Cp39 Missão.
Cp39 Missão.
"... senhor de todas as portas... criatura quase sempre associada a morte ou às trevas, o guardião do tempo, espaço e incumbido pelos deuses de recolher e distribuir as almas..."
-Baphomet.- disse Hermione no chão, cercada de rolos de manuscrito.
Apenas Harry e por vezes Rony estavam "autorizados" a entrar naquela salinha... Hermione conseguira enxotar as Patil, que ficaram ofendidas, e Harry fez o mesmo com Neville e Luna, mesmo ficando um pouco culpado... As Hellsing então pareciam querer esganar Hermione em especial Nina... e Harry parecia querer esganá-las em especial Catherine por causa de Marco, ela vivia perto demais dele, e por mais que desconfiasse do interesse em Hangorn, sentia que não devia pegar a ave de volta, não sabia explicar porquê, era o segundo dia de estudos, e no dia anterior pela primeira vez Narcisa Black, porque ela assim pediu pra ser chamada, desceu e comeu com todos... impecável.
A casa cheia deixava Harry mais que nervoso... e as duas veelas pareciam viver em mundo a parte... ajudadas por Fleur...quando Gui e esposa chegaram, junto com um Percy e Penélope mais que grávida, Harry simplesmente achou que teria um treco.
Estava ficando claustrofóbico... principalmente sabendo que o ajuntamento além de concentrá-los num lugar inseguro se dava pelo intenso ataque no mundo real lá fora. E Olash não voltara desde que levara as cinzas da Vampireza embora.
-Está prestando atenção amor?- Hermione perguntou.
-Estou.
Sentia algo por vir, na satisfação de Voldmort relembrada nas constantes agulhadas em sua testa, na ida e vinda dos membros da Ordem, no nervoso histérico de Molly esperando Carlinhos e no jeito mais quieto dos Gêmeos, sentia algo no ar.
Farejava.
-Então ele criou o véu, para que as criaturas das trevas, refugiadas no mundo mortal pudessem ser banidas de volta.- disse Rony sonolento.
-Uma espécie de porta.-completou.
-Certo.- disse Hermione.- Aqui diz que o véu era dado ao maior mago vivo... e que ele se incumbia de manter o mundo livre do mal.
-Típico.- retorquiu.
-Bem.- ela disse.
-Segundo a tese esse fluxo pode ser invertido, trazendo alguém ou algo... de qualquer lugar...- disse Morgan que concordara em falar do estudo.
-Por isso a imortalidade.- disse tirando os óculos cansado de ler.- Trazer os mortos.
-Impossível.- disse Morgan.- Concluímos que é preciso um corpo para uma alma e não há nada que funda uma alma a um corpo.
-Deve haver... veja Voldmort.- disse cansado.
-Ah... mas ele não morreu.- disse Morgan.
-É ele foi reduzido a um estado de espírito.-disse Hermione
-Isso é confuso.- gemeu Rony.- Fantasma não é alma... é reflexo... alma não é espírito?
-Não... alma é Magia.
-Eu vou pirar...- disse Hermione se estendendo no chão com uma careta.
-Se você vai pirar... quero minha mãe.- disse Rony.
-Pode-se obter um corpo.- disse Hermione.- Pode-se buscar uma alma... mas não dá pra juntar...
-Certo... Dez pontos Mione.- disse Morgan.
-Não existe uma cola cósmica não?- Gemeu Rony.-Em algum lugar eu ouvi falar de Karma, Dharma e Akasha.
-Tempo, espaço e energia... -disse Morgan.
-É tipo Emc².- resmungou.
-Harry!- Hermione lhe deu um tapinha no braço
-Lilian não estava estudando a imortalidade em si e sim a morte... como fato, ela lidava com reencarnações e Karma.
-O que é Karma afinal?- perguntou Rony.
-Crediário cósmico, faça aqui pague em prestações nas outras vidas.- disse se estendendo no chão ao lado de Hermione.
-Karma é o rastro de energia que fica com a alma mesmo quando reencarna... os fantasmas são parte do karma.- disse Morgan.
