Um Domingo e Mais um Fim de Se

No domingo de manhã, Hermione adentrou o salão principal quase flutuando e sentou-se com Harry e Gina, sorrindo.
- Nossa... viu um passarinho verde? – perguntou Harry, espantado com a mudança tão radical que ocorrera com a amiga. – Você parece outra pessoa...
- Que bom, porque nem eu tava me agüentando mais! – eu disse, espontânea.
- Quais os seus planos pra hoje? – perguntou Gina.
- Vou passar algum tempo lá nas masmorras, terminando de ver os meus experimentos... O Snape concordou em me ajudar... Nossa, é tão legal!
Harry arqueou as sobrancelhas.
- Meu Deus.... esse mundo tá perdido... Snape dando aulinhas particulares a uma grifinória que ele supostamente odiava... Eu não entendo mais nada!
Fiz uma careta para ele e continuamos comendo, enquanto Harry falava sobre o treino de quadribol que haveria naquela manhã.
Quando terminei de comer, lancei um olhar leve para a mesa dos professores – o que eu tinha conseguido evitar até ali – e vi que Snape conversava com Dumbledore e me dava olhares de relance.
Logo alcancei as masmorras e quase gritei ao vê-lo já dentro do laboratório.
- Achei que fosse impossível aparatar em Hogwarts – murmurei, assustada.
- Na verdade é; por isso uso passagens – disse ele.
Snape fez sinal para eu me aproximar e eu o fiz. Ele indicou o caldeirão.
- Parece perfeita. Ao menos, como sempre foi, tanto o cheiro, quanto a cor, a textura... Pare uma poção feita num caldeirão autêntico de prata.
Creio que abri um sorriso radiante.
- Só falta saber se vai dar tudo certo com o resultado final... Isto é, sobre Lupin – acrescentou ele calmamente. – Uma vez que a poção parece perfeita, não tem por que dar errado, mas há sempre alguma possibilidade, então teremos que pedir a ele para testá-la. O máximo que pode acontecer é a poção não funcionar e ele passar uma semana difícil... Mas acho que tenho a mata-cão original em estoque, então só teremos problemas com ele por uma noite.
Devo ter expressado alguma preocupação, porque ele me abraçou e me beijou e disse:
- Mas acho que vai dar tudo certo. Você tem coisas para fazer no seu laboratório hoje, certo?
- Sim, sim... Vou deixar os caldeirões limpos e organizados e vou ver se consigo terminar umas lições que tão faltando, assim consigo fazer a minha pesquisa pelo menos por umas duas horas durante a semana...
- Hum... estou incluído em algum dos seus planos? – perguntou ele, com uma voz das mais manhosas...
- Ah, está sim – retruquei, envolvendo o pescoço dele com os braços e puxando-o para mais perto. – Tanto é que vou fazer isso tudo aqui.
- Dumbledore conversou com você?
- Sim... por que você quer saber?
- O que ele disse?
- Várias coisas... Mas o principal de tudo é que ele adorou a idéia de estarmos juntos...
- Claro... – resmungou Snape. – Mas... ele disse que você disse algo a ele... Você... se algum dia nós... tivermos algo mais sério... não tem vergonha de que eu apareça com você em público?
O tom dele me disse que aquela era mesmo uma preocupação dele. Deixei minha mão acariciar o rosto dele e disse:
- Claro que não! Por que eu teria vergonha de você? – fiz esforço para o meu tom sair o mais gentil possível.
- Não sei... sou velho demais pra você...
- Falou o senhor de setenta anos! – debochei sorrindo para ele.
- Não muito bem visto pelos seus amigos...
- Não me importo com o que vão pensar, Snape... Eu amo você, entendeu? Não fica com essas coisas na cabeça não, que assim você me ofende...
Ele suspirou.
- Aqui entre nós dois, pode me chamar de Severo.
- Severo – sussurrei no ouvido dele. – Severo Snape... Dá uma boa aliteração, você sabe...
