Ainda o Fim de Semana

Demoramos muito para nos levantar da cama. Eu fiquei deitada no peito dele, apenas sentindo a respiração dele se acalmar; estava sorrindo igual uma tonta, só de alegria de ter visto um Snape mais humano que qualquer outra pessoa já vira, porque não vi só o lado animal dele, mas também o lado emocional, em detrimento daquela racionalidade opressora que até eu detestava.
Ele olhou para mim e deu um beijo na minha testa.
- Você não chegou lá não, né? – perguntou ele, e parecia um pouco desapontado consigo mesmo.
- Não – murmurei. – Mas ver você chegar lá foi a melhor experiência da minha vida!
Ele sorriu e deu outro beijo na minha testa.
- Espere só até depois do almoço.
Eu sorri e olhei para o trapo que eu ainda chamava de vestido no chão.
- E então? Como vou me vestir?
- Você precisa se vestir? – perguntou ele, mas parecia realmente achar aquilo desnecessário.
- Ahn... eu não me sentiria confortável andando nua pela casa o dia inteiro.
- Eu não tenho problemas com isso. Eu me sentiria confortável se você andasse nua pela casa o dia inteiro...
Eu olhei para ele séria e o vi rir aquela risadinha de veludo. Ah! Como eu adorava ouvir aquela risada!
- Muito engraçado, Severo Prince Snape!
- Eu posso andar seminua – eu disse, com um riso. – Pelo menos de calcinha e sutiã... Ah, é, eu vim sem sutiã... Ah, não, pode ir consertando o meu vestido!
Ele alcançou a varinha e fez meu vestido voltar ao normal. Eu segurei o vestido e olhei para Snape, depois para o vestido.
Ele fez sinal para mim, enquanto se levantava.
- Vamos tomar uma chuveirada, que banho de verdade será inútil agora.
Assenti, enquanto prendia o cabelo de um modo displicente. Tomamos banho juntos, e foi a melhor coisa do mundo. Havia sangue escorrendo pelas minhas pernas, ao que ele demonstrou algum espanto.
- Eu machuquei você? – perguntou ele, parecendo bastante preocupado.
- Não, não, nada demais – eu disse. – Isso é normal. Sou a sua primeira virgem?
- Não – respondeu ele. – A segunda. A minha primeira virgem foi a minha primeira namorada.
Eu sorri. Era estranho imaginar Snape humano. Era estranho imaginá-lo como um homem normal, que pensa e sente.
- Ela não tinha um pouco de sangue escorrendo pelas pernas? – perguntei.
- Não sei... Não tomamos banho juntos – ele disse. – Na verdade, tivemos que tomar algum cuidado. Estávamos na casa dela e os pais dela estavam no andar de baixo.
Arregalei os olhos.
- Meu Deus! Dois imprudentes!
- Nem tanto – disse Snape, e me puxou para um beijo.
Ele já estava excitado outra vez. Parece que a manhã seria destinada a uma coisa só. Mas eu logo me desvencilhei dele e disse:
- Temos que ter feito algo aqui. O que você tá pensando em dizer pro Dumbledore? “Olá, professor Dumbledore, não fizemos nada o dia inteiro, além de sexo, claaaro!”. Isso não soaria bem, sabe?
Snape deu uma risadinha.
- É, não soaria bem... – ele me deu outro beijo e saímos do chuveiro.
Ele fez uma careta quando coloquei meu vestido e ainda ficou me olhando.
- Você está me deixando constrangida, Snape.
Ele arqueou as sobrancelhas.
- Snape? Você ainda me vê como seu professor?
- Não... não é isso... Achei que você não me permitisse chamá-lo pelo nome...
- Você me chamou pelo meu nome quando estávamos... você me chamou de “Severo”.
- Achei que você brigaria comigo se eu o chamasse de Snape – retrucou.
- É claro que eu brigaria! – exclamou ele. – Estar comigo é só um fetiche adolescente, é isso? Uma certa atração pelo professor sério e malvado?
- Não! – eu me apressei a dizer. – Você sabe que não! Você vive entrando na minha mente sem eu deixar; você já deve ter visto o que eu sinto por você!
Snape me observou, séria.
- Às vezes sou um pouco inseguro em relação a isso – confessou ele, por fim. – É meio patético da minha parte, mas... Você tem muitas opções mais... além de mim.
Suspirei. Eu teria que me acostumar àqueles acessos dele se quisesse continuar com ele, como eu queria.
- Severo – murmurei docemente. – Eu tenho muitas opções sim. Isso provavelmente significa que, se eu estou com você, é porque eu quero estar com você.
Eu me aproximei dele e acariciei o rosto dele.
