Cp37 Sonho pré-morte, VanHells



Cp37 Sonho pré-morte, VanHellsing´s e amasso?

-Porque você escuta... deixe-me contar outra história...

Um dia a criança sagrada chegou a casa... pessoas estranhas ali viviam...

E respeitosamente saíram sem a olhar... estranhamente se inclinaram para ela...

Nunca fora cumprimentada assim...

A mulher chorava... suja de sangue... nos braços um embrulho...

Não havia perfume... não haviam flores...

Só o cheiro de sangue... só o cheiro da morte.

E a criança sagrada tremeu...

E quando viu o pequeno embrulhinho...

O pequeno ser imóvel... ela se inclinou.

Mas a fênix não agiu.

E seus lábios tocaram os lábios frios...

mortos.

Tão jovem... tão vazio de alma.

E quando a criança sagrada se ergueu e encarou a mulher...

O grito foi tão alto e agudo que Harry teve que tampar os ouvidos...

-Ele abandona seu mestre quando mais é necessário...- ela falou.

A criança sagrada correu... correu... correu fugindo da dor e da morte... e quando seus pés cansados entraram pelo templo a mulher sentada em frente ao altar... num banco forrado com a pele de uma fera... se moveu... olhou-a.

a criança sagrada contorceu o rosto em choro e se aproximou... estendendo os braços.

-Mãe...

A mulher, grande e imperiosa se levantou, virando-se, nesse momento o véu escorregou... olhando-a... a criança desarrumada, suja de sangue, afastou-a com um tapa e ergueu o rosto.

Harry levantou-se... olhando fixamente... o cabelo ruivo, os olhos verdes...

-MÃE!- andou.

A criança no chão se pôs sentada ao ver o rapaz andar, mover-se com um braço estendido para a imagem...

-Não!- se levantou.- Não passe do sonho! Não!

Mas a imagem já havia esmaecido junto com o mago que passara por ela, a mulher com anéis em forma de garras tocou o mármore negro de seu túmulo/prisão...

-O mago não pode mais ser retido nos sonhos que teço...- encostou-se no mármore com um sorriso.-Venha pra mim, mago...- as garras devagar arranhando a superfície negra sem sequer marcá-la.- Venha pra mim... mago negro.

A imagem da mulher, apesar de ter uma expressão dura e fria era muito real para ignorar, mesmo sabendo que e outro mundo ela o tinha mandado parar de procurá-la... foi irresistível... no entanto ao se aproximar ela foi sumindo e quando deu outro passo...

Foi como atravessar um fantasma... uma cortina de água fria...

E tudo que havia era uma escuridão imensa...

Harry inicialmente se perdeu... não sentiu a presença da mulher, não sentia a presença de Voldmort, Hangorn... dos outros... nada.

Nem sentia a sua própria presença, como se naquele instante, não existisse... sim, aquela conhecida sensação de não ser, de não haver, dor.. nem nada no universo todo...

Uma sensação de pré-morte...

Então havia algo...

-Você está no sonho pré-morte da vidente...

-Quem é?

A seu redor ainda estava o vazio... imenso... mas ao longe dois pequenos faróis verdes iluminaram o lugar.

Olhos de gato.

-Quem é?

-Eu? Eu sou o tudo e o nada... e isso não é importante... você está no sonho de uma vidente então você cruzou as barreiras das dimensões...

Havia algo de felino, algo de terrível e maravilhoso no som da não voz... que tecia as palavras em sua mente e Harry naquele instante sentiu-se inteiro.

Pela primeira vez na vida teve certeza de seu lugar...e sorriu para os dois olhos agora imensos no vazio...

-As dimensões.

-O karma... o karma se revela nas coisas repetidas... naquilo que volta sempre no fim...

-Mas... eu...

-sssshhhhh...

Algo brilhou... sim, milhares de pequenas luzes que pareciam plumas ou sementes brancas no vento... neve... neve iluminada... ao longe alguém fazia um boneco de neve...

Uma menina... ao lado dela um jovem...

ele riu, mas embora os dois tocassem a neve, a menina chorava... seus soluços entristeceram Harry, que se aproximou... e ao chegar perto a menina ergueu os olhos... o encarando.

