Cp38 A zona morta.



Cp38 A zona morta.

-Conhece a frase... enfim sós?

-Ah... conheço...- Mione disse sorrindo.

-Então?- disse se aproximando.

-Fica melhor se trancar a porta...

Quando foi estender a mão para a porta, enquanto estava ocupado com Hermione em seu pescoço, e tinha que ser ela pendurada em seu pescoço, não... orelha... não... opa! Isso é novidade... bom, estava muito ocupado tentando alcançar a porta, porque em seu cérebro travado não lembrou que podia usar magia para trancá-la... afinal, os dois estavam assim desde quando... do baile! Pombas desde do baile que nada de enfim sós! Com um braço por dentro da blusa dela a puxou mais pra perto, a outra mão tentando alcançar a porta... lerdo...

Devia ter lembrado de usar magia...

A porta se escancarou com Rony e gêmeas em seguida.

-HARRY!-Gritou o ruivo entrando.

Harry gritou também... afinal a sensação era de que haviam arrancado sua mão...

-Acho que estou interrompendo algo...

-NÃO! IMAGINA RONY!- disse Hermione olhando Harry.- Machucou amor?

-Eu gostava da minha mão...- disse segurando o pulso e olhando a mão amortecida.- quando ela estava inteira servia pra muitas coisas... como esganar amigos intrometidos!- disse olhando Rony.

-Acho que machucou mesmo.- disse Padma entrando e olhando.- Talvez tenha quebrado o pulso.

-Não... eu sei... doeria menos...- Harry disse entre os dentes.

-Afinal porque o escândalo?- Perguntou Hermione.

-Ah... bem lembram do mapa astral do Harry... é que a duas queriam vê-lo.

Harry que tinha sentado na cama próxima os encarou.

-Esse escândalo todo é por causa de um mapa astral?- Sinceramente tinha certeza de que não estava com a cara mais amigável do mundo...

-Ah Harry... eu que pedi pras duas reverem o seu mapa.- disse Hermione.

-Tá...- disse com um olhar de desculpa ás gêmeas que o olhavam constrangidas.- Qual a novidade?

-Ah...- disse Padma se aproximando.- Você sabe da hora do seu nascimento?

-Não faço a mínima idéia.- disse cinicamente.- Acho que não conseguiria me lembrar...

-Alguém deve saber... pelo menos parece que você nasceu a noite... não?

-Eu realmente não sei... porque isso?

-Bom.- Padma sentou ao lado de Hermione.- Parvati veio com um monte de dúvidas quando encontrou problemas com as quadraturas em seu mapa, isso aconteceu porque ela não tem uma hora fixa...

-Creio que posso perguntar a Sirius ou Lupin...

-Certo a gente espera então.- Disse Parvati puxando a irmã.

Rony ainda as olhava saírem... e se virou para eles... ao ver o casal com aquela cara estranha se mandou rapidinho.

-Hum... tá doendo ainda amor?- perguntou Mione.

-Nessas horas odeio a minha vida...- murmurou pra ela.

Utilizando essa carinha de cachorro pidão abandonado... pensou Hermione o olhando... aquela que dava vontade de por uma coleira... riu... sentou na cama do lado dele e riu.

-O que foi?- Harry perguntou a olhando.

-Nada amor...- ela disse o abraçando.- Nada.

-Você está rindo da minha cara! Como nada?

-Você é fofo.

-Fofo, de mão quebrada... e sem beijo...

E antes de se aproximarem alguém o chamou escada abaixo.

-Já vou Inferno!

Levou um tapinha na cabeça.

-Ei!

-Para de ser nervoso...- Hermione riu e saiu do quarto.

-Ah... Mione! Dá um tempo!

Sirius o olhou da escada, apenas grunhiu apoiado no corrimão:

-Eles querrem que solte a Bampirra!- disse imitando Olash.

-Cíumes mata a curto prazo Sirius.- disse olhando-o.

-Esses Hellsing são uns chatos de carteirinha... por eles você seria detido.

