Cp45 MAGUS VAGUS EST.



Cp45 MAGUS VAGUS EST.

"No momento seguinte Voldmort surpreso levou as duas mãos a cabeça e soltou um longo grito rouco.

Teve a mórbida e dolorosa impressão que morreria."

Belatriz correu a seu Lorde que segurou seu braço com firmeza, e embora não mais gritasse ainda parecia não suportar a dor, arreganhando os dentes na face desprovida de lábios...

-Potter.- disse rangendo os dentes.

A mulher ruiva se virou para a janela... a lua nova tomava o céu... de costas a criatura que tinha a aparência e as memórias de Lílian Evans Potter, mas que não tinha seus sentimentos, sorriu maldosamente dando um olhar torto aos dois bruxos que compartilhavam com ela o laboratório disse baixinho, quase um sussurro:

-Temperis Julgatore... Mortia Virtua fortis est.

“NÃO!”

O grito mal escapara de seus lábios e suas mãos, não pensou em quanto rápido fora porque para sempre acharia que foi lento demais, mas suas mãos encontraram a face da vampira.

-Rictus!

O corpo de Marco caiu... o sangue dele e dela misturados no chão junto com o do comensal que desmaiara isso era horrível... isso não podia ter acontecido, odiava o cheiro do sangue, odiava e sempre odiaria...

-ADHARA!- a voz veio grave a suas costas...

Sabia, e se odiaria por isso, sabia que sorria quando se abaixou e segurando o corpo dela o queimou.

Queimou com a fúria que vinha de sua alma, a chama tornou o corpo dela em cinzas...

Kwaiyng se enfureceu... Adhara, sua companheira estava morta, o Mago tinha plenos poderes... devia morrer, o mais jovem estava condenado, avançou com presas a mostra.

-Maldito... MORRA!

A varinha apontada para seu corpo não o assustava... não havia feitiço que pudesse mata-lo.

-MERICTUS!!¹- Harry rosnou.

O monte de cinza caiu no chão ainda queimando, mas isso não era importante... não importava, Harry puxou Marco para seu colo.

-Marco... Marco.

-Dói.- disse o outro com os olhos abertos.- Me ajuda.

-Hangorn!!- Harry chamou olhando em torno...

Só então o que via lhe chamou atenção, ainda com Marco respirando rasamente em seus braços, Snape olhava acuado com Rabicho preso...

Rabicho...

E na porta um grupo de aproximadamente quinze vampiros olhavam as cinzas do que um dia fora um dos maiores vampiros do Leste Europeu e que se aliara a Voldmort...Kwaiyng não existia mais... e não pareciam contentes com isso.

-Vão... vão ou morram.- Harry disse sério.- Fujam... Fujam ou queimem!!HANGORN!!

A ave pousou em seu ombro.

-Snape!- disse estendendo a mão.

Sem nenhum constrangimento Snape, aliviado em sair dali, segurou Rabicho pelos parcos cabelos e segurou a mão estendida de Harry.

-Vá para Hogwarts.- disse sério.

-Vá para Hogwarts.- repetiu Harry.

Pomfrey, membro mais que honorável da Ordem, dava o quinto fortificante a senhora Padmeh²Patil, enquanto Maya se mantinha sentada em sua cama, sob o olhar atento de Morgan Graveheart que falava calmamente com Minerva McGonagall que servia a professora um cálice de revigorante, felizmente tudo como o previsto, embora esperasse o menino, se afeiçoaria a ele como se afeiçoara a Harry?

Sim, tão acostumada a ver Potter na enfermaria que já o chamava pelo primeiro nome, agora o outro menino... tão parecidos.

A porta se escancarou... ele passou por eles como se não os visse, sujo de sangue com o outro sujo de sangue também... a ave planou por cima deles... vozes furiosas pareciam ecoar mais atrás, a senhora Patil desmaiou ao ver o menino desmaiado e ferido que o rapaz colocou na última cama perto das prateleiras. Morgan chamou Potter, mas ele chegou em frente a um de seus armários sem cerimônia alguma escancarou a porta fazendo quebrar os vidros da porta ao bater, antes que protestassem, Olash entrou com a varinha em punho.

