O FIM DE ANO SE APROXIMA



CAPÍTULO VI – O FIM DE ANO SE APROXIMA

E os três foram para o “SC”. Lá encontraram Neville e Simas esperando-os para conversar – Onde vcs se enfiaram? – Perguntou Simas – Estamos aqui há horas!
-Fomos falar com a Shell – Disse Hermione – Por quê?
-Ah, então vocês já sabem? – Perguntou Neville.
-De que? – Foi Harry que respondeu com cara de quem não estava entendendo nada.
-Do jantar à Brasileira. – Disse Simas impaciente.
-Não – Os 3 fizeram um coro.
-A T me mandou uma coruja hoje pela manhã para que eu fosse sozinha até a ala hospitalar – Disse Gina – aí ela me disse que essa semana elas farão um almoço para nós comermos comida brasileira.
-Que legal – Disse Rony.
-Mas nem teremos tempo de comprar nada. – Disse Hermione preocupada.
Assim foi feito e no sábado a tarde desceram para a sala da Shell aonde iam se reunir. Elas fizeram uma comida muito comum no Brasil: arroz, feijão, carne seca com batata e brigadeiro de sobremesa. Conversaram e riram muito das garotas contando as experiências de Renato no fogão. Quando anoitecia, eles foram de volta p/ o “SC” onde Dino estava sentado esperando por eles.
-É uma espécie de Clube do Slug, sem o Slug? – Perguntou com uma voz muito ríspida.
-Oras, Dino... – Disse Simas. – Não amola!
-Tudo bem, Simas – Disse Gina – Não tem problemas ele saber.
E contaram como conheceram os 3 professores e como se tornaram amigos, o garoto ficou sem graça, pediu desculpas e perguntou se poderia ser amigo deles também.
-Depende – Brincou Luna no dia seguinte – Algum familiar seu deverá ser atacado e você tem que morar n’A Toca.
-Credo, Luna – Disse Hermione Horrorizada – Meus pais estão vivos e bem.
-Mas você praticamente mora n’A Toca – Respondeu a amiga.
-Claro que você pode ser amigo deles – Hermione revirou os olhos para o comentário de Luna - vai adora-los. São pessoas adoráveis!
E levaram-no para conhecer os brasileiros, 1º a Dra. T, como a chamavam, depois Shell e Renato, ele fez as habituais perguntas sobre o Brasil. Com isso, Dimas agora era mais um inseparável. Uma certa tarde de sábado eles foram visitar Hagrid, chegando lá viram Shell praticamente rolando com Canino pelo gramado.
-Oi garotos! – disse ela correndo do grande cão – Ah... Cuidado, Canino – Ele acabara de lhe derrubar.
-Ela vem sempre aqui – Disse Rúbeo – Canino a adora. Ela diz que é porque ela sente falta dos bichinhos dela no Brasil.
-Hoje em dia são apenas cachorros na casa dos meus pais – disse ela, que acabara de se livrar de uma patada do grande bicho. – Ah, Harry, falando em bichinhos, você me permite dar uma volta no seu Hipogrifo?
-Claro, mas não sou eu que tenho que permitir e sim ele.
-Então está feito, - Disse Hagrid – venham todos – e foram para trás da casa onde Bicuço [N/A: não gosto de Asafulgaz] descansava. Ao ver Harry ele se levantou, o garoto fez a reverencia, que ele agradeceu, chegou perto e acariciou-o. Shell fez o mesmo, o hipogrifo agradeceu a reverencia e ela se aproximou. Acariciou-lhe as penas e subiu no lombo do animal, deu-lhe um aviso e decolaram. Hagrid e os outros garotos ficaram observando a destreza com que ela montava. Seus amigos chegaram e viram o que estava acontecendo.
-Até que enfim ela subiu nesse bicho – Disse T – não agüentava mais ela falando nisso.
Olharam para cima e viram as acrobacias que ela fazia, Hermione e Gina taparam os olhos. Alguns minutos depois ela desceu e os amigos foram cumprimenta-la pelo ótimo vôo.
