mordaz. - Você não está com saudades da minha cama? Da primeira e única vez que você deitou-se nela, você estava com um buraco nessa cabeça dura. – disse ele tocando a testa de Hermione com o indicador. - Não quer tentar tirar a má impressão?
Hermione sorriu para o bruxo preguiçoso. Realmente a primeira vez que estivera no quarto de Snape, ela não havia tido tempo e nem clima para desfrutar.
- Talvez uma outra vez... Agora temos que comparecer ao almoço. Esqueceu-se que à pouco estávamos em uma palestra ministrada por mim, e que você amavelmente estava assistindo no intuito de disciplinar teus alunos? – Perguntou a bruxinha.
- Não... Mas gostaria de esquecer – Disse o bruxo amargamente.
Hermione olhou para dentro dos alhos negros. A sensação de estar caindo era mais intensa naquela posição, debruçada sobre ele.
- Vamos. – Disse ela. Algo em seu coração instintivamente remontou ao que Severo havia dito à ela à quase uma hora atrás.
Snape observou os olhos decepcionados. Sentiu o coração apertar ao lembrar do que havia dito mais cedo. E perguntou-se se algum dia poderia faze-la esquecer.
- Hermione. Eu não sou uma pessoa fácil. Eu te magoei muitas vezes antes de conhece-la ‘desta forma’ – disse o bruxo obviamente remetendo-se a condição atual de amantes em detrimento da de Aluno-Professor. Consegui magoar você novamente agora que é adulta. E sinto lhe dizer, pois eu sei isso é provável por que essas coisas surgem involuntariamente em minha boca, irei te magoar outras vezes.
- Você poderia tentar segurar a língua – disse Mione tristemente – Afinal, não foi você que se segurou durante muito tempo na frente de Voldemort? – Disse ela sentindo abaixo de seus braços o arrepio involuntário que o homem deixou escapar ao ouvir aquele nome.
Snape sentiu vontade de dizer à moça que com ela, ele não conseguia ficar impassível, pois sentia um sentimento incontrolável que o cegava. Mas decidiu que ainda não era hora de revelar seus sentimentos. Tudo era muito recente. E apesar de ter ouvido com todas as letras que ela o amava, ele ainda não podia retribuir.
Hermione viu-se refletida nos olhos negros e vertiginosos. Soube que ele não diria nada. Levantou-se e recolheu as peças de roupa pelo chão.
Severo continuava deitado nu, delirando as ultimas sensações que o corpo dela havia proporcionado ao dele e a observava-a. Parecia triste. Ele percebeu que a face da bruxa estava rosada. Ela sabia que ele à observava. Os cabelos cacheados caiam sobre os seios de forma à tampa-los, e ela estrategicamente segurava as roupas que ia pegando na frente da cintura. Ela estaria com vergonha? – Pensou o bruxo confuso. Obviamente não entrava em sua cabeça que depois de toda aquela entrega, depois de todos os gemido revelados, depois ter permitido à ele que explorasse as partes mais recônditas de seu corpo, agora, só agora, ela mostrasse alguma timidez e embaraço.
Ela parou à frente do homem. Ele permanecia deitado nu, sem nenhum pudor. Para um homem que nunca havia se entregado à ninguém ele estava bem saidinho – pensou ela sarcástica.
Ele observou as feições da bruxa. Ela recusava-se à olhar para o lugar do corpo dele que à poucos minutos ela sentira ‘profundamente’, e os cabelos caiam-lhe no rosto e seios de forma a esconder a face envergonhada. Merlin – pensou ele – ela preserva uma ternura e uma inocência cálida do frescor da juventude. Enquanto eu me porto como um velho assanhado. Ele não pode evitar dar á moça um sorriso sarcástico enquanto media-a do ponto que ela tentava esconder com as roupas até os olhos castanhos.