O jovem, que Harry reconheceu, e como não reconheceria? Disse baixo e friamente, sem sequer ter percebido a intrusão.

-Cesse essa resistência ou vou entrar mais fundo... vou torturá-la mais... revele-me o futuro... me dê sua última profecia...

A menina enchugou as lágrimas ainda soluçando, e Harry a reconheceu, triste por afinal nunca a ter levado a sério... triste por afinal nunca ter-se dado ao trabalho de passar por cima de suas mágoas para conhecê-la ou falar com ela, e nos olhos atrás dos imensos óculos dela, percebeu que era a ele que ia ser dada a última profecia... com o dedinho trêmulo traçou algumas voltas na neve... a menina chorando baixo e com o queixo trêmulo disse baixo numa suave voz entre etérea e rouca...

Na casa de Deus está a serpente enrodilhada...

Fortuna Lune

O último Dragão será desperto...

Temperis Julgatore

As Parcas lhe anunciarão o destino.

Mortia Virtua fortis est.

Ela sorriu... Harry sorriu de volta...Estendeu a mão para ela...

-O que é isso!-Gritou o outro.

-Mortia Virtua fortis est.- ela disse num sorriso trêmulo se levantando.

-Mulher maldita! Vidente teimosa!- Ergueu-se o jovem Riddle.-Aonde pensa que vai!!- a espada brilhou ao sair debaixo da capa.-Morra sua desgraçada agourenta!

Mas a criança correu para seus braços o apertando firme, dizendo no seu ouvido:

-Magus Vagus est... Magus Vagus est...

A amparou enquanto caia... e assim ela desvaneceu como se a neve derretesse em sua mão... e tudo foi sumindo sob os gritos furiosos do outro, como se água escorresse...

Mas não foi a escuridão que sobreveio e sim a imagem da casa, da estranha casa, de sala pequena com ar abafado... podia sentir o cheiro de incenso... a mulher ainda agonizava com a espada cravada no peito... mas ela sorria.

Havia sido importante... numa vida de total descrença, e por três vezes fizera maravilhosamente seu papel, além de todos os insultos, por trás das suas próprias mentiras por ter sido tão mal julgada... tão substimada, fizera as mais importantes profecias de sua época... apesar do medo que sentira, e da tristeza de partir... estava feliz...

Tinha cumprido com seu papel... e agora, diante da criatura mais temida de sua era... ela no seus últimos suspiros riu.

Sibila Trelawney riu da cara de Voldmort...

Antes de ter a cabeça decepada pela espada sagrada. Excalibur.

A criatura baixou a espada, sem prazer no ato de ter arrancado uma vida... estava ficando mole? Ou talvez depois de tantas mortes, algumas não lhe dessem mais prazer? Ou talvez por estar tão contrariado por saber que a última profecia não lhe fora destinada, e sim ao seu inimigo... virou-se esperando vê-lo na habitual e frágil forma prateada.

Voldmort o encarou com os olhos vermelhos, levando a outra mão á espada e a erguendo.

-Quantas vezes tenho que dizer que os mortos não retornam? Que é um desperdício de vidas... de magia, de almas? Quantas vezes você vai matá-los por não possuir os poderes deles?-Harry disse baixo.-Você a matou...

-Sim... com a espada... agora se você se lembra...

Apesar da dor sorrateira em sua testa Harry não tinha medo... não seria ferido... estava deixando o local...

-Estava no sonho dela... e o sonho dela está desvanecendo...- disse num sorriso.- Mortia Virtua fortis est... Tom... Mortia Virtua fortis est.

E quando Harry Potter sumiu como se fosse pólen ao vento, o bruxo das trevas gritou furioso... e todos os seus que esperavam fora da casa, coisa que o mestre mandara para ninguém escutar a profecia, todos eles tremeram e se olharam...

E dois vampiros abriram as asas do telhado e planaram.

Tinham notícias a carregar até Kwaiyin.

-Isso lhe foi de serventia Mago?- perguntou a não voz com olhos de gato.

-Creio que sim... não sei porquê... mas creio que sim...

