O GRANDE NATAL



[N/A: aproveitei que não tinha nada para fazer ontem a noite e betei tudo o que faltava!
Beijos!]

CAPÍTULO VII – O GRANDE NATAL

-É, se Sirius estivesse... – Harry não acabou a frase, abriu um grande sorriso e deu um beijo em Gina. – Lógico, porque não pensei nisso antes?
-Pensou no que?
-As famílias dos brasileiros, não precisam ficar num hotel, ficam na Mansão Black!
-Claro! – Gina sorriu-lhe. – Vou mandar uma coruja para mamãe pela manhã.
-E eu vou pedir para Dobby ir lá limpar tudo. Ele pode limpar. Wink, Dobby. Venha cá. – Disse decidido. E o Elfo apareceu quase que instantaneamente. Harry lhe disseo que fazer e ele foi no mesmo instante.
-Agora, Srta Wesley, meu grande e secreto – disse sussurrando – amor, acho que devemos dormir.
-Sim, Sr Potter, agora mesmo. – fez uma reverencia como dama da corte. Beijaram-se mais uma vez e subiram em direção dos seus dormitórios. Aquela noite dormiram tranqüilos. No outro dia contaram a todos sobre a idéia que tiveram:
-E eu posso saber que horas vcs combinaram isso? – Perguntou Rony, intrigado.
-Ontem. – Disse Potter. – Depois que eu subi, lembrei que havia deixado meu cachecol no “SC”, voltei para pegar. Gina estava lá e começamos a conversar. Lembrei-me da casa de Sirius e proto.
Gina tremia, mas não fizeram mais perguntas, pois estavam muito eufóricos com a notícia. A ruiva já havia enviado a coruja para sua mãe. Foram então contar aos brasileiros mais essa mudança nos planos. Os dias seguintes passaram na expectativa da viagem e do descanso das férias. No dia da viagem, Harry seguiu com os brasileiros para o ministério, onde os bruxos de outros países aparatavam. Chegaram lá minutos antes dos familiares deles acabarem de aparatar. Encontraram ali o Sr. Wesley, que os esperava.
De repente, um a um eles foram saindo da salinha do consulado: Sr. e Sra. Lima, pais de Roberta, juntamente com Renata, irmã dela; Sr. e Sra. Duarte, pais de Shellida e Otávio e Michele Araújo, a família da irmã dela, com eles também a pequena Úrsula, de 13 anos, e, por último, Ronaldo Ribeiro, irmão de Renato, que também era bruxo, e veio representando a família trouxa dele. Ronaldo foi o último a aparecer, foi ele que resolveu toda a papelada da viagem, já que trabalha no ministério do Brasil. Quando todos se encontraram foi um festival de abraços, lágrimas e sorrisos.
-A mãe e o pai te mandaram beijos. – Disse Ronaldo ao irmão.
Shellida apresentou todos a Harry e Arthur, e seguiram para a mansão.
-Não, mãe, nós não vamos para um hotel, o Harry tem uma casa aqui em Londres e ficaremos nela.- dizia tudo em português, Harry e Arthur não entendiam nada. Shellida viu a cara deles e sorriu. – Todos falam inglês muito bem, mas acho que a saudade e a euforia de nos encontrarmos fez com que esquecêssemos. – Os dois sorriram.
Chegaram à mansão, ela estava limpa e arrumada. – Vocês fizeram um ótimo trabalho. – Harry disse aos elfos.
-Obrigado Harry Potter. – Disse Dobby. E depois se voltou aos brasileiros em português claro. – Os Srs. Venham por aqui.
-Dobby, - disse o Sr. Wesley – Não sabia que você falava português.
-Elfos fazem o que for preciso, como for preciso, Sr. Wesley. – Disse Wink.
-Bom, - disse Arthur a todos – vocês fiquem a vontade, a bagagem já deve ter sido entregue. O Harry ficará com vocês aqui para ajudar vocês a se acharem na casa. E amanhã todos vão cedo para A Toca, certo? – todos concordaram, despediram-se e ele foi embora.
A Sra. Black havia acordado e começara a gritar descontroladamente, usando as doces palavras para os sangue-ruins.
-Sra. Black – disse Potter – mais respeito, todos aqui são brasileiros e são de famílias bruxas muito tradicionais de lá. – Olhou para os Ribeiro e piscou-lhes.
