A TAÇA PARA O CAMPEÃO



CAPÍTULO X – A TAÇA PARA O CAMPEÃO

Depois que Nagini fora destruída, Voldemort intensificou os ataques, os aurores tinham cada vez mais trabalho com comensais e pessoas sob a Impérius, na escola, porém, apesar do temor, as coisas corriam normalmente. A final do campeonato de quadribol estava chagando, por isso se intensificaram os treinos. Ninguém tinha tempo para nada. Hermione os obrigava a estudar muito para os NIEMs e quando não estavam estudando estavam treinando (menos ela que fazia mais matérias, por isso estudava mais). No dia do jogo, Harry não conseguia comer. Era o seu último jogo em Hogwarts, como viveria sem aquilo? Sendo auror não teria mais tempo para seu querido esporte. Estava tão ansioso que largou os amigos no “SP” e saiu para o campo.
Já havia algumas pessoas nas arquibancadas. Todos faziam questão de enfatizar que era último jogo do Potter, seria imperdível! Ele viu de longe que não fora apenas os alunos que vieram assistir. Lino Jordan, agora comentarista de uma revista especializada em quadribol, fora convidado para narrar. Alguns olheiros de times famosos também estavam lá. E qual não foi a surpresa dele ao ver todos os Weasley, além dos brasileiros (incluindo Otávio e Renata, membros da liga profissional). Madame Hooch que não estava ainda totalmente recuperada foi convidada a lançar a goles. Renato ia apitar. Harry voltou ao vestiário, onde encontrou todo o time o esperando para as últimas instruções. Ele as deu com tanta calma que surpreendeu até a si mesmo. Saíram do vestiário ouvindo mtos gritos de apoio da Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal (Luna estava com seu chapéu de leão que rugia mesmo). Ouviam também mtas vaias do lado Sonserino.
Madame Hocch lançou a goles e saiu do campo ajudada por Hagrid. Todos voaram. Como os demais jogos entre estas duas equipes, a rivalidade era esperada. E não falhou às expectativas. Estava um pouco (ou muito) violento. Os batedores do time verde e prata miravam os balaços nos artilheiros adversários. Gina chegou a ser atingida, mas por sorte Harry estava voando baixo a procura do pomo e pode pegá-la. O placar estava muito apertado, tentavam a todo custo abrir vantagem, mas Rony estava num dia inspirado.
Harry olhou de relance para Shellida e Carlinhos e notou que eles olhavam hipnotizados para um certo ponto do campo. Ele imaginou que poderia ser o pomo e disfarçou. Apertou os olhos e notou um ponto dourado ao longe, ficou voando do outro lado como quem só estivesse procurando. Shellida e Carlinhos, notando a tática ficaram muito apreensivos com o apanhador da Sonserina, que estava mais próximo do pomo. Quando Harry se viu numa distancia segura, abaixou a cabeça para ter mais estabilidade e partiu para a caçada. Não demorou para seu adversário notar o que estava acontecendo e se lançar atrás dele. Mas era tarde, Harry abrira uma boa distancia, e a velocidade de sua Firebolt foi decisiva. Segundo antes dele pegar a pequena bola, Gina ainda marcou 10 pontos para a Grifinória.
-Fim de Jogo. – Anunciou Lino. – Grifinória 250, Sonserina 90. Até o ano que vem! Valeu Grifinória, o melhor time. Uma pena a formatura do melhor apanhador. Adeus Potter! – Ele só parou após um cutucão da Profª Minerva.
Em campo a alegria não poderia ser maior. Os jogadores se abraçavam assim como os amigos. Deram uma última volta olímpica e se dirigiram ao vestiário. Saíram e foram voando para o “SC” (voando literalmente, decidiram entrar de vassoura pelo buraco do retrato).
-É nosso último ano, tem que ser em grande estilo! – Disse Rony.