-Non há nada mais a fazerr Potterr, uma morrte rrápida serrá mais digna.

Harry ainda passava o dedo entre os frascos segurando uns três que Pomfrey não teve a frieza de reparar no que eram, Harry falara com a calma do mundo.

-Se aproxime de Marco de novo e lhe darei mesmo fim da vampira que o mordeu.

Morgan se aproximou de Harry, enquanto Minerva tentou falar algo com Olash, Pomfrey se aproximou para ver que o sangue no menino não vinha de outro lugar além de dois buracos em seus pescoço... Maya observava tudo sentada na cama, quase ausente, No entanto Olash passou por Minerva, a afastando com o braço e rumou reto, não para Harry e sim para a cama de Marco.

-Tolices... tolices insanas, o menino deve morrer, é necessárrio.

-Não ouse se aproximar dele Hellsing... eu estou avisando.- disse entre os dentes.- Não estou no meu melhor humor.

-Ele já estarr condenado! Já é um deles!- disse apontando a varinha a varinha.- Sei que é o melhorr Potter!

-Olash... saia de perto do garoto!- Morgan disse séria observando o tremor nas mãos de Harry.

Pomfrey acabava de transfigurar as roupas de Marco em um pijama limpo...

E disse séria:

-Isso é uma enfermaria senhor Helllsing retire-se.

-Bocê non entende... o menino já é um bampiro... tem que serr eliminado.

-SAIA DE PERTO DELE!- disse Harry se virando e tacando os frascos nos braços de Morgan que tentou equilibra-los todos.

-Estupefaça!

Olash caiu mole aos pés da cama de Marco... Snape guardou a varinha e falou seco.

-O que está esperando Potter? Um motivo para esse traste ter razão?

Obviamente Snape não esquecera a forma como Olash tratara seu precioso filho.

-Morgan...- Harry disse se virando para ela -Ajude-o... Pomfrey... onde está a Belladona?

-Isso é veneno...

Harry rosnou.

-Naquele armário... mas está trancad...

Harry arrebentara o vidro e arrombara a porta, Snape balançou a cabeça e pegou dois frascos, misturando-o.

-Posso saber desde quando trocam gentilezas?- sibilou Morgan.

-Desde quando ele me ajudou... –Harry disse frio.

-O que pretende fazer com isso?- Snape perguntou quando Harry começou a acrescentar a essência num dos frascos.

-Acabar com a transformação dele...- disse sério.- Essa poção de reposição de sangue está pronta?

-Obviamente que sim Potter... se por mais Belladona aí vai mata-lo!

-Eu sei o que estou fazendo!

-Ele sabe o que está fazendo.- disse Maya de pé perto da cama.- Deixe-o fazer Snape.

Snape deu um suspiro resignado e olhou Pomfrey.

-Poderia me ajudar com esse idiota?- fez um meneio de varinha e levitou Olash até outra cama.

-Todos os ingredientes estão certos?-Maya perguntou.

-Tenho certeza.- disse segurando Marco que parecia febril.- Vamos Marco... bebe... anda...

-Que maldição é essa?- disse Sirius irritado ao chegar no salão de Moody e Minerva pareciam espera-los.

-Finalmente...- disse Minerva.- Vocês demoraram... Morgan disse que vocês deveriam vir aqui...

-Ficamos esperando por ela.- disse Remo.

-Eu disse que tínhamos que vir! Eu disse!!- Disse Sirius irritado.- Eu falei que não havia motivo para não ir atrás dela!

-Já sabemos Sirius.- disse Hermione.- E o Harry?

-Na enfermaria...

-Ah...- disse Hermione andando.- Eu sabia que ele ia...

-Não acho prudente se aproximar agora... ele está cuidando do menino e e não está de bom humor.- disse Moody.

