O ÚLTIMO HORCRUX



CAPITULO XI – O ÚLTIMO HORCRUX

-GINA – Gritou. – Temos que ir para Hogsmead, agora. – Acho que... Oh, não não pode ser... Sim... – Os outros não entendiam nada do que estava havendo. – ACCIO FIREBOLT – ele ergueu o braço e em instantes sua vassoura foi até ele, quando subiu olhou para os outros – É Voldemort, ele está lá... Espero que ainda haja tempo. – Colocou a mão sobre o pingente invisível e partiu voando para o povoado.
Os 2 ficaram perplexos e saíram correndo. Entraram no “SP” e chamaram os professores num canto – Vocês fiquem aqui – disse Shellida – não podemos deixa-los sozinhos – olhou para os alunos – T, você fica para preparar leitos, tenho um pressentimento que precisaremos de mtos. Vamos Re. – e saíram em disparada. Os alunos perceberam o medo nos olhares dos professores. McGonagall levantou-se e ergueu sua varinha:
-Todos estão aqui? Há algum aluno do 1o ou 2o anos fora do “SP”? – todos de entreolharam e disseram que não. Ela então, com a varinha trancou a porta e juntamente com os outros professores lançou diversos feitiços pelo salão. – Como era da vontade e da índole do antigo diretor, não podemos esconder de vocês o que está realmente acontecendo. Temos fortes convicções que Voldemort (vários temores pelo nome), que Voldemort está em Hogsmead – Os comentários de pânico foram gerais – ficaremos aqui, sem pânico. Vários aurores estão no povoado e tenham certeza de que vários outros já devem estar se encaminhando para lá.
Ela tinha razão. Havia muitos aurores na pensão do povoado, eles esperavam noticias sobre a destruição do Horcrux. Ouviu-se então um grande estrondo. Saíram para ver o que era, e qual não foi a surpresa viram vários comensais correndo pelas ruas e espalhando o terror.
-Os alunos no 3 vassoiras. –Lembrou-se Tonks. – Vamos agora.
Alguns desceram pelas escadas e saíram pela porta, outros aparataram diretamente no bar, onde o pânico já se havia instituído. A batalha começara. E esta seria decisiva à vida de todos. “Estupefata”, “Mobilli Corpus”, “Impedimenta”, “Expeliarmus” eram só algumas das palavras gritadas por todos os lados. Além de “Crucius”, ou mesmo “Avada Kedavra”. Os alunos corriam tentando se manter distantes do conflito. Rony, Hermione e os outros tinham suas varinhas erguidas, Nunca tiveram tanto medo. O coração de Gina dava uma espécie de mapa para Harry, ele sabia para onde ir.
-Harry está vindo – disse a ruiva aos amigos.
-Como você sabe, Gi? – Perguntou Hermione entre uma azaração e outra.
-Eu apenas seu, Mione... Estupefata – atingira um outro comensal.
Neste momento eles saíram do bar, o pânico era geral. Aqueles que estavam com Tonks começaram a aparecer. Gritos de ameaça, dor e medo ressoavam nos ouvidos.
-Onde está ele? – Perguntou uma voz fria, que vinha de um homem muito feio com nariz ofídico. – Onde está o menino-que-sobreviveu? – Ele gritou aos 4 ventos.
-Lorde, - um dos encapuzados se aproximara dele – Ele não está aqui. Deve estar no castelo. – Voldemort ouvindo isso lançou um feitiço que atirou muitos dos presentes longe, inclusive o comensal que lhe dera a notícia.
-Encontrem-no, nem que tenhamos que matar um por para isso. – E se aproximou para lançar um feitiço no grupo formado pelos amigos que combatiam os malfeitores, mas quando ia lançar o feitiço, ouviu o seu nome:
-Voldemort, é a mim que você procura. – Ele olhou para cima e viu Potter na vassoura e a varinha em punho.
-Que Bonitinho, Harry Potter, mas o mocinho das histórias trouxas, como o seu meio sangue, vem num cavalo branco, não numa vassoura. – E lançou-lhe um feitiço, mas sua habilidade de vôo lhe ajudou a desviar.
Agora os outros eram os outros, só existiam os dois, Harry desceu da vassoura e passou a encarar seu inimigo. – Chegou a nossa hora – dizia ele e pensava na profecia para que um viva o outro deve morrer e este não serei eu. Olhou por um instante os amigos derrubando comensais, todavia este momento de distração quase lhe custara a vida, Voldemort lhe lançara um Avada Kedavra, e um clarão verde veio ao seu encontro, mas ele conseguiu desviar. Olhou rapidamente para onde o feitiço havia ido e se havia acertado alguém, por sorte não. Mas o Lorde das Trevas não desistiria tão facilmente e lhe lançou outro feitiço, mas como desta vez ele estava atento pode lançar também. Os dois clarões verdes se encontraram e houve uma grande explosão. A luz foi cegante e quando os presentes puderam ver novamente o que estava acontecendo viram um corpo caído no chão. Alguns correram para ver de quem era e os outros ficaram para deter os comensais que ainda restavam. Ao chegarem perto do corpo não puderam acreditar, era Voldemort caído, sem vida, completamente morto (com aquela expressão clássica do Avada, olhos estatelados e tal). Todos começaram a comemorar, até que houve um grito:
-ONDE ELE ESTÁ? – Ouviu-se Gina. – HARRY?!!! Por favor, onde você está? Responda.
Mas ele não respondeu, ele não estava ali. Não encontraram seu corpo, nenhum vestígio. A comemoração deu lugar a um mar de lágrimas.
-Alunos – ouviu-se a voz da profª Duarte – Todos para o castelo. – E aos poucos as ruas do povoados foram ficando vazias. Mas uma figura não se mexera, Gina.
-Gina, meu bem – era a voz de Molly – vamos, temos que sair daqui. Vamos voltar para o castelo.
-NÃO – gritou ela – não saiu daqui até que o encontrem não vou a lugar nenhum.
-Todos os aurores do ministério estão à sua procura, Gina. – Disse Lupin – não adianta você ficar aqui.
Ela olhou em volta, todos os amigos choravam, Hermione estava inconsolável abraçada a Rony que segurava a vassoura do amigo. Aos poucos ela se levantou, no fundo sabia que não adiantaria, o coração em seu pingente, o qual ela não soltava não baita mais, e abraçada à sua mãe e à Shellida ela seguiu para o castelo. O silêncio, quebrado apenas pelas lágrimas, transformou o caminho num cortejo.

