Em maus lençóis
Olá pessoal, como vão? Bem, eu queria avisar a todos que agora a minha facul entrou em greve, então eu vou começar a postar os capítulos todos os dias, e que a fic agora vai andar a ritmo aluciando, então, aproveitem e por favor, comentem!!!!!!!
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- COMO É QUE É MALFOY? VOCÊ NÃO SABE ONDE MEU FILHO ESTÁ?
Molly Weasley gritava a plenos pulmões enquanto seu marido tentava acalmá – la em vão. Gina não parecia querer fazer o menor esforço para diminuir os gritos da mãe, ela também se zangara muito com o sonserino, afinal, como ele pôde Ter permitido que Harry partisse sozinho? Rony e Hermione já tinham chegado até lá, não era justo que fossem deixados para trás aquela altura.
Draco já tinha desistido de tentar falar com a senhora Weasley e simplesmente virou as costas e se pôs a andar rumo ao interior da floresta, o rosto branco como cera devido aos berros que o loiro teve que ouvir.
Olho - tonto e Tonks passaram a organizar o grupo de bruxos que vieram com eles em duas filas indianas para acompanharem Malfoy. Enquanto isso, Molly se jogava dos braços de Arthur Weasley para os braços dos filhos Gui, Fred,Jorge e Carlinhos. Se já tinha sido difícil se despedir de Rony, dizer adeus aos seus outros filhos seria mais doloroso ainda, pois, ela podia perder sua família inteira agora. Apenas Gina ficaria com a mãe, e ninguém fazia idéia do quanto a mais nova dos Weasleys também sofria com toda aquela situação.
Mesmo quando todos desapareceram do campo de visão da senhora Weasley, a mulher ainda estava parada no mesmo lugar, com a mão levantada, dando adeus para os filhos que já não podiam mais vê-la. Foi Gina quem teve que chamar a mãe de volta a realidade.
- mamãe, temos que começar a armar as tendas que vão abrigar os feridos. Nós temos muito trabalho pela frente.
Molly tinha os olhos vermelhos de tanto chorar.
- Sabe minha filha, eu não sei se rezo para ver meus queridos de volta logo, porque se eles vierem pra cá, virão feridos, mas, se ficarem muito tempo dentro daquela floresta, quem sabe o que pode lhes acontecer?
Gina não soube o que dizer neste momento, pois, no fundo, ela sabia que a mulher estava certa. A garota só pôde abraçar a mãe por trás e assim as duas ficaram por alguns minutos, pensando em todas as pessoas que amavam.
Enquanto isso, olho tonto seguia atentamente Malfoy, com a varinha nas mãos, prestando atenção em cada barulho da floresta que os cercavam. As vezes, o bruxo arriscava uns olhares para Tonks, que estava do seu lado, liderando a outra fila. A mulher, que estava com um cabelo amarelo desbotado, tinha o olhar distante e triste, e Moody sabia muito bem o porquê daquele abatimento; não era o fato deles estarem numa guerra, mas, sim, o fato de que o homem que Tonks amava estava numa guerra, e certamente uma bem pior do que aquela que eles teriam que enfrentar, pois, Lupin iria enfrentar os lobisomens, incluindo o mais cruel deles, Fenrir Grayback. Embora soubesse disso tudo, não havia nada naquele momento que Olho tonto pudesse fazer ou dizer para animar sua colega, por isso, eles seguiam em silêncio.
Quando pararam para comer e descansar, Tonks se aproximou cautelosamente de Moody e discretamente, lhe jogou um bilhete dentro das vestes. Fingindo observar o local, o homem se afastou dos olhos de Draco Malfoy e leu o bilhete que a colega lhe mandara.
Com certeza você já deve Ter percebido que estamos sendo seguidos não é?
Eles estão se transfigurando em animais e nos observando desde que entramos na floresta.
