A Nova Ordem



> Galerinha estou aceitando sugestões para minha fic, o que vocês gostariam que acontecessem, mandem suas opiniões, beijos....<



Gina localizou o local que marcou com seu pai, e Harry avistou um senhor Arthur um pouco preocupado, olhando seguidamente para o relógio que usava.
- Gina, Harry que bom que chegaram, já estava um pouco preocupado, e então, se divertiram? A propósito Harry, feliz aniversário filho. Bom vamos?
- Pai, você não ia perguntar pro Harry quando ele vai pra t’oca?
- Ah sim, claro filha, então Harry, eu e Molly, estávamos pensando que você está demorando muito á dar as caras lá em casa, o que você acha de ir para a toca, você podia ir hoje mesmo, todos estão morrendo de saudades.
- Ah obrigado senhor Arthur, eu nem sei o que dizer.
- Ora, diga que vai, e vamos buscar suas coisas agora mesmo, e partimos para casa.
- Mas, pai como vamos levar as coisas do Harry, acho que agora ele vai levar tudo que tem na casa dos tios dele, não é mesmo Harry.
Harry concordou afirmativamente com a cabeça, era insuportavelmente animador, imaginar que uma vez que saísse da rua dos Alfeneiros, nunca mais teria que voltar para casa dos tios.
- Eu trouxe meu carro, depois que você e Rony, destruíram ele no salgueiro lutador, Hagrid conseguiu localizá-lo e me entregou, foram necessários, apenas alguns feitiços para que ele ficasse inteiro novamente... Então vamos?
E seguiram para rua dos Alfeneiros, nº 4, ao chegar lá, Harry tocou a campainha e quem apareceu á porta foi um tio Valter nada simpático.
- Aham, aqui está o garoto andarilho, se pensa que você vai ficar saindo e entrando nessa casa, nas suas férias está enganado viu seu moleque.
- Ótimo, eu não tenho que pensar tio Valter, pois hoje é a última vez que terei que por os pés em sua casa.
Arthur Weasley se aproximou com Gina, e sorriu alegremente desejando “boa noite”.
- O que quer dizer com isso, garoto? – falou bufando.
- Hoje completei 17 anos, só peço que o senhor receba meus amigos, e que o deixem aguardando na sala enquanto subo ao quarto para pegar minhas coisas.
- Harry, não é necessário, eu aguardo no carro, Gina acompanhe o Harry, se vocês precisarem de ajuda eu subo.
- Ta pai, vamos Harry...
Valter se precipitou e saiu da porta, ficou então sentado de sentinela na sala com Petúnia, enquanto Harry e Gina subiam as escadas em alvoroço. Quando chegaram em seu quarto, Harry abriu a porta e acendeu a luz.
- Ora, ora, ora estou no quarto do famoso Harry Potter – falou Gina de maneira zombeteira.
- Bem está um pouco, digamos...
- “Bagunçado, desarrumado, catastrófico, totalmente deplorável”, ahahaha... – Gina ria da brincadeira que fizera com o garoto, para aliviar a tensão dele. Até que Harry fechou a porta atrás dela, e passou a chave olhando de maneira ameaçadora para seus olhos.
- É isso que você acha do meu quarto?
- Harry, eu estava brincando... – a garota ficara séria, ao perceber a cara enigmática que o garoto fez.
- Ah é, eu não brincaria com um garoto com um passado de trevas, que pode usar magia quando quiser...- e sorrindo que nem criança, ele agarrou Gina pela cintura e começou a fazer cócegas na garota, que ria sem parar.
- Pára Harry, por favor, seus tios vão nos matar...pára
- Ahh agora a senhorita não debocha de mim é, só paro se retirar o que disse do meu quarto.
- Não dá, pois a visão dele é horrível – e ria mais ainda.
- Então você vai ver só... – E a segurou com uma nova onda de cócegas, até que os dois caíram em cima da sua cama, ele em cima de Gina.
Ficaram se encarando por longos segundos, até que ele disse de maneira muito séria, porém sorrindo.
- Eu to apaixonado por você sabia Ginevra Weasley?
- Não sabia não senhor Potter! –falou ela, sorrindo mais do que ele. Então ele a beijou, um beijo certo, porém carinhoso e suave, aos poucos eles foram aumentando a pressão e deixaram que suas bocas se abrissem mais, para que suas línguas sedentas, saciassem aquele momento, e quando o fôlego estava se tornando ausente, perceberam que os beijos estavam ficando demorados e calorosos demais, eles se levantaram rápido, e ficaram um pouco sem graça, assim foram arrumar as coisas de Harry.
Após alguns minutos, estavam descendo as escadas rumo á sala. Harry já havia posto a mão na maçaneta, quando Gina lhe deu um cutucão e olhou em direção aos tios de Harry, o garoto percebeu que Gina chamava sua atenção, á despedida dele aos tios.