- Hum... Pensei em algo para o próximo sábado em que iremos para a minha cabana da Floresta Proibida... – ronronou ele no meu ouvido, com aquelas mãos correndo pelas minhas costas.
- Eu vou ficar constrangida em saber? – perguntei.
- Não tenho certeza – respondeu ele. – Pode ser que fique... Mas as minhas intenções até que estão puras dessa vez...
Respirei fundo e dei um beijo leve nos lábios dele.
- Infelizmente tenho que adiantar minhas coisas, se não não vou poder passar o próximo sábado inteiro com você.
- Inteiro? – parecia que ele tinha pensado em outra coisa. – Achei que você fosse passar só a tarde comigo...
- Bom... – fiquei constrangida. – Achei que... achei que... Tá certo, essa foi nossa combinação inicial, mas pensei que... Não sei, se você não quer, tudo bem...
- Como assim, eu não quero? Você está louca? O dia inteiro? Eu vou ter que reajustar os meus planos...
- Você tinha outras coisas para fazer? – perguntei, desejando não ser um estorvo.
- De modo algum... é que tive que alargar o pouco tempo da tarde para dar para fazer tudo... Mas se você for comigo para lá desde umas... Sete, oito horas da manhã?
- Logo depois do café da manhã – eu disse. – Que se eu não comer o Dumbie me mata.
- Claro, claro... Então você poderia almoçar comigo, por lá mesmo – ele disse. Não sei explicar a sensação que tive. Ele parecia ansioso. Parecia ter medo de que eu o mandasse embora a qualquer momento. Ah, o Snape estava se desarmando perto de mim, e eu estava muito feliz que ele se sentisse tão à vontade comigo.
- Nossa, seria ótimo – eu disse, sorrindo. – Acho que nunca almocei assim, sozinha, com um homem mal intencionado...
Eu gargalhei uma gargalhada de que ele parece ter gostado e ele sorriu de leve.
- Ah... chega uma hora em que minhas obrigações me chamam. Então, vamos lá...
Eu fui para o meu laboratório e comecei a me espalhar, para fazer tudo o mais rápido possível. Snape apareceu algumas vezes durante aquele dia, às vezes no intervalo do preparo de alguma poção, apenas para me beijar ou para murmurar algumas coisinhas descaradas. Outras vezes, ele me trazia algo que comer, porque ele disse que sabia que eu não me lembrava de comer quando estava muito absorta em algo. Lembro também que ele comentou qualquer coisa sobre estar orgulhoso ao saber que tamanho esforço era por causa dele.
O dia passou mais rápido do que eu desejaria. A segunda-feira foi chata e demorou a passar, mas de tarde – quando fui para o meu laboratório, ela passou mais rápido. Eu fazia os meus deveres com uma rapidez absurda.
Na terça eu demorei mais a ir para o laboratório, porque tive que passar na biblioteca para fazer uns trabalhos. Snape me deu um beijão daqueles e disse que a poção de Lupin tinha funcionado, o que lhe rendeu muitos beijos e carícias um pouco mais ousadas, mas nada além do que havíamos feito antes.
Na quarta eu tive aulas o dia inteiro e o tempo demorou demais a passar. Nem sei como sobrevivi. Não pude ver Snape naquele dia se não na hora do jantar. Eu não sabia se ele sim, mas eu morria de ansiedade para que o sábado chegasse logo.
Na quinta tive que resolver muitos problemas com a McGonagall, com relação aos meus NIEMs, papéis, convites de estágio em universidades e coisas assim, então só vi Snape à noite, no salão principal.
A essa altura, cada um dos meus nervos implorava pelo toque dele, pelos lábios dele, mas consegui evitá-lo durante toda a sexta. Nem fui comer no salão principal na hora do jantar; comi na cozinha um pouco antes, para não correr o risco dele me procurar. Eu iria ficar o mais linda e atraente possível para ele. Os nervos dele, se fosse como tudo o que eu esperava, estariam piores que os meus.
De noite, na janela, uma coruja negra me trouxe um bilhete.