Olho tonto já tinha notado há muito tempo que eles estavam sendo seguidos, e isso se tornara óbvio para o bruxo desde o momento em que ele descobrira que Malfoy é que iria guiá-los. Alastor Moody tinha passado anos de sua vida se dedicando a conhecer e capturar bruxos das trevas, ele era um dos melhores aurores da Inglaterra, e por isso sabia que aquilo tudo não passava de uma grande armadilha. O homem já tinha desmascarado bruxos com níveis de magia impressionantes, por quê não iria descobrir os planos de um garoto tolo de 16 anos?
Mais se Draco Malfoy tinha seus trunfos na manga, Alastor Moody também tinha os seus. Ele já viera preparado para os truques de Lord voldemort.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Longe dali, prestes a atravessar um desfiladeiro, estava Harry Potter, sujo e suado, com uma das pernas da calça jeans rasgada devido a um tombo que o garoto levara enquanto tentava subir um morro.
Harry olhou para o desfiladeiro que tinha embaixo de si e só viu escuridão. Na sua frente, o garoto observou, com certo desespero que a ponte que o levaria para o outro lado era um tronco velho cheio de musgo.
Um arrepio correu pela espinha de Harry, se ele caísse daquele tronco, sua missão chegaria ao fim. Na verdade, Harry percebeu com amarga ironia, que sua vida chegaria ao fim caso não conseguisse chegar do outro lado.
Por um instante, ele até pensou em voltar e tentar encontrar outro caminho, mas, o garoto já tinha andado a manhã inteira, e ainda poderia se arriscar a ficar dando voltas e mais voltas inúteis, sem chegar a lugar algum.
“ vamos lá Harry, você já enfrentou situações piores...” – era o que uma vozinha dizia na cabeça de Harry. E ele espontaneamente se lembrou do dragão que teve que enfrentar no torneio tribuxo quando ainda estava no seu quarto ano. Com certeza aquilo tinha sido aterrorizante, no entanto, o professor Dumbledore ainda estava lá para ajudar o garoto caso fosse preciso. Não importava o que fosse acontecer, Harry sabia que Dumbledore estava a postos para salvá-lo, mas, naquele momento, não havia nem o professor nem ninguém para amparar o garoto se ele fracassasse. Harry daria tudo para Ter seu querido diretor com ele naquela viagem, mas, Dumbledore já era página virada para ele, e para todos.
Mandando para longe todos estes pensamentos, Harry colocou um pé em cima do tronco, o musgo que se acumulara deixava a superfície do local um pouco mais lisa. Sem hesitar mais, porém, com o coração disparado, Harry colocou o outro pé no tronco e deu um passo. Então o garoto percebeu que se atravessasse o tronco se arrastando sentado nele o percurso seria muito mais seguro.
E assim Harry seguiu rumo ao outro lado do desfiladeiro, se arrastando pelo tronco e segurando bem firme. Ele tentava olhar apenas para a frente, porém, seus olhos não o obedeciam e as vezes, o garoto encarava a escuridão da boca que se abria embaixo de si. E nessas horas Harry se perguntava porque justamente ele tinha que passar por tudo aquilo.
Quando já estava na metade do caminho, com as costas ardendo por causa da impiedade do sol, Harry ouviu uma voz atrás de si que fez suas entranhas se contraírem.
- Ora, ora o que temos aqui. Nosso querido Potter. E o melhor, sem suas babás e guarda – costas para defendê-lo...
Lúcio Malfoy parecia mais feliz do que nunca e logo uma outra voz interrompeu seus comentários.
- Vamos ver como o menino que sobreviveu escapa dessa situação agora, meu cunhado.
Ao virar a cabeça para trás e constatar que aquela voz vinha de Belatrix Lestrange, Harry sentiu que sua entranhas naquele momento derretiam e viravam uma pasta desagradável.
Na sua cabeça, a mesma voz que o incentivara a atravessar o tronco agora dizia ao garoto que ele definitivamente estava encrencado
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!