- Tia Petúnia, tio Valter...Ah mandem lembranças para o Duda por mim – ele nem sabia por que disse tudo isso, mas foi à única coisa que lhe veio á mente, em um momento repentino, os olhos de tia Petúnia se encontrou com os dele, e ela os desviou rapidamente, porém ele sentiu uma pequena sensação de aflição por parte dela – estou indo, adeus. – saiu batendo á porta á suas costas. Uma sensação de liberdade, e pesar incompreendido, perpasou em seu peito.
Seguiram então em uma tranqüila viagem pelo céu escuro, porém Arthur pediu que guardassem segredo do modo que viajaram, para que Molly não brigasse com ele.

Quando chegaram na T’oca, Harry e Gina seguiram com as bagagens, enquanto Arthur pegava o resto, “era bastante coisa, se pensar que os tios nunca lhe deram nada”, pensou Harry.
Quando entraram na cozinha, se depararam com Rony à mesa, lendo uma revista de quadribol, e sua mãe na cozinha estava cantarolando baixinho, enquanto preparava a janta.
- Harry!!!! – exclamou Rony, de sorriso aberto.
- Oi Rony, que bom te ver.
- Harry querido, que bom que veio, mas porque você não avisou? – disse a senhora Weasley, e seguindo a tradição, o agarrou para um abraço esmagador. – Eu queria lhe fazer um bolo de aniversário.
- Ah é que decidi agora.
- Harry feliz aniversário cara.
- Obrigado.
- Vamos Harry entre coloque suas coisas no quarto do Rony, e desça para jantar, Gina querida já estava preocupada com sua demora.
- Há mãe eu estou aqui, não se preocupe, vamos Harry eu te ajudo...
Logo depois de tudo está empilhado no quarto de Rony, o três já estavam sentados á mesa embalados em uma conversa.
- Onde está Hermione? Achei que ela tivesse aqui.- Rony, ficou levemente corado com a menção ao nome de Hermione, e lhe respondeu um pouco rouco.
- Ela esteve aqui apenas um dia, veio nos visitar, mas disse que tinha que voltar para a França foi nesse dia que enviamos a carta para você.
- A propósito, aqueles apelidos, da onde vocês tiraram aqueles nomes?
- Huf... Isso foi idéia da Mione, deuses gregos, mas pelo o que ela contou, parece haver lendas superinteressante –Gina respondera pensativa.
Logo depois chegaram Gui, Fleur e Carlinhos, que cumprimentaram Harry bem animados. Harry não tivera tempo de perguntar como estava Gui, mas pela aparência dele, parecia estar em ótimo estado, a única coisa que restava daquele terrível ataque do lobo Grayback, eram algumas cicatrizes, que não eram o bastante para tirar o charme do rapaz.
- Vocês têm notícias de Lupin e Tonks? – perguntou o garoto não querendo ficar mais por fora de nada.
- Há claro eles estão bem, na verdade estão ótimos... Lupin finalmente está decidido em encarar o relacionamento com Tonks, e ela continua no ministério á caça dos comensais. – respondeu categoricamente Gui.
- Sr. Arthur, o que está acontecendo com relação á Ordem da Fênix, depois de tudo que aconteceu?
- Harry, infelizmente ainda não estamos seguros com a Ordem?
- Por que não? –Harry perguntara de maneira meio rude, sem nem perceber.
- Infelizmente, não temos um local seguro, pois Snape... –Harry enrubesceu de raiva somente em ter ouvido o nome de seu arquiinimigo – se rebelou fiel de você-sabe-quem, então conclusão, não temos Alvo, não temos um lugar para nossas reuniões, nem apoio do ministério, e temos um número cada vez menor de membros na ordem, não podemos fazer nada por enquanto Harry, teremos que criar um novo plano.
Harry hesitara por um momento, como se estivesse pensando em algo solucionador daquele problema, então com um brilho no olhar falou sonhadoramente, porém firme de sua idéia.
- Eu quero entrar na ordem!
- Quê??? – foi o que todos disseram em uníssono. Como se aquilo não fosse algo para dizer do nada.
- Vocês não acharam que eu ia ficar de braços cruzados, agora que fiz dezessete anos, e ainda por cima, sabendo que mais do que nunca, Voldemort está de volta para seguir com sua destruição.
Por um momento, todos olharam admirados para aquele Harry - que um dia fora um garoto magricela, de olhar desamparado - e que agora, eles notaram pela primeira vez, estava se transformando em um homem. No momento seguinte, todos se viraram ao ouvir, a voz feliz de Lupin, que vinha acompanhado de Tonks.
- Mais do que nunca você falou como seu pai Harry...
Harry não podia se conter em ouvir essa comparação, e sorriu para ele.
- Feliz aniversário Harry, bom concordo inteiramente com você, não podemos nos retrair devido aos acontecimentos recentes, isso seria quase que um insulto á imagem de Dumbledore, que sempre se dispôs a lutar contra o mal.
Tonks se desvencilhara de Lupin, e remexeu os cabelos de Harry desejando-lhe feliz aniversário.
- Se Harry, for se alistar á ordem eu também quero ajudar no que for preciso.