Hermione incomodou-se com aquele sorrisinho. Ele parecia debochar dela. Então rompendo o silencio, ela perguntou irritada:
- Onde fica o banheiro? Eu gostaria de uma ducha. Isto é, se não for incomoda-lo ‘professor Snape’ – Ela fez questão de frisar as duas ultimas palavras, pois com aquele comportamento, ele mais parecia o professor que à muitos anos atrás a atormentara durante aulas apavorantes de poção.
- Não me diga que não pode achar sozinha? – Disse ele com o sorriso sarcástico mais terrível ainda.
Em nenhum momento ele sentira sua própria hostilidade contra a moça. Então, surpreso, ele viu a bruxinha bufando e amarando a blusa na cintura para esconder também a parte de traz do corpo. E mais espantado ainda ele à viu entrar para seu quarto e ao fundo, uma porta que ele sabia só poder ser à do banheiro de sua suíte, bateu-se com um estrondo irritado.
Num susto ele sentou-se. “Havia dito algo de errado?” – Riu sarcasticamente para sua auto pergunta idiota. “É obvio que você fez algo de errado Severo Snape sua mula!” – desdenhou sua irritante consciência. E desesperadamente ele buscou na mente a razão para aquela atitude estranha de Hermione. Obviamente que não encontrou nada de errado. Para ele, agir daquela forma cínica e sarcástica com que a tinha tratado, era tão natural quanto respirar. Então o que deveria fazer? Pedir desculpas por algo que nem sabia o que era??? NÃO!!! De jeito nenhum! – Berrou seu ego. Ele iria lá e mostraria à bruxa burrinha quem mandava! – pensou ele levantado e caminhando para o banheiro.
“Se ela pensa que poderá ficar dando esses ‘chiliques para me fazer sentir culpado, ela esta totalmente enganada!” – Pensou ele indignado já na porta do banheiro. – “Eu nunca irei me desculpar por algo que eu nem sei o que fiz. E que talvez nem tenha feito!” – Concluiu sua cabeça. E se achando muito certo, pronto à falar umas boas verdades para a bruxinha, ele abriu a porta e observou:
A cortina fina do box que circundava a banheira de pezinhos, estava fechada, dessa forma ele via apenas a silhueta cor de carne de Hermione. Ela estava sentada em uma beiradinha de lado, quase de costas para a porta. Ela tinha as duas mãos pressionadas sob o rosto, e seu corpo mostrava os espasmos de soluços contínuos de choro. Era um choro mansinho. Baixinho. Denotava mais que raiva. Denotava tristeza e desapontamento.
A imagem da bruxinha daquele jeito, frágil e sentida, causou uma sensação estranha à Severo. Era como se seu coração dissolvesse. E só uma ‘culpa de não sei o que’, o tomou e o fez dizer com uma voz mansa:
- Me desculpe Hermione. – falou Snape. Ele não Sabia o porquê, mas ao ver a mulher daquela forma, ele não conseguiu dizer nada além do pedido de desculpas.
Subitamente Hermione voltou o rosto para a porta, e viu o vulto de Snape. Agora ele estava envolto com algo. Ela não consegui saber ao certo por causa da cortina fosca em volta da banheira, mas só poderia ser uma toalha. Ela jogou-se assustada para dentro da banheira derramando água para fora.
Snape aproximou-se da cortina e afastou-a. A água estava com uma espuma espessa que escondia o corpo nu imerso. Ele observou os cabelos soltos da bruxa, eles estavam com as pontas molhadas grudadas nos ombros empinados.
- Eu não sei o que eu disse para te magoar, mas seja o que for, não foi intencional. Há muito tempo eu abandonei a vontade de te ferir. Agora eu só quero a sua felicidade.
Hermione meneou com a cabeça como se pedisse que ele entrasse. Snape assustou-se com a proposta. Obviamente nunca havia tomado banho acompanhado. Realmente tinha muito o que aprender.
Foi para traz da banheira, nas costas de Hermione. Ela foi um pouco para frente para que ele entrasse atrás dela.
