O desfecho



Capitulo 6 – O desfecho

- E qual é a sua idéia? – perguntou Nicole ansiosa a Ana.
- Primeiro cada um pega um facão. Agente corta o corta o que puder da planta. – Respondeu-lhe a loira.
- E as partes que a gente não conseguir cortar? – perguntou Patty, se abaixando quando uma xícara de metal passou voando por ela em direção Remo e por um triz não a atingiu.
- A gente queima. – Ana disse essas palavras com um olhar tão, mais tão macabro que Patty e Nicole ficaram ate com medo. Elas se afastaram alguns passou de Ana, antes de falar alguma coisa a ela.
- Ana! – Exclamou Patty um pouco horrorizada.
- Que foi? – perguntou a menina não entendendo o por que da amiga estar achando a idéia tão ruim.
- Lembre-se que queremos salvar o Pedro! E não fazer churrasquinho do pobre coitado! – Disse Nicole.
- Concordo! – Se presenciou uma voz de uma varinha flutuante. Parecia ser do Sirius. – Podemos fritar outras coisas sem ser nosso amigo! – Gritou se afastando logo em seguida.
- Gente, em vez de ficar decidindo o que fritar, cozinhar ou queimar não é melhor agente ajudar o Sirius e o Tiago ou a Lílian, não sei qual é qual, a deter a planta não? – Perguntou Patty um pouco desesperada: a planta parecia crescer a cada momento.
- Mas não sabemos o que fazer! – Berrou Ana.
- Eu sei! – Uma voz masculina se fez presente na sala. Não era de Sirius. Muito menos de Tiago. Do Remo? Nem pensar! E Pedro estava com uma planta crescendo dentro de sua barriga: ele não iria falar alguma coisa, ele iria gritar . Se não era de ninguem, quem seria?
Todos se viraram rapidamente. Patty pos a mão na testa: após ver quem estava parado junto à porta, por a mão na testa era seu único consolo naquele momento.
- Me devolva minha varinha! – Gritou Miguel dando alguns passos à frente no qual, os grifinorianos puderam ver que Miguel estava acompanhado por sonserinos e sua pele estava com uma coloração um pouco diferente.
- Acho que você precisa ficar mais preso em lugares escuros para você aprender a não mexer com gente superior a você. – Disse rispidamente Patty rindo pelo canto do lábio ao ver que a pele de Miguel estava azulada.
- Não vou repetir novamente: ME DEVOLVE MINHA VARINHA!
- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR COMIGO ASSIM? – Os gritos de Patty ecoaram na sala inteira. A planta de repente parou de se mexer.
- SUA SANGUE RUIM IMUNDA! ME DEVOLVA AGORA!
Patty ficou vermelha de raiva e comecou a avançar em Miguel. Remo, (vendo quem estava parado atrás do garoto) achou melhor não deixar Patty brigar com ele, segurando-a pelo braço e puxando-a para perto de si, quando a garota já estava sacando sua varinha para atacar o sonserino. Patty ficou ainda mais vermelha: mas não de raiva. O contato físico com Lupin estava deixando-a um pouco sem graça. Ana retirou qualquer coisa de seu cabelo e jogou no garoto. Uma bola de isopor bateu em cheio na testa dele.
Miguel ficou irado, mas riu de desgosto.
- HAHAHA! Você pensa que uma bola de isopor vai nos deter? – As palavras de Miguel pareciam agouradas. Após ele dizer aquilo, fumacinhas começaram a sair da bola de isopor e de repente, ele caiu no chão (junto com sua turma de sonserinos) remexendo-se incontrolavelmente.
- O que esta acontecendo? – perguntou Sirius reaparecendo do nada, a Nicole.
- Lendo nas entrelinhas caro Black, acho que o cabelo da Ana é tão útil quanto a sua varinha é. – Respondeu risonha a morena.- Olha! Eles estão se transformando! – Exclamou como se estivesse em um show que apareciam maravilhas.
De repente Miguel e companhia começaram a se transformar em alguma coisa que parecia um lagarto, uma cobra... Não se sabe bem ao certo o que era. Só se sabe que era um animal bem feio. Tinham agora cerca de trinta e cinco centímetros e uma língua roxa cortada ao meio parecida com a de Patty.
Sirius murmurou um feitiço que fez com que todos os animais indefiníveis ficassem de cabeça para baixo, amarrados por cordas invisíveis. Nicole recolheu as varinhas que os sonserinos deixaram cair, quando começaram a se transformar.