-O que houve?

-Vamos entrar primeiro...- disse Minerva.

-O que houve?- Rony perguntou sério.

-Um vampiro mordeu o Marco.- disse Minerva.- MAS ELE JÁ ESTÁ FORA DE PERIGO! AH...

O grupo já corria em direção a enfermaria.

Sentado... sentado com os cotovelos apoiados na cama e mãos unidas apoiadas na testa como se rezasse... mas os olhos se ergueram frios ao grupo que entrou na enfermaria vazia, com exceção dos dois.

-Saiam daqui.- foi o que disse.

-Harry...- Mione disse baixo.

-Saiam daqui.- rosnou.

-O que aconteceu?- perguntou Sirius.

-Saiam daqui... ou eu faço vocês saírem.- disse se levantando.

-O que houve Harry... você está estranho.

-É melhor saírem.- disse Morgan que estava próxima a uma janela e só agora percebeiam.

-O que houve?- perguntou Sirius.

-Marco ainda não reagiu... pode ser que não reaja...

-Ele vai reagir... – Harry disse sentando de novo.- Vai... deu tempo.

-Harry...- Hermione se aproximou.

-Vá embora! Vão embora!

-É melhor saírem...

-Ele está ferido?- Rony perguntou baixo.

-Está... na alma.- disse Morgan.- E Ajudaria se o deixassem só.

Hermione a olhou seriamente e Morgan suspirou irritada e disse para Sirius, já os empurrando.

-Tire-os daqui... se Marco não conseguir um de nós dois terá que matá-lo... se Harry ficar furioso vai atacar alguém... ele precisa... de calma.

Sirius empurrou Rony e Hermione para fora.

-Eu vou ficar com você.

-Pode ser perigoso.- sussurrou Morgan.- Ele baqueou Alcash direitinho quando eles tentaram matar Marco.

-Porquê fariam isso?

-Porque ele foi mordido... estava se transformando.

-E... ele vai?

-Harry deu algo a Marco... pareceu interromper a transformação... Severo ministrou algumas poções, e Harry usou o Hangorn, mas o garoto voltou a ter febre... ainda está desmaiado... foi mordido por um dos mais fortes... difícil saber.

-E Harry?

-Furioso é claro... está um pouco confuso... segundo Severo ele matou o vampiro aliado de Voldmort... Kwaiyng... e a vampira que mordeu Marco... e um bruxo.

-Ele matou um bruxo?

-Matou... acho que está se culpando por isso.

-Você matou um ser humano.-disse Hermione.

Esperava mil perguntas... mil palavras sonsas, mil desculpas e reprovações, mas não aquilo depois de tudo... ficou de pé na porta.

-Não posso classificá-lo como um.- disse sério olhando-a sentada naquela poltrona.

-Porquê você teve que ir?- disse ela.

Olhou em torno, a salinha ao lado da enfermaria... foi para lá porque precisava descansar... descansar, afinal Marco estava bem... fraco MAS BEM! ELE ESTÁ BEM! Será que podiam entender isso? Deveria estar feliz, não furioso com as pessoas a sua volta, mas olhando-a ali, não Mione... obrigado, eu estou bem, Marco está bem.

-Acho que a resposta é mais que óbvia.

-Porquê você tem que ir assim?!- ela se levantou.- Porquê?

-Porque todos tem que sentar e abanar o rabinho para Dumbledore? VIU o que ele ia fazer?!

-Ah QUE DROGA HARRY! Não comece!!

-Que droga digo eu que não tenho apoio nem de quem amo.- disse frio.

-O que esperasse que fizéssemos?

-Que pelo menos ainda se revoltassem como eu... com essas coisas... Você ia dormir mesmo? A noite toda? Sabendo que Marco poderia morrer?

-O que eu poderia fazer?!

-Nós já fizemos mais com onze anos de idade... vocês dois se acalmaram... se acomodaram...

-O que o Rony tem com isso?

-Estou mentindo?

-Não!! Está sendo injusto!