-Oh.- disse sorrindo.- Queria ver eles tentarem.

Sirius riu.

-Estamos convencidos ultimamente.

-Não sou convencido...- disse dando de ombros.- não tenho culpa de ser bom.

-Nessas horas eu juro que é o Tiago falando...- Sirius disse baixo.

Harry riu.

A criatura continuava ali parada... Dumbledore a olhava falar, como que hipnotizada com o homem... nada ali era inteligível para Harry... língua estranha...

-Harry está aqui.- disse Morgan que se virou para ver que entrava.

Dumbledore se virou e disse ao olha-lo.

-Pode desfazer o feitiço?- Deu um dos velhos sorrisos.- Continuo incapaz de desfaze-lo.

-É um escudo de área... não um feitiço para prender...- disse erguendo a varinha.- Ethal Sortiet.

A trama piscou e se desfez... o bruxo estrangeiro o olhou firmemente antes de fazer um gesto com sua varinha, assim que a delicada corrente negra envolveu os pulsos da vampira foi como se ela despertasse, ou talvez esperasse o momento o fato é que para surpresa de todos ela pulou sobre Dumbledore... com sua boca aberta, garras a mostra, obviamente foi repelida, Dumbledore usou algo que Harry não reconheceu, mas sabia ser um feitiço antigo de luz... a vampira solta estava no teto os encarando, Olash conjurou um arco.

-Você não vai mata-la até ela dar mais informações!- Harry gritou.

-Já sabemos tudo que querríamos...- ele disse apontando o arco para a criatura que não parava de andar pelo teto...

Mas ela sumiu... o silêncio permaneceu...

-Ela se foi? Perguntou Thonks.

-Nom.- disse Olash gravemente.- Silêncio.

Sirius o olhou e depois revirou os olhos...

Um leve som de farfalhar... um arrepio ás suas costas... virou-se.

-Arkana ares!

A coisa tomou impulso em sua direção, Sirius o puxou e observou Morgan segura-la com a corda de luz, Olash retesou o arco...

A flecha passou raspando por seu braço... atravessou a criatura...

Havia algo no olhar da vampira antes de se desfazer em pó a sua frente, algo que chamara sua atenção pensou amparando o braço arranhado muito irritado, não teve tempo de falar... Sirius disse muito frio.

-Não havia forma mais eficiente de acertar Harry também?

-Ele estaba no caminho... e um rraspão nom mata.- disse Olash.

-Perfeito...- Harry disse.- Agora, o que é tudo que queríamos em sua opinião? Eu tinha coisas para perguntar!

-Nom sabia.- disse Olash.- Essas coisas son perrigosas... melhorr assim.

Trocaram um olhar irritado, com certeza para um Hellsing vampiro bom era vampiro morto.

-Harry!-Morgan segurou seu braço.- Vamos ver isso.

E o puxou para fora do porão... o puxando e repreendendo assim que saíram do porão.

-Você é retardado? Enfrentando Olash assim?!

-Ele é um presunçoso!- disse irritado.- agora diga que pelo menos você ficou sabendo de tudo.

-Os dois falaram muito, mas não sei romeno, Dumbledore sabe um pouco, creio que ele nos informará de tudo que precisarmos saber.

Harry soltou um grunhido de insatisfação.

Antes do acesso a cozinha, Morgan o empurrou a uma outra sala perto do que Harry se lembrava ser a despensa, então se viu numa muito úmida lavanderia... com algumas torneiras e pias baixas e uma imensa mesa com bancos.

-Senta aí esquentadinho.

-Aí!- disse quando ela apertou seu braço na altura do corte.

-Uí... até parece que foi fundo Harry!- Ela disse de brincadeira.

-É mas nem meus ombros estão bons ainda... e já estourei minha mão... poxa... eu tenho uma sorte... agora vê se pára com a brincadeira.

-Hum... tadinho do Harry... quer que eu chame a Mioninha?

-Vai se catar Morgan! Caramba!- Puxou o braço.- Ce tá de mau humor não desconta em mim!