De repente a planta comecou a se mover de novo. Todos que já tinha esquecido que Lílian (ou será Tiago?) estava voando para recuperar seu (a) querido (a) amado (a), das garras da terrível planta se assustaram quando ouviram um berro.
Lilian estava segurando Tiago pelos pés e a planta segurava-o por uma das mãos.
- Me solta sua asquerosa! – Gritava ele. – Você merece uma morte lenta sabia? Quando eu sair daqui eu juro que eu vou te cortar em pedacinhos e te dar do que comer para os gnomos do jardim dos infernos!
Todos olhavam atentamente a cena.
- Pontas, acho que você não esta em posição de negociar neste momento! – Gritou Sirius.
- EU NÃO SOU O MALDITO DO POTTER! – Berrou o menino moreno que na verdade era a menina ruiva, pegando sua varinha e gritando um feitiço, que saiu tão, mais tão, mais tão poderoso que machucou a planta profundamente, fazendo-a soltar.
Lílian que estava sob forma de Tiago, foi salva por Tiago que estava sob forma de Lílian na vassoura.
- Quanto amor em ruivinha?
- NÃO ME CHAME DE RUIVINHA!
- Calma... Eu não queria te estressar...
- NINGUEM TA ESTRESSADA AQUI!
- Annn... Evans? – Chamou Sirius. Achava muito estranho chamar Tiago de Evans.
- QUE FOI?
- Acho que você esta estressada sim.
Tiago (Lílian) comecou a ficar vermelho, vermelho, vermelho e mais vermelho.
- Annn... Lily? – Agora quem chamou ela foi Nicole.
- QUE FOI? – Berrou ainda mais.
- Se você explodir agora, quem explode é você ou é o Tiago?
Comecou a ficar ainda mais vermelho...
- Acho que todo mundo explode se ela explodir. – Disse Patty recuando alguns passos para trás.
Por sorte ninguem explodiu. A planta recuperou-se e de repente, comecou a mexer-se violentamente. Agora, ela estava furiosa.
Os sete grifinorianos pularam para algum lado quando um sofá veio de encontro a eles. Lílian puxou Tiago (que ainda estava vermelho de raiva) para perto de si, com um reflexo impressionante, fazendo com que o mesmo se esquecesse que estava com raiva. Nicole tropeço em Ana, no qual a mesmo caiu em cima da morena. Um ferro de passar roupa caiu de dentro do cabelo de Ana em cima de Nicole. Por sorte, sua testa continuava tão dura quanto horas atrás estava. Patty comecou a correr de costas e não viu Lupin, caindo em cima dele no chão. O casaco que Pedro emprestara a ele desabotoou e Patty, sem graça, sentiu suas faces arderem. Sirius, que não puxara, não salvara muito menos empurrara ninguem, continuou no mesmo lugar, acionando um feitiço escudo com sua varinha: o mais certo a fazer.
Os sete grifinorianos começaram a gritar quando as luzes da sala se apagaram e os bichos indefinidos que os sonserinos se transformaram começaram a chiar.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Berrou Nicole quando sentiu alguem pegar no seu pé. Logo após ouviu risinhos. – Sirius mais eu te mato! – gritou Nicole chutando o ar e espremendo os olhos para ver se conseguia ver aonde Sirius estava.
Um outro grito foi ouvido, mas este, era de dor.
- Que foi isso? – perguntou Ana.
Mas sua pergunta foi abafada por um grito de Nicole.
- Bem feito Sirius! Te acertei em cheio! – Nicole ouviu um gemido de dor e Sirius cair com um banque no chão ao seu lado.
- Credo Nicole! Aonde que você acertou o Sirius para ele ficar deste jeito? – Perguntou Lílian tateando suas vestes a procura de sua varinha.
- Adivinha! – Disse marotamente.
- Alguem acha uma varinha ai para nos tirar deste breu. – Disse Tiago.
- Estou tentando. – Disse Nicole.
- O Sirius ainda esta gemendo. – Notou Ana.
- Bem feito. – Falou Nicole.
- Gente, onde vocês estão? – perguntou Patty.
- Aqui! – Disse de repente Sirius gesticulando os braços.
- Nossa Sirius, você merece mais um chute. – Resmungou Remo.
- ACHEI! – Gritou Lílian. – LUMUS! – A sala ficou iluminada parcialmente pela luz da varinha de Lílian (ou seria de Tiago?).
De repente, todos notaram pela luz fraca da varinha, alguem se aproximar da sala. “Deve ser ajuda” pensaram. Mas, todos começaram instantaneamente a se desesperar quando uma força os derrubou no chão.