-Eu preciso dormir Mione... não dormi nada...- disse indo até o sofá a ignorando.- Estou cansado... sabia?

-Não... imagino que não... sair matando e arrebentando tudo que há pela frente não deve cansar... CLARO QUE SEI QUE ESTÁ CANSADO! VOCÊ PODE NÃO QUERER ACREDITAR! MAS ME PREOCUPO COM VOCÊ!

-Não parece.- disse se virando no sofá.

Escutou a porta bater... sua cabeça latejou... a porta se abriu de novo...

-Eles vão fazer uma reunião... volto pra te chamar.

E bateu a porta novamente... Harry se encolheu no sofá... e suspirou.

-Acorde dorminhoco... Dumbledore quer falar com você.- disse Morgan passando a mão na sua cabeça.

-Não quero falar com ele... cadê a Hermione?

-Não quer falar com você... não ligue ela deve estar com TPM...- disse o cotucando.- Levanta Harry... Marco já acordou e comeu... está bem... perguntou de você...

Suspirou.

-Estou cansado Morgan... me deixe dormir mais...

-Não... você está triste, não cansado... não finja ser de pedra...

-Estão todos furiosos comigo... estou cansado de me justificar...

-Eu não estou furiosa com você... Anda... ou vou te arrastar pelo braço para fora dessa sala... ela é fria... vai te fazer mal.

Se forçou a sentar passou a mão no rosto e nos cabelos irritadamente.

-Não quero ver Dumbledore... ele não confia em mim entende?

-Não que ele não confie... ele te acha muito... precioso... para se arriscar assim.

-Não quero valer mais que os outros... entende... que droga Morgan... era um merda... porquê eu estou me sentindo mal?

-Eu tenho mais sangue nas mãos que você... e digo... sempre se sentirá sujo perto daqueles que nunca sentiram isso... sempre se perguntará se estava certo, mas, eu digo que não importa... quando é alguém que você se importa... como Marco, nenhuma outra pessoa interessa... não importa quem seja.

-Donnavan... Era Arthur Donnavan que estava apontando a varinha para Marco... que ia acertá-lo...

-Eu sei... Severo contou.

-Quem diria? Que ele é que ia me ajudar.

-Ele tem suas qualidades Harry... e apesar de não parecer... ele tem um código de conduta... rígido.

-E os outros?

-Os Patil? Maya? Nada que Pomfrey não resolvesse não? Agora podemos ir?

-Não tenho escolha tenho?

-Não! LEVANTA HOMEM!- ela lhe deu tapão nas costas.

-ISSO DÒI!- disse de pé.

-Mas você acabou com a moleza e se levantou não?

-Você é sádica.

-Você gosta... pára de reclamar...

Conhecia a sala dele, tão acostumado a entrar ali que nos últimos anos, não precisava de um desastre geral para ser chamado ali... Dumbledore parecia muito cansado, sentado em frente a sua escrivaninha, apoiando a testa com a mão.

-Você devia descansar.- disse a despeito de tudo que falara antes.

-Não se preocupe Harry... não é algo a ser remediado com sono.

-Posso ajudar...

-Não desperdice sua energia Harry... o tempo é irreversível.

-Pode ser atrasado.- disse baixo.

-Pode, mas não deve... não é para falar de mim que lhe chamei.

-Porque não? O que lhe afeta nos afeta a todos...

-Da mesma forma de como você age... o que você faz... nos afeta a todos.

-Não queria causar preocupação... mas precisava ir.

-Eu sabia que você iria... de um jeito ou de outro... o problema Harry... é que Marco poderia ter morrido... ter sido morto.

-Ele poderia ter sido morto se eu não fosse...

-Nunca saberemos...- concordou Dumbledore.- Felizmente ele está bem, apesar da fome anormal que sente.

-Efeito colateral das ervas que usei... ou talvez a destransformação não tenha sido completa...

-Professora Maya disse que você sabia muito bem o que estava fazendo... o Professor Snape ainda insiste que foi sorte.