-Você não voa bem apenas na vassoura, não é? – Disse Rony.
-Que isso – agradeceu – quando criança adorava montar a cavalo. – Continuaram conversando até que Canino encontrou sua amiga de corridas novamente. Shell saiu correndo com o Canino.
-É uma criança – disse T – sempre vai ser assim.
-Eu espero – Disse Re que correu ao encontro da amiga e do cão para brincar também.
-T – perguntou Gina – você não tem, é, digo, eles foram...
-Ciúmes? – respondeu com um sorriso – não, nunca, nem no início, quando começamos a namorar. Eles eram adolescentes, se gostavam, se gostavam muito, mas agora? São como irmãos. Brigam e fazem as pazes entre si como com os irmãos deles mesmo. As vezes eu sinto mais mãe do que esposa e amiga deles – e voltou a observar os dois correndo com o cachorro. – E você, querida? Quando irá se acertar com O-menino-que-sobreviveu? – Gina tremeu, seu coração acelerou. Harry sentiu o pequeno coração em seu peito e virou para onde elas conversavam - Ele sabe até quando você está aflita, que afinidade é essa?
-Harry é como um irmão para mim, como Shell e Re.
-Desculpa, querida – disse doce – se eu falei mais que devia, mas eu conheço esse tipo de irmãos de não-sangue e nem você e o Potter, nem Mione e Rony, e muito menos Luna e Neville são irmãos. Harry e Hermione sim, mas você e ele? Não. Lembra? os olhos dizem mais que sua boca.
-Gina, você está bem? – Roberta se afastou, Harry havia chegado para saber se ela estava bem. Ao final da tarde, todos estavam se encaminhando para o castelo, antes de se despedirem Shell entregou um bilhete para Harry.

HP
Acho que descobrimos algo àquele respeito, minha sala amanhã as 14h. Ops... às 2pm.
Shell
Obs: Venha sozinho para que não haja suspeitas.


Contou a Rony e Hermione que concordaram. – Agora andamos em mtas pessoas. – Começou a amiga. Para se ficamos saindo só os 3 vão desconfiar. – No outro, dia na hora combinada, Harry disse que tinha reunião com McGonagall por causa do time e saiu. Ele olhou para a loira e depois lançou um olhar de desaprovação sobre os outros.
-Os olhos, Harry – disse T – eu sabia que vocês estavam me escondendo algo.
-Acredite, Harry – disse Re e Shell concordou – Ela tem meios cruéis de persuasão!
-Tudo bem – disse o garoto – só acho que quanto mais pessoas souberem mais pessoas correm perigo.
-Bom, vamos ao que interessa – disse a ruiva. – Acho que descobrimos o último Horcrux.
-É? Qual?- respondeu muito interessado.
-Bem – exitou um pouco – você.
-Ã? Eu? Como pode?
-Pense conosco – disse Re – quando ele atacou seus pais, de alguma maneira você repeliu o feitiço e o destruiu, certo? – ele concordou com a cabeça – Neste momento a alma dele se dividiu mais uma vez. E esta parte está ou estava em você. De acordo com a nossa próxima teoria.
-Próxima? Estou bem confuso. Estava?
-Sim – disse Shell – mas vamos lá. Ele passou parte de si para você (vemos isso com a ofidioglotia e a cicatriz), mas ele precisou voltar de alguma forma, não? Pense Harry.
-Claro, ele cortou o meu braço para usar o meu sangue. E - pensou - aquilo foi um Horcrux? E foi destruído?
-Se nossa teoria estiver correta, não foi bem destruído – disse Roberta – mas usado. O próprio corpo dele foi destruído, quando você era pequeno, e para ter o corpo que ele tem hoje ele te usou.
-Mas ele podia ter usado qualquer um, porque eu?
-Imaginamos que ele planejava mata-lo depois de acordar – Disse Renato.