- Esse é o nosso fim! – Gritou Lílian (Tiago) com a voz tremula se agarrando.
- Este é o começo do nosso fim! Isso ai pode nos dar uma morte lenta! – Falou Patty.
- É o tarado da machadinha! – Disse Tiago (Lily).
- Não! É o boneco assassino! – Gritou Ana.
- Não sejam idiotas! É Merlin que veio nos castigar por alguma coisa que não sabemos! – Opinou Sirius.
- Veio te castigar Sirius! – Nicole o corrigiu.
- Se veio ou não nos castigar não estamos em posição de discutir neste momento! – Remo se pronunciou.
De repente as luzes ligaram e todos começaram a gritar e se desesperar de novo. A planta que saia de dentro de Pedro mexia-se com fervor.
- Já chega! – Uma voz rouca se fez presente. Todos pararam ver quem era. Ate mesmo a planta parou de se movimentar para ver quem era.
Alvo Dumbledore entrou na sala com vestes azul anis. Ele olhou seriamente para cada grifinoriano e Patty sorriu amarelo, o que o fez ver sua língua roxa de largato. Ele reprimiu uma careta.
Ele olhou para cima e viu que oito bichos metade lagarto ou metade cobra estavam presos de cabeça para baixo por uma corda invisível. Sorriu profundamente.
- Bem, este é o problema não é? – perguntou, assim que a planta começara a se movimentar violentamente pegando Nicole pelos pés.
Com calma, Dumbledore comecou a andar em direção a Pedro. Um garfo passou perto de sua orelha esquerda. Um olho de vidro, quase bateu em seu nariz. Um cachorrinho (de verdade) voou pela sala (o cachorrinho estava se divertindo) quase se esbarrando nele.
- Professor! – Exclamou o dono da loja que entrara depois dele na sala. – Desculpe por falar assim com você, mas: quando você vai para essa coisa?
- Tenha calma Gerald. Você esta muito estressado! – Respondeu-lhe.
- Mas...
- Reductio! – Exclamou Dumbledore com sua varinha apontada para a planta. Ela de repente comecou a virar poh e a sumir. Nicole foi jogada em cima de Sirius (que achou de bom agradado) e Pedro desmaiou.
Logo após apontou a varinha para os oito bichos indefinidos. Eles caíram com um banque surdo no chão após Dumbledore lançar-lhes um feitiço e se transformaram em meninos de novo logo após outro feitiço do diretor. Ele olhou serio para os oito grifinorianos. A punição para aquilo ia ser dura.
Querendo escapar da bronca, Sirius ficou invisível novamente. Ana retirou algum objeto que parecia um balaço de dentro de seu cabelo (estava fazendo sua cabeça pesar bastante). O balaço fora atraído para Remo, que por pouco foi salvo por Nicole. A morena entrou na frente de Lupin e o balaço bateu em sua testa, explodindo em mil pedacinhos depois. Dumbledore ficou olhando incrédulo para os oito adolescentes, assim como Miguel e os sonserinos. Já o dono da loja tinha uma expressão de total desgosto por tudo aquilo e falou:
- Bem, vejo que vocês estão quase que colecionando poderes com os objetos mágicos de minha loja.
Dumbledore não deu importância a Gerald, apenas olhou para Lílian e Tiago e perguntou:
- Vocês tambem estão com algum problema em reação a... a... a... a alguma esquisitice?
- Bem... – comecou Tiago (Lílian).
- Relativamente estamos. – Disse Lílian (Tiago).
- E qual é?
Vendo que Tiago e Lílian estavam ranceosos de falar, Sirius reapareceu ao lado do diretor e se pronunciou:
- Eles trocaram de corpo professor!
Sirius teve a ligeira impressão que Dumbledore prendera o riso por alguns instantes.
- Entendo senhor Black. Bem, acho que vocês terão que ir a enfermaria.
- Mas e a minha loja? – Perguntou Gerald.
- Assim que estes jovens saírem da enfermaria, decidiremos qual será o fim dela. – Disse Dumbledore em um tom que deixou bem claro que não queria discutir. O dono da loja calou-se, mas antes, resmungou algo parecido como: “nunca mais abro loja para crianças. Nunca mais!”. – Bem.... Vamos para o colégio então?
- Sim...
- Mas antes... Onde estão os oito sonserinos que estavam transformados em bichos?
- Não sabemos professor. – Responderam em um coro.
- Ah... Devem ter fugido. Sei quem são todos. Depois irei conversar com eles. Agora vamos. Antes que eu vire o tarado da machadinha em pessoa...

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