Todos se assustaram com a entrada triunfal pelo retrato, que nem pedira a senha para abrir passagem. O salão havia sido decorado nas cores da casa e com fotos dos maiores jogadores da história da Grifinória colocadas nas paredes. Após darem uma volta voando pelo salão e levarem uma bronca de Hermione que disse que eles poderiam machucar alguém, eles desceram das vassouras e foram receber mais abraços dos companheiros de casa. Harry e o time viram que além de Lino Jordan, também Kate Bell, Angelina Johnson e Olívio Wood haviam ido assistir a partida.
-Eu não perderia por nada! – Disse Wood para Harry.
A festa correu bem. Minerva liberou a entrada de Luna no “SC” da Grifinóia (você é tão amiga deles, não haverá problemas). Também os professores, familiares (todos os Weasley foram da Grifinória) e os brasileiros. Discutia-se quadribol, claro, não poderia haver outro assunto. Harry saiu de quadro em quadro vendo os atletas e as datas que aconteceram os jogos, também as taças conquistadas estavam ao lado das fotos.
-Fizemos um bom trabalho, irmão! – Disse Fred a Jorge
-Se fizemos, irmão. – Respondeu o outro.
-Sim, vocês fizeram. – Sorriram Angelina e Kate abraçadas a eles.
Harry continuou a olhar a decoração. Gina, do outro lado do salão, sentiu o pequeno coração em seu pingente bater com mais força de repente. Saiu de uma conversa que estava tendo com um grupo que a cumprimentava pela vitória Volto em instantes, e começou a andar apressada pelo salão a procura de Harry. No caminho foi parada por várias vezes para receber os parabéns pelos ótimos passes.
-Harry – Disse quando chegou ao outro lado – o que houve? Seu coração esta acele... – não acabou a frase pois ele havia erguido o braço apontando uma foto. Era uma foto enorme, quase em tamanho natural, de Tiago e Sirius sorrindo um com pomo e um bastão nas mãos e acenando, em baixo os dizeres Os melhores jogadores que Hogarts já teve. Gina olhou para ele que segurava as lágrimas, observou em volta e o abraçou. Sussurrou – Tenho certeza que eles estão muito orgulhosos de você, e eu também, porque eu te amo. – Soltou-o e disse – não podemos dar bandeira. – Deixou-o e foi falar com mais pessoas que vieram cumprimenta-los.
-Você é melhor que ele. – Harry se assustou e viu Lupin atrás de si olhando o quadro. – Isso não ia fazer bem à nossa amizade, mas sim, você é melhor que ele. Agora venha. – Conduziu-o pelo ombro – Isso é uma festa.
O restante da festa correu muito bem, mta música e conversa. No outro dia Harry foi ajudar a guardar as fotos, medalhas e troféus, onde ele agora também tinha seu nome escrito. Viu, atrás de todas as outras, uma taça muito empoeirada, mas muito bonita e que lhe chamou atenção. Tinha gravado nela Família Hufflepuff. O garoto entrou em choque.
-Não é possível que esteve aqui todo este tempo. - Mas claro que não seria assim tão fácil. Tentou pegá-la. – Sou eu que tenho que destruí-la, faço logo e ninguém corre o risco de se machucar. Porém, ao erguer o braço para alcança-la, foi lançado para trás mtos metros batendo a cabeça no chão e desmaiando.
-Ele está acordando. – Disse Rony ao ver o amigo se mexendo e abrindo lentamente os olhos.
-Por favor, saiam todos. – Disse Roberta. – Eu sei, são todos da família, mas agora ele é meu paciente e preciso examina-lo com cuidado. – Ela colocou os Weasley, Duarte, Lima, Ribeiro, a Profª Minerva, Hagrid, Hermione, Luna, Neville, Dino, Simas, Tonks e Lupin para fora da ala hospitalar. – Não me venha com mas Molly. Daqui a pouco eu os chamo para o verem, mas agora para fora, por favor. – E fechou a porta na cara deles. – Agora Sr Potter, - voltou-se ao garoto – Abra bem os olhos. Você pode falar?
