O da Ida!



Narração: Lílian Evans

A sala continuava em silencio. Todos olhavam para Dumbledore com caras espantadas, e ele, por sua vez, nos encarava esperando um ato corajoso.
Um ato corajoso!

--Vamos dizer que iremos. – disse. Eles olharam para mim com suas caras espantadas. Encarei Dumbledore novamente.

Ele pegou alguns pergaminhos em cima de sua mesa e por ela espalhou, afim que observássemos.

-- Vejam essas imagens e mentalizem o espaço em que vocês têm de aparatar. É o Egito a próxima parada.

He. Eu vou pro Egito!

--Só um momento, Dumbledore. –começou Remus com aquele seu tom de voz mandão e que logo de cara diz “Não concordo com isso!”. Mas logo o cortei.

--Remus, não tem o porque não ir, e arriscar sua pele nisso. De uma forma outra o enfrentaremos. De uma forma outra iremos morrer. E você está diante da oportunidade de como você prefere morrer!

Ele me olhou com cara... Assustada.
--Você prefere morrer angustiado e arrependido de não ter ido à África e salvado o mundo?

Ele continuou a me olhar abismado sem dizer nada. Acho isso podre. Você fala com a pessoa, faz pergunta a ela, e ela não responde! É decepcionante.

--há mais coisas nisso, Lily.
--Por exemplo?
--Sua vida.

--Justamente! – me virei à Dumbledore. – Estou Dentro!

Estou Dentro, sim. Estou Dentro a ir a África e conhecer as Girafas! *---------*
Será inesquecível!!
Vi Dumbledore sorrir para mim, um sorriso orgulhoso, mas ao mesmo, um tanto...Debochante.
Não gostei desse olhar.

Olhei para as fotinhas que mostravam pessoas encapuzadas que andavam de um lado para o outro num lugar que parecia ser um centro comercial, pois podia se ver várias... Várias coisas estendidas por entres as...Bancas (?) Aquilo eram lenços?
Mostrou também uma mulher passando perto, percebi algo estranho. Ela estava...Embrulhada.

--Vocês irão se comportar como turistas. Terá gente os esperando.

--E quando é a partida? – perguntou Sirius. Olhei para ele. Agora aparece esse povo covarde. –‘

--Hoje depois do almoço!. – ah que ótimo. Olhei para meu relógio e vi que eram onze e meia. Ótimo mesmo. --Almocem. – disse Dumbledore por fim, como fim de conversa. Viramos nossas costas e saímos da sala.

--O almocem, devo entender, aqui? – perguntei de voz alta, mas sem direcionar a alguém, ao certo.
--Você aceita almoçar em minha companhia? – olhei para minha frente (sim, eu estava olhando para trás) e vi James Potter me encarar.

Você aceita? Na certa ele quer alguma coisa. E na certa eu sei do que se trata. James se faz de besta, mas não me engana.

--Claro que aceito, querido. – respondi meiga e vi seu olhar me fitar, para após laçar meu braço e me levar para do casarão. A sede da Ordem. –Posso saber para onde?

--Algum lugar...Tem preferência?

Olhei para seus olhos castanhos claros, um tanto acinzentado. Um mistério definir a sua cor. Admito ser esse seu charme.

--Deixo que você escolha. – ele sorriu, me agarrou pela cintura. Por um momento pensei que ele iria me beijar, mas logo senti aquele incomodo puxão e aperto na barriga, como um metal pesado. Tudo começou a rodar. Só ele em minha frente.

E mais do que rápido tudo parou. Estávamos em frente a um restaurante. Ele ainda me olhava de seu jeito mais sedutor. Nossos narizes rosavam um no outro.

--Lilian. – muxoxei em resposta, sentindo seu perfume impregnar minhas narinas. Cheiro de homem. – Você tem certeza de quer ir à África? – me distanciei dele. – Quer dizer, ir lá, por um lado, é perigoso. Podemos ficar aqui e—ele me agarrou de novo. – poderíamos casar. Ter nossos filhos. Sermos felizes. Não precisamos de África.

Abracei-o, sentindo seu calor. E acariciando seu ombro, respondi:
--E por outro lado será uma das maiores aventuras. Não me perdoaria se eu não for. Aliás – o encarei de perto. – Dumbledore precisa de nós.

Ele se afastou, com uma cara não das melhores. E me puxando, disse:
--Vamos comer.

CACHORRO. Me seduz para me convencer?

--Bom dia. – um alto homem nos recebe na porta, com um sorriso de orelha a orelha.

--Uma mesa para dois, por favor. – Disse James. O homem confirmou com a cabeça, e nos indicou um caminho.

A mesa estava localizada ao fundo do salão inteiro. Não exatamente no canto.
Sentei-me defronte a janela. James a minha frente, pegou o cardápio que o garçom deixou e leu.

Olhei para os lados e vi que não tinha praticamente ninguém perto, no mínimo umas duas mesas de distancia. Bom. Ninguém ouve detalhes de nossa conversa, né?

--Porque não quer ir, James?

Ele olhou para mim, e simplesmente disse:
--Só irei se você for. –ainda olhando para mim, pegou minha mão e acariciou-a.

--Então ande logo, temos que arrumar nossas malas.

--O que você estava fazendo trancada numa sala com Severo Snape?