-Esse ombro é mais que arranhão Harry, tira a camisa pra eu ver.

-Engraçadinha.

-Tô falando sério... Sirius tem razão... você anda merecendo uma surra!

-Ah.. me dêem um tempo...- disse tirando a camisa e o casaco.

-Espere...- disse Morgan.- Quando você fez isso?- Ela avaliou os cortes nos ombros.

-Hum... no Beco é claro. Porquê?

-Harry... se você se machuca, tem que falar para alguém...

-Não estava mais doendo.

-Sei, mas e se fosse mais grave?-Morgan suspirou.- Accio Caixa.

Uma caixa branca saiu de uma prateleira, Morgan passou a mão por ela tirando alguns frascos.

-Então é aí que esconderam a caixa...

-Não conte e Fred ou Jorge... eles já assaltaram isso aqui, Nem ao Draco...

-Porquê?- a olhou.

-Ele é viciado em poção para dormir... ele e a veela velha.

-Morgan... não é educado falar dela assim.

-Harry... ela nem sai do quarto porque se acha boa demais.

-Eu não acho... sinceramente ela está com vergonha de encarar todo mundo e admitir que foi burra por tanto tempo.

-Vai por mim Harry.- Morgan pousou a mão em seu ombro.- Ela sente tudo menos vergonha naquela cara lisa.

-Você tem é uma baita dor de cotovelo... sei não Morgan... até parecesse que gosta de sofrer...

-Harry!- ela puxou sua orelha.

-Ei! Ninguém nunca fez isso!!

-AAHHH então tava na hora!

-Larga minha orelha!

-Não largo, moleque!

-Morgan!

Ela riu da sua cara furiosa... e soltou sua orelha...

-Doeu Morgan!- disse massageando a orelha que ela esticara.

-Você mereceu.

-Tá certo, não falo mais nada...

-Narcisa não é santa Harry... ninguém é.

-Falando em santas... você me deve explicações.

-Não vou falar dos manuscritos agora.

-Eu vou ter que puxar sua orelha?- ameaçou esticando a mão.

Ela sorriu cinicamente... disse bem devagar.

-Oh, isso é uma cantada Harry?

-Morgan!

O som de algo caindo chamou-os a atenção...

-Dou cinco segundos para vocês me darem uma boa explicação disso!- Hermione disse os olhando.

-Tratamento médico?- Morgan perguntou sorrindo.

"Morgan eu odeio você..."

-Mione... não é...

Ela começou a bater o pé e cruzou o braço, incrível como aquele olhar "eu vou te matar lentamente" o fazia perder a capacidade de falar.

-Estou esperando...

-Na verdade, o Harry estava tenso... aí eu resolvi fazer uma massagem nele... então uma coisa leva a outra...- disse Morgan fria.

-MORGAN!- disse horrorizado.

Hermione continuava batendo o pé e Morgan começou a rir.

-Falando sério, Harry sofreu um acidente quando fomos remover aquela vampireza do sótão e eu estava só dando um jeito... e vendo esses cortes no ombro dele... e acho que ele tem uma mão podre... mas não deu tempo de ver... começamos a falar mal de algumas pessoas e eu puxei a orelha dele.

Hermione estava com o queixo tremendo... então se aproximou.

-Você é um palhaço... Deixa eu ver esse ombro... no Beco eu pensei que estava pior...

-Você me ama tanto que tinha esquecido não?- disse sério.

Ela lhe deu outro tapinha na cabeça.

-Mas que droga... tá escrito na minha testa que é pra bater?

-Não Harry...- Disse Morgan abrindo um frasco.-Mas acho que eu e a Mione gostamos de bater em você do mesmo jeito.

-É.- concordou Hermione.- Você merece.

Soltou um longo suspiro e cruzou os braços enquanto Morgan passava uma poção nos cortes do ombro... disse cinicamente.

-É... vou ter que me conformar... quem manda ser gostoso.

As duas lhe deram tapas mais fortes na cabeça.

-Cala boca Harry!