- Além do mais você também tem muitas opções – acrescentei. – Por isso acredito que, se você está comigo, é porque gosta mesmo de mim... mesmo que eu não possa entrar na sua mente toda hora para me certificar disso.
Snape sorriu de leve e me beijou. Impressionante que nem os beijos mais rápidos dele deixavam de ser exigentes ou bastante cheios de paixão.
Ele se vestiu, por fim, e eu fiquei observando-o. Difícil acreditar que aquilo tudo tinha entrando em mim. Fisicamente, parecia impossível.
- A srta. Granger está tendo pensamentos impróprios? – perguntou ele, ao ver meu olhar fixo.
- Muito – respondi com um sorriso, olhando para os olhos dele.
- Isso é muito bom para mim – ele disse, parecendo satisfeito. – Vamos arrumar as coisas o quanto antes.
Rimos juntos e ele foi para um lado onde havia um armário grande que parecia pesar toneladas. Abriu-o calmamente. O lugar todo, em geral, estava limpo.
- Você deve vir aqui com bastante freqüência, não? – perguntei, curiosa.
- Não, não – disse ele, displicentemente, enquanto procurava alguma coisa com os olhos. – Quase não venho aqui.
- E como esse lugar todo tá tão limpo? – perguntei, parando ao lado dele.
- Você não achou mesmo que eu traria você para cá com o lugar todo imundo, achou? – perguntou ele, virando-se para mim.
Eu sorri.
- Você veio aqui antes para arrumar tudo? – perguntei, um pouco orgulhosa.
- Vim aqui durante a semana toda. Você não tem idéia de como tudo aqui estava.
Meu sorriso se tornou mais largo.
- O que você está procurando?
- O modelo de requerimento de registro de poções – disse ele, voltando a olhar o armário. – Eu não posso deixar você no seu estado financeiro sabendo que você pode ficar milionária com uma simples patente.
- Ah, então o seu interesse em mim se resume ao dinheiro que eu vou ganhar se lançar minha poção? – perguntei irônica.
- Claro que não – respondeu ele calmamente, e tive um pressentimento de que ele viria com alguma coisa para me deixar constrangida. BINGO! – É que você é apertadinha e muito gostosa.
Corei até a raiz dos cabelos; ouvi-o rir e ele me puxou e me deu um beijo na bochecha.
- Não seja boba – disse ele. – Você merece receber as recompensas pela sua genialidade, meu amor... Agora, claro que é verdade que você é mais gostosa do que imaginei que fosse.
Consegui dar um sorrisinho encabulado; ele me soltou e voltou a procurar o que procurava antes. Com um “Ah!” ele pegou um calhamaço de papéis muito velhos e fez sinal para eu segui-lo até uma mesa larga. Ele espalhou os papéis na mesa e disse:
- Olhe só isso tudo aqui... Temos que seguir esse modelo, porque para registrar uma poção nova o Ministério pede cada mínimo detalhe – disse Snape assumindo um ar profissional que eu admirava acima de tudo.
- Terei que escrever a receita da poção?
- Nos mínimos detalhes. Acha que pode fazer isso?
- Posso, claro. Vai dar algum trabalho, mas eu posso.
- Desconfio que essa poção vai entrar para o currículo dos estudantes no máximo em dois anos depois de registrada – murmurou Snape.
Arregalei os olhos e olhei para ele, espantada.
- Você acha isso difícil? – perguntou ele. – Não é, de fato. É uma poção útil e os estudantes ficariam bastante satisfeitos em poder limpar os caldeirões, em vez de comprar outros logo que ameaçarem enferrujar. E Dumbledore vai achar um máximo pôr no currículo uma poção inventada por uma aluna tão jovem, que ainda está em Hogwarts.
- É, olhando por esse lado, parece plausível... – murmurei e comecei a esquadrinhar os papéis, sentindo o olhar dele fixo em mim.
- Você está cada dia mais bonita – disse ele, me fazendo olhá-lo.
- Por que você disse isso?
- Estava agradecendo mentalmente a Deus, se é que Ele existe, por ter saído do corpo docente de Hogwarts – disse ele, com um suspiro.
- Mas por quê? O que isso tem a ver?
- Tem a ver, Hermione, que estou muito feliz pelo fato de a sua beleza não ser mais escondida pelas suas olheiras de horas chorando ou estudando mais que devia... Mas tem a ver, acima de tudo, com o fato de que eu ainda a via como a jovem mais bela de todas naquela escola e você não me saía da cabeça desde... desde o Baile de Inverno no seu quarto ano, eu acho.
