Cp55 O demônio interior



¬¬ Duh... sei que atrasou, foi o FF( fanfiction.net) que não quis aceitar o arquivo de jeito nenhum até eu renomeá-lo... mais aí está... a última atualização!









Cp55 O demônio interior


 


 


A ânfora brilhava sobre a rocha... ambas tomaram o caminho até ela, parecendo capazes de andar sobre a água, como Morgan observava a cena, mas não, a rocha levemente azulada do fundo do espelho dágua é passava essa idéia enganadora... ambas andavam por apenas alguns centímetros de água... que vinha escorrendo da ânfora desde que Persephone a tocara num ato de amor supremo...


Gina estendeu as mãos para o objeto branco e brilhante, Hermione fez o mesmo.


-Você lembra das palavras?- perguntou Hermione.


-Lembro.- disse Gina num sorriso torto.- Me acompanha?


-Certo.


"Hepsiuns ectaren bavahen gah, eternum at eternum, curia et curia."


A água cessou de vazar da ânfora... o brilho se mantinha só que mais tênue.


-Temos que soltá-la dessa rocha agora.- disse Gina.


-Isso eu posso fazer.- disse Hermione puxando sua varinha.-encaleid namem!


A ânfora pareceu desprender-se da pedra oscilando como se fosse cair dali, e no segundo seguinte voltou a firmar-se.


-Soltou?- perguntou Gina.


Hermione tentou tocar o objeto mas teve sua mão repelida como se houvesse uma barreira ali.


-Ora...- disse ela voltando a apontar a varinha.-Niger Vorher zenken!


O som houvido como se uma pequena bolha de sabão estourasse... Gina tomou ânfora e levantou para os outros esticou-o para Luna.


-Cuida bem dele!


-É branca.- Luna disse vagamente.


Hermione apenas sorriu levemente, Luna soriu mais.


-Ele sabe que pegamos... acho que vamos nos ver logo... sente?


-Ele quem Luna?- Gina perguntou.


Hermione estendera a mão para a ânfora e sentiu muito longe... fechou os olhos e sentiu um frio súbito lhe envolver... o vento nos ouvidos.


Sorriu de leve com a mão no ouvido antes de desmaiar.


-Ela não devia ter ido tão longe...- disse Luna para Gina que amparava Hermione.


Os cavalos pararam em frente a uma reentrância na rocha, sim, o lado por onde deciam era menos íngreme, e o vento era muito mais fraco dando impressão que o frio era menor, mesmo com os pesados flocos de neve caindo aos montes... seguiu a montaria de Ana que entrou no que pareia uma enorme gruta aberta... sustentada por uma árvore velha e muto retorcida, a garota desceu do cavalo e prendeu-o ali ajeitando a manta de peles do animal, Harry fez o mesmo, olhando melhor havia um bom tanto de peles e tecido grosso mais ao fundo, seguiu-a com a mão na varinha sobre o imenso casaco que ela lhe dera.


Mas era como uma tenda... uma barraca, o fogo mágico num canto da parede da caverna aquecia o lugar e sobre ele haviam algumas salsichas espetadas bem alto... um cheiro bom... haviam algumas baúsinhos que pareciam ter mantimentos, mas agora serviam de mesa... e o chào era foraado de mais peles, por cima num canto um amontoado fofo, tinham cobertoes de lã, que agora serviriam de almofadas, para sentarem...ela sentou-se jogando o pesado casaco que vestia, por baixo um blusão de lã e calças negras.


-Não é Hogwarts, mas é aquecida, não dá para chamar muita atenção, por causa dos vampiros, eu joguei um feitiço nessa caverna, agora parece uma parede de pedra... e aqui os cavalos ficam bem... por favor... sente-se... Harry...


A voz, o modo calmo de falar, o olhar tão... conhecido, o cansaço e a fome venceram, sentou-se e estendeu a mão para a caneca que ela lhe estendeu, chá.


-O que diabos está fazendo nesse fim de mundo... com tudo isso?


-Soubemos de sua expedição...- ela o encarou.- Sim eu e as outras duas cópias... não somos tão... tão dependentes daquele que nos criou, ela principalmente... ela é muito autônoma...