-É, bem que ele tentou. – disse pensativo. Depois sorriu – Então nós temos:

1)o Corpo Original = destruído
2)o diário = destruído
3)o anel de Malvolo = destruído
4)eu = que ele está usando, então volta a ser o próprio corpo.
5)o medalhão = desaparecido
6)Nagini = que está com ele
7)taça da Lufa-Lufa = desaparecida.

-Isso mesmo – disse T com um sorriso – Vamos nos concentrar agora nos outros artefatos. Conversamos quando tivermos mais informações. Agora vá e pense em tudo. – Ele acenou com a cabeça e saiu, fora diretamente contar para Rony e Hermione.
A idéia de ter sido um Horcrux atormentou Harry por um tempo, mesmo com Rony e Hermione dizendo que agora ele havia deixado de ser, e que isso era uma coisa boa, porque era mais um destruído. Porém ele não tivera mais chance de pensar com calma, pois os estudos para os testes de fim de ano estavam tomando muito tempo. Outubro e Novembro passaram voando, ele, além disso, ainda tinha que pensar nos treinos de quadribol, em Gina que ainda estava ríspida com ele (ainda não haviam tido oportunidade de conversar depois daquela noite no “SC”). Era a última semana de novembro, num dia, após o almoço, Renato foi falar com os garotos na mesa da Grifinória:
-...então é isso, eu e Hagrid estamos organizando uma festa surpresa para Ro e a She, elas fazem aniversário sexta e domingo, respectivamente – sorria ao contar – e como nossas famílias estão tão longe...
-A Ro ainda tem a você, né? – Disse Hermione – mas a Shell não tem mais ninguém aqui.
-Somos a família que ela tem aqui – disse Gina.
-Por isso conto com vocês. – Disse o professor – era para ser surpresa para as duas – sorriu – mas vocês sabem como a Ro é, não?
-Os olhos dizem mais que sua boca – disseram em coro.
-A She também me conhece muito bem, mas ela eu consigo enganar, mas a Ro, ela lê minha mente, e não meus olhos!
-Certo então – disse Rony - o que precisamos fazer?
-Você pode mandar uma coruja para seus pais, elas gostarão de vê-los.
-E também Lupin e Tonks – disse Harry – Eles gostam bastante de vcs.
-Certo, a festa será no sábado, os outros alunos estarão em Hogsmead, tudo bem de vocês perderem o passeio?
-Claro – disseram.
E todos foram se organizar. Ao receber a coruja de Rony, a Sra. Weasley ficou muito feliz, encaminhou outra à Gui, Carlinhos, Percy e aos gêmeos; todos confirmaram presença. O dia da festa estava chegando, T não deixava Shellida ir visitar Hagrid, sempre inventava algo para ela fazer, até servir de cobaia para novas poções. Por último Renato combinou com todos para que dessem os presentes de Roberta no dia do aniversário para que não levantasse suspeitas. Assim foi feito. Deram-lhe mtos presentes, mas não tinham certeza se ela gostara, a maioria era de vestes brancas ou algo ligado a poções, ela agradeceu a todos. No sábado, antes de todos saírem para Hogsmead, Shell recebeu uma coruja de Hagrid:

Profª Shell
Faz tempo que não vem me visitar, Canino e Bicuço estão sentindo saudades.
Hagrid
Obs: eu fiz biscoitos.


Mostrou o bilhete aos amigos na mesa e depois se encaminhou até os alunos, perguntando-lhes se eles não gostaria de ir também. Mas responderam que não podiam, e que tinham combinado de encontrar Luna lá. Neville já havia saído. Então Dino disse que estavam atrasados e também eles saíram. -Temos que ir, ou a McGonagall nos deixa para trás. – Ela voltou à mesa dos professores e os amigos concordaram em ir com ela.
-Só tenho que da um pulinho na enfermaria para dar uma poção à um aluno da Lufa-Lufa – disse T – Me esperem aqui, volto num minuto. – Levantou-se e saiu, encontrou os garotos do lado de fora. – Andem, já estamos quase saindo!
