ameaças noturnas
Olá pessoal! Em primeiro lugar quero pedir desculpas pela demora pra postar mais da fic, mas, é que, ninguém deixa comentários galera, e isso é muito desmotivador...
Mais o comentário da ju (posso te chamar assim?) foi uma injeção de ânimo pra mim e agora eu vou voltar a postar regularmente. Valeu Ju!
Então, vamos lá, vou postar três capítulos de uma vez ok pessoal?
Deixem comentários hein!!!!!!!!
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Há vários quilômetros dali, num acampamento bem mais silencioso do que o anterior, Molly Weasley acordou sobressaltada. A mulher estava ensopada de suor e sentia que algo estava terrivelmente errado. Ela se levantou do colchonete em que dormia com um aperto sufocante no coração e um bolo na garganta, que na verdade, era vontade de chorar. A mãe dos Weasleys ainda não entendia o porquê daquela trsiteza, mas, no fundo, ela sabia que uma desgraça tinha acontecido, e com certeza acontecera com um dos seus garotos. Silenciosamente, Molly saiu da barraca que dividia com mais duas bruxas e respirou o ar úmido da floresta. A madrugada já estava no seu fim, mas, aquele lugar era tão escuro que ela achava que demoraria a ver a luz do sol. A única luz naqule momento era a da lua, que brilhava, indiferente, por entre a copa das árvores. Molly fechou os olhos por um instante, ouvindo os ruídos dos animais a sua volta e então, a mulher viu nitidamente o que havia acontecido para fazê – la acordar daquela maneira.
As lágrimas começaram a correr pelo rosto marcado da ruiva, corriam livres, desesperadamente tristes. E ela estava tão mergulhada no seu abismo de dor pela morte de Carlinhos, que nem percebeu a presença de olhos que a vigiavam de trás das árvores.
Enquanto Molly Weasley chorava a perda do filho mais velho, a mais nova da família se concentrava em abaixar a febre de Tonks, acomodada numa barraca próxima. O estado da auror variava entre momentos de lucidez e delírio, mas, as enfermeiras do Sto. Mungus acalmaram Molly e Gina com a certeza de que Tonks estava fora de perigo. Ela tinha perdido uma das pernas e tivera uma hemorragia intensa, mas, ao saber do estado da mulher, vários bruxos e bruxas que ainda não tinham ido para a guerra se ofereceram para ajudar, entre elas Minerva Mc.Gonagal e madame Pomfrey, que resolveram em reunião com todos os professores e funcionários de Hogwarts, só reabrirem a escola quando a guerra acabasse. Os gêmeos se regojizaram quando madame Pomfrey foi obrigada a reconhecer que conseguiu estancar a hemorragia de Tonks graças a toda a sua experiência adquirida com as geminialidades Weasleys. A enfermeira de Hogwarts também foi uma das pessoas que mais insistiu para que Tonks, assim como todos os outros bruxos que se feriram gravemente, fosse transportada para o Sto. Mungus, porém, nos momentos em que conseguiu conversar claramente, Tonks tinha implorado para que Gina a ajudasse a ficar no acampamento delas, por causa de Lupin. Gina, que sentia um carinho enorme pela metamorfomaga, também achava que ela iria se recuperar muito mais rápido em Londres, mas, Tonks tinha certeza de que Lupin apareceria para visitá –la, e Gina, que sabia exatamente o quanto doía ficar sem a pessoa que amava, convenceu os outros a deixar Tonks permanecer no acampamento, sob os cuidados da menina.
Naquela hora da madrugada, Tonks começava a Ter febre novamente, no entanto ainda estava lúcida e conversava calmamente com Gina, quando elas ouviram um barulho de coisa caindo e uma panela onde Molly tinha feito uma sopa para os feridos algumas horas antes, passou pela abertura da barraca das duas, rolando lentamente para perto do leito de Tonks. Quando levantou um pouco o corpo para observar melhor a panela, Tonks percebeu que havia manchas de sangue no objeto e teve que sufocar um grito para não assustar Gina, a garota porém, que já tinha visto o sangue logo que a panela tinha entrado na barraca, apenas olhou intrigada para a auror, com uma intuição ruim, herdada de Molly. Fazendo um sinal para que Tonks ficasse quieta, a namorada de Harry pegou sua varinha e resolveu sair para ver o que estava acontecendo, sob os protestos de Tonks, que fazia gestos desesperados indicando que aquela era uma péssima idéia.