Teve que beber um gole para empurrar o bolo amargo em sua garganta, tentando separar os sentimentos quanto as cópias de seus pais... Ela havia puxado algo de um dos bauzinhos.


-Decidimos que bastava... decidimos que podíamos e deveríamos ajudá-lo... porque o queremos bem... porque nós três temos grande sentimento por você...- disse e pegou um tecido que embebeu no líquido que retirara de um frasco proveniente do baú.


-O que vai fazer?- Harry esquivou-se segurando a mão que ela havia estendido na sua direção com o paninho úmido.


-É só uma poção cicatrizante... você está com um corte na bochecha... vou limpar para não... confie em mim.


Ainda a olhava gravemente quando sentiu, levou a mão ao peito.


"Elas acharam a ânfora"


-Sim elas acharam.- disse sentindo algo de magia...- as quatro estão agora conosco...


E um calor gostoso lhe invadiu... conhecia esse calor...


-Hermione...- disse baixinho.


E a ardência no seu rosto o despertou, a outra olhava fixamente num ponto além de seu rosto, um olhar desfocado, atacando o corte com força.


-Então acharam os quatro... as armas do túmulo de Lilith?


Não havia porquê negar, se já tinha cometido a gafe de falar aquilo... peito mais leve ao saber que tudo estava bem...


-Sim... encontraram e todos estão bem.- "afinal cheguei a Storavan no prazo..." não havia mais motivo para preocupar-se.


-Então agora você pode cuidar um pouco de você? Está ferido aqui também...- disse ela afastando de leve o casaco de peles e mostrando sua roupa rasgada e pele ferida pelas consecutivas vezes que escorregara pela rocha.- Suas mãos também...- ela disse limpando-as.


Deixou agora que ele lhe tratasse as mãos feridas pela longa escalada, retirou o casaco e a camisa estragadas para que ela atacasse os cortes em seu peito e ombros, braços... a poção fazia arder e Ana tinha uma delicadeza estranha ao enfaixá-lo.


-Só alguns minutos anjo... depois tiramos isso... certo? Vamos comer?


-É uma ótima idéia.- disse agora sem receio, estava faminto.


O frio era pouco incômodo graças ao fogo que os aquecia... como ficava grato.


-Está muito bom...- disse comendo mais um pouco do pão com salsicha.- Nunca salsichas me pareceram tão boas...


-E pensar que se eu não tivesse voltado... você estaria com fome, sentado ao relento sobre a nevasca...


-Eu sei.- disse gravemente.- Eu sei disso Ana.


E o nome rolou dolorido por sua garganta, como o sorriso correu fácil no rosto dela. Harry comeu em silêncio depois disso.


Hermione não dormiu na noite que se iniciava, agora, vendo Gina e Luna dormir, acariciava ambos os anéis em seus dedos, um no anelar, outro no médio, sentindo a energia quente emanada pelo dele... sentindo novamente o arrepio de sentir seu nome ssussurrado ao pé de seu ouvido.


-Harry...- disse olhando-os.- já estamos indo... amor.


Levantou de sua cama e sentou-se na janela aberta, sentindo a brisa quente... imaginando que em algumas hora iria encontrá-lo, eleestava longe, mas iria encontrá-lo, iria pedir desculpas... iria olhar naqueles olhos verdes e pedir perdão por seus medos imbecis de perda e falha. Iria arriscar tudo por ele, como ele vinha arriscando tudo por todos, deixaria de ter ciúme do mundo... deixaria de culpá-lo pelo que não fora ele que havia feito... Acima de tudo, iria abraça-lo e enchê-lo de beijos...


Um som alto despertou o sonserino que se perguntou , muito mau humorado, porque diabos estava com dor nas costas, na cabeça, nos olhos e em toda parte da anatomia que conseguia lembrar e verificar...


-Diabos.- disse abrindo mais os olhos.- Que dor de cabeça!- Disse e se esticou.


-Falou algo Snape?- perguntou Sirius abrindo os olhos e sentando direito, até então ele estava afundado no sofá, com os pés apoiados nas costas de Marco, que havia desmaiado e não havia acordado nem com os chiliques do homem que o usava como banquinho.