-Pra que sua mãe queria saber disso?- Rony disse sério.
-Por causa do Dharma.- disse Morgan já um tanto cansada.- Que é um karma bom... transformando mau em bom... limpando o Karma.
-Ela acreditava em transformar Voldmort em bom?- Hermione se sentou.
-Não... sei.- Morgan suspirou.- nunca fiquei sabendo exatamente o que Lili queria... só que ela estava desesperada... por causa da profecia.
Fechou os olhos, não queria pensar em sua mãe sofrendo por causa daquilo que a mataria... sentiu algo muito perto... A respiração de Hermione... abriu os olhos.
-Hermione... se quiser ficar a sós com Harry... tipo, é só pedir.- disse Morgan.
Hermione estava curvada sobre ele, rosto bem perto.
-E se ela queria mudar o seu Karma... e não o de Voldmort?
-Hum?
-Oh...- disse Morgan.- Entendi... cara malvado...
-Como assim?- perguntou ainda olhando-a nos olhos.
-O seu Karma... de enfrentar Voldmort... era isso que ela queria mudar.-disse Hermione.
-Ah... vocês querem dizer tipo... quitar a dívida antes do cobrador bater a porta?- perguntou Rony.
-Isso...- disse Morgan.-humhum... isso confirma algo... sobre mudar a energia.
-Como?- perguntou Hermione.
-É preciso um pólo positivo e um negativo, por causa da maior lei do universo.
-O pão sempre cai com a manteiga pra baixo?- perguntou Rony.
Riram.
-Não... Nada se cria e nada se perde... tudo se transforma.
-OOOOHHHHAAAAAA!- Harry imitou Parvati.- Se continuarmos profundos assim vamos entrar em coma antes do jantar.
-É estou meio estuporada.-disse Morgan se levantando.- Vocês estão a dois dias vendo isso... por favor parem um pouco.
-Não, voltemos a luta de Lilith contra Baphomet... isso tem com o véu e Hangorn.
-Lilith queria ser imortal... ponto final.- disse Morgan.
-Tá os vampiros são imortais.- disse Hermione.
-Não... podemos matar um vampiro.- disse Morgan.- Eles se livraram do tempo, mas não da energia e do espaço.
-Não entendi.-resmungou Rony
-Se livrar da energia, significa ser autosuficiente... não precisar comer ou dormir... não se ferir também.- disse Hermione.-Unipotente.
-Isso mesmo.- disse Morgan.
-E do espaço?- perguntou Rony.
-É ser Deus.- disse Harry.- Unipresente.
-Isso tá me dando um nó!- Rony por sua vez se afundou no sofá.
-Não estamos longe da filosofia.- disse Morgan.- pausa para o chá!
-Certo... certo.-Resmungou.
Morgan saiu esfregando as costas.
-Vocês acham que... é isso que ele quer?- perguntou Rony.
-Voldmort?- perguntou Hermione.
Rony confirmou.
-Ele tem medo da morte.- disse Harry.
-Ele é quase imortal... acham que ele pode...
-Virar Deus?
O silêncio pairou sobre o pensamento deles.O resto do dia passou lentamente...
Depois do jantar, de volta á sala Harry se esticou no sofá vendo Hermione "ruminar" um pouco mais dos pergaminhos. Seus olhos foram se fechando... cansado, mas não adormecido... escutava o estalar dos pergaminhos e o arranhar dela escrevendo.
Uma única batida tímida na porta, escutou um resmungo e Hermione levantando.
-Está pronto!- Disse Parvati.
Hermione a olhou, Padma entregou o pergaminho a ela... Talvez achassem que Harry continuava dormindo, enrolado no sofá como um gato, coisa muito comum por causa da superlotação da casa e já que ficavam o tempo todo naquela sala...
-Era marte na conjuntura errada...- disse Padma.
-E?- perguntou Hermione.
-Veja bem Mione.- sussurrou Parvati.-Tá tudo praticamente igual...