-Certo – Disseram e começaram a correr em direção ao campo.
A cabana estava toda enfeitada em verde e amarelo – São as cores símbolo do Brasil – Disse Hermione. – Depois que eu os conheci, fiz várias pesquisas, descobri que lá eles tiveram um bruxo muito mal, como o Voldemort – Rony tremeu – e sabe quem o destruiu? – Todos balançaram a cabeça em sinal negativo. – Osmar e Jacira Duarte, sobrenome familiar?
-Parentes da Shell? – Disse Gina – Que máximo.
-Pais dela para ser exata. – Completou.
-Garotos até que enfim! – Disse Molly com um prato de salgadinhos na mão – Vamos, entrem na cabana, e fiquem em silêncio. Vou lançar o feitiço.
-Mas está tudo igual. – Disse Harry.
-Mas eles não podem ver. – Disse Jorge.
-É isso mesmo – Sorriu Gui – Foi muito legal desviar você dos enfeites do seu aniversário.
-Todos quietos – disse Fred – eles vêem aí.
-Hagrid – disse Shellida – desculpe não ter vindo antes, mas a falta de tempo não deixou.
-Não foi nada – disse o amigo – mas Canino está com saudades.
-E onde está ele? – disse ela – estou louca para pular em cima dele!
-Está lá dentro – ele sorriu – pode ir chamá-lo, tenho que acabar com essas ervas daninhas-danadas.
-Certo. Re, Ro, vocês... – olhou em volta, mas não os viu – para onde eles foram?
-Devem ter ido para os lados da floresta. Mas vá lá, chame Canino. – ela deu os ombros e foi. Ao abrir a porta quase morreu do coração.
-SURPRESA – gritaram todos.
-Ah! – Exclamou. – é para mim? – e viu Roberta e Renato ao fundo – Vocês sabiam? Vou matar vocês. – disse em português, os outros não entenderam, mas sabiam que ela estava feliz.
Todos firam abraça-la e também Roberta, que também era dona da festa. Receberam os presentes e foram para o jardim onde Molly havia retirado o feitiço e os 3 se surpreenderam com a decoração
-Ah – disse T – ficou lindo – uma lágrima brilhou – que saudade de casa. – Abraçou a amiga, ambas choravam. Comeram bastante e quando a Sra. Weasley trouxe o bolo Hermione disse que tinha mais uma surpresa:
-Eu pesquisei, e pedi para o Re me ajudar, depois ensinei a todos, agora pela manhã o Neville ensinou o restante hoje pela manhã. 1, 2 e 3...
Cantaram parabéns para você em português. As amigas riram com a pronúncia, mas se emocionaram. – Não poderia ter ficado mais lindo. – disse T abraçando Hermione.
Quando conseguiram se recompor, Hagrid ligou um rádio que tocava As Esquisitonas. Dançaram muito. Quando Shellida foi pegar algo para beber, levou um grande susto.
-Desculpe – disse Carlinhos – não foi minha intenção.
-Oi – ela corou – não foi nada, mas não estava esperando.
-Desculpa não ter chegado antes, mas fiquei enrolado. Toma. – Entregou-lhe um presente.
Roberta viu a cena e cutucou Renato, eles sorriram da cena.
-Ah, é linda! – Disse Shellida quando abriu o presente. Uma jaqueta de couro de dragão romeno legítimo em vermelho vinho e um par de luvas que combinavam. Um material finíssimo.
-Não sabia se gostava dessa cor, mas – corou – achei que combinava com o seu cabelo. – Não chegava à metade da cor do cabelo dela.
-Sim, é minha cor favorita. – Abriu um grande sorriso.
-Er... – Disse sem graça – Vou cumprimentar a T, foi aniversário dela ontem, não? Daqui a pouco eu volto e conversamos. Tenho que te contar sobre a nova ração de dragões turcos que estamos estudando.