Moa entrou na sala, com o roupão rasgado na barra e rosnou para Sirius.


-Muito obrigada pela gentileza de trazer um lobisomem para a casa.


-ALUADO!- Sirius se levantou e a olhou.- O que você fez com ele?


-Como assim?- Draco arregalou os olhos.- Faltam dois dias para a lua cheia!


-Eu não fiz nada, além de jogá-lo no porão desacordado, com ajuda dos mastins... E a lua cheia se levantou a meia hora... estamos sob dia de inverno rapaz...


-Oh, acho que nos perdemos no calendário com essa viagem.- Draco murmurou.


-O porão é seguro?- Sirius perguntou sério.


-Feito das mesmas pedras do castelo... a porta de madeira á frágil mas coloquei uns feitiços para reforçá-la, os cães vão ficar de guarda.


-Ah... você foi mordida?- Draco apontou o roupão rasgado.


-Ah não... ele tentou me acertar uma patada mas pegou só o tecido. Só que um lobisomem aqui vai chamar a atenção dos vampiros... fiquem alertas... eu vou dormir... Boa noite. Ah, reforcei os feitiços das portas... vocês roncam!


-Isso é crime?-Draco balbuciou irritado.- Quase mata a gente do coração mulher esquisita dos infernos!


-Já que precisamos ficar alertas...- Sirius disse voltando para o sofá.- Leia mais.


-Va en enfer!- Draco respondeu se jogando para trás no sofá que lhe servia de cama.


-Quê?- sirius perguntou.


-Faça aulas de francês, Mom cher.- Draco se cobriu até a cabeça.- Boa vigília.


Abriu os olhos descançado como não fazia a muito tempo, na verdade com uma leve preguiça doce que o fez sorrir e se esticar, estava sozinho no bolo de cobertores de lã o cheiro gostoso de chá e torradas... parecia outra vida... olhou a veste negra sobre os baús e o casaco de pele também negro... roupa limpa...


-Pra você... suas roupas estavam rasgadas...- disse ela com um sorriso e um caneco de chá fumegante e sentou-se a sua frente- seus ferimentos cicatrizaram.


-Sim.- disse olhando os braços e passando a mão pelo rosto.-Estou muito melhor...


-Você está com um rosto melhor... -disse passando a mão por cima da sua, e puxando uma mecha do cabelo agora longo.- Eu não tinha te visto com ele comprido...-ela sorriu e em seguida se levantou.-vista-se e vamos comer...


-Estou faminto...


Ela saiu com um sorriso, o fino cabelo loiro balanç voltou a esticar-se e levantou para vestir-se.


"Foi uma boa noite?"


"Foi uma boa vigília?"


"Oh estou incomodando?"


"Não, verificou a área?"


"Morta."


"Que definição simpática..."


Parou olhando a veste exótica e sentiu dois braços a puxarem das suas costas.


-Amarra na cintura bem firme para aquecer.- disse ela.


-Isso parece uma saia.- disse quase rindo.


-Mas te mantém quente... venha... depois arruma o resto, as torradas estão ficando secas!


Se deixou levar pelo enorme sorriso da garota, mesmo tendo que se lembrar que por dentro havia um demônio, uma criatura das trevas habitando um espaço roubado... mas agora... não conseguia pensar nisso.


"Pense do jeito certo... se é que me entende..."


"Ora não é crime, comer e dormir bem..."


"Não... crime é ser imprudente."


"Eu sei... eu sei..." pensou sentindo um pouco de satisfação sumindo.


A madrugada havia feito Luna despertar e encontrar Hermione cochilando no sofá em frente a janela, a brisa brincando com os cabelos longos e cacheados , felizmente o calor impedia que a outra se incomodasse com a brisa... Luna olhou para fora...


-Ele vai pagar pelo erro.- disse baixinho e olhou para Hermione.- Vocês tinham que estar juntos agora... e você tinha que ter ficado de posse do escudo...- suspirou.-Na hora, você vai lamentar... mas acho, que pra tudo há solução.


Hermione se moveu e abriu os olhos com uma expressão de sono.


-Me chamou Luna?


-O céu está bonito.- disse sorrindo.


Hermione e Luna olhando o céu...