-Ah, sim – respondeu ela – eu logo vi pelo porte deles. Sejam bem vindos à mansão Black. – Harry os chamou para que continuassem a entra na casa.
-Já tentaram de tudo, ninguém conseguem tirar esse quadro daí. - voltou-se novamente aos irmãos – vocês só precisam não falar em trouxas perto dela.
-Não há problemas, Harry. – Disse Ronaldo. Organizaram-se nos diversos quartos que haviam pela casa e foram deitar, pois estavam muito cansados.
-Para chegar aqui, do Brasil – disse o Sr. Lima. – temos que fazer diversas escalas nos ministérios.
-Bady Bassitt para Salvador, no Brasil. – Disse a Sra. Lima. – depois Havaí, Nova Iorque, Montreal, uma base na Groenlândia e por fim Londres.
-É muito cansativo – disse Renato.
-Bom, então vamos todos. – Disse Roberta. – Amanhã devemos ir cedo para A Toca.
-Certo. – Disse Shellida. – nós estamos indo. Mãe, pai, posso valar com vocês um minutinho antes?
Harry sabia do que ela estava falando e disfarçou dizendo que ia tomar um copo d’água na cozinha antes de ir se deitar. Quando todos já haviam subido ele voltou para a sala, a Profª Duarte olhou para ele e começou:
-Você está pronto?
-Sim. – respondeu. Olhou para os pais dela que não sabiam do que eles falavam, mas que pelo tom era muito sério.
-Harry – ela continuou – Eu vou contar-lhes em português para que seja mais rápido e não haja perigo de haver alguma perda por causa do vocabulário. – Ele concordou com a cabeça. Ela então começou a falar, falava muito rapidamente, Harry não estava entendendo as palavras que ela dizia. Mas, às vezes pegava algo como Horcrux, Voldemort, ou o seu próprio nome. Ao final de um longo tempo voltaram a falar inglês.
-Bom, Harry – disse a Profª. – Contei-lhes tudo o que você me contou. Agora se eles tiverem alguma coisa a falar, perguntarão diretamente a você.
-Sim, querido – disse a Sra. Duarte. – nós entendemos o que está acontecendo. E agora temos que pensar em tudo, colocar as idéias no lugar. Processar as informações. – Harry notou que isso era um hábito dos brasileiros. Foram todos dormir. No outro dia, bem cedo, a campainha tocou. O garoto foi atender:
-Bom dia, Carlinhos. Entre.
-Bom dia, Harry, - respondeu – todos prontos?
-Falta minha mãe, - disse Roberta – mas ela está descendo. – Quando estavam todos na sala Roberta foi apresentando todos ao ruivo.
-Você é o moço dos dragões? – perguntou Ursula. – Titia fala muito de você, diz que você trabalha com eles.
-Sim, sou eu. – olhou para Shellida, que estava levemente corada.
-Vamos? – disse a moça – Molly está nos esperando. – O casal de amigos rui as suas costas.
Carlinhos foi o 1º a aparatar. Depois dele todos foram desaparatando e aparatando na porta da casa dos Wesley. Foi uma chuva de prazer em conhece-los, como vai?, que bom que vieram, sintam-se em casa, seus filhos são muito gentis, são ótimos professores, eles falam muito de vocês quando nos escrevem. E assim por diante. [N/A: Agora vamos as descrições de todos. Osmar Duarte tinha olhos esverdeados e cabelos castanhos claros, e um tom moreno claro na pele. Jacira Duarte um cabelo muito preto, olhos castanhos e a pele clara, como Shellida. Michele Araújo era morena como o pai, com cabelos muito negros compridos e encaracolados. (– De onde vem o seu cabelo ruivo, Shellida? – perguntou Molly. – Da minha avó paterna que tinha os cabelos cor de fogo.). Otávio Araujo era um bruxo muito alto, branco, com os cabelos castanhos claros, parecia um armário Úrsula tinha os cabelos castanhos avermelhados claros, levemente cacheados e os olhos esverdeados como do avô. Cláudio Lima era muito alto, como Roberta também loiro e de olhos azuis, assim como Renata, uma moça muito bonita de 20 anos, que se parecia muito com a irmã; Miriam Lima tinha os cabelos lisos e bem negros, os olhos azuis e a pele muito branca. Ronaldo era muito alto e magro, tinha a pele morena e os cabelos muito negros como do irmão.]
