Se protegendo... (ou melhor, s
Capitulo 5 – Se protegendo... (ou melhor, se matando)
- Sirius, você vai se arrepender de ter mexido comido! - Gritou Nicole, e na mesma hora que acabou de falar aquilo, comecou a correr para cima de Sirius. Ele achou graça da situação, mas ficou muito irritado, quando a menina acertou sua testa de aço em peito, o derrubando no chão, e o fazendo quase chorar, devido à dor da batida.
Ele se recuperou rapidamente do tombo, e quando a garota se preparara para um novo ataque, e começara a correr em direção a ele, Sirius usou seu poder de camaleão, se desviando por um triz de Nicole, no qual, a mesma, bateu a testa com tudo na parede, fazendo um furo nela.
Sirius parou para analisar a cena: Tiago estava correndo atrás de Lílian ferozmente, lançando de vez em quando um feitiço (lembrando que os dois mudaram de corpo, então Tiago na verdade era Lílian), Remo estava fugindo das varias coisas de metal que vinham a sua direção (ele riu na hora em que um fogão trouxa comecou a voar na direção de Lupin e por um triz ele não batera nele em cheio), Nicole estava no chão com a mão na testa, mas nada em sua cabeça estava sangrando, uma planta estava saindo da boca de Pedro, e Sirius teve a ligeira impressão que a planta criara vida e pegara o pé de Patty e Ana estava tirando varias coisas do cabelo tentando achar uma faca no qual cortasse a planta que estava saindo da boca de Pedro que estava balançando Patty de cabeça para baixo.
E ele estava ali, parado, analisando a cena, sentindo-se idiota por não conseguir mover um músculo para sair dali rápido. Sirius não viu na hora em que um cachorrinho que Ana tinha tirado do cabelo veio em sua direção.
- Achei você! – Sussurrou Nicole a si mesma, quando viu que o cachorrinho fazia xixi em algo transparente. Ela comecou a correr em direção a Sirius.
- Merda! – Gritou ele, quando Nicole conseguira o derrubar no chão. Quando ela ia o atacar com um feitiço, ele foi salvo pela planta que saída da boca de Pedro, que pegara Nicole pelo pé, assim como tinha feito com Patty.
A planta se movia incontrolavelmente. Ela tinha pegado Tiago (que era Lílian) e Remo, alem de Patty e Nicole.
- ACHEI! – Gritou Ana ao tirar um facão de seu cabelo. Lílian (que era Tiago) olhou a pilha de coisas que Ana tinha trado do cabelo: Uma gominha de prender o cabelo, um cd da banda ‘As Esquisitonas’, um bolo de aniversario, um copo, um frasco de uma poção, uma chave de um carro trouxa, um abacaxi, uma colher, um garfo, um prato, uma bicicleta, uma vassoura alem de um cachorro e muitas outras coisas.
- Cuidado! – Gritou Lílian (que era Tiago) quando o prato, a colher e o garfo começaram a voar em direção a Remo.- Ana, corta as partes da planta que estão prendendo Remo, Patty, Nicole e a minha flor de Liz. – Ordenou.- Sirius, use seu poder para esconder da planta e ataque-a com qualquer feitiço.
- Mas o que você vai fazer? – Gritou Sirius de vota.
- Eu? – Perguntou correndo em direção a pilha de coisas que Ana tirara do cabelo. – Irei voar. – Berrou de volta pegando a vassoura e começando a voar, atacando a planta com um feitiço de herbologia, que cortava as partes superiores da planta, sem atingir a raiz, pois não queria machucar Pedro.
Vocês leitores devem estar imaginando a cena heróica que Lílian (Tiago) estava construindo a si mesma. Mas vamos parar para analisar um pouco a cena. Imagine, que você é um bruxo e é dono de uma loja de artifícios mágicos, ama sua loja, e admira o sucesso que ela esta fazendo, e de repente, em um dia ensolarado qualquer, oito adolescentes bruxos, que estudam em uma das melhores escolas bruxas do seculo, entrasse em sua loja, e alem de utilizarem e tocarem em artifícios que não se podem utilizar nem tocar sem orientação (sem contar com a fruta que Pedro comeu), eles destruíssem a loja, voando e lançando feitiços na planta que saia da boca do amigo.
Bem, é de imaginar que qualquer bruxo fique doido, e até mesmo furioso. Mas eu ficaria não só doida nem furiosa, ficaria irracional.
Não passaram nem trinta segundos que Lílian (Tiago) estava no ar, voando, e ela, Ana e Sirius já conseguiram salvar Patty, Remo, Tiago (Lílian) e Nicole da planta doida que estava saindo da boca de Pedro. Agora só faltava salvar o próprio Pedro.
Quanto mais cortavam, lançavam feitiços e machucavam a planta, mais ela crescia. Os amigos já estavam ficando desesperados, pois não sabiam como ajudar Pedro.
De repente, alguem entrou pelo buraco da porta (pois a mesma tinha sido arrancada). Era o dono da loja.
- O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? – gritou o dono, acompanhando lentamente a destruição de sua loja.- MEU BOM MERLIN! AJUDA-ME! – Berrou mais ainda, quando viu um garoto moreno, sendo pego por uma planta gigante, novamente.
- LILY! – Gritou uma loira, Ana.
- Moço, nos desculpe por estar destruindo sua loja, mas por favor traga ajuda, a planta esta doida! – Falou uma garota de cabelos e olhos negros, o agarrando e o sacudindo pelo ombro.
- Explodem a planta inteira! – Exclamou ele.
- Não! – Berrou um garoto de cabelos castanhos claros agarrando o braço do dono, que agora estava estendido, pronto para atacar a planta.- A planta esta saindo da boca de meu amigo! – Completou Remo.
- Ele tem razão senhor! Se você atacar a planta ira matar nosso amigo! – Disse Patty se aproximando do homem.
- O que vocês querem que eu faça então? Deixar eu minha loja seje destruída? – Perguntou, fitando um ponto vazio da grande sala, onde diversos raios estavam saindo de uma varinha flutuante.
- Procure algum professor do colégio. – Respondeu Ana.- Vai logo!
- Venham vocês comigo! – Ordenou ele.
- Não podemos! Pedro é nosso amigo, e alem do mais, Tiago foi pego pela planta! Não podemos abandoná-los! – Quem respondeu isso, foi Patty.
O dono da loja não quis saber de mais nada. Apenas suspirou e saiu correndo de sua loja, indo buscar ajuda, assim como Ana lhe havia ‘ordenado’.
- O nos iremos fazer? – indagou Ana.
- Não sei. – Respondeu Nicole, sem esperanças que alguma coisa desse certo naquele dia.
- Não vamos desistir gente. – Disse Patty. Ela mostrou sua língua de lagarto a planta, quando a mesma tentara pegar a garota pelos tornozelos, mas uma varinha flutuante, a salvou. – Obrigada Sirius. – Gritou quando a varinha se afastou dela, cortando mais e mais pedaços da planta.
- Patty tem razão. – Disse Remo.
- É mesmo. Coitado do Pedro. – Disse Nicole.
- Tenho uma idéia. – Falou Ana.
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