Sirius olhava a horas intrigado, o som da porta só aumentava, Lupin não era na maioria das vezes um lobisomem agitado, é claro que haviam esquecido a poção mata-cão... que inferno. Marco agitou-se e se levantou com ar estranho, encolheu-se, olhou em volta.


-Onde está o Harry? E o Lupin?- disse trêmulo.


-Harry foi... fazer uma coisa, Lupin está no porão você sabe, Marco... a lua.


O garoto tremia... e o olhou meio que assustado.


-Você está sentindo? O frio?


-A lareira apagou, eu acendo... Incendio.


-Não... vem de fora...- disse Marco se encolhendo.


-O que foi garoto?-Draco murmurou abrindo os olhos pesadamente.- Vai dar chilique?


Sirius apenas viu Draco franzir a testa.


-Que m**** de cheiro é esse... que nojo!


Sirius pareceu farejar o ar por um segundo e o cão apareceu, no mesmo momento que outros cães ladraram frenéticamente e um estrondo veio do corredor da casa.


Draco levantou-se, Marco encolheu-se.


-Estão lá fora!- Marco gemeu.


O lobisomem apareceu no corredor com a face em pura fúria, o cão negro se aproximou dos dois, para protege-los.


Não era necessário... o Lobo parou em frente a porta... com o pelo eriçado e rosnados profundos e furiosos... quando Moa desceu as escadas atordoada.


-São muitos! QUEM SOLTOU O LOBISOMEM?!


-Cale-se!- Draco disse alto.- Quantos chupadores de sangue estão lá fora?


Moa não respondeu... acabara de ver o homem moreno, na verdade um cachorro enorme se transformar nele, era muita informação pra uma noite naquela ilha morta... A porta foi forçada e se escancarou, mo que quer que a tivesse forçado levou o impacto do lobisomem...


Marco e Draco guardariam essas imagens...


-Ah...- Harry segurou Hangorn.- O que foi isso?- desmontou do cavalo.


-Porque parou meu anjo?


-Oh, não!- disse parado sentindo o pavor do garoto.- Eu tenho que voltar agora!


-Se você voltar... o caminho se fechará para você... para sempre!- disse Ana.


Harry andando sobre o campo, caí de joelhos.


-Eu não posso... não dá mais tempo! Eu não posso salvá-los!- “Hangorn!” “Vai!”


-Não.- disse a ave de fogo aparecendo a sua frente..


-Hangorn... eles estão cercados!


-Os outros os encontrarão... tenha fé!


-São muitos!


-Anjo...- Ana o abraçou.- Você tem que prosseguir... por quanto tempo acha que o Lorde das trevas vai demorar para segui-lo?


Olhou-a.


-Ele conhece esse caminho... ele o faria muito rápido...- disse Ana.


-Hangorn por favor... vai.


-Não posso deixa-lo agora, Harry... eles ficarão bem... tem minha palavra... cala teu coração e continua... teu caminho.


-Eu tenho que voltar!- disse se pondo de pé.


-Não!- A ave apareceu a sua frente, se retornares, nunca mais o Ynuit te guiará ao ponto da caminhada, nunca mais serão revelados os caminhos para você!


-Eu não vou deixa-los morrer!


-Então siga o caminho Anjo... é o único jeito.- disse ela.


Montou no cavalo, olhou longamente para trás.


-Se eles morrerem... eu os mato, ambos.- disse frio.- E vou até o inferno caçar suas almas... e acabo com elas também!- disse e fez o cavalo disparar.


-Ele tem dúvidas no coração.- murmurou Ana.


-Ele não pertence ás trevas...- completou Hangorn.- Por isso tem dúvidas.


Ela olhou a ave.


-Não complique o caminho Ave...- disse e montou.


-Estou observando você demônio.- disse Hangorn sumindo numa chama.


-Prontos?- perguntou Morgan.


-Até que enfim...reclamou Gina, esse casacão nesse calor... estou sufocando....


-Na Noruega deve estar frio.- disse o bruxo que carregava um pedaço de madeira, toscamente entalhado na forma de uma onça.


-Bom, vamos logo!- Morgan disse seriamente.


-Estamos segurando essa caixa lembra?- gemeu Rony que segurava a caixa com Neville.