Ele colocou o primeiro pé para dentro sentindo a água quente, colocou o outro, e quando foi abaixar para sentar escorregou e caiu com tudo dentro da água fazendo com que metade da água caísse para fora.
- AUGTH! – Reclamou ele. Sentiu uma dor aguda nas costas, onde havia batido com tudo na borda da banheira e chiou com a dor.
- HAHAHAHAHAHA - Hermione sentiu o impacto do bruxo caindo, e quando ele gemeu com a dor ela soltou uma gargalhada sonora, como à muito não soltava.
Snape ouviu a risada se regozijando. A bruxinha possuía um riso muito delicioso de se ouvir.
- Oh Merlin... Acho sempre que eu fizer algo errado, vou agir como um elfo domestico e bater em mim mesmo só para que você ria dessa maneira. – Falou ele cínico.
Hermione virou o pescoço para olhar Snape fazendo uma cara de reprovação nada convincente. E disse:
- Sabe, eu não gosto que debochem dos elfos. Eles são criaturas maravilhosas que merecem respeito. – Hermione sentiu-se feliz com o que o ex-professor falou. Afinal ele fizera uma piada apenas para agrada-la.
E sem motivo aparente ele viu o rosto da mulher ficar sério novamente.
- Olhe – disse ela.
Severo observou a moça juntando o polegar e o indicador em um circulo. Mione mergulhou a mão naquela posição na água com sabão e ao retira-la da água novamente observou uma película transparente e multicolorida de sabão. Soprou fazendo uma bela bolha multicolorida.
- Meu amor por você Severo. – disse ela olhando compenetrada para a bolha que flutuava mansamente no ar. – É lindo, singelo... Mas... – Neste momento ela tocou a bolha com o indicador fazendo com que esta estourasse – Muito frágil.
Snape sentiu um solavanco no estomago. A bruxa havia acabado de ameaçar a recente ligação que eles tinham.
- Não diga isso. – Falou ele sentindo o nó na garganta, e abraçou-a.
Hermione Fechou os olhos com o toque possessivo. Grandes mãos agora tocavam seu seios. Ela arfou. Como aquele homem podia deixa-la tão louca? Foi a ultima coisa racional que pensou antes de se deixar entorpecer pelas caricias.
Severo tomou consciência das costas nuas encostada em seu peito, da cintura lisa pela água de sabão entre suas pernas, e seu corpo, como não podia deixar de ser, reagiu instantaneamente.
Encaixou o rosto ao lado da cabeleira cacheada. Hermione escorregou levemente para frente, e ele pode ver as próprias mãos atracadas aos seios escorregadios. Ela estava de olhos fechados. Linda, com a cabeça pendendo para traz em seu ombro.
Hermione decidiu que no momento sua fome pelo homem era mais forte do que a fome pelo banquete que estava sendo servido no salão principal.
Severo desceu as mãos vagarosas para a barriga branquinha. Tocou e acariciou a cintura da bruxa. Hermione estava extasiada. O bruxo sabia onde toca-la.
Severo levou uma mão ao rosto da bruxinha, fazendo-a virar o pescoço para o lado e a beijou de olhos abertos, queria ver a reação da mulher ao seu próximo movimento. Mergulhou uma mão entre as pernas da mulher e tocou-a. Ela resfolegou no meio do beijo e soltou a respiração entre os lábios forçando a cabeça para traz contra o ombro do bruxo. Ele agora à explorava. Observava em cada variação na feição da mulher para detectar o melhor lugar para concentrar os dedos. Ela ainda com os olhos fechados levantou as sobrancelhas atestando uma notável boa sensação quando ele tocou-a em um determinado ponto.
Vitória! - Ele pensou e sorriu por baixo do beijo, e concentrou-se naquele ponto.