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Quando Fred e Jorge chegaram no acampamento, estropiados por causa da batalha na frente do rio, o que mais espantou os gêmeos foi o quanto sua irmã tinha amadurecido naquele pouco tempo em que eles tinham entrado na floresta. Gina já não se deixava levar pela tentação de aderir as brincadeiras dos gêmeos, e ela mal tinha parado pra conversar com eles, pois, estava completamente absorta na tarefa de cuidar de Tonks. Em certo momento, quando Jorge tinha entrado sem avisar na barraca da ferida, ele percebeu que as duas mulheres conversavam em voz baixa, e que tinham mudado de assunto no momento em que perceberam a presença do ruivo. Astutamente, Jorge teve a certeza de que Tonks e Gina falavam de Lupin e Harry.
Mas enquanto Gina se esforçava para abaixar a febre da auror e Molly sentia vontade de morrer por causa do filho morto, Fred e Jorge, inocentemente, tentavam criar mais uma geminialidade Weasley, pois, na opinião deles aquela guerra logo iria acabar e a loja dos dois iria mais do que prosperar com o mundo bruxo em paz novamente. Os dois estavam empenhados nessa tarefa, com as cabeças ruivas inclinadas sobre um caldeirão fervente, quando escutaram um ruído seco de galho se quebrando do lado de fora da barraca, como se alguém estivesse lá, espiando os dois. Fred imediatamente se esqueceu do que estava fazendo e olhou assustado para o irmão, mas, quando ia perguntar o que estava acontecendo, ele reparou que Jorge estava com um olhar estranhamente fixo para a entrada da barraca. Fred se virou e viu um vulto enorme, que parecia estar farejando a barraca dos dois.
Os gêmeos foram recuando cada vez mais para o fundo da barraca, com o coração em disparada.
- Deve ser um cachorro perdido, só isso... – a voz trêmula de Fred traía a calma que ele tentava aparentar.
- Pode ser uma raposa também não é? – Jorge não parecia mais corajoso do que o irmão.
- Se for uma raposa é das grandes hein Jorge? Isso tá mais para um urso...
- Não seja ridículo, nem tem ursos nessa floresta seu idiota!
Fred e Jorge estavam começando uma discussão sobre as espécies de animais que poderiam viver naquele ecossistema, com uma imitação sarcástica e idêntica de Hermione quando estava respondendo a alguma pergunta dos professores, até que foram interrompidos pela entrada do animal na barraca, fazendo os gêmeos perceberem que nenhum dos dois tinham acertado.
Enquanto isso, Molly ainda estava de pé, olhando para o nada, entorpecida pela dor, quando ouviu o berro alucinado que vinha de uma das barracas montadas do outro lado do acampamento. Imediatamente, as varinhas de todos foram se acendendo e o interior das barracas se iluminavam por alguns segundos antes que os bruxos que as ocupavam saíssem para fora, descabelados e aturdidos.
Mc Gonagal foi a primeira a se aproximar de Molly, com a mesma roupa com que chegara, pois, ela nem tinha ido se deitar ainda.
- Mais o que está acontecendo? Perguntou a nova diretora de Hogwarts.
Molly não respondeu a pergunta da mulher, apenas pediu para que Mc Gonagal fosse procurar os gêmeos na barraca deles, enquanto ela ia atrás de Gina. E sem esperar pela resposta, Molly Weasley se armou de sua varinha e correu na direção da barraca em que Gina deveria estar cuidando de Tonks. Se dependesse dela, mais nenhum filho seu morreria.
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