UMA TRANQUILIDADE SUSPEITA



CAPÍTULO VIII – UMA TRANQUILIDADE SUSPEITA

No dia seguinte ao natal os brasileiros e Harry voltaram para a mansão Black para passar o sai e descansar. O garoto-que-sobreviveu estava tomando chá na cozinha quando Roberta entrou.
-Harry, - ele involuntariamente olhou para ela, foi o suficiente. – Aconteceu alguma coisa? Você parece preocupado.
-Sei que não vou conseguir mentir para você, mas vou pedir desculpas, pois não queria falar sobre isso, está bem?
-Claro, eu não quero meter o meu nariz onde não foi chamada, como dizemos no Brasil, bom, eu vou indo.
-Desculpe, fui um pouco grosso. É que realmente não quero falar, mas você pode ficar, sente-se, eu faço o chá. – Ela se sentou e ele serviu chá. Conversaram sobre várias coisas até que o Sr. Duarte entrou na cozinha e falou em português.
-Roberta, nós precisamos conversar com ele. – Harry não entendera nada, mas pelo tom e o olhar que lhe lançara, ele era o assunto.
-Depois conversamos, querido. –sorriu a medibruxa ao se levantar para sair da cozinha. A Sra. Duarte e Shellida entraram também na cozinha e se sentaram próximo a ele.
-Antes de contarmos aos outros o que conversamos, queríamos conversar com você sobre nossos dois planos.
-Sim. – Disse Harry animado.
-Não podemos garantir que funcionem, mas é o que temos agora. – disse Shellida.
-Bom, querido – começou a Sra Duarte – com as informações que nós temos podemos pensar em duas coisas, como disse o Osmar. 1o é juntar mais pistas da localização dos artefatos e 2o encontra-los e destruí-los.
-Desculpe, Sra Duarte, - disse o garoto – mas esses dois planos eu já tinha em mente, nó não sei como.
-Bom, – continuou – nós sabíamos disso. O que estamos pensando é justamente no como.
-Pela suposta profecia – disse Shellida – é você quem deve matar o Voldemort, mas quando você era neném e destruiu o Horcrux te liberou dessa obrigação.
-Mas e os outros? – disse ele – Não devo ser eu a fazê-lo?
-Digamos que em partes – Disse o Sra. Duarte. – você deve ter participação, mas não necessariamente você deve destruir, ou então Dumbledore não teria destruído o anel, ou RAB o medalhão.
-Chegamos aí, a mais uma teoria – disse o Sr Duarte, Harry estava com cara de quem não queria mais teorias, mas sim certezas. – todos os Horcrux apresentam um efeito colateral a quem os destrói – disse olhando para a cicatriz do garoto – você foi forte e ficou apenas com essa marca, mas lembra da mão do Dumbledore?
-Sim, estava queimada, não sarava nunca.
-Isso mesmo, - disse o bruxo – não sabemos quais os efeitos foram causados em RAB. Quem sabe até a sua morte?
-Mas, papai, nós nem sabemos quem é esse tal RAB, nem se destruiu mesmo o medalhão – Shellida disse em português para não alarmar Harry, mas ele sabia que, sempre que falavam em português é porque era alguma coisa realmente séria.
-Shell, desculpa, - disse ele – mas eu queria saber o que você disse, não há nada que eu não possa, ou não esteja preparado para saber. – Ela desculpou-se e disse a ele o que falara. Depois ele continuou. – Eu sei disso. Cada vez que vou dormir, eu olho o medalhão falso e releio o bilhete...
-Harry, - a Sra Duarte levantou-se. – você os tem? Por que não falou isso antes?
-Não sei. – Disse em resposta.
-E onde está? Aqui, em Hogwarts, n’A Toca? – Perguntou o Sr Duarte.
-Aqui, eu levo-os para onde eu for, não quero que caia em mãos erradas.
-É uma sábia escolha. – Disse a Sra Duarte - Mas você poderia me emprestar? Cuido bem, prometo.
-Claro, vou buscar. – desaparatou e aparatou em poucos instantes. – aqui está. – Os outros nem se atreveram a pegar antes da bruxa.
-Venha, Harry, - disse Shellida que se levantara junto com seu pai – ela precisa ficar sozinha com eles.
-Mas... – Ele ia começar a falar, porém olhou para a bruxa extremamente concentrada, ela já havia conjurado uma pena e um pergaminho e fazia muitas anotações. Deu os ombros, e os acompanhou.