Mione sentiu o corpo vibrar à cada movimento da mão entre suas pernas. Levantou levemente o corpo e sentiu-se sendo guindada para cima do corpo do homem. Ele a puxara fazendo ela o montasse de costas para ele. Ajoelhou-se e tocou-o. Ele estava intumescido. Mione levantou o corpo e segurou-o, guiando-o para o encaixe, logo em seguida agarrou a borda da banheira à sua frente. A espuma já havia diminuído consideravelmente, e entre algumas nuvens ela via os pés do bruxo. Segurando na banheira ela movimentou-se para cima e para baixo. Severo observava as costas da bruxa sobre si. Lindas compridas e esguias, ela tinha duas pequenas covinhas acima das nádegas que eram típicas de crianças gordinhas. Ele sorriu quando ela jogou a cabeça para traz e gemeu. Obviamente ela estava desfrutando-o, preocupada no momento apenas com o próprio prazer. Ele estava satisfeito com a nova posição. Não precisava fazer nada além de relaxar e sentir a sensação maravilhosa de tê-la.
Agarrou-se à cintura da moça e esporadicamente levantava-a apenas para senti-la descer novamente com força e velocidade.
A banheira não tinha mais água. Devido a movimentação em seu interior, ela foi toda derramada para fora.
Interminavelmente maravilhoso. Depois de algum tempo, observou a moça arfando de exaustão. Repentinamente ela parou de subir e descer. Ele grunhiu indignado, estava quase... Observou-a. Ela estava sentada sobre ele.
Hermione o sentia completamente. Ela apenas o manteve totalmente dentro enquanto esfregava a bacia para frente e para traz contra o corpo dele. E finalmente sentiu um arrepio que partiu da região onde estavam ligados ate o pé da nuca. Amoleceu a postura e deixou o corpo pender para frente encostando a testa sobre as mão agarradas à borda da banheira.
Severo sentiu o corpo da mulher vibrando em sinal que ela havia chego ao ápice do prazer. A imagem do corpo esfregando contra o dele o enlouqueceu. Ela parou de se movimentar, mas ele agarrou o corpo da bruxa e movimentou-o com as mãos. Forçou-a a continuar subindo e descendo. Ela tremia a cada movimento, como se Snape lhe proporcionasse pequenas descargas elétricas a cada vez que ele lhe invadia. Ele não pode agüentar. Sentia-a apertar e estremecer à sua volta. Com um urro ele sentiu também aquela corrente de energia percorrendo-lhe os nervos do corpo todo.
Hermione suspirou ao ver os dedos dos pés do bruxo afastarem-se uns dos outros para logo em seguida relaxarem-se.
Ela deixou-se cair de costas sobre o bruxo. Estava exausta, e a fome multiplicada por 10 devido ao esforço físico.
- Ahhh... Mais que sono. – Disse ele molemente.
O tom na voz do bruxo surpreendeu-a. Ele sempre mantinha a voz rígida. E agora ela notava uma atípica voz sonolenta.
- Severo, eu realmente estou... –Antes que terminasse a frase, o estomago de Hermione rugiu indignado.
Snape assustou com o barulho expulsando a sonolência, e disse:
- Tudo bem, tudo bem... Vamos almoçar. A essa hora já deve estar na hora da sobremesa.
Hermione se viu sonhando com um belo manjar branco, e levantou apenas pensando em atacar todos os tipos de sobremesa da mesa.
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Trocaram-se rapidamente. Snape pediu para que ela fosse para sala de poções por uma passagem secreta que ele tinha em seus aposentos, pois eles não podiam correr o risco de serem encontrados por algum aluno no corredor ao saírem juntos.
O caminho para o salão principal pela porta de seus aposentos era muito mais longo, então, ao chegar, Snape observou Mione sentada ao lado dos amigos.
Ele caminhou para a cadeira vazia ao lado de Minerva. Ele sabia que a bruxa velha iria questiona-lo, mas ele não estava nem um pouco intimidado.