O dia foi muito animado. Começaram a conversar. Rony começou a contar as histórias do trio em Hogwarts para Úrsula. Jacira, Miriam e Molly passaram grande parte do dia organizando a festa, a decoração, e principalmente a comida, que tinha que ser muita para dar conta do batalhão. Arthur, Osmar, Cláudio e Ronaldo conversavam sobre os ministérios. Os outros organizaram um jogo de quadribol. Otávio e Renata, já devidamente avisados pelos outros, trouxeram suas vassouras. (Os dois jogam como profissionais no Brasil, em times de grande rivalidade. Ele como batedor e ela como artilheira. – Disse Renato durante a organização dos times.). Jorge e Fred ficaram com medo da força com que ele batia nos balaços.
-Como vamos fazer para que não dê briga pelos profissionais? – Disse Gina.
Resolveram que todos deveriam colocar os nomes em papeizinhos e sorteariam as posições, não ia importar o nome e a posição, iam ter que se virar. Foram inscritos: Harry, Carlinhos, Shellida, Rony, Gina, Simas, Fred, Jorje, Gui, Renato, Roberta, Renata, Otávio, e Úrsula. Michele seria a anotadora dos pontos. Ronaldo o comentarista. (Obs: Percy não ia para casa na véspera de natal, pois passaria na casa de sua namorada, uma burocrata do ministério. Dino, Luna e Neville também não, pois foram para suas casas ver suas famílias, mas todos chegariam no dia seguinte. Mione não estava presente, porque fora com Tonks e Lupin buscar seus pais no aeroporto, eles viriam apenas para o Natal, no outro dia mesmo voltaria para os EUA onde agora tinham um consultório. E Fleur ia passar o natal com sua família na França e chegaria no outro dia também.). No final do sorteio, a escalação ficou a seguinte:

Apanhadores: Jorge e Renata; Goleiros: Gui e Gina; Batedores: Renato e Rony contra Simas e Harry; Artilheiros: Roberta, Úrsula e Otávio contra Carlinhos, Fred e Shellida.

O jogo foi um verdadeiro desastre. Os balaços eram mais rebatidos em cima dos jogadores do que contra eles. Jorge e Renata não conseguiram achar nem sinal do pomo, e a partida só foi encerrada porque Michele disse que estava cansada de marcar os gols e não iam conseguir pegar o pomo mesmo! Foi então que Harry, Carlinhos e Shellida passaram a procura-lo, aí foram apenas alguns minutos. Depois entraram e terminaram os preparativos para a festa. Foi um lindo jantar. Todos conversavam como se já fossem amigos a muitos anos. Molly viu que estavam começando a ter sono e convidou a todos a se deitar. Foi muito difícil conseguir acomodar todos n’A Toca, os visitantes queriam ir para a Mansão, mas a Sra. Wesley não deixou. Feitiços de extensão foram lançados em praticamente toda a casa. Até o cômodo do vampiro foi usado, o que não o deixou nada feliz.
No dia seguinte se levantaram e foram abrir os seus presentes. Todos, sem exceção ganharam suéteres da Sra. Weasley (o de Rony era marrom tijolo!). Ficaram encantados com os artigos levados do Brasil e dado pelos amigos. Hermione deu suas agendas, e ganhou diversos livros, um inclusive sobre a história da escola de Bady Bassitt, escrito pelo Sr. Lima, que leciona história da magia lá.
Harry, Rony e Gina ganharam camisetas da seleção brasileira de quadribol autografadas por Renata e Otávio (que jogaram na copa mundial que ocorrera 3 anos). Fred e Jorge ganharam uma caixa com diversos logros brasileiros, e deram uma da sua loja para Úrsula (Nada de levar isso para a escola, mocinha Disse Michele sorrindo para a filha). Roberta ganhou uma porção de roupas brancas (inclusive o suéter da Sra. Weasley). O Sr Weasley ficou maravilhado dom um conjunto de canetas esferográficas que ganhara. Shellida ganhara dos alunos um exemplar de Criaturas mágicas e onde habitam, que em Hogwarts eles lêem no 1º ano. E de Carlinhos um livro com fotos que ele tirara de dragões nos mtos anos de trabalho, deu a ele um exemplas sobre as criaturas mágicas (letais) do Brasil. Á Simas e Hermione deram um livro que falava de grandes feitos de bruxos nascidos trouxas, Harry limpou uma lágrima ao ver que tinha um capítulo dedicado a sua mãe, Lílian Potter.