Minha cara srta. Granger,

Não sei o que aconteceu hoje, mas espero que não seja um sinal de desistência de nossos planos para amanhã. Estou realmente ansioso.
Caso tenha mudado de idéia, vou entender; apenas me mande um bilhete de volta, avisando.

SS

A apreensão dele com relação aos meus sentimentos começava a me comover. Ele já tinha visto na minha mente que eu o amava acima de todas as coisas. Por que esse medo com relação ao que eu sentia? Eu é eu tinha que ter medo; não tinha acesso nenhum aos sentimentos dele.
Escrevi duas linhas dizendo que eu o encontraria na orla da floresta às oito horas da manhã.
Aquela noite foi difícil de ser dormida. Eu me revirava de um lado para outro, apenas imaginando o que aconteceria no dia seguinte. Mas eu me obriguei a dormir, afinal não queria estar feia no dia seguinte.
Acordei bem cedo de manhã, às sete, e corri para o banho. Tomei o banho mais completo e demorado da minha vida, tendo a certeza de que estaria perfeita para ele. Arrumei meus cabelos com vagar e detalhamento. Eu já tinha dito a Gina sobre esse encontro; ela esperaria notícias minhas à noite.
Coloquei um vestido leve verde-musgo, na altura dos joelhos, mas solto e generosamente decotado. Não coloquei sutiã de propósito e demorei, mas achei minha calcinha preta de fiozinho que estava no fundo da gaveta. Bem, eu não ia usar uma calcinha normal como as que eu usava, não?
Por fim, coloquei um casaco por cima de tudo, afinal eu precisava ir até lá, e não poderia deixar Snape ter acessos no caminho.
Bem, lá estava eu às oito em ponto – ele já estava lá. Abri um sorriso radiante ao vê-lo e ele se aproximou para me beijar, mas olhou para meus olhos e não o fez. Creio que meu cheiro o deixou inebriado por um breve instante.
Ah, ele também estava ligeiramente mais arrumado – mas tentando dar a impressão de estar normal. Só que não estava. A barba estava feitinha, ele tinha lavado os cabelos – tinha sim! – e posso jurar que havia qualquer coisa de mais jovial no ar dele.
Andamos distantes um do outro. Por alguma razão, ele se afastou de mim no caminho. Mas se afastou mesmo; nem me deu a mão. Fomos mudos. Por um momento, achei que ele estaria bravo comigo, já que eu não dera nem sinal de vida no dia anterior. Será que eu tinha estragado tudo?
Quando avistamos a cabana, ele murmurou numa voz rouca que eu senti absolutamente excitada:
- Se importa se demorarmos mais para conversar?
Olhei para ele, creio que com uma expressão de quem não entendeu. Ele respirou fundo e olhou para frente. Alcançamos a cabana e ele abriu a porta. Eu vi as mãos dele tremendo para enfiar a chave na fechadura e mesmo para girar a chave. Tive trabalho de ocultar um sorrisinho.
Ele abriu a porta e me deixou entrar primeiro. Eu entrei e ele logo em seguida; fechou a porta e deixou-a destrancada.
- Não vai trancar? – perguntei com minha voz mais inocente.
- Sempre tenho que dar a chance de você fugir de mim – ele murmurou,; a voz dele trazia um leve tremor e estava muito alterada.
Eu mesma passei por ele de um jeito provocante e tranquei a porta.
- Se eu quisesse fugir, não estaria aqui, seu bobo – eu murmurei e tirei meu casaco, pendurando-o atrás da porta.
Um silêncio mortal encheu o lugar e eu olhei para ele. O olhar dele varria meu corpo da cabeça aos pés sem nenhum pudor.
- Hermione... – murmurou ele em tom de súplica. – Eu juro que eu ia esperar até depois do almoço, mas... Eu imploro que me perdoe, eu não sei mesmo ser romântico... É só que... Você me enlouquece... Eu... eu perco o controle...
Eu sorri para ele, mas um sorrisinho mais sedutor. Eu podia ser virgem, mas tinha alguma noção das coisas, né. Eu me aproximei dele a passos lentos e parei a pouco menos de meio metro dele. Depois, olhei na direção do quarto e vi a cama, tão arrumada, tão bem feita.
- Acho que você está... tenso – murmurei ronronando. – Sente-se lá na cama... Faço uma massagem para você se acalmar.
Ele olhou para mim, como que tentando adivinhar o que eu pretendia, mas obedeceu. Caminhou para lá como se isso fosse uma tarefa hercúlea. Ele tinha os punhos cerrados tanto que interrompia o fluxo sanguíneo nas mãos. A respiração alterada. Eu tava provocando levemente, mas aquele conjunto todo que era o resultado de uma hora me arrumando, mais a imaginação fértil dele faziam o trabalho de deixá-lo excitado como eu bem imaginava que ele estava.