-Como assim?-Sussurrou Hermione.
-Parvati errou as quadraturas mas se mantém o quadro.- disse Padma.
Hermione soltou um som meio irritado.
-Saturno em conjunção com Netuno em quadratura com o sol... e a lua negra.
-E?
-Essa conjunção indica um temperamento criativo e passional...
-A quadratura com a lua negra indica submissão a forças maléficas...
-E a com o sol indica morte trágica e violenta.
-Certo e daí?
-Similares?- disse Parvati a irmã.
-Sim, as casas similares são de cura e proteção, nunca vi isso...
-Como assim? Vocês duas estão me deixando nervosa!
-É como ter dois em um... opostos.
-Se bem que ele nasceu na zona morta da noite do festival de Loki.
-Loki? Eu já ouvi isso...
-Pessoas desse dia tem tendência a loucura ou introspecção.
-Mas definitivamente sempre tem sorte... algo como extrema sorte.
-E temos o fato que o relógio está invertido... o ponto de convergência que chamamos de morte está a um ano e três meses do ponto de emergência, o nascimento, e não dois anos como viu minha irmã...
-Vocês querem dizer que?
-Que o mapa de Harry não faz sentido! Ele tinha que ter morrido com um ano e três meses!
-Não morri!- disse irritado do sofá.- mas vou morrer se vocês não pararem de chiar aí da porta pra eu poder dormir!
As garotas deram um pulo para trás... ele deu as costas e resmungou.
-Sinceramente.
Hermione não voltou a tocar no assunto, e as gêmeas passaram a evitá-lo como se ele fosse o próprio espectro da morte com a foice na mão, Harry só perguntava porque as Hellsing não o evitavam também... Olash voltou quadro dias depois de levar a vampira embora... com a mesma simpatia... exceto com relaçào a Sirius, Harry sabia porquê, e Lupin.
Muito interessado em ensiná-los magia defensiva... muito interessado em Marco.
Então com uma semana de Largo, quatro dias após Hogwarts ter fechado suas portas muitas coisas ocoreram... inicialmente foi o retorno de Carlinhos que reuniu todos os Weasleys...finalmente Molly estava feliz e com isso ela sinalizou com os preparativos de natal, pelo menos Harry teve o gosto de ver Morgan, Sirius, Thonks e Remo planejando a noite.
Só faltava Bicuço para inspirar Sirius a cantar... se bem que se não fosse a presença do Hellsing ele o faria para Morgan.
Definitivamente, concordava com Sirius... não gostava de Olash, o mais assustador foi ver, pela segunda vez na vida, Snape concordar com eles.
-...definitivamente... -disse Sirius ao ver o grupo se levantar para treinar feitiços repelentes com os Hellsing.- Não vou com a cara dele.- resmungou.
-Sei disso... eu concordo.
-Não sei o que Dumbledore estava pensando em trazê-los para cá...- confidenciou olhando o resto do café em sua xícara.
-Deveras...- concordou a voz grave atrás deles.- Não entendo o motivo que fez Dumbledore os aceitar... uma vez que não são de confiança.
Snape estava, para desgosto de Molly que nesse momento estava em algumas das salas babando na nora grávida com Fleur e Narcisa, incrível como elas estavam convivendo bem, bom assim ela não estava ali vendo Snape usando a cozinha para fazer um estoque de poções por que alguém havia assaltado novamente a caixa de primeiros socorros, como era de praxe a um espião, estava ali tão silencioso que era quase invisível, os dois o olharam, Snape ainda estava de costas olhando um pequeno caldeirão sobre o fogo.
-O que você sabe que eu não sei ranhoso?- disse Sirius sério.
Harry deu um olhar de advertência ao padrinho que ignorou.
-Bom, pulguento... seria uma lista razoável da qual invariavelmente tenho motivos para não divulgar.
Pela cara irritada de Sirius, Harry ficou pensando se o insulto não vinha da mesma data que o utilizado pelo padrinho, coisa confirmada pela afirmação de Sirius.
-Você se lembra do que aconteceu da última vez que me chamou assim...
