BEM VINDOS À HOGWARTS, INGLATE



CAPÍTULO V – BEM VINDOS À HOGWARTS, INGLATERRA

O domingo foi corrido. Tiraram o dia para organizara bagagem, à noite Molly mandou-os cedo para cama.Todos foram se deitar, Gina, porém, não conseguia fechar os olhos em seu quarto desde a noite que havia sido enfeitiçada nem esquecer o lindo garoto de olhos verdes que a tinha salvado. No quarto do sótão, Harry também não dormia porque ainda sentia o coração de Gina batendo forte. Resolveu descer e dar uma volta pela casa (sair da casa estava proibido), o coração agora estava mais calmo. Chegou no corredor que dava à sala, mas não passou da porta, viu, de costas para si, aqueles lindos cabelos cor de fogo. Desta vez o coração que batia com mais força era o seu. Não quis entrar. Sentou-se na escada e ficou observando a ruiva que via as chamas da fogueira se extinguirem. Passados alguns momentos viu ela tombar a cabeça para o lado. – Adormeceu – pensou – ela irá acordar toda dolorida deste jeito – resolveu arruma-la no confortável sofá (por mais confortável que seja um sofá, dormir de mau jeito, deixa qualquer um com dores nas costas). Foi chegando de mansinho e se certificou que ela tinha pegado realmente no sono, seu coração estava manso. Conseguiu deita-la aconchegantemente. Olhou para seu rosto tranqüilo. Pensava em quem ou o que teria conseguido passar pelas barreiras d’A Toca e mais uma vez se sentiu culpado. Eles estão atacando as pessoas próximas de mim... mas seus pensamentos foram interrompidos por um sussurro se Gina que dizia ter medo e frio.
-Estou aqui, meu amor – disse baixinho enquanto segurava sua mão.
Ela não acordou, mas ele sentiu sua mão gelada, ela estava realmente com frio. Conjurou baixinho uma coberta e a cobriu. Sentou-se no tapete à frente do sofá e ficou segurando sua mão. Não adormeceu nem um instante. Ficou observando o amor de sua vida com um ar de medo e às vezes chamava seu nome entre pequenos soluços. Quando viu o 1º raio de sol, e ouviu uma movimentação vinda da escada, escondeu-se e esperou a Sra. Weasley passar, esgueiou-se e subiu pé-ante-pé para não fazer barulho. Voltou para o sótão deitou e adormeceu. Mas por pouco tempo, pois logo a Sra. Weasley estava batendo na porta para que levantassem. Tinham que sair cedo para chegar a tempo.
-O ministério reservou uma sala na estação trouxa para que pudéssemos aparatar e vcs 3 pudessem ir de chave de portal – olhou para Gina, Luna e Simas que ainda não podiam aparatar.
Mais ou menos 10 horas começaram as aparatações com suas bagagens para a saleta reservada na estação King’s Cross. Do lado de fora um auror vigiava a porta. Passaram uma um pela parede para chegar à plataforma 9 ¾ e no horário estavam embarcando para a escola. Lupin e Tonks iam com eles – Ficaremos hospedados em Hogsmead – disse a moça de cabelos cor de chiclete – qualquer coisa vocês nos mandem corujas.
A viagem transcorreu bem, Mione, agora monitora chefe, Rony, Gina e Luna, monitores, foram para a cabine dos monitores. Harry, Neville e Simas ficaram conversando e jogando snep-explosivo. Após uma partida Harry caiu no sono.
-Parece que ele não dormiu a noite toda – disse Simas – está com uma aparência exausta.
Passaram então a conversar mais baixo para não acorda-lo. Quando os outros voltaram também se preocuparam em não acorda-lo. Para tal decidiram ir para a cabine de Tonks e Lupin.
-Eu vou ficar – disse Gina – ele vai ficar preocupado se acordar e não encontrar ninguém. Aproveito para ler um livro. – Tirou um livro da mochila.