Ele sentou-se e fechou os olhos, tentando controlar a respiração. Eu subi na cama se me sentei sobre os meus calcanhares atrás dele e sussurrei.
- Melhor você tirar o sobretudo. E talvez a camisa, também – murmurei.
Ele o fez. Tirou os dois com uma pressa inegável. Eu sentia meu coração acelerar. Minhas mãos alcançaram os ombros dele e eu o senti ficar ainda mais tenso.
- Relaxe – sussurrei no ouvido dele.
Ele não relaxava. Comecei a massagear as costas dele com vigor, mas do meu modo sempre suave. A respiração dele estava ligeiramente mais regular, mas ainda assim alterada. Só que eu, é claro, não tinha a menor intenção de acalmá-lo. Por isso, me coloquei de joelhos atrás dele, ainda massageando aqueles ombros e pousei meus lábios no pescoço dele. Pelo canto do olho, eu o vi abrir os olhos e apertar os lençóis da cama com força. Ele estava lutando por controle. E estava falhando miseravelmente.
Uma de minhas mãos desceu pesada pelo tórax dele e foi acariciar o membro dele, ainda coberto pelas calças. Ele abafou um gemido. Eu o vi ainda apertar com força os lençóis.
- Hermione... Eu imploro... Se você vai me mandar embora de novo... se vai querer me fazer esperar mais... Não vou me importar, apenas peço que pare agora – murmurou ele, rouco que só ele, agarrando-se ao seu último fio de autocontrole.
Minha língua passeou pelo pescoço dele do modo mais provocante que pude conseguir, ao mesmo tempo em que minha mão apertava com mais força o membro dele. As calças dele, normalmente largas, estavam estranhamente apertadas ali. Ele era bem maior do que eu imaginava e do que eu me lembrava da última vez que tinha acariciado ali.
Ele tinha os dentes cerrados com força. Ainda tentava se controlar. Devia estar com medo do que faria comigo, mas, por mais que ele tivesse esse temor, eu não tinha. Eu realmente confiava nele, mesmo que ele perdesse o controle.
Eu, com um movimento rápido, passei uma das minhas pernas por cimas das dele, ficando de frente para ele, quase sentada no colo dele. As mãos dele voaram para as curvas do meu quadril, me obrigando a me sentar bem em cima do membro dele e ele me pressionou, fazendo meu corpo pressionar o dele, naquela posição.
A boca dele capturou a minha e a dele forçou entrada na minha de um modo um tanto agressivo e ansioso. E lá se vai autocontrole...
O beijo dele foi ainda mais cheio de paixão e fúria, com ansiedade e luxúria. Algo me disse que alguns desejos reprimidos seriam libertados a partir daquele momento. A língua dele estava rígida e exigente pela minha; o máximo que pude fazer foi retribuir à altura.
Uma das mãos dele se manteve no meu quadril, enquanto a outra correu para as minhas costas, onde deveria haver um fecho de sutiã coberto pelo meu vestido. Mas não havia. Ele soltou os lábios dos meus e olhou para mim. Com um puxão só, rasgou meu vestido de alto abaixo. Eu tive um sobressalto. Calma aí, meu!
Ele me deu um sorrisinho leve e disse numa voz tão rouca que nem sei como entendi:
- Eu o conserto depois.
E os lábios dele desceram pelo meu pescoço, a língua dele passando por lá com desejo, com avidez. Desceu a boca pelo meu colo e alcançou um dos meus mamilos. Sugou-o com força mesmo – e eu sabia que ficaria arroxeado em breve. Fez o mesmo com o outro, me arrancando gemidos que seriam ouvidos por toda a Inglaterra. Parece que meus gemidos o excitavam ainda mais.
Ele continuou naquilo ainda e eu sentia minha calcinha não apenas molhada, mas encharcada. Arranhei as costas dele através da camisa e ele a tirou bem rápido, acho que destruindo alguns botões.
Depois, virou-nos e me jogou na cama, prensando meu corpo com o dele. Beijou minha boca outra vez daquele mesmo modo furioso, em chamas, enquanto uma das mãos dele descia para o velho objetivo dele. Sem nenhum trabalho, pôs a mão por dentro da minha calcinha. Gemi.
- Nossa... Você tá mesmo molhadinha – murmurou ele.
Abri o fecho das calças dele, incapaz de articular as palavras. Ele se livrou dela também com rapidez e tive um certo receio ao olhar para o volume que a cueca escondia. Os dedos dele brincavam dentro de mim como queriam enquanto a boca dele passava de um seio a outro. Minhas unhas arranhavam as costas dele e eu temia machucá-lo.