-Sim. Que horas são?
-8 horas da manhã. Terça. Você está desacordado desde domingo pela manhã. Pode me contar o que houve?
-Nossa! – Exclamou antes de dizer qualquer coisa, depois contou o que houve. – ... E eu acordei agora.
-Harry! Isso é ótimo. O Horcrux estava aqui o tempo todo, Como??
-Não sei, mas há uma magia muito forte lá. Eu não sei porque, mas acho que a resposta está na mansão.
-Sim, claro, se foi RAB que a escondeu aqui. Temos que encontrar uma referência ao encantamento que ele fez. Vamos contar aos outros agora mesmo.
E assim fizeram. Roberta colocou todos para dentro do grande cômodo onde as macas ficavam. Conjurou cadeiras e todos se acomodaram. Harry começou então a contar o que houve. Quando ele terminou a animação foi geral, assim como o espanto. – Como nunca pensamos em Hogwarts? Era o último lugar que Voldemort procuraria. – Disse McGonagall. Esse foi apenas um dos pensamentos que rondaram as mentes deles.
-Temos que olhar isso de perto. – Disse Shellida se sobrepondo ás demais vozes. – Mas não todos de uma vez, ou parecerá uma excursão a um museu. Levantaria mtas suspeirtas. –Todos concordaram. E aos poucos todos foram à sala dos troféus para observar a taça.
-Lembrem-se de não tocar. – Dizia Harry a todos os grupos que saiam para vê-la. – Mesmo que eu queira companhia aqui... – Sorria ele.
Foram levantando mtas teorias, tirando diversas conclusões, é claro que a pessoa que ficara mais tempo observando fora Jacira Duarte. No final do dia todos foram embora, tinham a missão de encontrar uma maneira de livrar a taça do feitiço. Harry ainda ficou mais uns dias na enfermaria, saindo apenas para as aulas (fazia até mesmo as refeições ali). Os dias passaram rapidamente e os exames estavam cada vez mais próximos. Seriam realizados uma semana antes do Baile de Formatura. Os amigos iam para a ala hospitalar para estudar com Harry, Hermione não deixava que ele perdesse nem uma matéria.
Uma manhã, depois que Harry já havia saído da convalescença, estavam tomando café no “SC”, quando receberam uma coruja de McGonagall para que fossem à sua sala com urgência. Os alunos e professores envolvidos no assunto se dirigiram rapidamente ao local combinado. Chegando lá, estavam todos os amigos reunidos. A Sra Duarte tomou a palavra antes que perguntassem:
-Sim, nós temos boas notícias. – Disse tentando tranqüilizar os presentes. – Depois que saímos daqui, há duas semanas, começamos uma busca meticulosa pela mansão. Algumas pistas falsas nos levaram a becos sem saída, mas voltávamos ao principio e começávamos novamente.
-Foi então – tomou a palavra o Sr Duarte – que, depois de pensar não ser possível que a chave para o feitiço pudesse estar lá, eu fui para a sala da lareira e vendo os livros na estante, acho eu que pela 10a vez, que eu achei um livro que me chamou atenção. Era o diário de RAB. Quase não acreditei. – Ele tirou um livro das vestes para mostrar a todos e começou a ler a 1a página:

Se você encontrou este livro é porque descobriu o segredo de Voldemort e encontrou a Taça em Hogwarts. Parabéns.

-Depois de lermos várias vezes – Disse o Sr Lima – Com Molly nos ajudando com alguns feitiços reveladores, descobrimos a maneira de desfazer o feitiço em questão. Só poderia ser feito com a varinha do próprio RAB. E foi aí que começou a verdadeira dificuldade. Nesta parte pedimos a ajuda de Tonks, a última Black viva. Tínhamos que encontrar o túmulo dele. [N/A: bruxos são enterrados com suas varinhas]
-O que não seria nada fácil, pois, como eu, ele também é um renegado, por isso não estaria no mausoléu da família.