Sabia! EU SABIA! Ah, você não me engana James Potter!

--Que sentimento é esse? –perguntei olhando para ele.
Ele respondeu, sem tirar os olhos do cardápio.

--Preocupação.
Não vou perder meu tempo tentando explicar a ele quanto as palavras de Snape são importantes para mim. Não que eu realmente as escute, mas só de saber qual a sua opinião. Já me sinto...me sinto...
Ninguém entende.

Na verdade nem eu entendo direito.
--É só um amigo meu.

--E inimigo meu.

--E que é um problema seu.

Ele olhou para mim, agressivo.
--Qual o pedido, senhor?


Segundo Capitulo
O da Ida!


Ouvi a porta se abrir mais uma vez e a voz adentrar:
--Desculpe a demora. – Era Sirius que se sentou ao meu lado. E como sempre, quinze minutos atrasado.

Agora estava completo. Mesmo Dumbledore mandando uma lista para recolher nomes, ele mesmo fez sua Tropa – como diz Jay. Aqueles que colocaram o nome na esperança de ser escolhido. Sei lá. Fique frustrado.
Na maioria são os aurores principais. Os que sempre agitam, um exemplo deles: Eu mesma.

Dumbledore levantou-se e contemplou seus dez fuzileiros; soldados; peões!

--Aqui estão um kit de tudo que vocês precisam saber do Egito. A estratégia é vocês percorrerem o Egito, Marrocos, Argélia, Niger, Chade, Nigéria, Congo, Sudão, Republica Centro-Africana, Republica Democrática do Congo, Angola, Namíbia, Zâmbia, Botsuana, e finalmente a África do Sul.

UAU. Atravessaremos a África!

--E teremos tempo suficiente para tudo isso? – a voz de Nickel perguntou.

--Por isso mesmo, além de disfarce, iremos dividi-los em dois grupos. Um irá pelo Oeste, e outro pelo Leste.

--Uma busca arriscada atrás de Lord Voldemort! – brincou Alexia Bridge. Alguns riram de sua palhaçada.

--Assim como os grupos dos outros paises irão se dividir. Vocês irão se encontrar na Republica Democrática do Congo e na África do Sul.

--E isso vai demorar quantos meses? – até parece que Nickel está com pressa.

--Cuidaremos disso. Não se preocupem. Peguem suas pastas. Divide-se em dois grupos. Aparatem em pares, não andem sozinhos. Vocês terão um guia.

Lembrei de minha mãe dizendo tudo isso: não tome gelado, não ande descalço, não durma sem escovar os dentes, lave a mão antes de comer, sempre diga muito obrigada. Não deve ser tão mostrengo ir á África.

Cara, eu vou pra África!

Aproximei-me da mesa e peguei duas pastas. Uma com uma etiqueta: Egito, outra com Marrocos.

Egito ou Marrocos, Marrocos ou Egito?

Abri a pasta de Marrocos e vi uma grande foto mostrando um beco escuro, entre duas casas de estado antigo. Algumas pessoas passavam em frente, e o que mais achei estranho é que TODAS estavam encapuzadas. Que moda estranha!

Abri a pasta de Egito e vi uma parede, branca. No canto da foto você vê o termino dessa parede, com uma simples e pequena faixa, mostrando a rua. Alguns carros de troxas passavam por lá. Parecia ser o fundo de alguma casa, ou loja, ou atrás de um muro. Pude ver que do outro lado da rua, a pouca cousa que podia se ver tinha uma loja. Havia certas coisas penduradas, e outras na vitrine, mas era uma loja bonita.
Egito/Pirâmides/Esfinge. A maravilha do mundo!
Decidido!

--Eu quero ir para o Egito! – disse alto e em bom tom. E todos ouviram. Ficaram em silencio, me olhando.

--Eu irei com a Lílian. – disse James, prestativo. Por isso o amo.

--Egito! – levantou Sirius.

--Egito! – disse Anne e Alexia.

Dumbledore sorriu.
--Muito bem. Então está decidido. – ele deu a volta em sua escrivanhia e nos acompanhou até a porta e nos levou até o jardim, nos fundos do casarão. –Aqui vocês podem aparatar, por uma hora. Estará um guia esperando por vocês em todos os pontos.

Ele parou de falar por momento, nos encarando. Nós, por nossa vez, o observávamos.
--Tome cuidado.
Que nada. Vai ser uma festa!


PROXIMO CAPITULO


O vento batia em meu rosto, o meu coração pulava, minhas pernas tremia. Era uma emoção cada vez maior a cada passo que dou em aproximação a maior maravilha do planeta. Era enorme. Era congeladora.
--Ela é... --tão congeladora, que perdi minha voz, juntamente com minha visão entrando num escuro. Estava frio agora. --CADÊ A MINHA ESFINGE?


(...)

Que lugar mais horripilantes! Essa roupa quente e insurportavel. Religião maldita! ¬¬
--EU QUERO IR EMBORA DAQUI!



(...)

Ele pegou minha mão e a beijou. O arrepio subiu de meus braços para meu pescoço. Ele percebeu. AAAAAAAAAI que vergonha.
--Olá, eu sou Sirius! Namorado de Anne. Tudo bem?
Corno. ¬¬


Aguardem


beeeijos ;*


Anah Whigs

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