-E é melhor cuidar bem Ron.- sorriu Luna.


-É imagina se essa ânfora trinca?- disse Neville


-ÊH... isola!- foi o comentário geral.


-Bom vamos logo!- Mione tocou a madeira.


-Agora você tem pressa.- murmurou Gina.


-Agora eu tenho.- sorriu Hermione.


O lobo arrancou a cabeça do primeiro, e com as patas rasgava a asa de um segundo... Sirius e Moa despejavam feitiços da porta e Draco flexinando as mãos fora obrigado a cuidar do garoto que tinha os olhos vidrados... “ele foi mordido uma vez... pode senti-los” pensou olhando Marco.


Eram muitos mas quando viram o lobisomem enfurecido a maioria recuou... não interessados em virar almoço dele, os que ficavam a certa distância eram abatidos por Moa e Sirius, Draco sentiu um leve rumorejo vindo da lareira, o fogo apagava, sorriu torto.


-Queima...torra desgraçado...- disse antes de mandar uma bela bola de fogo na lareira e escutar um guincho.


E Marco soltou uma exclamação.


-Torrei ele o que foi?


Marco com apenas o topo da cabeça para fora apontou para o corredor... Draco se virou.


-MERDE!


Foi só o que disse quando a criatura lhe pulou em cima.


O caminho se tornou cada vez mais negro e tortuoso, parecia uma floresta morta com aqueles troncos retorcidos e galhos secos, o som dos cascos dos cavalos ecoavam, e doa galhos partidos ecoavam... o som era deprimente, mais atrás Ana, vinha seguindo-o .


-Anjo... temos que desviar do acampamento dos vampiros.


-Vamos demorar muito.- disse sério instigando o cavalo.


-Temos que contornar Erbhut!- ela disse parando o cavalo.


-Não!- disse sério.- Vou passar bem pelo meio da cidade!


-Você está louco? Eles vão ataca-lo.


-Assim espero.- disse forçando o cavalo a correr.


-ANJO! PARE!


-Vão sumir daqui... bebedores de sangue nojentos!- disse firmando-se na sela.


“Sim... vamos deixar o caminho limpo... os outros já virão cansados.”


“Não quero que mais ninguém corra riscos vindo atrás de mim...”


“Não sobrarão vampiros Harry, eu lhe ajudarei!”


“Eu sei Hangorn, meu amigo.”


O cavalo trotou ainda mais rápido... descendo o caminho escuro e triste que dava para um vale.


-Pegue sua varinha Ana!- disse puxando a sua.- E mostre pra mim o que eles te ensinaram...


-Eu mostro anjo... você vai ver.


As duas figuras chamaram atenção das primeiras criaturas aladas que montava guarda no ínicio da cidade.


Morgan teve uma batida de seu coração roubada quando aparatou no meio de uma clareira... bem de cara para uma batalha campal.


-AAHHH!- berrou Gina ao dar de cara com a cabeça arrancada de um vampiro.


-Pombas que m**** é essa?- berrou Rony.


-Vampiros...- Mione puxou a varinha.


-Cuidem da ânfora.- disse Morgan.- Esses são meus!- disse com um olhar feroz.


E no céu o meio veela ferido viu o grupo... desviando do Dragão que içava vôo, abocanhando os vampiros que voavam tentando pega-lo se aproximou do grupo.


-O que houve cara? O Marco ta ferido?


-Não desmaiado.- Draco disse depositando ele no chão.- Eu tenho que voltar.


-Onde está o Harry?- perguntou Mione.


-Ele se foi... ah, não me olhe assim, ele foi na frente... foi isso que quiz dizer.


-Você está machucado.- disse Luna.


-Não encosta na minha asa!- Draco rosnou.- Dói!


-A ânfora.- Luna apontou a caixa para Rony.


-O que quer com ela?- perguntou Gina.


Quando Rony se abaixou um vampiro pulou na direção deles, bateu numa energia avermelhada.


-O que foi.- Hermione olhou em torno, Neville tinha o braço erguido.


-Gina me mostrou como usar.- Neville apontou o Gehenna atado ao seu braço.


-Mantenha assim Longbotton.- disse Draco sentando no chão cansado.