-O que você recorda, nem sempre está ligado ao bruxo das trevas... e sim com seu eu... seu karma...

-Meu Karma... essas memórias são minhas?

-Mesmo que você e o bruxo das trevas compartilhem o mesmo sopro de vida... nem tudo que pertence a um é do outro... mesmo que a vida e destino dos dois seja uno... a sabedoria é sua.

-A sabedoria é minha... Temperis Julgatore...

-Sim... sua sabedoria... seu karma... Mago.

-Obrigado... a você... eu o conheço?

-Eu sou o que vaga... o grande e o ínfimo, o mestre das passagens, senhor dos Itsumades... eu espero você... até breve... Harry Potter... ou deveria dizer... até breve, meu velho amigo... Sal.

Mas Harry havia ido antes de escutar as últimas palavras, ou assim pensou a criatura com olhos verdes de gato e uma não voz com a força da existência, e antes de se aperceber estava adormecido novamente em seu repouso milenar... de não ver... não sentir... não ser...

Mas em paz, por ver quão brilhante aquela antiga e sábia alma se tornara.

Havia o confortável peso de um corpo apoiado ao seu quando despertou... e um perfume que reconhecia... ergueu cansadamente a mão e levou aos fios de cabelos castanhos e lanzudos... não sabia se a chamava, ou se permanecia em silêncio imaginando que o que vira, podia ser tão bem, quanto mal recebido... a mão que provavelmente afagara seus cabelos estava fria e pesada em sua cabeça e com muito esforço resmungou.

-Levanta Mione... ficar ajoelhada assim cansa... deita comigo.

A garota se limitou a virar a cabeça para seu lado.

-Eu disse que às vezes você me assusta...

Se limitou a olhá-la em silêncio... deuses como era linda e como desejava protegê-la... como queria...

-Meu sonho... era colocar você numa redoma de vidro e proteger de tudo... entende como isso é idiota e fútil?

-É muito idiota Harry... eu morreria sufocada.

Riu... a mente totalmente lógica... Hermione.

-Deita comigo... deve ser tarde...

-Três e pouco da tarde...

-Eu estou cansado... muito.- disse a puxando...- deita comigo.

-Você está com segundas intenções Senhor Potter.

-Terceiras e Quartas senhora Granger...- se aproximou do rosto dela.- Ia soar bem... Granger Potter.

-Hum... olha o que fala Harry...

-Hum... você está demorando... Mione... ainda está com medo? Acha que vou morder você?

-Morder é o menor dos meus medos...- ela riu.

-Até porque geralmente é você que morde...-concluiu.

-Hum... faz quanto tempo que não o mordo senhor Potter?

-Viu... é por isso que não tenho medo de vampiros...

Cerca de duas horas mais tarde foram chamados para o chá... acordando Hermione que acabara pegando no sono, e foi difícil saber quem dormira antes... “estamos parecendo dois velhos Harry... em vez de namorar a gente dorme...”

-É como as coisas são...- disse empurrando o cabelo para trás da orelha.- Engraçado... nunca imaginaria que Trelawney gostava de bonecos de neve na infância...

-O quê?- Hermione perguntou.

Harry que ajeitava a camisa amarfalhada a olhou como se despertasse.

-Hã? Você vem minha vida?- disse indo para a porta.

-Eu... eu já vou... vai na frente.- ela disse olhando-o.

Quando Harry saiu em direção ao corredor, Hermione trabalhava mentalmente, Harry andava estranho... desde o incidente com o Pottere... algo lá o tornara estranho, ao mesmo tempo que algo nela também... sim sentira algo de estranho após falar com o livro... havia algo de similar nisso e no que sentia com Harry, assim como Rony, os três haviam mudado ao passear por aquele livro e os dois haviam saído em seguida e feito tudo aquilo... Hermione apoiou o rosto nas mãos... era só a filha de dois dentistas... só uma garota de livros... e agora, estava com medo “Que bela grifinória eu sou...” se levantou e se pôs a andar até a cozinha.

Quando Harry saiu trombou com Marco que saía do banheiro e os dois se olharam... as palavras da Vampira... e de Lilith voltaram a sua cabeça, o garoto o olhava ainda silencioso.