Snape apenas se virou.
-Bom, definitivamente foi um belo ataque pelas costas... do que me lembro.- Ele cruzou os braços.- resultou numa detenção exageradamente longa...
Dois adultos... pelo menos eram o que alguns afirmavam, e antes que os dois puxassem as varinhas, o que dessa vez se fizessem Harry iria cruzar os braços pra ver que saía inteiro, a quem estuporaria provavelmente, antes que isso ocorresse disse muito chateado.
-É fascinante, e tudo mais esse amor de longa data entre vocês dois, mas creio que estávamos falando de alguém que pelo menos nós três concordamos não ser a mais simpática das criaturas.- disse num único fôlego."Estou mesmo pegando as manias da Mione..."
Os dois o olharam, Snape se virou ao caldeirão. Sirius se ajeitou na cadeira.
-Van Hellsing's são ciganos... não tem pátria definida, não seguem leis de fora de sua família... não tem nenhum receio com Voldmort, só se mobilizaram por causa dos vampiros.
-Você acha.- Sirius disse pensativo.- Que eles podem... sabe, virar a capa?
Snape soltou um som irritado, provavelmente por causa do termo usado por Sirius.
-Não, agora não.- disse Snape olhando-os por cima do ombro.-Por causa dos vampiros, no entanto...- acrescentou.- O interesse deles na Ordem é suspeito, creio que Dumbledore preferiu contar com ese apoio, por que os vampiros são um problema a mais que não podemos enfrentar agora.
-Bem isso é verdade... já estamos acupados tentando manter a comunidade trouxa estável.- suspirou Sirius.
Alguém o chamou lá do corredor do porão... Harry suspirou alto e se levantou.
-Bom, agradeçam os dois por não aturarem as aulas dele...
-Ah... não pode ser pior que aquela Umbridge pode?- Sirius sorriu.
Harry deu de ombros sem querer lembrar.
-Definitivamente.- Snape comentou cinicamente.- creio que Potter não consegue aceitar que não está dando "aulas" e sim assistindo-as.
Harry não se dignou a comentar, Sirius já estava se virando para responder em seu lugar, não ficou pra ver, se encaminhou ao porão.
-Onde estava?- perguntou Hermione.
-Falando com Sirius.- disse vagamente.
Em tese só haviam feitiços repelentes contra vampiros, a menos que se usasse o Avada Kedrava ou um poderoso feitiço de fogo, todo o resto era inútil segundo Olash, e mesmo esses feitiços eram inúteis contra vampiros mais antigos... para eles somente poderosas armas abençoadas podiam destruir seus corpos imutáveis.
Foi uma enfadonha repreensão ao Gilgamesh de Hermione.
-Feitiços de Exploson rrarramente tem efeito.- disse Olash.- Gilgamesh é um feitiço perrigoso.
Depois de meia hora treinando um feitiços repelente, Olash acenou com os feitiços de fogo.
-Você não precisa nem tentar Harry...- disse Rony.
-É com um mellius como o seu.- dise Neville
-Um escudo non serr de grrande ajuda contrra um bampirro.- disse Olash.- É perigoso deixá-los se aprroximarr.
-Você não conhece o "escudo" feito por Potter.- disse Draco encostado na parede de braços cruzados batendo a varinha na lateral do corpo.- Não é coisa a se ignorar.
"Você" e não senhor... Draco era do tipo muito frio com quem não lhe agradava, e apesar de simpatizar com as Hellsing, ele também não parecia gostar do caçador, e este, não escondia seu desapreço pelo rapaz, além do mais ele e Harry eram os mais entediados da turma, uma vez que ambos conheciam boa parte do que o homem tentara ensinar e somente Hermione e Neville os acompanhavam, seguidos de Rony, Marcos e as Patil eram mais lentos, o que mesmo assim demostrava que eles eram mais do que bruxos experientes em magia de ataque e defesa.
-Escudo serr escudo.- disse Olash.- Escudos podem serr muito inutéis no luta com bampirros.
