A armadilha de Voldemort



Olá pessoal, em primeiro lugar, quero agradecer a Camila, que deixou um comentário, valeu mesmo Camila!
E eu leio a sua fic assim que eu puder tá?
Vamos lá então galera!
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Já faziam duas horas que olho – tonto e os outros estavam andando e a floresta se adensava cada vez mais. Já não havia mais trilha nenhuma marcada no chão e todos eles eram obrigados a confiar no caminho que Draco lhes indicava, o que deixava Tonks muito preocupada. Várias vezes era preciso afastar a vegetação com feitiços, caso contrário não seria possível atravessar pelo local e cada vez mais os bruxos da ordem da fênix tinham a certeza de que estavam se dirigindo para algum lugar onde nenhum ser humano tinha passado até aquele dia.
Arthur Weasley estava muito silencioso, e apenas seguia obediente tudo que Alastor lhe dizia; mais na frente, Gui andava cabisbaixo também, pensando na esposa que tinha deixado para trás. Fleur não tinha andado muito bem nos últimos dias, e por isso ela não tinha podido ir lutar com Gui. A jovem se cansava por qualquer coisa e vomitava tudo que comia, e justo naquele momento Gui era obrigado a abandoná – la, o rapaz se sentia completamente culpado por isso.
Carlinhos também estava no grupo, assim como seus outros irmãos, ele tinha preferido que a família lutasse junta o tempo inteiro, mas, ele também parecia estar perdido em pensamentos, contrariando as ordens de Moody, que a todo momento dizia para que eles ficassem em estado de alerta. Já Fred e Jorge, não estavam nada quietos, os gêmeos estavam em polvorosa por poder lutar em uma guerra e conversavam baixinho, as vezes até soltando umas risadinhas que faziam com que Arthur tivesse que dar uns cutucões nos dois. O momento não era para risos, dizia o pai. Ele tinha prometido a Molly que não deixaria os gêmeos saírem do seu lado por um segundo, pois, para a mãe, os dois eram ainda muito novos para se meterem em batalhas.
Quando já passava das três da tarde, Draco Malfoy fez o grupo descer uma encosta e todos eles se viram numa estreita faixa de terra que margeava um rio escuro e nada acolhedor. As árvores do local eram tão altas e cheias que a escuridão era total e só se via o brilho das varinhas dos bruxos acesas. Em volta deles, ruídos estranhos indicavam que não estavam sozinhos.
Tonks pensou com ironia, que, com certeza não eram apenas animais da floresta que cercava a todos, havia gente ali.
Além da escuridão provocada pela sombra das árvores, aquela parte da floresta estava coberta por uma névoa incomum naquele horário, e por isso, muito suspeita.
Olho – tonto Moody deu um dos seus costumeiros rosnados e assustou a alguns bruxos distraídos.
- Muito bem pessoal, olhos muito abertos agora hein. Parece que vamos Ter que atravessar o rio.
- E como você pensa em fazer isso hein Alastor? – perguntou uma bruxa baixinha de cabelos pretos – não me diga que vamos Ter que entrar nessa água?
- Infelizmente meus amigos, parece que não temos outra opção, conjurar barcos neste local pode atrair muita atenção para nossa localização. E a magia usada seria forte o bastante para mostrar aos nossos inimigos que estamos aqui, portanto, teremos que atravessar a nado mesmo.
Vários bruxos começaram a protestar enquanto Olho tonto fazia sinais alucinados para que todos falassem mais baixo. A discussão iria longe se não tivesse sido interrompida por um barulho de algo se levantando na superfície da água e depois mergulhando de novo.
- Que coisa foi essa? – Fred não pôde disfarçar o tom de pânico na voz enquanto olhava para o pai.
Todos se viraram na direção da água e viram Ninfadora Tonks parada na margem, com o olhar fixo em alguma parte do lago.
Moody se aproximou da mulher.
- Bem, eu já imaginava que não seria tão fácil assim, o que temos aí dentro Tonks?