-O que achou da visita ao Beco Marco? Agitada?- Harry lhe sorriu.

-Um pouquinho não?- sorriu o garoto.

-Quero que me faça um favor Marco.- Harry disse tirando o amuleto do pescoço.- Sabe o que é não é?

-O Amuleto... Hangorn?

-Sim.- disse e passou-o pela cabeça dele.- Guarde pra mim... mas Marco, é segredo... faz isso?

-Porquê? Harry?

-Só faz isso pra mim... se acontecer algo me chame na hora... certo?

-Ah... tá.- disse o garoto inseguro enfiando a pedrinha acinzentada por dentro da roupa.-Segredo.

-Isso, segredo total.- Harry bagunçou os cabelos do garoto.

Com a certeza que era aquilo que devia ser feito por mais que fosse perigoso a sua pessoa.

Marco acompanhou Harry em silêncio, o mundo dos bruxos era maravilhoso, terrível e misterioso e de todos os mistérios o bruxo ao seu lado era dos maiores, um ano atrás descobrira que ele era seu parente e agora ele ia cuidar dele... mas acima de tudo Marco sentia...

Tremia mais em pensar nele, do que em pensar no outro... quer dizer, ao saber que ele havia enfrentado tantas vezes coisas perigosas, no mínimo ás vezes tinha impressão de Harry era imortal... ou mortalmente perigoso, e com o amuleto do outro em seu pescoço... sentiu-se um pouco... poderoso também... era besteira... mas era o que sentia.

No meio da cozinha estava armada a confusão para o chá, quer dizer, confusão geral uma vez que Fred e Jorge estavam “ajudando” Molly a organizar a mesa, Luna e Gina falavam de algo e as gêmeas Patil estavam debruçadas sobre algo que Harry achou, com desagrado, ser um mapa astral...Rony, Neville e Draco estavam meio que emburrados sentados na mesa, Draco se levantou puxando a varinha.

-Agora não Snape... por tudo que é mais sagrado!- disse raivosamente.

Draco olhou toda a cozinha e a mão de Rony em seu braço...

-Certo... trégua... mas você não perde por esperar...

-Creio que vou conviver com isso.- disse sentando-se.

-Onde está a Mione?- perguntou Rony.

-Lá no quarto... vai ver foi ao banheiro.

-Deve estar tirando a cara de felicidade já que passaram a tarde toda juntos...- Draco disse ainda mau-humorado.

Harry escutou, ou não escutou mais, A mãe de Rony.

-Juntos?

-Só dormimos...

-DORMIRAM?

“É implicância... só pode ser...” pensou olhando a cara das gêmeas Patil, acabou sendo mais grosso que queria.

-Dormir, do gênero fechar os olhos e tirar um ronco, relaxar... babar no travesseiro... sabe Molly não dá pra ser romântico depois de ter meia dúzia de varinhas nas fuças... nem eu consigo.

A mulher o olhou, pronto, acabou com seu dia, puxa, gostava da Molly, como uma mãe, mas ela era que nem sogra... bom, ela tinha aceito o papel não é? Só porque a Mione estava com os pais viajando... sem falar que era mais do que démodé se ela achava que ia esperar até casar... “ Porque inferno to pensando nisso? Hein?”.

Felizmente Hermione apareceu com a cara mais recém acordada que já vira... e sentou-se do seu lado.

-Tô com fome... não almocei.- ela encostou no seu ombro.

-Ué? Porque não?-perguntou servindo chá pra ela.

-Porque essa cabeça dura achou que você ia acordar para comer...- Molly grunhiu.

-Que deu nela?- Hermione perguntou baixinho.

-A mamãe tá fula com o Harry porque ele disse que vocês dormiram juntos.- disse Fred.

-Aí, Mione foi bom pra você?- perguntou Jorge.

-Ah, foi maravilhoso... tão bom que estou toda doída... eu e o Harry vamos repetir... hoje ainda.- disse Hermione na cara dura.

-Vai ficar de joelhos de novo minha vida?- alfinetou...

-Hum-hum... depois de um tempo é uma sensação única...- ela disse pegando um dos biscoitos.