-Bom, Sr. Potter, – Osmar continuou ao chegarem na sala – agora que a Jacira está cuidando da parte encontrar pistas nós temos que começar a pensar em como encontrar e destruir e uma coisa que minha experiência como auror, e eu sei que a She concorda comigo é que não adianta você sair por aí como louco sozinho atrás de tudo. Não podemos te obrigar a nada. Mas a partir do momento que o assunto é Voldemor sai do seu alcance.
-E é aí que entram os amigos para ajudar. – Disse Renato enquanto ele, Roberta e os brasileiros entravam no aposento.
-E não é apenas como amigos que estamos aqui, - disse Mirian – mas também como profissionais.
-E eles são os melhores em suas áreas. – Disse Roberta.
-Papai e mamãe, não sei se você sabe, mas já derrotaram (não sozinhos, mas com ajuda dos amigos – olhou para os outros) um bruxo tão perverso e sedento por poder quanto Voldemort. Eles eram chamados a detetive e o caçador, ela encontrava qualquer coisa em qualquer lugar, é a melhor da América e ele pode destruir o que quer que fosse.
-Bom, - Disse T - mamãe é medibruxa, e especialista em poções, e papai é, como o Tio Osmar, um caçador de artefatos, é especializado em magia antiga.
-Eu e o Otávio – disse Michele – somos formados em construção mágica, e exploramos qualquer tipo de terreno.
-Eu sou um burocrata – Disse Ronaldo – posso tratar de toda a parte chata de idas e vindas a onde vocês precisem ir, no ministério.
-E nós – Renato olhou para a esposa e a amiga – você sabe que estamos a inteira disposição.-Mas é muito arriscado –começou o garoto que estava perplexo com tudo – Voldemort, os comensais, as vidas de vocês no Brasil, não posso pedir que façam isso, é injusto.
-Harry, - disse o Sr Lima – nossas vidas continuarão lá, Renato e Roberta não são substitutos em Hogwarts? Então, encontrarão alguém para nos substituir lá também. E quanto mais rápido trabalharmos, mais rápido voltamos para casa.
-Porém, não podemos fazer isso sozinhos – Disse o Sr Duarte. – Somos muito bem treinados, mas além de não conhecermos bem a Inglaterra, há muito na magia de vcs que nós desconhecemos. Por isso, temos que lhe pedir, só você pode fazer isso. Você deve pensar em algumas pessoas de sua confiança para contar a história e chamar quem você acha que pode nos ajudar.
-Mais pessoas? – disse Harry que tinha um semblante realmente preocupado – antes éramos apenas eu e Dumbledore.
-Sim querido – Jacira abriu a porta – mas precisaremos de toda ajuda.
-Mamãe, - disse Michele – descobriu alguma coisa?
-Receio que sim, - respondeu – mas ainda quero verificar mais alguns detalhes. Daremos tempo que Harry precisa para pensar. Agora vamos para A Toca, Molly está nos esperando para jantar.
Todos foram se arrumar. Shellida voltou com a jaqueta e as luvas que Carlinhos havia lhe dado.
-Que linda jaqueta, Shellida – Disse Otávio.
-Ela é realmente linda, filha, é de couro – Jacira fez uma pausa e passou a mão na peça – de Dragão?
-Sim, ganhei de aniversário de Carlinhos.
-Só podia – disse Renata – ele trouxe da Romênia?
-Não sei, não perguntei onde ele comprou. Todos prontos? – mudou de assunto, Roberta e Renato riram as suas costas. – Vamos logo então.
Todos aparataram. Estava muito frio, mas Molly colocou um feitiço para que a temperatura fosse amena. – Temos que ficar aqui hoje – disse a bruxa ruiva – é mta gente para caber lá dentro. Duas grandes mesas foram montadas para acomodar todos com um jantar que poderia alimentar todos os alunos de Hogwarts. Mas eles eram realmente um batalhão: Arthur, Molly, Gui, Fleur e sua irmã Gabrielle, Carlinhos, Percy e a namorada, Fred e Joege, Rony, Gina, Harry, Hermione, Simas, Luna e o Sr. Lovegood, Neville (a Sra Longbotton havia ido visitar o filho no St Mungus), Dino e o Sr Thomas, Lupin e Tonks, Hagrid, McGonagall, e os brasileiros, Osmar, Jacira, Shellida, Otávio, Michele, Úrsula, Roberta, Renato, Ronaldo, Cláudio, Mirian e Renata. Foi uma festa e tanto. Música, comida e boas conversas.