-É? – esqueceram a vergonha de instantes antes. – Ah, eu quero saber. É letal? – sorriu curiosa.
-É um pouco mais dócil, mas ainda muito agressiva. – Esqueceu de ir cumprimentar a loira, e embarcaram numa longa conversa sobre grandes animais. As pessoas passavam por eles e eles nem viam, estavam quase na Romênia, de tão distraídos. Shellida já estava se imaginando montando um dragão turco. Muito tempo depois Renato veio até eles e os tirou do transe que estavam:
-Ã. – vamos jogar quadribol, vocês querem ir?
-Heim? – disse Shellida – Ah, claro, você vem? – Olhou para Carlinhos.
-Lógico. – E todos se encaminharam para o campo de quadribol
-Vamos pegar as vassouras da escola para que ninguém reclamando. – Disse Rony olhando para Harry e Shellida que tinham as melhores vassouras.
-Ok. – disse Gina. – Quem vai buscar?
-Para que nos abalar até lá? – Disse Renato. – Accio 14 Vassouras. – E rapidamente várias vassouras voaram até eles. Todos ergueram um braço e pegaram-nas.
Os times foram um pouco diferentes: Gui e Fleur estavam com Roberta de artilheiros no time de Harry, que ainda tinha Rony no gol e Luna e Simas de batedores. O outro time tinha Shellida como apanhadora, Renato goleiro, Carlinhos, Tonks e Gina como artilheiros, e Fred e Jorge como batedores. Jogaram por bastante tempo, era divertido ver Roberta marcar gols em Renato, eles não brigavam, mas faziam expressões ótimas.A diferença era um pouco alta para o lado de Harry quando Carlinhos se aproximou de Shellida e lhe apontou o pomo com a cabeça. Ela mergulhou com velocidade (o máximo que as vassouras velhas da escola permitiam) Harry, vendo o que estava acontecendo mergulhou logo em seguida. Neste momento, alguns alunos que voltavam do passeio a Hogsmead passavam pelo campo pararam para ver a partida, se admiraram ao notar os jogadores. A noticia se espalhou e em poucos minutos as arquibancadas estavam quase cheias.
Em campo a disputa ainda estava acirrada, os apanhadores haviam perdido o pomo, enquanto que os artilheiros faziam gols dos dois lados. Nas arquibancadas, as torcidas foram sendo definidas, alguns gritando Profª Duarte outros Potter. Alguns minutos se passaram até que o pomo fora mais uma vez avistado. Desta vez fora Harry quem o achou. Voou em direção a ele, Shellida que estava longe mergulhou numa manobra muito ousada, pode ouvir a madeira da vassoura ranger, chegou próximo a Harry, ninguém na arquibancada havia visto a Profª voando antes, mas logo viram que ela voava tão bem quanto o Prof. Ribeiro. Aproximaram-se cada vez mais do pomo, deram um mergulho e trombaram, caíram das vassouras, todos se levantaram para observar melhor, quando eles levantaram tinham as mãos unidas e ao abrirem o pomo saiu delas.
-Fim do jogo – anunciou Luna com o feitiço do Sonorus – Mas quem ganhou? Não há empate no Quadribol. Terá que ser decidido nos gols, que segundo Hermione que estava anotando foi de: - Colocou a varinha na garganta da amiga:
-110 para Harry, contra – olhou incrédula para suas anotações. – 110 para Profª Duarte. – Gritos de euforia foram ouvidos. Os comentários também foram muito diversos.
-Acho que é a 1ª vez na História que isso acontece – ouvia-se alguns dizendo
-Empate em pontos, tudo bem, mas dois apanhadores pegarem o pomo é demais. – Ouvia-se de outros.
-E a Profª Duarte, então, que manobras.