-Discordo.- disse Harry sério.- Embora um Mellius meu não possa ser considerado um escudo.
-No entanto non estamos aqui parra verr escudos e sim feitiços de fogo.
-Eu poderia mostrar um fogo bem bonitinho.- Draco disse venenosamente, mas baixo.
No entanto, Olash já havia escutado e só então Harry descobriu o motivo de não ter gostado dele, e dele não se dar bem com Lupin.
-Mas ebidentemente non estamos falando de foguinhos de beelas...- disse ele.- Estamos falando de feitiços concrretos de fogo e non distrraçon de crriaturrasque non serrvem parra nada além de serrem bonitinhas... agorra se me perrmite.
Mas era tarde... Draco se desencostou da parede pra lá de irritado, foi a primeira vez e isso surpreendeu a todos, até Harry que nunca tinha visto o sonserino perder a calma assim.
-Você disse o quê?- Draco disse baixo com os olhos estreitados.-Não admito que fale assim de nós...
Olash o encarou, Nina apenas balançou a cabeça e Catherine gemeu:
-Papa non...
-Beelas son criaturras fascinantes... parra quem gosta de futilidades, no entanto senhor Snape, temos coisas mais importantes do que pasarrinhos grandes para nos prreocuparr.
Olash ainda olhava Draco como se esperasse que ele concordassse, no entanto o outro estava mais do que irritado... com razão.
-Futilidades? Passarinhos?- Draco repetiu num jeito quase feroz.- Posso mostrar a futilidade quando arrancar suas cordas vocais com minhas mãos...
-Harry...- Hermione gemeu ao seu lado.- Faz ele parar.
-Qual deles?- perguntou divertido.
Era isso, estava se divertindo observando o outro a ponto de pular no caçador de vampiros que agora sabia, tinha um certa aversão a criaturas mágicas... O cabelo de Draco ondulava de leve, lembrando as veelas que viram na copa mundial... o que no mínimo era claro sinal de irritação.
-Se me perrmite rrapaz.- disse Olash friamente.- Devia contrrolarr esse seu gênio, estamos perrdendo tempo.
-Ah.- disse Draco com um sorriso torto.- Vou controlar...
E quando a chama apareceu na mão de Draco, confirmou a suspeita de Harry de que como toda a veela ele conseguia produzir chamas bem respeitáveis... o que não deixava de ser interessante, pensou, uma vez que possuia a mesma capacidade.
-Abaixe essa mão rrapaz.- disse Olash erguendo sua varinha.- ou farrei abaixarr.
As filhas de Olash o chamaram, mas ele não ouviu, havia algo de ódio no olhar dele contra Draco, os outros até olharam para Harry e quando uma das Patil fez menção de se aproximar de Draco, Harry a segurou, até porque já as sentia.
A porta se abriu e uma muito imponente Narcisa Black disse fria, com uma Fleur também irritada logo atrás.
-O que está havendo aqui?!
Olash pareceu ponderar... um meio veela jovem, parecia ser aceitável, mas somado a outra meio veela e uma veela verdadeira era coisa pra se pensar.
-Encerremos porr hoje.- ele disse.-Esperremos que o rrapaz contrrole o ânimo.
E se dirigiu a porta.
-Nina! Catherine! Andem!
As duas se moveram, Catherine ainda susurrou um desculpe para Draco que olhava o chão abrindo e fechando a mão irritado, como que para se acalmar, ou porque ainda sentia vontade de pular no pescoço do homem já ausente.
-Non querro vocês duas perrto desses... dessa gente.- foi o que disse Olash na saída.
Narcisa que tinha ido em direção ao filho estancou... Fleur ergueu os olhos e Draco se virou. Hermione gemeu.
-Narcisa!- Harry disse alto.
Ela o olhou, Harry olhou para Draco que o encarava.
-Não vale a pena.- disse frio.
As três veelas se olharam e Narcisa disse séria para os dois:
-Não dêem ás costas para ele.
E completou olhando o grupo meio assustado.
-Nenhum de vocês.