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Hermione entrou no salão principal. Seus cabelos molhados e o forte cheiro de essência que seu corpo exalava, atestavam sem duvidas que havia tomado um longo banho de banheira.
Ela não havia se dado conta disso. Esqueceu-se até o feitiço de secagem para os cabelos.
Harry e Ron observaram-na. Harry notou o sorriso estranho de Mione, que lembrava pavorosamente o tipo de sorriso que Gina esboçava após de uma bela noite mal dormida com ele. Mas seu pavor redobrou-se quando Snape entrou no salão. A forma do morcego narigudo andar ondulava diferente. Na verdade, ele reconheceu a própria forma de andar após uma dessas noites com Gina. Ele travou a mandíbula em repudio. Sua amiga. Sua irmãzinha ‘postiça’, como ele gostava de brincar, havia se perdido em uma das cavernas do morcegão de Hogwarts, e ele simplesmente não podia fazer nada.
Aparentemente, Ron também percebera, pois quando Harry o olhou, ele estava verde e parecia querer expelir o almoço.
Ao chegar, Hermione apenas sorriu e disse oi, e logo em seguida um prato com comida de sal que eles haviam acabado de comer apareceu apenas para ela. Harry observou-a sorrir para o prato e logo em seguida olhar para o bruxo obscuro, que virou levemente o rosto para ela e deu-lhe um meio sorriso. Obviamente ele havia pedido aos elfos que providenciassem a refeição principal a eles no meio da hora da sobremesa. Abobalhado Harry viu Mione atacar com uma voracidade típica de Rony Weasley, o prato que lhe fora oferecido.
Harry iria falar com ela, mas não agora. Agora não era nem hora e nem lugar para tocar no assunto que lhe perturbava profundamente.
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Quando Snape sentou-se ao lado de Minerva, ela sentiu o cheiro de essência de banho invadindo-lhe as narinas. Ela deu um meio sorriso sarcástico para o homem que sentava-se agora à frente de um imenso prato de comida atrasado.
Severo olhou-a carrancudo esperando o bombardeio de perguntas. Mas espantou-se quando a bruxa simplesmente voltou-se para o prato de pudim. Ele piscou desacreditado e franziu a sobrancelhas.
Ao fim de seu pudim, Minerva falseou, mas em fim decidiu que não passaria sem atormentar o mestre, e apenas disse antes de se levantar e sair:
- Que essência de banho é essa Severo? Assim que Hermione entrou e eu senti esse mesmo cheiro que você exala nela, e me perguntei onde você a teria comprado. Tem um aroma realmente inebriante.
Severo não esperava essa reação tão direta. Sentindo o rosto arder ele acompanhou com o olhar a bruxa anciã sair do salão.
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Severo não gostava de chamar atenção para si. Porém ficara muito satisfeito com a reação de Potter. O maldito garoto-que-sobreviveu ficara chocado ao ver a amiga trocar olhares cúmplices com ele após chegarem ao salão principal.
A refeição seguiu-se demorada. Hermione não lembrava da ultima vez que comera tanto. O enorme prato de batatas assadas e pernil havia sido totalmente devorado, e agora ela atacava uma grande porção de manjar branco com ameixa. A voracidade com que comia assustava claramente seu amigo Ron, mas no momento ela estava mais preocupada em saciar sua fome.
Harry e Ron estavam muito perplexos e concentrados para perceber a entrada e a aproximação de uma linda mulher de cabelos vermelhos como labaredas entrar no salão principal acompanhada por duas belas garotinha de 3 anos de idade.
- GINA!!! – Mione falou alto e feliz tapando a boca cheia de comida.
- Que modos Mione! Até parece Ron na hora das refeições. – Repreendeu Gina em tom de brincadeira.
Hermione terminou de mastigar e engoliu rápido, e disse:
- É que estou com fome. Tive uma grande manhã hoje. – disse ela sem perceber que seus amigos ao lado prenderam a respiração e olharam-na indignados.