Harry sorriu... se fosse diferente... não seria o mundo real.

-Eu vou agradece-lo... com certeza.

-Uma vez você me perguntou porque eu ainda confiava em Severo Snape Harry... acho que finalmente encontrou sua resposta.

-Sim... agora entendo.

-Não trouxe aqui para censura-lo pelo que ocorreu porquê afinal, tudo correu bem, conseguimos traze-los de volta.

-Porque os Patil estavam presos?

-Chaves de Portal Harry... Os Patil podem fazer chaves de portal internacionais sem restrição... eles fazem isso comercialmente a gerações... existem poucos bruxos em cada país com essa licença... cujas varinhas não são detectáveis e cujas magias são fortes para fazer portais pelo mundo inteiro sem interferência.

-Voldmort os estava usando para viajar não é?

-Sim... você viu como ele ia e vinha com rapidez por vários lugares... procurando as armas... ele usou os Patil...

-E Maya?

-Infiltrada entre os comensais...juntamente com Krum... capturada tentando libertar os Patil...infelizmente agora, ambos não poderão voltar... não temos mais espiões do outro lado...

-Agora, acho que não podemos mais esperar não é?

-Sim, vou mandar alguns membros da Ordem atrás das armas, evitamos fazer isso até agora porque não temos a mínima idéia onde encontra-las...

-Recentemente... dentro do Pottere Dominatore... o ícone³ de Rowena Ravenclaw me mandou ir a Índia... disse que posso achar respostas lá...

-Índia?- disse Dumbledore...- Harry, podemos mandar...

-Quero ir... ela disse isso a mim.

-Não podemos ir atrás de toda e qualquer...

-Eu quero ir.- disse enfaticamente.- Acho que tenho... sinto que tenho que ir.

-Eu percebi mudanças sutis em vocês depois que começaram a ver o livro...

-Também percebi.

-Falaremos sobre isso mais tarde... quando voltarmos ao recanto... não acho que Hogwarts seja de todo segura agora...

-Acha que Voldmort virá até aqui?

-Não pessoalmente... mas acho que coisas podem acontecer na escola agora que seus guardiões estão separados...

-Entendo.

-Devemos nos preparar para partir- Dumbledore disse calmo.

Harry concordou com a cabeça apenas observando o ar cansado do outro.

RECANTO DO LAGO. Já a tardinha.

-Que lugar maneiro!- exclamou Marco, entrando com o nariz vermelho do frio.

-Que diabos Marco! Sossegue um pouco... você acabou de sair da cama!- disse sentado á mesa.

-Só vim pegar minha vassoura... o pessoal vai voar no campo.

-Não vão não!! São loucos?- disse Molly.

-O Carlinhos concordou em voar com os gêmeos.- sorriu Marco.- Quero ver ele voar!

-Não vão não!- Harry disse se pondo de pé.- Tá quase nevando!

Morgan estavam escondendo o riso. Thonks já estava soluçando.

-Ah mamãe...- Marco disse debochado.-deixaaaaa! Obrigado... to indo!

-Ah mamãe, o cacete, Marco!- se levantou carregando a cadeira bem ao estilo da Thonks.- Me chame de mamãe de novo e eu desse o rolo de macarrão nas tuas fuças!!

-Tá bem mamãe!!- Marco saiu pela porta.

Harry estreitou os olhos, Morgan disse rindo.

-Ah não Harry... não faz isso... o rolo é pesado.

-Pega ele.- disse pro rolo que levitou da mesa.-Pega ele!!

E saiu atrás do fedelho, que montou na vassoura... Sirius e Remo entravam na cozinha, que se enchera de risos.

-Ele está atrás do moleque de novo?- Remo perguntou chacoalhando Thonks que estava num acesso de soluço.

-É a terceira vez hoje... não espalhem... mas acho que o Harry tá de TPM também...- Riu Morgan.

-Isso é culpa da Hermione...- disse Sirius.- Um homem tem necessidades sabe? Se não resolve pira.