- Severo... – murmurei, entre gemidos.
Ele parou tudo e olhou para mim, atritando nossos corpos.
- O que você quer que eu faça agora? – perguntou ele no meu ouvido, num sussurro.
- Entra em mim – murmurei em resposta, com a respiração entrecortada.
Minha calcinha é outra que ia precisar de um feitiço reparador. A cueca dele ele tirou de um puxão só. Abri minhas pernas inconscientemente, sentindo um medinho leve, um frio na barriga.
Ele ficou no meio delas e senti algo bastante duro e potencialmente grande na minha entrada. Fechei os olhos com força. Eu sabia que haveria alguma dor, mas não imaginava quanto e nem por quanto tempo duraria.
- Abra seus olhos – murmurou ele, parecendo incapaz de resistir mais.
Obedeci e encontrei os olhos dele queimando sobre mim com um desejo inimaginável. Senti como se eu estivesse sendo rasgada ao meio; ele entrava em mim muito devagar e eu o sentia tremer todo. Sinceramente, acredito que ele preferia ter entrado de uma vez só.
Fechei os olhos com força. Respirei fundo, tentando controlar a dor, fazê-la diminuir. Ele não se moveu dentro de mim. Ainda tremia e me beijou, muito mais suave, muito mais terno.
- Calma – sussurrou ele.
Era difícil ficar calma, até porque eu tinha consciência de que ele não tinha entrado inteiro em mim. De qualquer forma, eu o sentia me alargar além do que eu poderia imaginar e podia senti-lo pulsar dentro de mim.
Me ajeitei embaixo dele; ele me beijou outra vez. Ele tentou se mover de leve, mas deixei escapar um gemido de dor e ele ficou imóvel. Aquilo teria que terminar uma hora. Eu poderia desistir e deixá-lo frustrado; poderia deixar para tentar depois, mas aquela dor toda não era nada insuportável e seria bem maior quando eu tivesse um filho, então respirei fundo e beijei a boca dele, puxando-o pelo pescoço, pegando-o de surpresa.
Ele, para começar, foi muito vagarosamente entrando mais e mais em mim e achei que ele não tinha fim, até que ele parou. Eu via no olhar dele o quanto era torturante para ele ir tão devagar, mas eu precisava me acostumar pelo menos um pouco.
Ele fechou os olhos, ainda tremendo todo. Mordeu o lábio inferior com força. Estava buscando controle.
- Severo... – murmurei, olhando para os olhos dele.
Ele abriu os olhos e me encarou. Começou a se mover lentamente, mas muito lentamente mesmo. Quando senti que podia ignorar a dor para senti-la depois, movi meu quadril para junto do dele. Ele entendeu que podia ir, mas ainda demorou um pouco a aumentar a velocidade.
Agora a dor, embora ainda existisse, era muito menor e podia ser ignorada facilmente. Comecei a me mover lentamente contra ele. Ele saiu e depois entrou de uma vez só, o que me fez quase saltar, mas ele deu um sorrisinho e começou a beijar o meu pescoço enquanto se movia lentamente.
Ele estava quase lá. A respiração dele estava muito acelerada; ele todo tremia. Me beijou mais uma vez e o suor dele chegava a escorrer. Não era o esforço, que era quase nenhum até ali. Era o desejo.
Sugou meu seio esquerdo mais uma vez e soltei um gemido alto. Ele aumentou a velocidade. Agora ele gemia ainda mais, e não mais abafava os gemidos.
- Hermione... você é tão... apertada – murmurou ele.
Juro que aquela expressão não vou mais esquecer. Desejo. Admirá-lo chegando ao êxtase pleno era um verdadeiro presente.
- Posso gozar? – perguntou ele, olhando para mim. Não sei pra que raios ele perguntou se podia. Claro que podia.
- Dentro de mim... – murmurei, fechando os olhos, para senti-lo chegar lá dentro de mim e ouvi-lo soltar um urro de satisfação. Ele girou para o lado e olhou para mim, me puxando junto com ele.
Relutando, saiu de mim e me beijou com um beijo terno.
- Céus, como te amo! – exclamou ele.
Olhei para ele. Snape não era o tipo romântico, não aquele cara que eu imaginaria fazendo uma declaração de amor depois do sexo. De qualquer forma, eu abri um sorriso radiante e beijei-o.


OLÁÁÁÁ

Q ACHARAM????

EU TO MELHORANDO NESSE NEGÓCIO DE FALTA DE VERGONHA NA CARA, NÃO???

HAHAHAHAHAH

BOM, VCS PODEM DISCORDAR, MAS ISSO AQUI FOI DIFÍCIL...

ESPERO Q TENHAM GOSTADO!!!

BJOSSSSSSSSS

ANNINHA SNAPE

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