Não precisaram continuar... pelo jeito todo mundo tinha levado a sério.

Mais tarde no silêncio modorrento do Largo, esquivamente deixou todo e desceu ao porão, território quase proibido, já sabendo o que iria encontrar, na verdade de certa forma o tinha sentido retornar... encontrou-o ainda no corredor.

-O que foi Harry?- Perguntou Dumbledore.

-Vão leva-la não vão?

Dumbledore se virou e o olhou.

-Sim, é mais seguro retira-la daqui... Você tem algo a me falar?

-Encontraram o corpo da Professora Sibila?

-Sim... como soube da morte dela?

-Eu vi... quando adormeci a tarde... Voldmort a matou para ver o sonho pré-morte dela.

-Hum...- Dubledore ponderou.-Sim... alguns videntes tem o dom de ver algo fantástico a beira da morte... uma pena não termos impedido isso... você viu o que ela profetizou?

-Sim... acho que ela sabia, que eu estaria lá... deu-me uma profecia.

Dumbledore ouviu-a com grande concentração... repetiu algumas palavras.

-Faz sentido para você?

-Algumas coisas... acho que já ouvi algumas dessas palavras antes...

-Voldmort ouviu isso?

-Sim... mas ela me sussurrou... Magus Vagus est...

-Mago andarilho és... é parte de... Harry... você não leu os manuscritos... irei mandá-los imediatamente para você... creio que Morgan os pegou de Hermione... acho que deve lê-los afinal... leia o Pottere também...

-Certo...

-Mais alguma coisa que devo saber Harry?

-Não, acho que não... mas... posso entrar?

Dumbledore o olhou, por um segundo como se olhasse além dele e concordou.

-Não vejo porque não.

Entraram e a criatura se mantinha afastada, Sirius sentando numa poltrona ainda a olhava... tinha um entediado que Harry conhecia muito bem.

-Ela não tentou nada?- perguntou ao padrinho.

-A Desgraça dos vampiros é que eles tem uma paciência infinita... são chatos quando querem... veja, ela é linda... mas gelada...

Harry riu.

-Espere a Morgan escutar isso.

-Pelo menos ela reage...

A frente e alheio a conversa de ambos Dumbledore se adiantara para a criatura, o que não agradou nem um pouco a Harry foi ver Dumbledore falando com a criatura em outra língua... com o tempo a vampira foi se aproximando, mansamente, parecendo hipnotizada.

-Como imaginei.- disse Dumbledore.-Eles são sensíveis a feitiços em Romeno... nossa convidada é só uma mensageira...

-Não... acho que não... eles estavam muito empenhados em capturar o Harry, ou o Marco.- disse Sirius.

-Sim... mas a função dela era entregar mensagens entre os vampiros e Alguns dos indicados por Voldmort, parece que ela e um grupo no entanto tentou abocanhar algo mais.

-Isso explica como foram enganados tão fácil.

-Não sou muito fluente em Romeno, mas creio que logo o Senhor Olash virá e teremos o prazer de ter um relato mais apurado por parte dela.

-Olash...- Sirius ruminou.- Tá certo.

Não demorou para conhecer a criatura tão “amada” por Sirius, escutou a sonora voz de Morgan seguida de outra tão sonora quanto a dela, e que ao se aproximar lembrou vagamente o sotaque forte de Krum... embora irregular, como quem a muito fala outra língua além da nativa...em seguida Morgan abriu a porta delicadamente...

-Certo, aqui está.- disse ela- Ainda pajeando a coisa Siri?

Sirius apenas soltou um resmungo olhando o convidado... o homem alto, muito alto e massivo se adiantou para Dumbledore parando ao lado dele.

“sou feito de vento...” Harry os olhou.

-Essa é a Bampirra que pegarram.- ele disse na voz grave.

-Sim... – disse Dumbledore.-Ela é muito dócil a evocações em Romeno.

-Ah, todos os que estan aqui o son... filhos do leste... frracos.

-Estou emocionado.- sussurrou para Sirius que dera um suspiro nada gentil.

Morgan grunhiu para os dois...