-AAAHHH é por isso que você é maluco desse jeito.- disse Morgan.

-Talvez... quer resolver meu problema?

-Tem pessoas decentes nessa cozinha !- disse Molly.

-Ah... Molly... quem te vê pensa que é santa... Arthur que o diga...

Molly corou um bocado.

-Ora... só que me falta... fique longe de meu marido! Você vai... deturpar ele!

-Oh... Como se o Arthur fosse santo também...- riu Sirius.

-Ih Deuses... podemos parar e evitar que Harry assassine seu filho adotivo?- disse Remo.

-Nah... deixa... ele precisa desestressar...-disse Sirius.

-Isso é culpa da Hermione... enfiada naquela salinha com Krum e Maya...- disse Morgan.- Eu tenho que falar com essa guria.

-Não percam tempo!! Antes disso façam o jantar!! COMIDA!!

-Sirius... agora que o Harry saiu... porque você não descasca as batatas?

-O que restou delas... porque o Harry assassinou as coitadas...

-Eu tenho cara de que cuida de batatas?

-Você poderia ir planta-las querido...

-Vai picar essas cebolas querida...

-Devemos evitar que esses dois se matem?- perguntou Thonks.

-Não.- disse Lupin começando a descascar as batatas com um meneio de varinha.- Eles precisam se estressar um pouco.

-Cala boca Sirius!- disse Morgan saindo.

-Espera aí mulher Dragão! Retire isso!

-Larga do meu pé cachorro!

Infelizmente ter uma comunidade de elfos livres na redondeza, significava que não havia serviço élfico na casa... o máximo que as criaturas faziam eram cuidar dos jardins no verão... o jantar atrasou... tiveram que juntar as mesas, Harry não estava com vontade de ir, nem de comer... sentia os olhos pregados em suas costas e tinha uma sensação ruim no peito.

Os Hellsing sentaram-se a uma certa distância, e sinceramente, se não fosse a insistência de que eles ainda trabalhavam ajudando o ministério, Harry os teria expulsado de sua casa... não que eles não desejassem partir... Dumbledore não permitira.

As Patil estavam finalmente felizes ao lado de seus pais... a Sra Patil ainda tinha um ou outro acesso de choro ao abraçar as filhas... De resto... tudo andava normalmente... até Maya, Hermione e Krum...

Que diabos Hermione fizera trancada naquela biblioteca? Não que pensasse que os três pudessem fazer algo... MAS QUE DIABOS QUE ELA NEM LHE DIRIJIRA A PALAVRA!!

Desviou o olhar... que caiu em Parvati... ela parecia estranha... Padma também.

-Maya que foi?- perguntou Krum.

As três se olharam e se levantaram como se estivessem hipnotizadas... prevendo o que aconteceria Harry se levantou lívido:

-Ah... Não... de novo não...

Elas apontaram uma para outra e com a mesma voz rouca anunciaram:

-A viagem deve iniciar... a busca não deve findar até os cinco tesouros encontrar...

E lhe apontaram...

Harry engoliu seco.

-A peregrinação negra o escolhido deve fazer... o caminho das sombras deve percorrer... o círculo negro deve conhecer... a marca das trevas deve deter... no túmulo negro deve descer... a morte deve receber... da vida o sopro perder... o renascimento do escolhido deve permanecer... Magus vagus est... Temperis Julgatore... Mortia Virtua fortis est.

-Tenebra Maestris...

-Fortuna Lune...

-Magus vagus est... Magus vagus est...

As três desmairam... o silêncio permaneceu tão forte que ficou ali de pé... até os primeiros desviarem os olhos das garotas desmaiadas e lhe dirigirem o olhar... podia escutar os batimentos do próprio coração... ou talvez ele tivesse parado... e o que ressoava em suas orelhas fosse um eco... talvez... talvez algo em sua mente não quisesse processar a mensagem...

-Harry... está bem?- alguém perguntou.

