A Mansão Malfoy
A Mansão Malfoy
Quando Hermione abriu os olhos para ver onde estava ela se deparou com um mansão. A famosa mansão Malfoy. Ela nunca havia imaginado isso. Nem em seus piores pesadelos ela se imaginava prisioneira de Draco Malfoy. Draco murmurou um feitiço que retirou as cordas de Hermione e os dois entraram. Ele sabia que ela não seria louca de tentar fugir. Ela estava indefesa e ele era muita mais poderoso que ela. Ao entrar na casa, Hermione ficou boquiaberta. A casa era enorme, os móveis eram luxuosos, e apesar dela abominar Malfoy ela tinha que admitir que ele tinha um ótimo gosto pra decoração. A casa era linda.
- Fisher - chamou Draco, e na mesma hora apareceu um elfo doméstico com uma cara extremamente assustada - Leve a Granger para o seu quarto. Mostre a ela onde fica tudo, e depois vê se encontra alguma roupa para ela. Ela não pode ficar andando com esses trapos pela casa.
Hermione o olhou com um olhar de desprezo, mas ele não pareceu se importar. Então ela seguiu o elfo e chegou a seu quarto. Assim como o resto da casa, o quarto era magnífico. Fisher lhe mostrou o quarto e o banheiro e disse que dentro de poucos minutos traria algumas roupas. Hermione agradeceu e ficou admirando o quarto.
"Impressionante" ela pensou " Ele me prende e me deixa em um quarto bonito, confortável, me dá roupas. Eu tinha certeza de que ia ficar trancada em um calabouço, sem luz e sem comida. Esse Malfoy é mesmo imprevisível."
Durante o resto do dia ela não viu Draco mais nenhuma vez. Suas refeições foram servidas no quarto, ela não saiu dele para nada. Ela estava preocupada. E muito. Malfoy lhe falara sobre ela ser uma ótima isca para pegar Potter. Ela ficou pensando durante toda a noite o que ele pretendia fazer. Mas ela sabia que independente do que ele fizesse, não podia ser nada bom. E assim ela passou quase toda a noite, e só conseguiu dormir quando os primeiros raios de Sol já nasciam.
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Draco também havia passado a noite em claro. Ele tinha que arranjar um jeito de avisar ao Potter que a Granger estava ali. O Potter tinha que ir atrás dela, e sozinho. Assim, ele poderia fazer tudo que ele sempre sonhou fazer com Potter. Queria torturá-lo, fazê-lo sofrer tanto quanto ele sofreu quando seu pai e sua mãe morreram.
Draco nunca fora extremamente fiel ao Lorde das Trevas. Para ele, era tudo tão indiferente. Ele não se preocupava se o bem ou o mal ia vencer. Ele não era fiel ninguém, somente a ele mesmo. Mas quando Voldemort morreu, seu pai não suportou. Ele ficou transtornado e deu a culpa da morte em Draco. Que ele tinha que Ter sido fiel ao Lorde, que ele deveria ter morrido por ele se possível. Draco não entendeu, afinal ele não tinha nada a ver com a morte de Voldemort. Mas seu pai estava louco, ele tinha que culpar alguém, afinal seu Lorde era invencível, ele não podia morrer por um erro ou uma fraqueza sua. Tinha que ser culpa de alguém. Draco se lembrava muito bem daquele dia. Foi o pior dia de sua vida.
" _ Seu idiota!. - Lúcio Malfoy berrava com o filho, enquanto esse estava encolhido na parede olhando o pai assustado - Foi tudo culpa sua! Nem parece meu filho. Você merecia morrer sabia? E é isso que eu vou fazer!
Na mesma hora Lucio aponta a varinha e berra:
_AVADA KEDRAVA!!
Mas o que ninguém esperava aconteceu, Draco estava tão assustado que nem se mexeu, mas sua mãe, Narcisa, se jogou na frente dele e acabou sendo atingida pelo feitiço.
_ NÃÃOOOOO!! - gritou Draco desesperado. Então nesse instante ele sacou sua varinha a apontou para o pai e o matou. Lúcio mal teve tempo de se defender, ele ainda estava muito chocado por Narcisa Ter sido atingida pelo feitiço, e acabou morrendo.
Não!! Ele não gostava de lembrar disso. Aquela havia sido a pior noite de sua vida. O dia em que a sua mãe havia morrido. A única pessoa que ele realmente amava, e a única pessoa que realmente o amava. A única para quem ele contava seus segredos, com quem ele se abria, a única em quem ele podia confiar. E essa pessoa havia sido tirada dele naquele dia, quando seu pai enlouqueceu e a matou. Ele nunca o perdoaria por isso, por isso é que ele não se arrependia nem um pouco de tê-lo matado.
Mas além dele, havia mais alguém que devia morrer, Harry Potter. Havia sido ele que tinha matado Voldemort, e conseqüentemente causado toda aquela destruição em sua família.
Ás vezes, quando refletia sobre isso, Draco percebia que a culpa da morte de sua mãe não era de Harry. Mas ele não queria pensar nisso agora, ele ainda estava muito perturbado com tudo aquilo, ele precisava extravasar de alguma maneira, pois só ter matado o pai ainda não o tinha aliviado, ele tinha que matar mais algum culpado, Potter.
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