Todos saíram e ela ficou ali, nem abriu o livro, observando o amor da sua vida dormindo. Ele estava agitado, resmungava e ela ouviu uma certa vez ele chamar por ela. Seu coração acelerou ao ouvir aquilo, de tal maneira que o coração do pingente de Harry o fez acordar:
-Gina – Levantou-se de uma vez
-Calma Harry, eu estou aqui, está tudo bem. Você deve ter tido um pesadelo.
-Sim – não continuou pois sentiu a garota segurar a sua mão.
-Já está tarde – a moça disse olhando pela janela. – Temos que nos trocar.
Chegaram na estação de Hogsmead e se despediram de Tonks e Lupin. – Qualquer coisa mandem corujas – ele reforçou.
-E divirtam-se nas aulas de DCAT – disse Tonks, que sorria enquanto se distanciavam.
Não tiveram tempo de perguntar do que ela falava. Ouviram a tradicional frase Alunos do 1º ano por aqui, dita por Rúbeo. Cumprimentaram-no ao passarem, e foram diretamente para as carruagens puxadas por tráslios, que agora eram vistos por todos, já que todos tinham passado pela experiência de estar perto da morte. Na carruagem, Mione comentou:
-Interessante, agora que Tonks comentou, não havia livros de DCAT nas listas deste ano, será que não encontraram um professor?
-Mione, você já leu os livros – questionou Rony – eu nem lembrei que eles existiam.
-Por isso que você não vai bem nas matérias, não se interessa! – A amiga brigou com ele.
Foram pensando nisso até o castelo. Entraram no salão comunal e ele estava como sempre: velas suspensas e o céu refletido. Mas havia uma grande diferença na mesa principal não era Dumbledore que ocupava a cadeira de diretor, e sim McGonagall. Havia ainda dois lugares vagos na mesa, a de DCAT e a da Sra. Hoock, de vôo. Os alunos novatos entraram e foram selecionados pelo chapéu-seletor. Desta vez, não era Minerva que lia os nomes, e sim Hagrid, que acenou para os garotos sentados nas grandes mesas. Minerva se levantou e foi fazer o discurso de abertura:
-Caros alunos, é um prazer recebe-los pela 1ª vez e um prazer ainda maior receber vocês por mais um ano. Antes do banquete – Harry sentiu falta das piadas do antigo diretor – tenho alguns avisos a dar:
1º, a Floresta negra é PROIBIDA a todos. TODOS.
2º, não é permitido sair do castelo à noite.
3º, vcs devem ter notado que temos, este ano, duas cadeiras vagas, de Defesa Contra as Artes das Trevas e Vôo, a segunda se deve a um acidente ocorrido com a Profª Hoock durante uma partida de Quadribol que apitava. Por isso temos a honra de receber os dois novos membros do nosso corpo docente, recebam-nos bem, pois eles vieram de muito longe. Na cadeira de DCAT a Profª Shellida Duarte e para Vôo, o Prof. Renato Ribeiro. – Os dois entraram e cumprimentaram todos com um aceno. Os garotos na mesa da Grifinória e Luna na mesa da Corvinal levantaram-se de euforia.
-Não acredito – disse Mione – mas porque eles não nos contaram?
-E a Roberta? – Perguntou Simas, que ainda tinha seus olhos azuis na mente.
-4º - continuou McGonagall – Madame Ponfrey se ausentará este ano, está em um programa de intercâmbio de medibruxaria no Brasil – em meio a muitos comentários, os amigos sorriram, pois já sabiam quem a substituiria. – Por isso que nova coordenadora da ala Hospitalar é a Dra. Roberta Ribeiro. – Ela entrou, acenou e se sentou ao lado do marido. – Vamos agora ao banquete – E os pratos se encheram, como faziam sempre.