Os cavalos corriam, agora não era preciso guia-los, eles corriam rápido pelo medo, não se preocupavam com sua carga, porque não era importante... desviar de presas e garras era mais... galopavam no desespero, seus cavaleiros pareciam muito capacitados em manter-se na sela, mesmo com as guinadas e saltos.


Harry não temia, quem voava de vassoura, nunca teria medo de uma cavalgada dessas, agora, uma parte sua, conhecida, mas obscura estava se divertindo.


Matando.


Hangorn ia na frente, sua luz, desorientava a maioria das criaturas famintas... que infestavam aquele local, Ana que já conhecia algumas das fraquezas de seus antigos aliados, os matava sem piedade... Harry usava todo a gama de feitiços que conhecia, Rictus era o preferido.


Gostava de ver as cabeças caindo e os corpos disformes despencando do ar... quanto mais vampiros matasse mais se sentia bem...


Mátria todos se necessário para lavar a culpa que vinha de ter deixado os outros para trás...


As gotas curadoras, escorreram pelas asas feridas.


-O que está fazendo sua maluca!- Draco ficou de pé num pulo.- Quer que eu congele?


Mas Luna já lhe apontava a mão, segurando a ânfora, murmurando uma ordem para que se curasse e no segundo seguinte... não havia mais dor...


-Hum... ah, porque não faloiu antes...


-Um obrigado calaharia.- disse Rony.


-Tá, obrigado, eu vou voltar para lá- apontou a luta, onde Dragão e lobo faziam todos os vampiros tentarrem fugir... os que voavam eram detidos pelo dragão, os que estavam no chão eram abatidos pelo lobisomem, os dois bruxos apenas evitavam que um ou outro fugisse. Draco nem teve tempo de abrir as asas, deu de cara com uma barreira vermelha e caiu no chão.


-Ninguém entra e ninguém sai.- disse Neville com um sorriso torto.


-Obrigado por me avisar antes Longbotton...- Draco disse do chão.- Você sabem o que é avisar?


O impato com a barreira fora tão grande que as asas dele haviam sumido.


-Você precisa de um descanço...- disse Luna.


-Só não joga meia água gelada em mim.- Draco sentou-se.


A vila estava silenciosa... os bruxos todos estavam na praça... esse era o acordo com os vampiros para o dia que os magos e bruxos vingativos viessem... agora parecia ser a hora...


O silêncio era entorpecente...


Ao longe o som de cascos vinha cadenciada.


E eles entraram na praça... duas figuras jovens pequenas, não por isso menos intimidadoras... Ela tinha uma varinha na mão e segurava as rédeas do cavalo com a outra.


Ele não... tinha a rédea numa mão... e a cabeça do maior dos vampiros segura pelos cabelos... Ambos pingavam o sangue negro dos filhos de Lilith... ambos selvagens, a ave de fogo os acompanhava planando acima.


O jovem parou diante do monumento da praça, onde um velho meio corcunda e de longos cabelos brancos e um nariz mais que adunco os olhava.


-Não restou nenhum de seus protetores.- Harry jogou a cabeça do vampiro nos pés do velho.- Bruxo negro... me libere a entrada de Altanaera. Ou não restará nada dessa vila... de novo.


A multidão murmurava.


Engasgou-se... perdeu o fôlego e sentou-se enfadada... asas recolhidas ás costas...


Sirius observou quando o enorme dragão enfiou uma das garras na boca e sem cerimônia fez um crânio pular de suas presas.


-Morgan... se fizer isso de novo... é nojento!-Sirius disse virando de costas.


Lupin suspirou novamente e o Dragão cuspiu fogo sobre a pilha de cadáveres... tomando o manto que Mione lhe estendera Morgan disse para Sirius.


-Você imagina o quanto é nojento ter um pedaço de vampiro preso nos dentes? Que gosto eles tem?


-Ah... que nojo...- Gina disse com a mão na boca.


-É esse é o gosto.- disse Morgan quando a garota saiu correndo para trás de uma moita.


-Esse lugar se infestou muito rápido... deve haver um ninho.- disse Hermione.


-E tem.- Lupin disse num ar abatido.-Harry foi direto para ele.

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