-Queridos alunos – anunciou McGonagalln num jantar, dois dias após os acontecimentos e todos voltaram-se a ela – É com imenso pesar que darei a notícia a seguir: As buscas foram encerradas. E se Harry Potter não aparecer em 15 dias, será dado como morto.
-NÃO – Gritou Gina da mesa da Grifinória, e em seguida levantou-se e correu para a torre da casa.
Houve um tumulto generalizado, parte pela notícia que acabaram de ouvir, parte pela reação da garota. A maioria não sabia do sentimento de Gina por Harry, achavam apenas que, quando ela estava no 5o ano, queria o status de namorar o capitão do time de Quadribol, ou então namorar O Harry Potter. Hermione, porém sabia muito bem o que ela nutria pelo amigo, mesmo que ela não revelasse, ou não soubesse, como os outros amigos, que eles tinham mantido um relacionamento secreto desde antes do natal. A amiga saiu correndo seguida de Luna que se levantou da mesa da Corvinal em direção do dormitório do 6o ano. Entraram e viram Gina sentada no chão. Era só lágrimas. As amigas tentaram levanta-la e fazer com que fosse para a cama, mas ela estava relutante, permaneceu no chão ao pé de sua cama.
-Ele não pode, não pode. – repetia a si mesma. – Ele me prometeu É para sempre, ele não pode. É para sempre – repetia como um mantra, como se não notasse a presença das amigas.
-Luna, corre na enfermaria e pede à T aquela poção que ela deu aos garotos nas férias. – Luna nem raciocinou e estava a caminho da ala hospitalar. – Gi, você está me ouvindo? Olha para mim. – segurou o rosto da amiga.
-‘Tô sim, Mi, mas é que ele me prometeu – Dizia em lágrimas. Hermione notou que ela segurava algo no pescoço, parecia uma corrente com pingente.
-Prometeu? O que o Harry te prometeu? E o que é isso que você está segurando?
-Ele disse que ... – olhou subitamente para a amiga – Como assim? Você vê o colar? – Agora chorava como nunca havia feito em sua vida.
-O que houve, Gi? – Hermione cada vez mais confusa – fica calma e me fala.
-É um segredo, ta? – tentava dizem segurando o máximo que conseguia as lágrimas
-Claro, você sabe que sempre pode confiar em mim.
-‘Tá, eu sei – e segurou a mão da amiga com uma mão e não soltava o colar com a outra. E começou a contar do coração, do presente de aniversário, da reconciliação, do natal e finalmente do pingente que ela estava segurando. Abriu a mão e Hermione pode ver o coração de ouro que ela tinha no pescoço.
-Gi, mas é incrível. Como vocês conseguiram guardar esse segredo por tanto tempo?
-Amor, Mione, só amor. – Ela ainda chorava, mas, desde aquele dia, ele não bate mais, e se você consegue vê-lo. – As 2 choravam agora.
Luna entrou no quarto com Roberta, Gina escondeu o colar nas vestes. A medibruxa lhe dera a poção mais forte que já preparara. Gina ficou sonolenta, elas a ajudaram a se trocar e deitar em sua cama. A Dra. Ribeiro não podia ficar muito tempo ali.
-Tenho ainda muitos pacientes, minha mãe está me ajudando, mas ainda sim é muito trabalho. Deixem-na dormir. – Gina havia pegado no sono, ainda que um sono agitado. – Amanhã vocês voltam. – e peça as outras garotas que dividem quarto com ela que durmam em outro lugar – Olhou para Hermione. – Deixem-na sozinha, ela precisa descansar, de todos nós, é a que mais está sofrendo. Tanto amor que não pode se realizar.
E deixaram-na dormir. Saíram do dormitório e viram os amigos todos reunidos perto da lareira, Roberta se despediu e Hermione foi falar com as sextoanistas.
-Como está a minha irmã? – Rony estava muito aflito.
-Agora ela está dormindo. – Respondeu Luna. Hermione voltou para perto deles e abraçou o namorado.
-Você está bem? – ele lhe perguntou.
-Estou pensando na Gi, nós sabíamos que ela o amava, mas nunca pensei que fosse assim. Ela está arrasada.
-E quem não está? – replicou Longbotton. – quem não está? Voldemort está morto, mas a que preço?
Já era tarde, estavam muito cansados, foram se deitar, retomariam suas vidas o mais normal que poderiam sem o grande amigo, não O Harry Potter, para eles apenas o Harry. No dormitório do sexto ano, porém a garota ruiva tinha um sonho muito agitado:
Era uma floresta escura onde ela corria, não sabia de onde ou para onde, do que ou de quem. Tinha os pensamentos apenas em seu Harry e em mais nada. Olhava em sua volta o procurando.
-Harry – gritava – me responda. HARRY!!! – Mas não havia resposta e cada vez mais alto ela gritava – HARRY, VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO? H A R R Y!!!!