E saiu seguida de Draco e Fleur.
-O que foi isso?- perguntou Parvati.
-Eu nem imaginava que o Draco era veela.- disse Neville.
-Ah!- exclamou Padma.- Era meio óbvio depois que soubemos de quem e filho não?-Elas já sabiam da história de Snape.
-O que ele estava fazendo com o cabelo?- perguntou Marco.
-Veelas fazem isso quando irritadas.- disse Hermione.- Só não imaginei que Draco podia fazer isso... ele é mais veela que a Delacour.
Rony engasgou no riso baixo, ao ser olhado resmungou.
-Ah, qualé? Valeu a pena ver a cara dele depois de ser chamado de passarinho.
-Rony.-Gina interviu.- Você é um panaca.
-Fogo de veela e perigoso.- acrescentou Luna.- Não é distração.
A mulher de longos cabelos negros olhava a noite, ao seu lado a criatura do livro... ambas em quase silêncio.
Havia respiração.
Harry continuava olhando-as, mais cedo ou mais tarde deveria ter uma resposta.
Rowena Ravenklaw voltou a olha-lo, ou assim foi a Rowena do livro.
-Sim de todas as coisas que trouxemos de nossa expedição, Hangorn foi aquela que mais nos deu trabalho... Salazar disse que a alma de Hangorn ferida como estava era fadada a desaparecer... por isso encerrou-o em outra esfera mágica.
Pottere suspirou olhando a janela.
-E porque ele não pode me responder isso?- perguntou irritado.
-Porque as memórias dele foram banidas do livro.- disse Rowena de cabeça baixa.- Godric fez isso num rompante de raiva.
-Podemos voltar ao assunto Harry?- disse Pottere baixo.
-Do véu?- ele olhou Rowena.
Godric Griffindor se recusava a atende-lo em suas visitas ao livro, mas escutava Rony que descobrira muitos feitiços úteis, mas mais nada, os dois tinham uma tendência a acabar em papo, Rowena e Helga eram sempre prestativas em especial com Hermione, que descobrira mais de cem novas poções e feitiços, bem como histórias interessantes sobre o castelo “eu escreverei um novo Hogwarts:A história... quando tudo acabar.” Sorriu Hermione.” Mas Gina que recentemente fora convidada por Hermione a ajudá-la, dizia se dar muito bem com Helga e Godric.
Mas indubitavelmente, Helga e Godric não atendiam Harry... Porquê? Não sabia, mas Rowena o atendia, laconicamente, mas atendia... além do mais Harry desconfiava que suas perguntas, sobre Pottere, Hogwarts, Hangorn, o véu e Lilith eram consideradas desagradáveis e ofensivas.
-Sim, eu já disse que Salazar o trouxe.- ela concordou.
-Só me responda uma coisa senhora Rowena...- disse entediado.- O real motivo para vocês se negarem a me dar informações sobre isso? Por um acaso isso foi o motivo de Salazar Slytherin sair de Hogwarts?
Rowena se ergueu.
-Sim e não... e senhor Potter, creio que não é mais bem vindo ao livro!
-Não me obriguem a forçá-los a me mostrar o que vocês escondem!- repetiu alto.- Pottere!- olhou a criatura.- Você não guarda só meia dúzia de feitiços e a história do castelo...
-Não senhor.- disse a criatura.
-Terei que retira-lo de nossas páginas!- disse Rowena.
-Porque vocês se negam a dizer o que há no fundo de Hogwarts? O que é o dragão e os selos que o guardam? Porque arrancaram as memórias de Slalazar Sytherin desse livro? Porque ele trouxe o véu da luta que encerrou Lilith? E onde fica o túmulo negro de Lilith? Você só me dá evasivas!- disse furioso.
-Não destrua conhecimento, guarde-o e restringia-o a pessoas de confiança... foram as palavras dele!- disse Rowena.- Deixem os mortos em paz!- ela disse séria.- Certas coisas desse livro nunca deveriam ter sido escritas... ele sabia disso!