Mais tarde já na sala, com um blusão velho por causa da poção pegajosa nos ombros e braço, sentou-se com Hermione no colo e olhando uma partida de Snap entre Neville e Rony versus Draco e Marco... hum... aquela interação toda lhe dava nos nervos... Mais a frente uma eloqüente Luna desfiava perguntas e mais perguntas ás irmãs Hellsing... as Patil se colocaram na sua frente.

-Harry... se informou?- perguntou Parvati.

"Pelos Deuses... entre vampiras doidas, caçadores de vampiras malucos e mulheres estressadas elas querem que eu lembre de perguntar que hora eu nasci? Tenham dó!"

-Eu vou ver... esqueci de perguntar... Mione.

-Acho que Sirius e Morgan estão na cozinha...- disse ela.

Desceram e encontraram os dois em silêncio, sentado na mesa com uma cara particularmente normal estava Lupin com Thonks ao lado.

Harry sentiu-se muito mal... Hermione tentou puxa-lo de volta, mas Harry ainda perguntou:

-Voltaram agora?

Lupin o olhou, sorriu.

-Sim, Mundungo lhe manda lembranças...

Sentiu-se pior.

-Como ele está?

-Com dor de cabeça e dizendo "Sei o que Arry fez... ele podia ter feito um contrafeitiço mais fraco."-Lupin sorriu.- Você usou um paralizante que quase o matou... lentamente.

Agora sentia vontade de pedir a Sirius para lhe dar aquela surra.

-Você podia pelo menos explicar como percebeu que ele estava sob império?- perguntou Thonks.

Gostava, de Thonks... gostava mesmo e sentia muito ver o tom de mágoa na voz dela... porque sentia ter feito algo que ferira Lupin e decepcionara Sirius.

-Bom... ele não tentou fumar depois de comer... não trazia nada com ele... e os olhos... era tão obvio... não parecia com ele.

Como explicar melhor? Era uma certeza que trazia dentro de si como tivera antes de descobrir que Parkinson havia recebido sua marca... era como farejasse aquela magia... só... não havia melhor explicação.

O silêncio voltou... tinham interrompido algo com certeza... e sabia que deveria ir... se voltou a Sirius.

-Só uma pergunta Sirius...- disse forçando um sorriso.- Antes que as Patil me enforquem...

Sirius lhe fez um sinal com a cabeça... com um sorriso torto na boca.

-Que horas eu nasci? Você sabe?

-Pra que querem saber?- Perguntou Lupin.

-O mapa astral... só falta o do Harry.- disse Hermione.

-Bom... você nasceu...- Sirius deu uma olhada a Lupin.- Bom, você nasceu na zona morta.

"??", Com direito a cara, "certo não quero saber."

-Que é isso?- perguntou Hermione.

-É a primeira vez que eu vejo que você não sabe algo.- sorriu Morgan.- Astrologia básica Hermione. Entre onze e cinquenta e nove da noite e meia noite e um...

-Meia noite! É so dizer meia noite! E não me matar precocemente de susto.- disse revoltado.- Vamos... estou prevendo que as duas vão encarnar a Trelawney e desfiar um monte de mortes horrorozas no meu futuro...- puxou Hermione pelo braço.-Obrigado... e podem voltar a falar...

E a puxou escada acima.

-Calma Harry!- disse Hermione.-Você ficou nervoso por quê?

-Detesto advinhação... detesto essa idéia...- a olhou."Me detesto também..."- Nada Mione... vamos.

"OOOHHH a Zona Moortaa!" Disse Parvati.

"Hum... com influência da Lua negra..."disse Padma.

"Leão e áries..."

"Aquilo é urano..."Apontou Padma.

E a cada sussurro místico de Parvati, Harry se contorceu no sofá incomodado, até Hermione se compadecer e lhe chamar a outra sala... passando por todos e dando um olhar significativo a Rony.

-Hum boa idéia a sua.- Harry disse a olhando.

-O que foi?- Rony entrou.- Você não quer que eu segure vela quer?