Gabrielle e Úrsula ficaram logo boas amigas, era interessante ouvir as duas conversando em inglês, uma com sotaque francês e a outra português. McGonagall conversava com o Sr Lima sobre as regras e o funcionamento das escolas. Shellida, Carlinhos e Hagrid conversavam sobre domesticar um dragão. Arthur, Ronaldo, Percy e sua namorada conversavam sobre burocracia tão animadamente como quem discute quadribol, que era o assunto de Harry, Gina, Simas, Dino, Rony, Renato, Otávio e Renata. Michele conversava com Gui e Fleur sobre o trabalho no exterior, ela já havia conhecido a França e o Egito a trabalho. Hermione e Mirian conversavam sobre a profissão de medibruxa. Roberta e Molly discutiam sobre a proximidade entre poções e a culinária. E, por fim, Osmar, Lupin e Tonks conversavam sobre a autonomia dos aurores em relação ao ministério.
Foram horas agradáveis, o feitiço estava acabando e eles entraram na casa. Ficaram na sala apertada. – Molly – disse a Sra. Lima – Estava tudo uma delícia, mas precisamos ir agora. – Todos concordaram e os 1os a saírem foram Percy e a namorada, os pais de Luna e Dino (os jovens iam ficar n’A Toca até o fim das férias).
-Agora nós. – Disse o Sr. Duarte. – Vamos um a um. – Estava de pé, se encaminhando para a porta. – Boa noite a todos.
-Sr Duarte. – Disse Harry. – Só um momento. – Gina sentiu que o coração do namorado ia explodir de tanta força que fazia. Osmar parou e olhou para todos. – É... eu tenho uma coisa a dizer. Por favor, todos se acomodem. É uma longa história. Alguns sabem uma parte, ma poucos sabem toda. – Respirou muito fundo procurando as palavras. – Bom, é o seguinte...
E foram duas horas contando toda a história. O horror era evidente no rosto da Sra. Weasley, Luna, Fleur e das garotas mais novas (Harry fez questão de contar a Gabrielle e Úrsula também). Molly chorava desesperadamente – Como isso pode ser verdade! – dizia aos soluços. Passadas as 2 horas, Harry respirou e disse:
-Então esta é a minha história. Eu precisava dividi-la com vocês, porque são meus amigos, minha única família. Sei que não tenho direito de mete-los nisso, mas o Sr. Duarte tem razão, não posso mais ficar sozinho já passou mais de meio ano e eu não fiz nada. Voldemor – alguns tremeram – não pode continuar esse genocídio. Alguém, quero dizer, eu, tenho que para-lo, mas não consigo sozinho.
A decisão foi unânime. Todos fariam o que fosse preciso. Cada um com sua especialidade. – Será fácil deixar alguns turistas passeando pelo país. Serão apenas turistas, não levantarão suspeitas de que estão procurando alguma coisa. – Disse Arthur.
-Você sabe que nem precisava pedir, meu amor. – Disse Molly abraçando Harry até quase o sufocar.
-Confesso, Potter, - disse McGonagall – que sabia de parte da história quando assumi a diretoria de Hogwarts. Passei as férias de verão lendo os arquivos e assistindo as lembranças da penseira do Prof Dumbledore, mas não queria mexer nos seus pensamentos, Harry, eu imaginei que você estivesse muito abalado para querer remoer tais lembranças, desculpe.
-Não tem problema, Professora – respondeu – eu é que deveria te-la procurado antes, mas não queria envolver mais ninguém.
-Bom, - retomou o Sr Duarte – já é realmente tarde. Vamos para a mansão Black, amanhã retomaremos esse assunto. Todos prontos? – E um a um foram saindo e desaparatando.
Antes de ir Shellida, que se certificou que Roberta e Renato já tivessem ido, e deu um largo sorriso para Carlinhos, que retribuiu com um aceno e um boa noite que disse sem som, só moveu os lábios. Harry deu mais um abraço na Sra Weasley, Hermione, que lhe disse:
-Oh Harry, que bom que resolveu buscar ajuda, eu estava tão angustiada.
Recebeu ainda abraços de todos os Weasleys, e dos amigos da escola, por último abraçou Gina.
-Estou orgulhosa. Eu te amo muito. – Sussurrou.
-Eu também. – Ele respondeu no mesmo tom. Deu um até amanhã geral e saiu. Chegou à mansão onde todos o esperavam.