O jantar estava ótimo, como sempre, as conversar se deram sobre os ocorridos nas férias, os alunos que sabiam sobre os ataques às famílias de Neville, Luna e Simas iam até eles para cumprimenta-los, mas o maior assunto eram as grandes férias que tiveram n’A Toca. Mas o maior assunto eram os novos professores:
-A T... – Simas consertou – a Dra. Ribeiro é casada com o Professor de Vôo, mas a Shh... –mais uma vez teve que se policiar – Profª Duarte é solteira, mas o mais legal é que eles vieram do Brasil.
-Como você sabe tanto? – Questionou Dino – Eles acabaram de se apresentar!
-É que eu me informo, e a Hermione é monitora-chefe, descobriu algumas coisas para nos contar nas férias – Acharam melhor não contarem nada de já os conhecerem, por enquanto.
O jantar acabara e todos foram para o Salão Comunal [N/A: vou escrever apenas “SC” para Salão Comunal da Grifinória e “SP” para Salão Principal, por pura preguiça mesmo, certo!?] onde queriam que conversa continuasse – Hora de dormir – avisou Hermione – amanhã temos que estar cedo no “SP” para recebermos os nossos horários.
-Falou a Sra. Monitora-chefe!! – zombou Rony – Mas ta, vamos logo, eu estu realmente cansado.
Todos foram para os seus respectivos dormitórios e adormeceram, bem, nem todos, Harry ainda tinha dificuldade para adormecer pensando nos Horcrux:
-Agora que Dumbledore morreu, quem vai me ajudar a resolver o mistério? – suspirava. – Não posso envolver mais ninguém, não quero que mais ninguém morra por minha causa. – Colocou a mão sobre o coração de Gina, e em poucos instantes, adormeceu.
No dia seguinte desceram cedo para o “SP” onde Hermione já distribuía aos novos horários. Viram que o 7º ano tinha DCAT no 1º período.
-Ah, não. – Exclamou Gina – Poções, não tolero o Slug.
-Calma maninha, depois te contamos como foi a aula da Shell – Disse Rony baixinho e num tom de deboche.
O café foi servido e logo chegou o correio. Mione recebeu o jornal e a frase Algum conhecido já era esperada, e por sorte a resposta que a moça deu foi nenhuma novidade. Mais corujas começaram a entrar, Harry reconheceu Edwirges, Pitch e outras 5 corujas que traziam pacotes grandes, sobrevoaram e deixaram-nos em frente aos 7 amigos. Ao abrirem tiveram uma grande surpresa:
-Contra feitiços e azarações avançadas – disse Gina.
-DCAT, uma arte – Conheça as várias formas de DCAT ensinadas pelo mundo – Disse Hermione com os olhos brilhando.
-Vejam quem são os autores: Shellida e Renato – Disse Harry – Quer dizer, o Prof. Ribeiro e a Profª Duarte. – Olhou que Dino os observava.
-Por que vocês não compraram os livros antes e só receberam agora? – Perguntou Dino. – Meu pai recebeu a notificação no sábado a noite e comprou no domingo. – Mas não responderam.
-Mas o Prof. Ribeiro não é de vôo? Que que ele entende de DCAT? – Disse Colin abismado.
-Pois é – Neville rindo concordou – O que é que ele sabe!?
-Vejam. – Disse Gina abrindo a 1ª página de seu livro.

Gina
Um presente dos amigos T, Re e Shel.

Obs: não podíamos contar porque também não sabíamos.


A dedicatória estava em todos os livros, incluindo o de Luna, que havia vindo assuntar na mesa da Grifinória. Observaram a mesa principal onde o Prof. Ribeiro ainda tomava café e lhe sorriram em agradecimento.