Não disse nada... apenas saiu a passos rápidos... para fora... precisava pensar... precisava respirar... precisava de qualquer coisa que o arrancasse dali e o levasse embora... parou no meio da neve... não queria pensar naquilo... não queria... a porta da cozinha estava aberta e alguém saiu por ela... a luz não deixava que visse quem era...

Era Morgan.

-Entre Harry... você está só um pouco chocado.

-Não quero entrar...

-Não vai poder passar a noite na neve...

-Eu ouvi... o que ouvi?- disse baixo.

-Sim...

-Eu sei o que é a peregrinação negra...

-Não pense nisso agora.

-Eu não quero entrar Morgan... que droga...- disse olhando a movimentação na cozinha, já que os sons de cadeiras se afastando, pessoas falando era audível.

-Venha...- disse Morgan passando a mão pelos ombros dele.- Vamos dar uma volta na casa.

-Odeio isso... não podemos calar elas? Porque não param...- rosnava irritado.-Que merda... DROGA!

-Harry... acalme-se.- Disse ela.- Rosnar contra elas e contra o que foi proferido não muda o fato de que o feitiço já foi lançado... alguém nos planos superiores não vai com sua cara... é fato.

-Como você pode fazer piada disso...

-Quem disse que é piada?

Pararam em frente ao lago... sentou-se sem se importar com a úmidade da neve.

-Gostaria de que isso parasse... você não gostaria... Morgan?

-Quando eu fugi daqui... foi para fazer parar... fui feliz... mas não tive paz... fugir do problema não o resolve... resolver o problemo é sempre melhor... mesmo que não seja a solução ideal... ou não seja a solução que queremos...

-Gostaria de acabar logo com isso, mas você sente? È como se algo nos impedisse de terminar isso de vez... de acabar com essa guerra... me sinto amarrado.

-Instinto é um bom guia Harry... siga seu instinto... siga seu coração.

-Acho que eu... sei... estou indo pra Índia Morgan...

-ìndia? Sempre achei que a peregrinação negra era um caminho europeu.

-Eu acho que sim... mas preciso ir a Índia antes...

-Duvido que Dumbledore concorde com isso.

-Vamos falar com ele... afinal porque ele não apareceu jantar?

-Ele está ocupado com algo... sabe, acho que Alvo Dumbledore é tão mala quanto você Harry Potter...- disse ela pondo-se de pé.

-Espero não encontrar ninguém no caminho.

-Ah, Harry... desencana!

-Não foi você que recebeu o simpático convite do destino para ir ver as trevas de perto...

-E a parte...- Morgan imitou a voz rouca das três, não que precisasse já que tinha uma voz alta e grave.- ... a marca das trevas deve deter...

-Mas e a parte “a morte deve receber... da vida o sopro perder...”

Em seguida veio o “ o renascimento do escolhido deve permanecer...”

-Magus vagus est... foi o que Sibila me disse... “As Parcas lhe anunciarão o destino.”

-As Parcas eram as divindades gregas que cuidavam da linha da vida... não lembro se tinham nomes... mas uma tecia o fio, a outra media e a última cortava...

-A última é a Maya... com certeza.

-Concordo Harry... concordo.- Disse abrindo a porta envidraçada da sala vazia.- Mas prefiro quando recebem o nome de Normas... na Escandinávia.

-Aula Morgan?- disse indo em direção a escada.

-As coisas podem ser vistas de modo diferente Harry... As Normas também são as tecelãs da vida... Urd, Belldand e Skuld, as senhoras do passado presente e futuro respectivamente.

-Hum não aquelas que cuidam da árvore da vida.

-Ganhou pontos Harry! E que inventaram o hidromel... que é uma delícia...

-Agora sei porque gosta delas...

-Ah... me gosto por elas vai além do reconhecimento de seus dotes para criar bebidas, Harry... As Normas abriram mão do título de divindades e do poder de controlar o destino para dar aos mortais o direito de mudar seus destinos.

-Isso quer dizer que temos escolha.