-Então o fato é que eu não sou de confiança?- disse deliberadamente baixo.
A mulher olhou Pottere que continuava impassível.
-Saia do livro, Potter, o que quer saber é sobre a peregrinação negra e o túmulo de Lilith, sim, isso foi descrito por Sal... Slytherin.- ela disse com voz distante.- O que quer saber, inevitavelmente será sua ruína...
-Eu já disse que não é uma escolha... Voldmort.
-Um bruxo das trevas deve ser destruído pela luz! Não por trevas ainda maiores.
-Não sei o que disseram a minha mãe.- disse frio.- Mas isso a fez olhar aquele véu por muito tempo.
-O véu é só um instrumento, nada mais.- disse Rowena.- Sem um mestre ele não é nada... somos sombras mais infelizes que fantasmas senhor Potter.- disse ela sumindo.- Vá até a sala das almas... Na região de Madhya na antiga cidade de Khajur, no templo dedicado a Shiva... lá terá as respostas que quer... por pior que sejam.
-Madhya? Khajur, Shiva... mas isso...
Rowena já tinha sumido, Pottere disse baixo.
-Hoje, o país se chama Índia.
Quando abriu os olhos, estava deitado no chão , cabeça ainda apoiada no livro.
-A que irritante!- disse baixo.
Hermione desmaiada no sofá entre pergaminhos grunhiu.
-Como eu vou pra Índia?- se perguntou olhando Rony deitado de mal jeito na poltrona e Gina que tinha adquirido o direito, para desgosto do namorado, de ajuda-los... e portanto ficar por ali, em vez dos quartos atulhados.
-O senhor pode me explicar o motivo dessa grosseria?- Gui disse controladamente.
Obviamente quando a filha mais velha de Olash chegou, se entendendo com Carlinhos, ambos se conheciam da Romênia, todos haviam pensado que o patriarca dos Hellsing se tornaria um pouco mais calmo e prudente, no entanto a cordialidade inicial se demonstrou mais que falsa, ele desgraçadamente tinha um ponto em comum com Umbridge.
Detestava semi-humanos, o que mais tarde, para uma nova surpresa de Harry, Snape comentaria, ao saber da discussão dele com o filho, ser de praxe entre os Hellsing.
“Eles consideram todas as criaturas semi-humanas como criaturas das trevas... eles as matam.” Disse Snape sério, e olhou para o filho.” Mas creio que não deva me preocupar com você não? É mais do que capaz de se cuidar...”
Draco que ainda não se recuperara do ataque de mau humor que tivera, provavelmente estava com vergonha, ou orgulho ferido mesmo, apenas grunhiu em assentimento, infelizmente pai e filho ainda não haviam se acertado... no entanto, isso era mais do que informação suficiente para Harry dar razão ao aviso de Narcisa... não daria as costas a Olash, uma vez que também tinha sangue de alguma criatura mágica... assim como Marco e imaginava quando Olash se engraçaria para seu lado, no entanto um comentário torto sobre Fleur e Draco, que estranhamente era cordial com as filhas do homem... sei lá, questão de gosto, já que Harry não morria de amores por elas, que no entanto, tinha que admitir eram menos preconceituosas que o pai, mas no final o comentário de Olash acabou por irritar Gui que era, ao modo geral tão calmo quanto Lupin, este então fingia que o Hellsing era invisível, já que o tal afirmara que certas criaturas eram ineptas ao convívio humano, o que fez Thonks retrucar, olhando-o que certos homem também o eram...
Sirius só rira e Morgan balançara a cabeça preocupada.
O fato era que em menos de um minuto Gui encarava Olash sério com a varinha em riste. O mesmo feito pelo homem.
Hum... interessante, nunca vira Gui em duelo... ele devia ser bom, já que trabalhava desfazendo feitiços em Gringottes.
E meio Largo estava tentado a ver o primogênito dos Weasley dar uma surra no arrogante dos VanHellsing... principalmente, Harry e Draco pardos na escada com Rony e Neville.