-Lemos mais algumas vezes e então saímos à caçada. – Disse o Sr Duarte. – Tínhamos algumas pistas e fomos aos cemitérios bruxos num raio de 100 km de Londres, nada!
-Foi então que Arthur deu a idéia de olharmos em cemitérios trouxas – Disse a Sra Lima – E foi num destes que encontramos um túmulo com o nome trouxa de Robert Astor Born (RAB), já estávamos desesperados, resolvemos que abriríamos aquele mesmo. E nem nós mesmos acreditamos ao ver um esqueleto e uma varinha ao lado.
-Mandamos sinais a todos – Disse Lupin – por uma forma parecida com a que você fez há alguns anos – olhou para Hermione, que sorriu corada – e todos voltamos à mansão. Revelamos os últimos 3 feitiços feitos pela varinha e descobrimos o que precisávamos. Porém, por ser um feitiço das trevas, não poderíamos desfazer sozinhos. Foi aí que Molly teve a idéia.
-A única pessoa que pode desfazer um feitiço destes é a pessoa que o fez, ou quem fez a varirnha, no caso – Ela não completou a frase, todos disseram em coro:
-OLIVARAS – o coro só não foi completo, pois os brasileiros não sabiam quem era Olivaras.
-Exatamente. – Disse o mesmo que entrava na sala naquele momento. – e eu já dei uma olhada na varinha e no local do feitiço, será simples.
O sorriso foi unânime. Decidiram que liberariam a taça, mas não a destruiriam ali para que não houvesse risco de ferir ninguém. Harry foi com Olivaras e McGonagall, novamente para não levantar desconfianças pelos corredores. Quando chegaram ao local, o velho “fazedor” de varinhas murmurou algumas palavras que Harry não ouviu quais eram e surgiu um clarão e depois Harry pode tocar o Horcrux.
-Desculpe, Profª, mas tenho que ser eu. – Disse para ela depois de tentar impedi-lo.
Ele a pegou e voltaram à sala da direção, onde todos os esperavam - Ela é linda – Disse Gina, mas quando ela se aproximou Harry lançou-lhe um olhar de Não, é muito perigoso.
-Será feito sábado. – Disse a diretora – Quando os alunos estiverem em Hogsmead e eu estarei com os alunos do 1o e 2o anos no “SP” fazendo algum tipo de comemoração de fim de ano letivo.
-Porque tanto tempo, Profª? – questionou Harry. – Vamos acabar logo com isso...
-Ela tem razão – Disse Renato. – é muito perigoso expor assim esse assunto, muito s podem se ferir se abrirmos estes acontecimentos à toda escola.
E Harry teve que concordar. Ele era o último a querer que algo ruim acontecesse Os dias passaram calmamente, os jovens estudando para os NIEMs, cada dia mais próximos. Chegou sábado e Minerva enviara um pedido à Madame Rosmerta para que organizasse uma festa aos alunos, e mandou que todos (com ou sem autorização) fossem para lá. Os demais estariam com ela e os outros professores no “SP”. Gina, Luna, Rony, Hermione, Neville, Dino e Simas foram obrigados a ir também. –Quanto menos pessoas estiverem aqui, menos o perigo. – Disse Shellida e não podemos levantar as suspeitas de justamente na festa de fim de ano, vcs desaparecerem. As escapadas ao longo do ano já levantaram mtas dúvias. – Não tiveram mais argumentos e foram.
Desceram para a floresta proibida, Harry, Shellida e Lupin (Tonks estava na pensão com os outros esperando notícias). Foi rápido, como Nagini, Harry não sabia bem o que fazer, mas fez involuntariamente. A taça se desfez no ar. Ele olhou para os outros e disse:
-Menos um, só falta ele. – Eles sorriram e começaram a ir para o castelo. – Eu ainda vou encontra-los na festa, eles devem estar... – Harry não terminou a frase, pois sentiu o coração de Gina batendo desesperadamente, ele não sabia o porque, mas ela estava em pânico.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.