-Parabéns, Harry – Disse o Sr. Lima. – Foi muito corajoso hoje. Fez a escolha certa. Aquelas pessoas são meus amigos e talentosíssimos quando se trata de magia.
-Obrigado. – Respondeu. – Com licença, mas vou me deitar, estou muito cansado com tudo. – Enquanto isso n’A Toca ainda não se falava em outra coisa.
-Sim mamãe. – Dizia Rony. – Eu e Hermione sabíamos, mas Harry nos pediu que não contássemos nada.
-Eu deveria deixar vcs dois de castigo. – olhou para Hermione – Sim, Srta Granger, a Srta também. Logo você, tão inteligente, como pode deixar o Harry fazer uma loucura dessas?
-É eu disse a ele, mas ele não me ouve.
E a discussão ainda foi longa. Simas e Dino ainda processavam as informações, como dizem os Brasileiros:
-Eu conhecia a história de Harry Potter. – Disse Dino. – desde quando era pequeno, ele era meu herói, mas quando conheci o Potter em Hogwarts e vi que ele era apenas um garoto comum como eu e você – olhou para Simas – esse heroísmo passou. Mas agora, ele voltou ao topo da lista das coisas e pessoas que eu admiro, está ao lado de Dumbledore.
-Eu também, me sinto honrado de ser amigo dele. – Disse Longbotton. – Não pela fama de Harry Potter, mas pelo grande coração do Harry.
Enquanto as discussões entre os Weasley e os visitantes continuavam havia uma pessoa que não participava. Gina estava sentada no tapete olhando as chamas da lareira com a mão no peito. Não sabia o que estava por vir, mas sabia que seria decisivo para a a vida de todos.
-Gina. – Disse Luna. – Você está bem?
-Sim, - respondeu disfarçando uma lágrima. – só muito abalada com tudo que foi dito. Hoje e por... deixa para lá. – levantou-se e foi direto para o seu quarto. Algum tempo depois Luna e Hermione também foram. Ela fingiu que estava dormindo Chega de perguntas pensou.
Os dias até o fim das férias foram tranqüilos, a maioria passados n’A Toca, só voltavam para a mansão para dormir. Foram disputadas várias partidas de quadribol, alguns passeios ao Beco Diagonal para compras. Foram até a um shopping trouxa passear. Os dias passaram rápido de voltar para a escola chegara. Despediram-se e Harry fez os que ficaram jurarem que iam contar as novidades imediatamente. Minerva disse que ia ser a transmissora de qualquer noticia que tivessem.
Os dias que seguiram a volta as aulas foram os mais normais que poderiam ser. Muita lição, em especial de poções (- O Slug está mais insuportável do que nunca – Disse Harry). E DCAT (- E a Shell também está sendo muito carrasca – Dizia Rony). E muitos treinos de quadribol (já tinham ganhado da Corvinal e Lufa-Lufa, só faltava a Sonserina). Harry e Gina ainda se encontravam escondidos no “SC” de madrugada. O garoto ainda tinha crises de insônia pensando em tudo que talvés não devesse ter contado nada É tudo tão arriscado pensava. Tudo ia calmamente – Eu acho calmo demais. – reclamava aos amigos. – Vcs não acham que já tinha que ter acontecido alguma coisa?
-Harry, - Dizia Hermione. – Dumbledore demorou um ano para descobrir o medalhão, e ele estava por dentro de toda a história, é normal que demore.
Uma certa manhã, o correio trouxe um recado de McGonagall para os alunos da Nova Ordem da Fênix, como se chamavam em honra a Dumbledore. O recado dizia para eles irem direto para a sala dela e que não se preocupassem com as aulas porque ela mandaria corujas aos professores avisando que eles se ausentariam, assim como os alunos de DCAT e vôo seriam remanejados pois também eles iriam para a reunião. Chegaram à sala da Profª McGonagall e viram os professores e a Sra. Duarte.
-Bom dia garotos. – Disse a brasileira com um sorriso.
-Olá – responderam.
-Bom, - disse McGonagall – imagino que vocês já devem imaginar porque foram chamados a essa reunião.
-Têm novidades, Professora? – Harry perguntou.
-Sim, - ela respondeu. – Mas acho que a Sra. Duarte pode explicar melhor. Jacira. – se sentou para passar a voz a ela.
-Exatamente, tenho uma ótima notícia. – sorriu a todos. – Vou direto ao ponto. Examinei o medalhão falso que você me entregou. Tinha inscrições interessantes sobre uma família, mas não a família Malvolo, e sim a família de RAB.