Foi um dia muito agradável, a noite todos foram se deitar, estavam exaustos. Mas um certo coração batia muito apressado. Harry levou a mão ao pingente em seu peito, deu uma espiada para ter certeza que Rony e Simas dormiam e levantou-se indo, em silêncio, até a sala, onde encontrou uma linda ruivinha lhe esperando.
-Eu sabia que você vinha. – ela disse quando ele lhe tampou os olhos com as mãos.
-E como você sabia que era eu? Tem tanta gente nessa casa, poderia ser qualquer um.
-Eu sinto você – olhou nos olhos dele – não sei como, mas eu sinto. Eu sempre sei que você está por perto – beijou-o – pode ser 6o sentido, amor – sorriu e beijou-o novamente – mas eu sei. Como aquela noite em que eu estava dormindo aqui – apontou para o sofá – e você ficou comigo a noite toda.
-Mas como? Você estava dormindo, eu fiquei escondido até ter certeza que você dormia.
-Eu já sabia que você estava na escada antes de dormir.
-Por que não falou nada?
-Porque você podia ir embora, eu queria-o perto de mim. E você ficou, a noite toda. Até minha mãe acordar. E para ela não desconfiar eu disse que havia ficado com medo do meu quarto e trouxera a coberta para cá. Ela não falou nada.
-Nossa, fiquei impressionado. Desde que você me deu – relutou em dizer seu coração – este pingente, que eu sinto você sempre comigo, inclusive no tempo em que você ficou brava e não falava comigo.
-Passado. – Beijaram-se. Ficaram de pé próximo à árvore de natal por um longo tempo, até Gina olhar para cima e sorrir. – Estamos embaixo do visgo. Temos que nos beijar.
-Claro, não podemos quebrar a tradição. – ele sorriu de volta. Beijaram-se e ficaram abraçados por muito tempo, até que Harry puxou-a para sentar. – Falei com os pais da Shell.
-E aí? Eles vão ajudar?
-Acho que sim. Ela contou tudo a eles (preciso aprender a falar português) – E continuou a contar-lhe tudo que eles falavam e o quanto ele não entendia nada do que falavam.
-E o que eles disseram depois de tudo?
-Que agora tinham que pensar em tudo e processar as informações acho tão legal eles fazerem isso, deve ser muito comum no Brasil. – sorriu.
-Ah, que bom! Acho que eles podem ajudar então. – E entre beijos conversaram sobre mtas coisas, os presentes que ganharam, quadribol e a 1a partida empatada da história, dos amigos que fizeram (os brasileiros, Simas e Dino) Rony e Hermione:
-Eu acho que eles se gostam de verdade – disse Harry – mas se um não disser o outro não dá o braço a torcer.
-É são muito teimosos – completou ela.
-Temos que dar uma forcinha – Sorriu o garoto.
-Mas como? Não podemos chegar até eles e dizer ei, vocês 2, vamos parar de tanta briga desnecessária? Acertem-se de uma vez
-Difícil, mas não impossível. – sorriu – é um caso a se pensar processar as informações.
-Mas não agora, está muito tarde. Outra hora conversamos com os outros, podemos bolar um plano – sorriu marota.
-Isso mesmo. Mas antes de irmos dormir...
-Sim...
-Seu presente. Feliz Natal. – e lhe entregou um pequeno embrulho.
-Oh Harry, é magnífico! – Disse quando abriu e viu que era um pequeno coração de ouro como o que ela lhe dera – nem um pouco original – brincou – mas lindo! – Ele ajudou-a a colocar o colar. Agora ela também podia sentir o coração batendo. Levou sua mão até o peito dele e sentiu a sincronia.
-É de verdade, se é isso que você está conferindo – Disse ele com uma voz doce – Gina Weasley, agora, mais do que nunca, você tem o meu coração. Cuide dele, ele é seu. – Ela secou uma lágrima de felicidade. Beijaram-se e foram dormir.

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