Muitos outros comentários ainda foram ouvidos a respeito das duas equipes em especial sobre os jogadores que mtos não conheciam, como Tonks, Gui, Carilnhos. Alguns alunos reconheceram Fleur do torneio. No campo a euforia não tinha tamanho quando Hermione anunciou o placar. Eles não acreditaram desceram das vassouras e foi um festival de abraços. Casais se beijavam, Roberta e Renato notaram um longo abraço de Shellida e Carlinhos, ninguém mais notou, estavam todos eufóricos demais.
-Acho que nem eles notaram. – Disse Renato, e a esposa concordou com um sorriso. Beijou-a novamente.
A comemoração dos campeões aconteceu no “SP”, com um grande banquete.
-Acho que foi o meu melhor aniversário. – Disse Shellida para Roberta. – Foi o máximo. – Elas conversavam em português, estavam tão animadas que não lembraram de falar em inglês.
-Shezinha, - disse Roberta que não a chamava de Shell – Que que 'Ta acontecendo entre você e o Carlinhos?
-Como assim? – respondeu. – Nada.
-Nada? – sorriu. – Você nunca consegue me enganar, te conheço desde os 7 anos.
-Não ta rolando nada mesmo. – afirmou. – Somos amigos, ele me conta sobre os dragões (você sabe que eu adoro bichos) e eu conto sobre o Brasil.
-Está certo. – Sorriu marotamente – Acredito.
-Você precisa me ensinar português – Disse o amigo ruivo. – Vocês falaram muita coisa e eu só entendi o meu nome, sobre o que falavam?
-Ah, desculpe – Disse a ruiva corando – acho que é a euforia, não lembrei de falar em inglês. E nós falávamos do jogo, aí a T falou de um gol que você fez, - mentiu – só isso.
O restante do jantar foi animado para todos, depois os visitantes se despediram e iam indo para Hogsmead.
-Estou esperando mais notícias sobre o Dragão Turco. – Disse Shellida ao se despedir de Carlinhos.
-Pode deixar. – Ele respondeu e subiu na carruagem.
-Esperamos vocês no Natal – gritou ainda Molly para os 3. – Sem falta, certo? Vcs passam as férias n’A Toca.
-Obrigada, - disse Roberta – Obrigada pelo convite, será uma honra.
E lentamente as carruagens se distanciaram.
Os dias que se seguiram até o fim da 1ª quinzena de dezembro foram tranqüilos. Foi numa manhã que receberam uma coruja que mudaria totalmente os planos, mas nem por isso seriam menos prazerosos:

Querida Molly
É com pesar que nos desculpamos por não podermos comparecer à Toca no Natal, mas é com alegria que contamos que o motivo é feliz: Nossas famílias virão para a Inglaterra para passar o Natal e o Ano Novo conosco.
Ficaremos todos num hotel em Londres e, desde já, pedimos que nos visitem. Eles ficarão contentes em lhes conhecer.
Desculpe mais uma vez.
Beijos.
Shell, T e Re.


Contaram para os garotos as mudanças de planos. Todos ficaram muito chateados, mas prometeram ir visitá-los em Londres para conhecer a família, seria um enorme prazer.
-Shell, - disse Harry – seus pais são aurores, certo? A Mione me contou que eles destruíram um cara do tipo do Voldemort.
-Sim, - respondeu – porque?
-Você acha que eles poderiam me ajudar no meu problema?
-Claro. Minha mãe é ótima em enigmas, e meu pai o melhor caçador de artefatos mágicos. Assim que eles chegarem eu conto tudo, e eles nos ajudam a ter alguma idéia.
Os outros 3 dias foram normais. Depois da partida de quadirbol do século como havia sido chamada, Harry e Gina voltaram a ser amigos. Todos ficaram surpresos e felizes ao verem, numa manhã Luna e Neville entrando no “SP” de mãos dadas.
-Até que enfim. – zombou Simas. – Passamos o verão todo n’A Toca e vocês não desenvolveram.
-Não enche, Simas. – Respondeu Neville.