-O desejo de nossos corações nos guiam... o destino só é selado quando o desejo dos nossos corações se mantém os mesmos.- Morgan disse antes de abrir a porta do escritório onde Dumbledore se alojara.-Os corações humanos são volúveis... nosso destino muda o tempo inteiro.

-Isso é bonito Morgan...

-São palavras de sua mãe.- Morgan abriu a porta.

-Oh, finalmente, aí estão.- disse Minerva.-Quando íamos descer jantar ficamos sabendo o que ocorreu.

Harry ignorou a bruxa, Dumbledore estava sentado seriamente na poltrona e tinha os velhos mapas a sua frente... disse:

-Minerva, Morgan... poderiam nos deixar a sós?

-Sim, claro.- disse Minerva... venha Morgan...

Pela primeira vez Fawkes empoleirada na poltrona de Dumbledore não pareceu a criatura bela que conhecia... parecia apagada... sentiu um estranho desconforto ao olhar a vê que estava ali, parecendo encolhida.

-Harry... os outros me falaram dessa profecia... encaixa com a última de Sibila?

-Acho que sim... Sibila disse que as Parcas anunciaram o destino...

-Algo como: “Na casa de Deus está a serpente enrodilhada... Fortuna Lune, O último Dragão será desperto... Temperis Julgatore As Parcas lhe anunciarão o destino. Mortia Virtua fortis est.”

-“Magus vagus est.”- ela completou.

-Você... prestou atenção no que foi dito agora?

-Sim...” -A viagem deve iniciar, a busca não deve findar até os cinco tesouros encontrar... A peregrinação negra o escolhido deve fazer... o caminho das sombras deve percorrer... o círculo negro deve conhecer... a marca das trevas deve deter... no túmulo negro deve descer... a morte deve receber... da vida o sopro perder... o renascimento do escolhido deve permanecer... Magus vagus est... Temperis Julgatore... Mortia Virtua fortis est. Maestris... Fortuna Lune... Magus vagus est... Magus vagus est...4

-Eu disse que isso era parte dos estudos de sua mãe... que eu tinha visto isso lá...

-Sim... o senhor está bem?

-Isso não é importante Harry... Você leu o último rolo de pergaminho dos estudos de sua mãe?

-Não tive tempo de lê-los... vimos só a metade que já estava com Morgan... só agora temos os vinte e seis completos.

-Leia o último rolo Harry...

-Porquê?

-Só leia... por favor... o mais cedo possível.

O silêncio ficou incômodo, Fawkes soltou uma nota triste.

Decidiu que provavelmente Dumbledore não diria nada e se levantou.

-O último rolo está enfeitiçado... ninguém conseguiu lê-lo.- disse Dumbledore pesadamente.

-Dumbledore...

-Leia Harry.

-Dumbledore!

DUMBLEDORE!

(OBS DA AUTORA):

0-Amo o fato de Voldmort ter sofrido um ataque como os que Harry sofria no quinto ano... ele simplesmente sentiu a raiva de Harry ao usar o Rictus em Adhara...

1-MERICTUS Como Harry é um mago ele pode usar magias que não conhece e juntar/criar feitiços... aqui, na raiva ele usa o bom e velho MELLIUS(escudo de fogo, que ele já usa de forma diferente há tempos) e o RICTUS(feitiço de corte poderoso) Nem Kwaiyng consegue contra um desses.(Duvido que Voldmort e Dumbledore pudessem contra um desses, é só lembrar que contra as leis da magia só o Mellius já detona um Avada...)O grande problema é que Harry precisa estar extremamente homicida para usar um desses.

2- Sim, surrupiei o nome da mãe das gêmeas do filme StarWars a ameaça fantasma...

3-Ícone- Nos livros antigos (manuscritos) Desenhos de pessoas são chamados de Ícones.

4-Vocês já não se encheram dessas palavras? Eu também... O que significam no próximo capítulo. Quem vai traduzir? Advinhem!!

PS: MORTE A MIONE!!

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