“Tum-tum tum-tum”...

****

-Gina – ouviu-se um sussurro – onde você está?
-Marth – uma mulher gritou – ele está acordando. – Harry abriu os olhos e não reconheceu o lugar, não reconheceu aquela mulher sentada ao seu lado.
-Onde... – as palavras custavam a sair da sua boca.
-Oh, não se esforce, filho, você ainda está muito fraco – disse a mulher com uma voz muito doce.
-Joana – entrou um homem muito alto e magro pela porta – ele acordou?
-Sim, veja.
-Ola rapaz, você nos deu um grande susto – disse o homem.
-Onde? Quem? Como? – Harry estava confuso demais para formular uma frase com nexo.
-Fique calmo, – disse a Sra – nós somos Joana e Marth Tailon. Você está em nossa casa.
-Eu o achei na floresta, estava desacordado e muito fraco. Ouvimos alguém gritar e saímos para ver quem era, foi então que eu achei você. Trouxe você para cá, e um médico veio lhe examinar. Esta aparentemente bem fisicamente, tirando essa grande marca de queimado em sua mão, mas agora que você acordou, deve passar por mais exames. Anteriormente, o doutor disse que aparentemente você estaria bem, tiram do as escoriações. Bom, mas ele disse que o principal é você ficar em repouso.
-Médico? Ou curandeiro? – Perguntou ele.
-Curandeiro? – Respondeu a Sra com tom de horror. – Não nunca, apenas os melhores médicos.
Eles não são bruxos pensou o garoto e agora?.
-Mas me diga, criança – Continuou ela – Quem é você? Como você veio parar na floresta ?
-Meu nome é Harry Potter – Confirmou que eles eram trouxas por não se espantarem com seu nome – e eu bem, eu não tenho idéia de como vim parar aqui. – a última coisa que ele se lembrava era de um grande clarão verde e de ver sua varinha se dissolvendo em sua mão, olhou para a grande marca de queimado que tinha em sua mão direita.
Ele tentou se levantar, mas estava muito dolorido. Ficou na cama por ainda um dia inteiro, mas a noite sentiu um cheiro bom que vinha da parte de baixo da casa e com muito esforço se levantou. Assustou-os quando o viram de pé.
-Harry Potter – Disse Joana – Volte já para a cama!
Ele sorriu e a abraçou ainda com dificuldade. – A Sra me lembra muito uma pessoa (pensou em Molly)
-Quem, sua mãe? – ela respondeu com os olhos brilhando.
-Não, minha mãe está morta – a mulher colocou a mão na boca com uma expressão de desculpe. – É uma mulher que eu tenho como se fosse minha mãe. – ele sorriu e ela se sentiu melhor – Sr Tailon, eu preciso ir embora, preciso ir para Londres, todos devem estar me procurando.
-De maneira alguma, você ainda não está em condições. – respondeu ele.
-Amanhã então? Eu realmente preciso. Prometo que volto para cama agora mesmo.
-Certo, se você estiver bem, amanhã. Se você estiver bem e o médico liberar eu te levo. Agora cama.
Harry fez um sinal de sentido e rumou para o quarto onde estava.
-Ele ainda não está bem – Disse a Sra – Você viu como ele estava mancando e apoiando o braço numa costela?
-Sim, amanhã bem cedo chamamos o médico e ele diz se ele pode fazer uma viagem tão longa.
Foram dormir. Harry estava realmente muito cansado e com muitas dores, mas ele precisava estar bem, precisava voltar, tinha que ver Gina.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.