Saíram para as aulas. Gina revoltada com sua 1ª aula não prestou atenção em um a só palavra, ficava pensando na aula de DCAT, ia ser muito legal. Ela havia feito os NOMs no ano anterior e conseguido ótimas notas (menos em História da Magia) queria ser auror, mas com habilidades em criaturas mágicas, por isso ainda teria aulas com Hagrid. Enquanto Gina devaneava com seu futuro e com a aula de DCAT, os garotos do 7º ano chegaram na sala onde teriam aula, fizeram questão de serem os 1ºs a chegar para conversar com Shell, e conseguiram. Ela estava na sala arrumando alguns pergaminhos.
-Com licença, professora. – Disse Harry.
-Claro, alunos, entrem. – Sorriu de volta. Conversaram alguns momentos antes que os outros alunos chegarem. Agradeceram os livros e perguntaram porque não haviam lhes contado nada. – Bom, como nós escrevemos nas dedicatórias, nós também não sabíamos. A Profª McGonagall foi até A Toca conversar com o Lupin a respeito das aulas de DCAT, ela precisava de pessoas de confiança, como ele estava jogando, sua mãe – olhou para Rony – a convidou para um chá. Durante a conversa ela contou o problema e a Molly sugeriu o meu nome. Como o jogo demorou um pouco para terminar, ela teve que ir embora conversar com a Md Ponfrey, que havia sido designada para o Brasil, e ela precisava encontrar no ministério o nome de quem seria a substituta, foi aí que Arthur disse que seria a T.
-Mas e o Re? – disse Mione – Onde ele entra nessa história?
-Bom, - continuou – naquela noite quando ela nos contou sobre os nossos cargos, o Re estava junto, como marido da T, sem compromisso nenhum. No meio da reunião, ela recebeu uma coruja com a noticia do acidente da Profª Hoock, ela ficou desesperada, onde ia encontrar um bom prof de vôo a 2 dias de começarem as aulas? Foi aí que a T contou das nossas experiências com quadribol na escola e que o Re era um excelente piloto. McGonagall enviou corujas aos Weasley pedindo referências assinadas e pronto. Mandaram o pedido dos livros aos alunos no domingo, mas pedimos que não enviassem os de vocês , pegamos alguns exemplares que tínhamos de reserva e demos de presente. Considerem que o natal chegou mais cedo.
Nesse momento os outros alunos começaram a entrar. – Profª Duarte, ok? – piscou para eles e disse baixinho. Eles sentaram em seus lugares e a aula começou.
-Bom, turma – Disse com voz sonora de Professora – meu nome é Shellida Duarte, sou do Brasil. – Foram ouvidos muitos oh – sou auror – mais oh – e darei aulas de DCAT para vocês este ano. Não preparei muito bem as aulas, mas o livro que vocês tem em mãos eu conheço bem, pois sou co-autora. Escrevi, se alguém teve curiosidade de ler a autoria com o Prof. Renato Ribeiro, sim o prof de vôo, que também é brasileiro e também é auror – muitos oh também.
A aula trasncorreu bem. Ela pediu para que cada um executasse um feitiço de defesa que conhecesse, atendendo a pedidos, Harry executou seu patrono. Em seguida pediu que folheassem o livro e escolhesse um feitiço que havia nele, o lessem com muita atenção e depois tentasse executa-lo. Algumas explosões depois ela encerrou a aula dando 10 pontos para a Grifinória por Mione ter executado um feitiço japonês com precisão.
-Poxa, ainda bem que ela é nossa amiga, - resmungava Rony – olha o tanto de dever que ela pediu! Temos que ler todo o livro até segunda que vem. Ela acha que não temos mais nada para fazer?
-Rony – começou Mione – Você não ouviu que ela disse que é para lermos para conhecermos a parte teórica, e depois só teremos aulas práticas? – Ele não teve mais argumentos para discordar.
Desceram para o almoço e encontraram Gina bufando:
-O que houve? – Perguntou Harry que sentia o coração dela pulsando com força.