-Como? - Disse Hermione. – A Sra. Descobriu quem é ele?
-Sim. – Todos sorriram.
-A Sra é mesmo a melhor detetive. – Disse Gina.
-Obrigada, querida, mas na verdade RAB caiu em mim. Eu estava andando pela mansão pensando em tudo. Subi e desci as escadas, sótão, porão, salas, ante-salas... tudo. E quando Osmar me chamou para ajudar a remover um feitiço para tirar o quadro da Sra. Black da parede (sim, nós tiramos, espero que você não se importe – disse. – Acredite, nem um pouco. – respondeu o garoto) no momento que o quadro se soltou, um segundo feitiço estava na parede, escondendo algo, só descobrimos porque eu passei a mão. Chamei a Molly para dar uma olhada. (-Facil, - disse ela) e num aceno da varinha surgiu um grande brasão. Olhei hipnotizada para ele. Desaparatei e aparatei novamente com o medalhão. Dei uma última olhada e comecei a chorar de emoção. Descobri que aquele brasão é dos Black. – não conseguiu mais falar.
-O que? – Harry havia se levantado. – RAB é um Black? Como pode? Ou melhor, não pode, o medalhão não deve estar destruído, um Black não teria feito isso, tirando o Sirius, todos os Black são fieis à Voldemort.
-Nem todos, Harry. – Tonks e Lupin acabaram de entrar na sala. - Nem todos.
-Desculpe, Tonks. – Ele corou um pouco, e voltou-se à brasileira. – Mas quem foi então?
-Régulo Alfargo Black. – disse ela. - RAB.
-E o brasão é o renegado pelos fiéis de Voldemort. – Disse Tonks. – É o brasão original dos Black.
-Mas a Sra disse que ele caiu na Sra. Por quê? – disse Luna.
-Bom, depois que achamos aquele brasão, foi a vez de Osmar começar a parte dele. Vasculhamos cada milímetro da mansão e nada. Nenhuma ligação com RAB, até que eu fui ajudar Dobby na cozinha com o jantar. Tentei pegar um pote de farinha mais alto do que eu alcançava e me desequilibrei. Fiquei branca, mas encontrei no pote um fundo falsp que continha uma caixa com o mesmo brasão do medalhão, mas lacrada com magia. Chamei Molly novamente (Alguns feitiços ingleses são diferentes dos nossos, por isso preciso chamar Molly. Viu Harry como foi importante mobilizar mais pessoas.) e ela abriu a caixa. Dentro havia um pedaço de pergaminho – ela abriu o pergaminho e leu:

Lorde das trevas
Você chegou tarde novamente, O medalhão foi destruído. E a taça será questão de tempo.
RAB


-Mas a Sra não disse como ligou RAB à Régulo Black. – Disse Simas.
-Chego logo nesta parte. – Sorriu. – Depois daquele bilhete tinha certeza que ele estaria ali em algum lugar. Voltamos a procurar. Depois de dois dias que eu fiquei sem dormir, estava na sala da lareira, olhei para uma janela que balançava uma cortina que escondia alguma coisa atrás.
-A tapeçaria dos Black. – Disse Harry. – Sirius me mostrou quando estávamos lá.
-Isso mesmo – disse Jacira – fui olhando nome por nome, achei uns queimados (-os excluídos da família. – disse Tonks. – Como minha mãe.) e entre eles o nome de Regulo A Black. Taram. – fez um movimento com a mão. Todos estavam incrivelmente abismados com o que haviam ouvido. - E agora sabemos que o medalhão está realmente destruído e que RAB não era partidário de Voldemort.
-E a taça? – perguntou Hermione – Alguma noticia da taça?
-Certezas nós ainda não temos, mas com o bilhete nós desconfiamos que RAB teve acesso a ela. Ela fala no bilhete em destruí-la, mas isso nós também não sabemos. Estamos procurando por toda casa alguma pista que faça sentido.
-Porém temos certeza que mais um Horcrux foi destruído. – Disse Lupin. – E temos mais uma notícia sobre outro. – Disse sorrindo para Tonks.
-A cobra dele – disse ela. – pesquisamos que o tipo da cobra é Píton Africana.
-E, - disse Rony. – onde é que isso nos ajuda?
-Nós não sabemos bem, mas quem é o nosso amigo especialista em animais grandes, raros, perigosos, estranhos?
-Hagrid. – houve um coro.