-Vocês não acham que é bom a gente conversar um pouco? Ah!- Ela os olhou.- Sentem os dois.

-Seu cão e seu gato à disposição, dona coruja... quer que a gente dê a patinha também?- perguntou Rony.

Harry, que já estava lá com seu bom humor típico apenas sentou-se e a olhou... porque se esquivara de falar até agora? Não sabia... e desde a abertura do livro se sentia distante deles... principalmente, para seu desgosto, de Rony e Hermione.

-A gente não se fala direito desde aquela noite... desde o livro.

Sentiu que a alegria de Rony também afundou, ele sentou-se mais largado na poltrona onde estava.

-Vocês também estão estranhos?

-Não tem como não estar Mione.- disse rouco.- Podíamos ter morrído.

-Não é disso que eu... bom, também... mas vocês não se sentem estranhos? Com relação a nós? A gente ficou distante.- ela encolheu as pernas.

Rony os olhou... pareceu catar palavras em algum lugar olhando o bracelete de Grifin.

-Bom... não estamos em Hogwarts... e não é como se a gente pudesse... estar lá, entende? Em volta da lareira...- olhou para Harry.- Não é mais a mesma coisa.

-É...- Harry disse baixo.- Não é... além do mais as coisas foram se atropelando não? O livro... e o ataque... e a saída, e os vampiros... não faz nem uma semana... nem cinco dias...

De repente, sentiu-se muito cansado... muita coisa, talvez por isso não quisesse pensar nisso. Talvez assim parando pra pensar... sentisse mais medo que nunca do que fizera... oh, caramba... o que fizera...

-O que vimos no livro...- Hermione voltou a falar.-Eu senti algo... naquela hora eu senti... eu me senti muito bem... mas agora... não me sinto.-Hermione se pôs de pé... e começou a andar.-Vimos algo sobre a criação de Hogwarts, sobre a criação do Potere, mas não descobrimos nada mais...

-Acho que minha mãe começou seu estudo do véu no Potere já em Hogwarts... e, e Voldmort também.- disse a olhando.

-Como você sabe?- Rony perguntou.

-Intuição... ela lia muito isso... e eu vi algo na mente de Voldmort sobre ele procurar lilith...

-Quem é Lilith?- perguntou Rony.

Realmente tinham muito a conversar.

"Certo... Lilith é a filha da mãe com quem você sonha de vez em quando?"

"Ela era mestra do Hangorn?"

"Voldmort disse que as armas são chaves para o túmulo dela?"

"E na visão ele prometeu aos vampiros um mestre..."

-Pode ser um de nós?-Perguntou Rony apontando o bracelete.- Em vez de você e Marco?

-Não havia pensado nisso.- Harry ponderou.

-Sabemos que Voldmort tem aquela espada... e quantas armas mais são?-perguntou Hermione

-O mais importante, por onde começar a procurar?- disse Rony.

-Lilith é citada no manuscrito junto de Hangorn contra um tal de Baphomet... eu já ouvi esse nome antes.- Ponderou Hermione.

-Baphomet... nome estranho...- disse Rony.

-Precisamos voltar a Potere.- disse Harry.

-Sabia que Potter é abreviação de Pottere?- disse Hermione.

Ele a olhou.

-Significa "Poder" de "ter o poder".

-Instrutivo.- disse Rony.

-Romano...- ela disse.- Uma divisão que entrou na bretanha bárbara,acabando por se misturar com o povo nativo.

-Você andou pesquisando meu nome?

-Na verdade tava procurando descendencia e ascendencia de bruxos famosos... bom o seu tava na lista fazer o quê? - ela se virou para Rony.- Weasley vem do bretão Wueasyeal, pelos vermelhos... seus ascendentes eram Vikings.

Rony apenas ergueu uma sobrancelha.

-Isso explica porque somos ruivos.

Harry riu.

-Ah!- Hermione voltou a sentar, mas com meio sorriso.- Temos mesmo que voltar ao Pottere.

A porta se escancarou e Neville enfiou o rosto na sala.