-Bom, bamos leba-la.- disse o homem.

-Vão leva-la para onde?- Harry perguntou.

-E bocê serr?-O homem perguntou ao se virar.

-Esse é Harry, Olash.- disse Morgan.-Harry Potter... Olash VanHellsing.

“Oh… eu devia estar emocionado… as histórias tem fundamento então.”

-Herry Potterr.- Disse o homem estendendo a mão grande e cheia de marcas.- Oh isso serr um prrazerr... minhas meninas ficarrão encantadas.

-Então os VanHellsings são mesmo caçadores de vampiros.- disse sério.

-Impossíbel manter segrredo sobrre isso porr tantos séculos, alguns da família se especializarram em fingirr serr tudo mentirra.

-Bom, -Sirius se levantou.- Como vão fazer?

-Harry, acompanhe Morgan... creio que as filhas de Olash ficarão conosco e precisam ser apresentadas.

-É claro... elas ficaram na sala... vem Harry.- Disse Morgan com um aceno.

A seguiu a contra gosto mesmo achando que algo ainda lhe era escondido.

O silêncio prosseguia retumbante, enquanto deixaram o porão.

-As filhas do Olash são uns amores Harry.- riu Morgan.- Você vai amá-las.

-Hum... isso pode não ser seguro Morgan... lembra? Tenho uma namorada ciumenta.

-Lembro... lembro também que isso não o impede de ser um beijoqueiro de primeira.

-Morgan!

-Morrigan? És bocê?- uma voz veio da sala.

-Sim... desculpe a demora.- disse Morgan.- Meninas, vamos subir e mostrar onde vão ficar, esse é o Harry.- disse ela o apontando.-Harry Potter, aquela ali é a mais velha Caterine VanHellsing... e sua irmã Nina VanHellsing.

-Olá.- disse as olhando...Não teve tempo de cumprimenta-las, Nina se adiantou e agarrou sua mão.

-Herry Potterr!! Um Prrazerr!!

Mas a mais velha pegou-a pelo pescoço, como quem puxa um gato agarrado na visita.

-Non ligue parra minha irrmãn... os bampirros a pegarram uma vez... como o sangue tem gosto azedo apenas usarram a cabeça dela como goles porr toda Trransilbânia...- disse Caterine.

-Ah... pobrezinha.- Harry disse não disfarçando a risada.

Nina estava mais que vermelha.”Estuporrarei bocê mana... bai ber!”

-Vamos meninas, os outros estão lá na sala do segundo andar! Venham! Harry, as malas...

“E virei carregador agora!” (Isso é tão chato sem hangorn para me arremedar...)

Um meneio de varinha e lá vamos nós...”Porquê mulher carrega tanta coisa? Deuses expliquem isso!!”

Hermione estava furiosa por Harry ter escorregado para local ignorado de novo... liso como todo gato... “comprar, literalmente, uma coleira em breve...” pensou alisando as costas de Bichento enquanto olhava um grande quadro com uma bela paisagem que substituíra a famosa tapeçaria com a Genealogia dos Black... o resto se distraindo como dava, principalmente com xadrez, o que deixava Rony feliz e orgulhoso por ser o rei do tabuleiro, apesar de Draco ser páreo duro.(Os gêmeos haviam partido agora que o beco estava liberado aos donos de lojas, para fazerem as contas dos danos...)Luna dormia no meio de umas edições antigas do Pasquim, parecia ter estado relendo alguma coisa... o gato acabara de puxar um fio de sua meia calça quando Morgan abriu de sopetão a porta.

-Pelotão Alerta!

A turma entediada a olhou sem se mover...

-Nossa... parece que vocês andaram lanchando com uma equipe extra de dementadores... estão vivos?

-Estamos Morgan...- disse Rony.

-Então dêem as boas vindas para nossas convidadas especialistas em vampiros...- disse Morgan pomposamente.- Essa é Nina VanHellsing e essa... é Caterine VanHellsing.

Hermione arqueou a sombrancelha.

-VanHellsing?

Mas Morgan já os apresentava...

Aquele é Neville Longbotton “Nebille”...