Infelizmente a lareira acendeu na sala cheia e saíram dela Dumbledore em pessoa seguido de outro bruxo tão velho quanto ele, cujo o olhar fez Olash baixar a varinha imediatamente.
-Alcash?- Disse o homem.
O velho não respondeu, em seguida apareceu Mundongo e Quim... Olho-tonto logo atrás.
-Infelizmente eu poderia pedir que todos se retirassem da sala?- disse Dumbledore cansado.- Sirius, Morgan... Chamem Remus e Thonks sim?
O olhar dele era explícito, algo ocorrera e tinham que se mobilizar, no entanto a voz o chamou a ponto de que ao pregar os olhos no bruxo sentiu um arrepio bem real de alerta.
-Harry reúna os jovens, Molly cuide de nossos hóspedes.
Era claro, reunir os membros jovens da Ordem.
Foi rápido, Os recém chegados se acomodaram na cozinha, podiam ouvir a chegada de mais pessoas pela lareira, na sala do segundo andar, reuniu o pessoal, antes de deixar Molly conduzir Marco pegou Hangorn.
-Certo bicho trapalhão, seu castigo acabou.- disse pondo a corrente, olhando para Marco.- Se cuide... fique com as Patil o tempo todo, não dê muita bola as Hellsing.
-Vocês vão sair não é?- disse o garoto.
Não havia pensado nisso, mas agora... com o jeito que as coisas se organizavam.
-Talvez sim Marco... se cuide, por favor.
-Certo.- disse o garoto se dirigindo aos quartos que Molly organizava, parou no meio do caminho.- Boa sorte Harry.
Apenas sorriu para o garoto com o polegar levantado, sabia muito bem que o outro se roia de curiosidade... era o que sentia antes.
Entrou na sala atrás dos gêmeos que bufaram reclamando “ como se a gente voltasse a ter treze anos.” Disse Fred irritado.
-Qualé a do Percy!- disse Jorge se sentando.
-Ele deve saber que a idade mental de vocês é basicamente treze anos.- disse Rony.
-Cala a boca Roniquinho!- disse Jorge.
-O que tá havendo?- perguntou a Fred.
-Ataque em algum lugar... Snape estava pra lá de agitado, e Moody parecia que ia pirar.
-Voldmort está partindo para ação direta?- perguntou Draco.
-Parece que sim ao julgar a histeria coletiva.- disse Jorge.
-Hum... porque Dumbledore quer a gente aqui e não lá Harry?- perguntou Neville.
Se perguntara isso, a resposta, Hermione a deu antes dele.
-Eles vão a campo... mas acho que tem uma missão para a gente, não querem que saibamos onde pode ser a ação principal porque iríamos lá.
Harry concordou com a cabeça, recentemente dera sinais demais de heroísmo explícito, o que obviamente fizera a Ordem ser mais cautelosa...
A expectativa era alta na salinha, Fred e Jorge irritados em ainda não serem considerados para o corpo principal da Ordem se sentaram numa única poltrona larga, Neville e Gina um ao lado do outro, estavam silenciosos de mãos dadas, Draco rolava o bracelete em seu pulso parecendo distraído, Rony e Luna estavam sentados, ela encostada no ombro dele parecendo adormecida, ele mexia nos cabelos dela, Hermione o olhava encostado na parede de braços cruzados, ela sentada na cadeira da escrivaninha.
-Isso é irritante.- disse Rony baixo.
No segundo seguinte uma labareda de Fawkes apareceu na sala, não precisava mais nada, Harry abriu a porta e foi em direção a cozinha.
Seguido pelos outros.
E nunca, nunca mesmo sentiu aquela apreensão... entraram na cozinha cheia e ficaram de pé próximos a porta.
Toda a Ordem da Fênix estava lá.
Dumbledore os olhou e disse.
-Há uma invasão preparada por Voldmort... que temos que impedir a todo custo, para sermos totalmente vitoriosos, precisamos de vocês.
-Vocês tem uma missão.- disse Sirius.
Sim! A missão é esperar longamente os próximos 10 capies!
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