- Uma manhã muito dura? – Perguntou Gina inocente fazendo com que tanto Mione, quanto Harry e Ron, ruborizassem violentamente.
- O que foi??? – Perguntou a ruiva estranhando a reação do marido do irmão e da amiga. – E porque você está com o cabelo molhado Mione? – Continuou Gina sem entender. – Um... Que cheiro bom... Onde você encontrou essa essência de banho? – Perguntou ela constrangendo mais ainda os amigos.
- Errrr... – Hermione estava desconcertada. Não sábia o que dizer à amiga. Mas por outro lado, queria falar sobre sua nova relação amorosa com alguém, e certamente Harry e Ron não seriam bons ouvintes.
- O que foi? Gente, por que ninguém me conta? O que fez vocês ficarem assim? – Gina não se agüentava mais de curiosidade.
- Gina, er...que tal se agente falasse disso depois e em partículas? Tudo bem para você? Bom... Mas afinal o que você faz no castelo? – Perguntou Mione desviando a conversa.
- Ah, tudo bem... quanto eu estar no castelo... Bem... – ela vacilou ao olhar para Harry. Aparentemente a visita de Gina ao castelo também era algo que ela não queria revelar. Porém, Harry olhou-a curioso e perguntou inquisitor:
- É Gi, o que você faz no castelo? Pensei que ficaria em casa cuidando das meninas, afinal ontem elas estavam doentes.
- Errr. Eu sei Harry. Mas é que eu vim buscar a segunda poção contra gripe delas. Sabe? A segunda dose. Elas precisam para garantir que a gripe não volte...
- Mas aqui no castelo? – Perguntou Harry incrédulo.
- É que... Bem... Harry... É que quem sempre faz as poções para as meninas quando elas estão doentes é o professor Snape. – Gina viu o rosto de Harry ficar furioso, e emendou rapidamente antes que Harry explodisse um desaforo: – Harry, é que poções para crianças devem ser muito bem preparadas por alguém com muita sabedoria no assunto por causa das proporções. Crianças são mais frágeis, e se houver exagero nos ingredientes pode até matar! – Disse ela aflita. – Eu já ouvi muitas histórias tristes de crianças sofrendo conseqüências graves de poções mal preparadas para elas... E o professor Snape é um mestre em poções, e tem experiência no preparo de poções para crianças, afinal é ele quem repõe o estoque da escola e... – Gina arfou temerosa. – Eu só estava pensando nas meninas... – Disse ela olhando para a pequena Bárbara e para a pequena Marry que rodeavam Snape que permanecia fingindo estar ignorando as pequeninas que lhe puxavam a barra de suas vestes.
Harry fez uma cara emburrada e olhou de esgueira para como as meninas davam gritinhos e risinhos sempre que conseguiam fazer o professor desviar a atenção do prato e fazer uma careta de desagrado para elas.
- Então é por isso que você nunca me deixava acompanha-la na compra das poções? – Disse ele desafiador.
- É... Mas o professor nunca cobrou nada – Disse Gina para tentar amenizar a raiva do marido. – Mas eu usava o dinheiro para comprar ingredientes para doar ao estoque da escola.
- Punfh – Bufou Harry. Infelizmente ele não podia reclamar, afinal suas filhas nunca sofreram efeitos colaterais de uma poção. – Mas por que você nunca me disse? – Perguntou Harry chateado.
- Eu pensei em contar, mas o professor pediu-me que não contasse a você... – Disse ela receosa. – Não sei por que ele não queria que você soubesse... Bom... na verdade eu acho que sei: Ele é um cabeça dura orgulhoso assim como você, e provavelmente não queira que você soubesse que ele fazia isso pelas meninas... E bom... Eu concordei não dizer nada, pois achei que você não concordaria em deixar Snape fazer as poções...
Harry pensou... Realmente não deixaria. Ele tentaria arranjar outra pessoa para fazer os remédios se soubesse antes.