Luna Lovegood “do Pasquim?” “È” “Eu leio o Pasquim, uma amiga assina...”

Parvati e Padma Patil. “Olá... olá... oi...”

Gina Weasley... “Bocê ser parrente do Carrlinhos? Conheço ele...”

Rony Weasley... “ Ah, bocê se parrece com ele... minha irrmã gostaba dele...” “ A Helgah.” (OH... alguém que gostava do Carlinhos que não seja um dragão!!)(Bocê non conhece a Helgah...)

Draco Snape “Drraco? Huhuhuhu... Interresante.” “És parrente do homem chamado Seberro? Non Parrece...”

Marco Evans... “Ebans... hum...” “olá!”

Hermione Granger... “Tem algo com os Grrangrrel?” “Não querida, Nada a ver...” “Isso no seu colo serr um amasso?”

Hermione olhou o Bichento como nunca o tivesse visto e corou efusivamente.

-A... Acho que sim...- disse Hermione revoltada consigo mesma.

-Bom, meninas, vocês ficarão no mesmo quarto da gêmeas... eu vou deixar as malas lá... e desocupar o Harry... chega de mala né Harry?

Harry apenas revirou os olhos e entrou na sala um tanto quanto muito atulhada apenas sorriu e fez um sinal exasperado para Hermione quando Nina o segurou.

-Herry Potterr, eu querria muito falarr com bovê! Eu li muita coisa a seu rrespeito.

-Oh, Potter, é mais uma fã!- disse Draco com um riso.- Cuidado Granger a bombordo...

Nina olhou Draco com profundo desprezo e ergueu os olhos até Hermione com um pouco de despeito, mas Caterine logo a puxou.

-Non me benha com histórrinhas de rrebista que ninguém leba a sérrio... Acorrde prra bida!- Caterine deu de ombros e olhou para Malfoy.- Potterr tem fã-clube? Então me conte como arranjar carrterinhas... umas doze devem bastarr prra ela...

-Bocê é tão amorrosa quanto um Drragon no cio Mana.- disse a garota murchando.

-Não sei se o Potter tem carterinhas, mas posso arranjar uns bottons se quiserem.- disse Draco sorrindo.

-Conheço um garoto que vai amar falar com você...- disse Rony olhando Harry e falando baixo.- Vamos apresentar o Colin para ela.

Harry se arrastou até Hermione.

-Conte a até três.

-Hã?- ela perguntou ainda em choque, olhando Bichento com um olhar analítico.

-Só conte.

-Um, dois, três?

-Licença pessoal, mas tenho que ver uma coisa urgente... Mione vem comigo.

E a puxou pra fora antes do primeiro comentário apimentado.

-Harry.- Hermione o chamou baixinho.

-É... como se precisássemos de mais gente...- Harry disse chateado.- Mas a boa notícia é que a Molly não tá em casa...

-Harry.- ela ergueu o Bichento que o encarou com aquela cara amassada.

-Quê foi minha vida?- “não é isso que quero ver tão de perto...”

-Porque a gente nunca se tocou que o Bichento era um amasso?

-Hum... o que é um amasso?

-Você prestou NOMS ou não?

-Eu meio que não estava no meu auge naquele ano se me lembro...

-Amassos tem que ser registrados... tem uma multa enorme para quem cria amassos sem licença...

-Sinceramente Mione...

-Hã... eu não acredito... Amasso? Eu não notei.- Ela virou o gato que bufou entediado.

Harry pegou o gato, que pela primeira vez pareceu feliz em se ver livre da dona... e o pôs no chão... o gato disparou pra longe dela... Harry sorriu.

-Mione, minha vida, não era esse o amasso que eu tinha em mente.

-Hã?- ela ainda olhou o gato já no andar de baixo.

“Eu tenho motivos de sobras pra ser louco não tenho?” Pensou exasperado.

-Vem comigo.- disse a puxando.

-Harry o que foi?- ela perguntou ao ser arrastada pra um quarto vazio.

Harry parou e a olhou, sorriu.

-Conhece a frase... enfim sós?

-Ah... conheço...- Mione disse sorrindo.

-Então?- disse se aproximando.

-Fica melhor se trancar a porta...

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