"Eu declaro abolida a conveniência de bater na porta."Harry pensou o olhando.

-Harry!

-Que foi?

-Marco... teve um treco!

Neville quase foi ao chão quando Harry passou voando por ele... saindo de uma sala tão rápido que se bateu no batente da porta ao entrar, Malfoy segurava um desmaiado Marco enquanto as cinco garotas o olhavam.

-Antes que diga algo, eu nem toquei nele.- Draco falou sério.

-Accio Hangorn.- Harry esticou a mão.

A pedra flutuou, verde-vivo até a mão de Harry... brilhava fortemente, Caterine soltou uma exclamação enquanto Harry puxou Marco para o colo e levou-o ao quarto.

-Harry o que foi?- perguntou Hermione.

-Depois e feche a porta.- disse depositando o garoto na cama e lhe dando alguns tapinhas no rosto.- Acorda Marco... Acorda... acorde!

Os olhos verdes se abriram e ele olhou em volta.

-Legal!- disse Marco se sentando.- Eu vi uma coisa muito legal!

-O que você viu?- perguntou Hermione.

-Eu vi um lugar... mas acho que estava sonhando.- disse o garoto animado como se tivesse sido ligado á tomada.- Uau... era meio que uma nuvem...

Harry sentia Hangorn ardendo na pedra... sim, muito presente, vivo e desperto.

"Me desculpe..."

"Não se desculpe... vamos ter uma longa conversa depois..."

-Você está bem?- perguntou Hermione tocando o rosto do garoto.- Parece febril.

-Ele está bem, muito bem pra dizer a verdade...- Harry interrompeu.- Marco quero que me diga exatamente o que houve... com tudo que lembrar.

-Hum...- o garoto parou um pouco.-Eu estava jogando... então senti algo quente...- ele colocou a mão no peito e procurou,por um segundo preocupado.- Era... ah... eu perdi!

-Não... está comigo.- disse Harry mostrando a pedra.

Marco suspirou aliviado e disse.

-Eu...senti quente e sei lá era como se eu estivesse sonhando... era um lugar enorme... parecia uma nuvem... porque estava muito alto... uau!

Era como se o garoto pudesse ver algo ainda... imaginava que o retorno de Hangorn fosse estriduloso, e não estava disposto a cairem nenhum lugar... e como imaginara... Marco sentia-se bem, não cansado.

Se tivesse idade e maturidade, Marco é que deveria ter Hangorn.

-O que foi isso?- Ela lhe perguntou.

-Reflexo do que fez um passarinho covarde e fugitivo.- disse sério.- Hangorn!

A ave de fogo apareceu, Marco sorriu.

-Eu não devia ter fugido.

-Quase me mata de preocupação!- Harry rosnou.

-Porque me rejeitou?- Hangorn perguntou quase magoado.

-Não rejeitei... precisava descançar... preciso.

-Então ele fugiu? Só isso?- disse Hermione séria.

-Ele não gosta de vampiros.- disse Harry.

A ave parecia envergonhada.

-Pare de brigar com ele.- disse Marco.

Harry rolou os olhos para cima, só o que faltava...

-Certo... estou de férias...- disse passando de volta o pingente a Marco.- Cuide dele.

A ave piou indignada.

-É sério!- disse os olhando.- Nada de entrar no Marco... só... durma... precisamos de férias de verdade.- resmungou.

-Posso cuidar dele?- Perguntou Marco.

-Não é um bicho de estimação Marco...

-Eu não sou retardado sabe?- o garoto respondeu.

Hermione riu... enquanto Marco saiu da sala, olhando a ave de fogo em seu ombro com agrado.

"Harry você vai ser um pai muito chato..."

"Você não reclamou quando usava fraldas..."

"Pensar nisso não é romantico..."

"hum... você está se sentindo romântica?"

-JANTAR!

-AH!- gritou com raiva se estendendo na cama de braços abertos, vendo Hermione sentada rir.- EU QUERO FÉRIAS DA MINHA VIDA!

-De mim amor?

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