- Mas podemos encontrar um outro mestre... – Harry exteriorizou o que pretendia. Mas arrependeu-se amargamente logo em seguida, pois a esposa adquirira um rubor de raiva e começara à gritar no meio do salão principal:
- HARRY THIAGO POTTER! COMO VOCÊ PODE SER TÃO EGOISTA! SÓ PORQUE VOCÊ TEM ESSA RICHA IDIOTA COM O PROFESSOR SNAPE, ISSO NÃO QUER DIZER QUE NOSSAS FILHAS TENHAM QUE PAGAR POR SUA CABEÇA-DURICE! – ela arfou e continuou. Harry agradecia intimamente pelo salão estar quase vazio, mas não se conformava de Snape estar ouvindo tudo. – E DIGO MAIS SENHOR POTTER: O DIA QUE VOCÊ COMSEGUIR ENCONTRAR UM PREPARADOR DE POÇÕES, QUE SEJA MESTRE, E QUE SEJA MELHOR CONCEITUADO QUE O PROFESSOR SNAPE, O QUE EU DUVIDO QUE EXISTA, MESMO ASSIM EU NÃO ACEITARIA! POR QUE O PROFESSOR SANPE TEM ALGO QUE NENHUM OUTRO TERIA: ELE GOSTA DAS MENINAS! – finalizou ela.
Snape que até pouco tempo estava muito satisfeito com a alteração de Gina com Potter, ficou extremamente desconcertado ao ouvir a ultima frase. Ele realmente adorava as gêmeas, mas preferia perder uma perna à admitir e deixar que todos soubessem disso.
Gina fez uma cara de que estaria de ‘greve’ por tempo indeterminado e afastou-se de Harry para ir ao encontro de Snape. Estarrecido, Harry ainda viu Snape e Gina saírem do salão, com suas duas filhas penduradas na barra da capa do professor brincando de serem puxadas pelo chão encerado, enquanto Snape bufava e andava como se aquela situação das meninas o desagradasse mais do que ter recuperar os ossos do corpo todo através de uma poção ‘cresce osso’.
Hermione arfou com a situação, e imaginou-se com meia dúzia de bebes agarrados à barra das vertes de seu delicioso mestre de poções. Ela felicitou-se com a imagem de uma bela família, e levantou-se para voltar à sala onde ainda teria algumas turmas para palestrar.
Harry e Ron ainda permaneceram sentados e estarrecido por um tempo, pensando em como de repente o pavoroso, o seboso, o morcegão ranhoso, o urubuzão narigudo, havia conseguido conquistar a atenção das mulheres de suas vidas. Sim, por que até mesmo Luna ficara encantada com as dicas de poção para a moda de pele azul que o mestre lhe passara durante o almoço na casa do ministro, na ocasião do escândalo de Mione. Naquela ocasião, depois do almoço, Luna ainda ficara um bom tempo falando com o ex-professor, e o resultado da conversa agora poderia ser visto até mesmo entre as adolescentes mais velhas de Hogwarts, que exibiam durante algumas horas do dia uma estranhíssima pele azul, provocada por uma formula de Snape que agora fora amplamente difundida por Luna Lovegood.
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oÔ
Nham...
Tou aqui de novo pra falar que estou fazendo uma nova fic. Será uma T, SS/Personagem original. Essa fic terá um clima mais obscuro tipo Nova-Yorquino (vai se passar em NY, e provavelmente estará compilado em 10 ou 15 caps). E como me é característico, terá muito humor, apesar de não ser exatamente o estilo fofinho.
^^’
AHHHHHHHHHHHHHH!
E POSTEM!
QUANTO MAIS REVIEWS MAIS ESTIMULO PARA QUE EU ESCREVA!!!
^^
Como eu vivo dizendo: SOU MOVIDA À COMENTARIOS!
Bjokas à todos!
Amo vcs!
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