- Você pensa em mim desde aquele dia? – tudo bem, aquela revelação me tirou toda a atenção dos papéis que tinha em mãos.
- De todas as formas que alguém pode pensar em alguém – esclareceu ele.
- Nossa, como eu odeio mal entendidos – murmurei. – Eu te amo desde sempre... Não, peraí... desde que soube, no primeiro ano, que havíamos chegado a uma conclusão errada sobre você... Mas até aí eu achei que era só bobagem da minha cabeça de criança... Até...
Corei muito; ele deu um sorrisinho no canto dos lábios.
- Até...? – ele me instigava a falar.
- Até o quinto ano, quando tive um sonho... ahn... muito esquisito...
- Esquisito? – ele tinha o mesmo sorrisinho cara-de-pau e safado. – Esquisito como?
- Envolvendo eu... você... a sua mesa... – murmurei, absolutamente constrangida e com um sorrisinho encabulado.
Ele me puxou para si com aquela pegada indescritível e sussurrou no meu ouvido:
- O que você pensou a respeito da minha mesa? – estremeci e senti que estava ficando excitada. Tão rápido! Ele tinha esse poder. – Existe algo que eu possa fazer para transformar o seu sonho em realidade?
O olhar dele encontrou o meu. Ainda tinha lá no fundo o traço firme do olhar do Mestre de Poções, mas o olhar de homem se sobrepunha a qualquer outro. Senti que ele estava ficando excitado também. Minha mão instintivamente desceu pelo peito dele para acariciar o volume que se formava. Ele soltou um gemido abafado.
- Por acaso o seu sonho me mostrava tirando todos os papéis da mesa de uma vez só... assim? – ele passou a mão por cima da mesa, enquanto me segurava com a outra, derrubando todos os papéis no chão e me pondo em cima da mesa com um braço só.
Abriu as minhas pernas, separando meus joelhos com as mãos, e se pôs no espaço deixado, encostando o volume dele a mim.
- Acho que isso se passou pela minha cabeça – consegui murmurar.
- Hum... – aquele som escapou do fundo da garganta dele. – Você previu algo que eu iria fazer se você não tivesse me parado no sábado passado.
Ele subiu meu vestido e pôs a mão outra vez por dentro da minha calcinha.
- Já tá toda molhada... – sussurrou ele, fazendo meus nervos vibrarem com o toque dos dedos dele em mim. E começou a beijar o meu pescoço. – Hum... Assim vai ficar difícil fazer alguma coisa por aqui hoje... Acho melhor nós pararmos e deixarmos isso para depois do almoço...
Ele fez menção de se afastar, mas eu vi nos olhos dele que ele não pretendia isso. Segurei-o onde estava travando as minhas pernas ao redor dele.
- Nem pense nisso – sussurrei no ouvido dele, e envolvi o pescoço dele, puxando-o para um beijo.
Agora era a minha vez. Não era mais virgem e ele não precisaria demorar tanto tempo para eu me acostumar a ele. Claro que eu ainda estaria sensibilizada pelo atrito anterior, mas isso não era um problema. A necessidade de tê-lo dentro de mim mais uma vez era maior que qualquer outra coisa.
Os dedos dele em mim tornaram-se mais fortes, enquanto a outra mão dele apertava a minha cintura e me puxava para perto de si com vigor. Gritei, mas novamente não era um grito de dor, e sim de prazer.
Ele me olhava com um monte de emoções passando pelos olhos, mas a luxúria era a mais presente. Desta vez ele conseguiu tirar o meu vestido sem rasgá-lo, mas a minha calcinha não teve jeito; foi rasgada outra vez. Acho que ele não queria que minhas pernas saíssem da posição em que estavam.
A camisa dele desta vez sumiu como magia e abri a calça dele. Ele não a tirou toda, apenas abaixou-a e junto com a cueca. Ele era mesmo muito grande.
Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e começou a passar a língua por aquela área. Os dedos dele ainda trabalhavam em mim com vigor. Por vezes, chegava mesmo a doer. A respiração dele na minha garganta era capaz de me deixar milhares de vezes mais excitada. Eu o sentia pulsar bem próximo da minha entrada, mas ele ainda refreava a vontade de me invadir. Meu palpite era que ele ia transformar aquela minha segunda vez em algo memorável. Eu não sabia ainda, mas eu estava certa.
- Ah... Severo – gemi.