A auror, que ainda tinha os cabelos sem vida, não desviou os olhos da água, apenas se abaixou cuidadosamente e pegou uma das pedras da margem, lançando – a no rio. A criatura que colocou a cabeça na superfície fez com que vários bruxos dessem passos para trás e soltassem exclamações de susto. O animal tinha uma cabeça enorme e olhos distantes um do outro, posicionados ao lado do crânio. Os dentes era grandes e pontiagudos. Parecia um crocodilo, só que bem maior do que os originais, graças aos feitiços pelos quais os bichos tinham sido submetidos. Arthur Weasley, instintivamente puxou os gêmeos para trás do seu corpo.
A mesma bruxinha que tinha contestado Moody há alguns minutos voltou a falar:
- E então Alastor? Ainda pensa em atravessar nadando? E o que pensa em fazer com essas bestas carnívoras? Deve haver centenas delas neste rio!
Moody já tinha perdido a paciência com a mulher há muito tempo e estava prestes a iniciar uma nova discussão quando foi interrompido por barulhos secos que vinham de dentro da terra.
Alguém perguntou em voz esganiçada se não seria um terremoto, mas, Olho – tonto apenas permaneceu calmo no seu lugar, para onde foi se juntar Tonks, com a varinha preparada. Só neste instante os dois perceberam que Draco havia desaparecido, bem debaixo do nariz deles.
A terra ao redor deles ia ruindo e institivamente, os bruxos foram recuando e se aglomerando uns ao redor dos outros.
Olho tonto percebeu o que estava para acontecer e começou a berrar a plenos pulmões para que eles se espalhassem e se mantessem o mais distante possível da água. Mas já era tarde, pois, conforme os bruxos corriam para longe do rio, grades de madeira se levantavam da terra e se fechavam sobre a cabeça de todos, formando uma espécie de gaiola. As grades surgiam rapidamente e cercavam os bruxos na frente e dos lados, deixando apenas a parte de trás deles livre, ou seja, eles só teriam o rio como ponto de fuga, dessa forma, não tinham como escapar a não ser que arriscassem atravessar o rio, e naquele momento, nenhum deles estava disposto a fazer isso.
Todos acabaram se juntando novamente, Arthur com os seus quatro filhos em volta de si. No entanto, ninguém queria ficar na frente e nem atrás, por isso o pânico e a desorganização logo se espalharam entre todos.
Alastor Moody resolveu a situação com uma pequena explosão no céu que fez todos se calarem e olharem para ele.
- Agora quero que todos me escutem! Estamos cercados e não temos nada a fazer a não ser lutar contra nossos inimigos. Reparem que as grades têm vãos que nos permitem lançar feitiços, obviamente, os comensais fizeram isso para duelar conosco e nos ver cair na água. Vai ser uma luta completamente desigual, não nego, mas, o que poderíamos esperar desta gente? Por isso, chegou a hora de fazermos o que viemos fazer aqui – neste momento, Moody aumentou o tom de voz e gritou com firmeza – ACABAR COM A RAÇA DESSES ANIMAIS!!!!!!!!!!
Tonks também gritou para apoiar o colega de profissão.
- É ISSO AÍ PESSOAL, NÓS SOMOS A ORDEM DA FÊNIX, DEVEMOS LUTAR ATÉ O FIM, MESMO QUE A BATALHA NOS PAREÇA PERDIDA! DEVEMOS ISSO A DUMBLEDORE, A HARRY, RONY, MIONE E TODOS OS OUTROS QUE RESOLVERAM ABRAÇAR ESSA GUERRA!!!!
Arthur olhou para filhos e lhes disse:
- Certo, chegou a hora então garotos, não vamos nos separar e se um de nós for ferido, ou outros dão cobertura, e, por favor, NÃO CHEGUEM PERTO DAQUELA ÁGUA! Em sinal de total apoio aos líderes daquele grupo, todos levantaram a varinha em posição de ataque e se prepararam para o ataque dos comensais da morte, e ele não tardou a vir.

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