- Rony, não é tão simples assim, entrar na ordem não é simplesmente entrar para um grupo e brincar de pega-pega com os comensais da morte, é um caminho que pode não ter mais volta, e de inteira lealdade. – explicou um Gui como se aquilo fosse despertar Rony de seu devaneio.
- Acho que você esqueceu que eu já lutei contra os comensais, e mais do que nunca eu quero encará-los á altura, de qualquer maneira, tanto faz, corremos perigo tanto fora ou dentro da ordem, e se for para morrer, eu quero que seja lutando, contra...V-v...Voldemort –estremeceu o ruivo. E Harry ficara surpreso, era a primeira vez que ouviu o amigo pronunciar o nome do bruxo das trevas.
- RONALD CALE A BOCA – todos se assustaram com o repentino grito choroso da Sra. Weasley, que ao mesmo tempo que estava no seu estopim de fúria, chorava descontroladamente – você vai terminar Hogwarts, e nem pense na idéia de entrar nessa luta; Harry eu sei que não posso lhe impedir, nem devo, mas não é do meu consentimento, que você entre também como membro – Harry apenas abaixou a cabeça, e se calou, ele sabia que não tinha coragem para discordar da Sra. Weasley, que sempre foi como uma mãe para ele.
- Molly querida acalme-se, nós todos sabemos, que a última coisa que podíamos querer é ver Harry, e Rony entrando na ordem, mas sejamos razoáveis, eles já ganharam a maioridade, e já enfrentaram o perigo tanto quanto nós mesmos.
- Arthur Weasley, não acredito que você está concordando em dar seu filho caçula de mão beijada paras as trevas, eu NÃO ACREDITO.
- Molly, não fique assim, mais cedo ou mais tarde você sabia que isso ia acontecer – falou Tonks consolando Molly – vamos para o quarto, vocês duas também, Gina e Fleur, e deixe que eles decidam, vamos não vai fazer bem para você ficar aqui.- as quatro rumaram para as escadas, porém a Sra. Weasley soltou um olhar de traída para o filho, antes de sair da cozinha, Rony preferiu não recebê-lo, e baixou a cabeça.
- Isso quer dizer que vocês aceitam nosso apoio na ordem? – perguntou Harry.
- Se não tem outro jeito – deu de ombros um conformado Sr. Weasley.
- Mas escute aqui Harry e Rony, vocês dois continuaram estudando em Hogwarts, e se entregarão completamente nesse último ano, e se receberem algum trabalho para fazer, será dentro da escola, afinal McGonagall, precisa do apoio de todos nós, e antes que eu me esqueça, vocês terão que ter treinamento. – disse Lupin.
- Treinamento? – repetiram os dois jovens entusiasmados.
- Claro, treinamento, pois por mais que vocês sejam excelentes em Defesa Contra A Arte Das Trevas, ainda terão que aprender bastante coisa que irá ajudá-los.
- Mas como, quem vai dar treinamento para a gente?
- Eu... – disse um Lupin muito sorridente agora – Hoje recebi uma coruja da diretora, e ela me convidou para ser novamente o professor de Defesa, ela me disse que precisava de alguém de confiança, e que se dispusesse em ajudá-la esse ano, para patrulhar a segurança da escola.
- Isso quer dizer que a escola realmente vai abrir.
- Claro...Vocês acharam mesmo, que a forte Hogwarts ia se fechar?
- Pensamos... – disse Rony.
- E tem mais, nosso novo membro e representante maior da ordem é o Alastor Moody, ele mais do que ninguém enfrentou bruxos das trevas, achamos assim, nada mais justo, deixar que ele desse as cartas – falou Lupin.
- Lupin, mas agora temos que nos preocupar com o local da ordem...- disse Arthur.
- Eu tenho uma sugestão – falou Harry – temos que ter um local, perto do mundo bruxo, e de fácil acesso á todos, principalmente de Hogwarts, que será um dos maiores alvos de Voldemort...Que tal a “Casa dos Gritos?”.
- Harry que ótima idéia – exclamou Rony.
- É realmente, não havia pensado nisso, mas é uma excelente idéia, não é um lugar freqüentado, poderíamos enfeitiçá-la, com diversos feitiços anti-intrusos, e ficaria também perto de todos, assim como de Jorge e Fred.
- Porque, perto deles seria uma boa idéia? – perguntou Harry.
- Eles também entraram para a ordem, Harry – disse Rony.
- Ótimo, até que para uma pequena reunião estamos indo muito bem – falou esperançoso Gui.
- Então está decidido, vou sugerir para Moody, a idéia da casa dos gritos, e vejamos, Arthur temos que verificar a listagem de quem está na ordem.
- Claro Lupin, aqui esta a lista – com um gesto na varinha, e algumas palavras estranhas, Arthur desvendou o que antes era um pergaminho em branco, e agora se seguia desenrolando com diversos nomes escritos em todo seu corpo. Harry leu do seu inicio ao fim.
Alguns minutos silenciosos depois:
- Garotos sejam bem-vindos á Ordem da Fênix! – falou Lupin.
- Bem vindos á quê?
Todos se viraram.

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