Os nervos dele provavelmente respondiam bem a isso, porque o senti ficar tenso. A mão dele que não estava ocupada em mim apertou meu seio esquerdo com força e ele desceu os lábios até lá.
- Segura o meu pau... se não eu não vou agüentar esperar mais – sussurrou ele no meu ouvido.
Obedeci instantaneamente e comecei a mexer onde ele havia mandado com o mesmo vigor que ele mexia em mim.
- Hermione... – gemeu ele, com os lábios roçando meu seio esquerdo. Ele mordeu meu seio, mas de leve e chupou-o com mais força ainda que antes. Com certeza ia ficar roxo depois. Fez o mesmo com o outro e, de repente a mão dele retrocedeu.
Ele pegou a minha mão que estava segurando o membro dele e afastou-a de si. Entrou em mim de uma vez só com uma força descomunal. Eu gritei alto, sem me importar com a possibilidade de haver alguém do lado de fora. Ele esperou um pouco antes de começar a se comover, segurando os meus quadris e me puxando para junto dele em movimentos cada vez mais irregulares.
Era impossível ignorar o tamanho dele dentro de mim. Não tinha como. Os lábios dele passeavam pelo meu pescoço e pelo meu colo até alcançar a minha boca. Ele me beijou de uma forma acima de tudo passional, exigente, enquanto entrava e saía de mim com cada vez mais força, sem piedade.
Eu gemia feito louca. Não dava para segurar os gemidos. De alguma forma, ainda havia alguma coisa parecida com dor, mas era muito mais prazer do que qualquer coisa que eu já havia experimentado antes.
- Está... muito difícil segurar – murmurou ele, entre gemidos, ofegando muito, suando tanto que achei que ele poderia até morrer desidratado, de tanta água que perdia.
A voz dele, mais excitada do que nunca, a respiração dele no meu pescoço, as mãos dele conduzindo os meus movimentos, o tamanho dele – que eu não poderia esquecer de mencionar – e a força das investidas dele, tudo isso junto começava a fazer um efeito que nem antes eu sentira com os dedos dele, no laboratório. Era totalmente diferente. Primeiro, senti minhas pernas adormecerem um pouco. Depois, pouco a pouco foi como ondas e ondas de choque percorressem o meu corpo, enquanto senti minhas paredes internas contraindo em torno dele. Gemi mais alto, gritando o nome dele, descontrolada.
Logo senti algo quente me inundar por dentro; ele ainda deu mais algumas investidas e parou, exausto.
- Você me mata, Hermione – murmurou ele, ofegante e suado, dando um beijo curto na minha boca. – Céus, como você é deliciosa! Nunca em minha vida imaginei ter tanto prazer com uma mulher.
Corei e sorri. Ele ainda não saíra de mim. Eu tinha as mãos para trás, apoiadas na mesa e ele meio que se apoiava em mim, com as mãos para trás do meu corpo, perto das minhas mãos. Ainda tentava controlar a respiração. Eu ainda sentia meus músculos contraírem em torno dele, também com a respiração alterada.
- Severo... você é muito melhor do que qualquer homem que eu já imaginei – sussurrei, fazendo minha língua correr pelos lábios dele. Ele os entreabriu imediatamente e me beijou. Menos exigente. Nossos lábios mal se tocavam, mas nossas línguas travavam um belo duelo.
Quando ele conseguiu tranqüilizar a respiração, retirou-se de mim, e fiquei um pouco atordoada pela perda do contato.
- Acho que precisamos de outra ducha – murmurei finalmente.
Ele sorriu.
- É, acho que sim. E é melhor esperarmos mesmo até depois do almoço desta vez... Temos que ver essas coisas aqui...
- É, acho que sim...
Fomos para outra ducha. Depois, conseguimos nos concentrar um pouco no que tínhamos que fazer e fizemos logo. Eu mal podia esperar para depois do almoço, e ele também.
Quando o depois do almoço finalmente chegou... Olha, imaginem a cena da mesa durante a tarde inteira. Pois é... Snape era mesmo bem potente... Mas, desta vez, é só isso que eu vou contar aqui.




MEUS AMORES!!!!

EU TO CADA DIA MAIS DESCARADA! EUI NÃO SEI MAIS COMO EU CONSIGO ESCREVER ESSAS COISAS DESAVERGONHADAS! ACHO QUE VOU ME APOSENTAR NAS NCs!!!

NÃO É POSSÍVEL!!!

EU TO MAIS MENTE POLUÍDA QUE TODO O MUNDO! HAHAHAHAHHA

MAS ESSA FIC AINDA TEM Q ACABAR, ENTÃO POSSO DEMORAR MAIS PARA ME APOSENTAR!

BJOSSSSSSSSSS

ANNINHA SNAPE

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