Foram distraídos pelo correio e a habitual confusão que gerava. Viram que os amigos-professores sorriam com uma coruja que haviam recebido. Chamaram-nos e todos foram até eles. Renato disse olhando Rony e Gina:
-Seus pais são loucos. Disseram que é para todos nós (e as famílias) irmos para A Toca
-Eles tem noção que serão mais – Roberta contou nos dedos – 12 pessoas?! Como é que todo esse batalhão vai caber em sua casa?
-Que legal – Disse Rony. – Será uma festona! – Eles pareciam não ter ouvido o que eles falaram sobre a quantidade de pessoas chegariam.
Ficaram muito felizes no que ia acontecer, como os brasileiros sabiam que não adiantaria argumentar com Molly, trataram de mandar corujas para seus pais com listas de presentes, queriam dar coisas originais do Brasil. Os dias restantes passaram voando, os testes de fim, de ano haviam sido muito difíceis, até mesmo o da Prof ª de DCAT, que incluía a descrição e execução de 2 azarações de cada continente. Umas 3 noites antes da viagem para o Natal, Harry estava acordado no “SC”vazio pensando no que estavap acontecer.
-Eles são ótimos aurores, serão de grande ajuda, assim espero. – Deu um longo suspiro.
-Harry? Esta falando sozinho? – Perguntou uma voz doce que descia as escadas. O coração do garoto acelerou e ele sentiu o estômago dar voltas. – Qm são ótimos aurores que serão de grande ajuda?
-Oi Gina. – respondeu, não sabia o que dizer, não tinha como contar a verdade, teria que falar dos Horcrux. – não é nada
-Harry eu te conheço há muito tempo para acreditar em suas palavras. E também – ela ergueu um livro os olhos dizem mais que sua boca – falei para T que eu queria ler e ela me deu um exemplar, já estou no finalzinho.
-Olha, Gi – Tentou disfarçar – não é por você, quer dizer, é por você...
-Não enrola, Potter, quando você me chama de Gi é porque está tentando me enrolar.
-E quando você me chama de Potter é porque está zangada.
-E não é para estar? – Sentou-se próximo a ele – Você, o Rony e a Mione vivem de segredos; poxa, pensei que fosse digna de sua confiança.
-É que...
-Não me venha com aquela lenga-lenga de sempre ou eu vou – fez uma pausa e o olhou fundo nos olhos – e não volto.
-Está bem. – retribuiu o olhar – você já é bem grandinha para saber. – E contou cada vírgula da sua longa História. A cada fato tenebroso ela levava a mão à boca. Harry sentia que o coração dela estava aflito, ela levava a mão ao pingente.
-Já chega. – dizia. – já é o bastante, está tarde...
-Nem pense nisso, Harry Potter, não levanto daqui até que você não me conte tudo, nem você.
E ele começava a falar. Ela não conteve as lágrimas e no final abraço-o com força.
-Oh Harry, desculpa, eu não sabia o quanto você estava sofrendo. – chorava compulsivamente. – Oh, meu amor.
Houve então um silêncio. Ela o soltou corada. Olharam-se então profundamente. Harry já não sabia o que era o seu coração e o que era o de Gina, eles batiam sincrnizados. Não se moveram por alguns instantes.
-Você sabe que eu vou ama-lo para sempre – disse ela – não sabe? – E colocou a mão sobre o pingente que saia do pijama dele.
-Sim. E eu também, mas...
-Harry, que se danem os mas. Seu passado é tenebroso, seu futuro é incerto, temos que viver o presente, o agora.
-Gi, não posso deixar que você se machuque. – abraçou-a.
-Então não contemos a ninguém. – sorriu.
-Como?
-Oras, somos bons em nos encontrar as escondidas. – olhou para ele.
-Um namoro as escondidas? Mas seria muito arriscado.
-Ah, agora falou o Sr Eu-não-corro-riscos Potter. – Ele não respondeu, apenas beijou-a. Continuaram ali durante algum tempo, voltou a lhe contar o restante da História dos pais de Shellida.
-Se pelo menos Dumbledore e Sirius estivessem aqui – disse Gina.

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