-Sim, Sim. – Respondeu ele. – Eu andei fazendo algumas pesquisas de bar, e um conhecido me disse que ela vive na selva da África e não gosta de frio.
-Mas estamos em pleno inverno – disse Renato – como ela pode sobreviver aqui com essa temperatura?
-Isso mesmo, - disse Rúbeo. – é por isso que Voldemort a leva para casa nessa época.
-Como assim? – Estranhou Harry. – Voldemort não esta na Inglaterra? Ele está na África?
-Isso nós não temos certeza. – Disse Lupin. – O que sabemos é que uma píton africana foi embarcada para a África a alguns dias.
-Mas Voldemort poderia simplesmente aparatar para lá, não é? – Disse Roberta. – ficaria perto de seu Horcrux.
-Ele poderia. – Disse Tonks. – Mas eu acho improvável que ele sairia daqui onde tem sempre mtos comensais ao seu redor.
-E vcs desconfiam de alguém que tenha ido acompanhar a cobra? – disse a Sra. Duarte.
Sim. Gibbon. – disse Lupin. – Ele saiu do país a alguns dias.
-Como vocês sabem? – Perguntou Neville. – Ele pode aparatar e desaparatar quando quer.
-Sim, Neville. – Respondeu Tonks. – Mas os QGs aurores pelo mundo são muito bem interligados e com um sistema de comunicação infalível. Ele andou sendo visto na Itália, e em angola.
-Temos que procura-lo. – Disse Harry. – Ele deve estar com Nagini.
-Sim. – disse Hagrid. – mas eu duvido que ele saiba que deve cuidar da vida da cobra como se fosse a sua própria.
-Claro. – Disse Hermione. – Voldemort não deve ter contado que ela tem um pedaço da sua alma.
-Isso, - respondeu ele – e conhecendo Gibbon, se o pendermos ele não tardará em entregar a cobra.
-E o que estamos esperando? – Disse Rony. – Vamos para África.
-Nós sim. – Disse Renato. – Vcs não.
-Mas eu preciso ir. – Disse Harry. – eu tenho que destruí-la. Vocês não sabem qual a maldição que ela pode conter para qm a destruir. Tenho que ser eu.
-Veremos, Potter. – Disse McGonagall – Mas não será hoje. Reunião encerrada. Qualquer novidade eu comunico a todos. – Disse olhando para os mais novos. – Todos para o “SP” para o almoço. A Sra nos acompanha? – Disse a Jacira.
-Vamos mamãe. – será bom conversarmos.
-Está bem. Mas parto logo em seguida para a mansão, tenho que contar as últimas novidades a todos.
O almoço se passou bem e como ele os dias seguintes. Apesar da falta de notícias por Nagini que afligia Harry. Ele ficava muitas noites no “SC” as vezes com Hermione e Rony, as vezes com Gina, mas a maioria das vezes passava sozinho. Pensava em tudo e em todos. Se divertia com suas lembranças junto de Rony e Hermione, suas brigas, o seu amor por Gina... Uma certa noite antes de deixar o dormitório para ir pensar, ou quem sabe encontrar Gina, no “SC” ouviu Rony dizendo o nome de Hermione, sorriu, sabia o quanto o amigo gostava dela e se sentiu mal por passar tanto tempo pensando em seus problemas que deixou de se preocupar com coisas simples, como a vida amorosa de seus amigos. Desceu e viu a linda ruiva lhe esperando.
-Você demorou. – disse ela. – Faz tempo que eu desci. Você não vinha nunca!
Estava vendo seu irmão dormir. – Ela o olhou com cara de dúvida. – Ele chamou pela Mione. – sorriu.
-Ah, que fofo! E não é que ele gosta mesmo dela!
-é. – disse com ar pesaroso. – Eu me sinto culpado... – não terminou a frase.
-Ah, não Potter! – Bravejou. – complexo de culpa tudo bem, mas não é sua culpa se eles se gostam, não acha? Já esta passando dos limites.
-Não é isso. – Sorriu e lhe deu um beijo. – é que passo tanto tempo cuidando dos meus problemas, pensando no Voldemort e em tudo, que não paro para ver que o meu melhor amigo amar a minha melhor amiga, entende?
-Claro que entendo. O que você tem que pensar é no que está ao seu alcance. E até que eles, lá fora, tomem uma decisão, está ao nosso alcance fazer Rony e Mione ficarem juntos.
-E verdade, mas não vejo como, eles só brigam!!
-Temos que achar uma maneira de usar isso a nosso favor.

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