-Aquela aula... – Bradou
-É que era para descobrirmos qual a poção e depois fazer uma igual. Bom, a dela era pra ficar azul claro e cheirar jasmim, mas ficou castanho escuro e com um cheiro péssimo. – Respondeu Colin.
Riram um pouco e depois contaram a conversa que tiveram com Shell antes de a aula começar. Decidiram ir visitar T na ala hospitalar, já que nem o 6 nem o 7º ano teriam aulas naquela tarde. Chegaram lá e ela estava fazendo poção para um segundoanista que explodira a própria vela ao tentar transforma-la em vela na aula de transfiguração. Depois que ela o colocou em repouso com a sua poção anti-stress, ela foi falar com eles. Conversaram e ficaram por lá mais ou menos uma hora, até chegar o segundo acidentado em Transfigurações.
-Agora vcs tem que ir. –disse sorridente como sempre – Voltem quando quiserem, mas como visita e não como pacientes. Não quero alongar ainda mais o seu prontuário Sr. Potter, eu andei checando, e ele já é bem extenso para uma garoto da sua idade. – Saíram de lá rindo.
As outras semanas passaram tranqüilamente. Aconteceram testes para uma vaga de artilheiro no time da Grifinória que fora preenchida por Simas, agora completamente recuperado da queda n’A Toca. Com sextas a tarde livres, eles iam assistir as aulas de vôo com Renato e se divertiam com as trapalhadas deles. Um certo domingo, estavam jogando quadribol na quadra e se surpreenderam ao ver os brasileiros com vassouras no ombro, perguntando se havia vagas para mais jogadores. Jogaram 3 partidas, mas desta vez ficou 1 para o de Shell e 2 para o time de Harry, que se sentiu vingado pela outra vez. Setembro passou voando e eles tinham sempre muito o que estudar para os testes preparatórios para os NIEMs. Iam pouco à cabana de Hagrid, pois não podiam sair do castelo à noite, mas quando tinham uma chance davam uma escapadinha entre uma aula e outra.
Harry andava cabisbaixo, desanimado com seus pensamentos, uma noite, sem sono, estava sentado num dos sofás do “SC”, quando Gina desceu as escadas:
-Harry, é você? – perguntou.
-Ã? Ah, oi Gina, não te ouvi, ta tarde para você estar acordada, não?
-Digo o mesmo para você.
-Eu tava sem sono e vim aqui para colocar meus pensamentos em ordem. E você?
-Ah, eu, bem tive um pesadelo e vim beber um copo d’água.
-Foi isso então? Que susto. – Sorriu.
-Como assim?
-Isso me avisou que você estava agitada – Tirou o pequeno coração, que batia forte agora novamente, de dentro da camisa do pijama.
-Ah, é. O Coração – Disse ruborizando.
-Sabe, já faz quase três meses que você me deu isto e eu nunca tive oportunidade de agradecer
-Imagina, Harry. –dizia cada vez mais vermelha. – Não é nada.
-Sabe – sorriu – demorou um pouco para eu entender a frase Representa exatamente o que parece, mas agora eu sinto que não mereço tanto. É o seu coração. Você deveria entrega-lo a... – Ela colocou a mão na boca dele para que não terminasse a frase.
-Pára, Harry. – olhou-o com olhar severo – eu te dei porque é seu.Sempre vai se, queira você ou não – uma lágrima que ela não conseguiu segurar desceu. Ela deu as costas e começou a subir para o dormitório.
-Gina – segurou-lhe o braço – você sabe o quanto eu te amo, mas...
-Eu sei, Voldemort, sim, eu digo o nome dele, ele vai querer atingir você me usando, você não quer que eu corra risco, ora, Harry, seu sei e quero estar ao seu lado não importando qual risco eu vá correr. Poxa pára de tomar decisões pela vida das outras pessoas. E por favor, solta o meu braço. – Ele abriu a mão e ela subiu as escadas rumo ao dormitório. Ele ficou ali, olhando sem saber o que fazer. Voltou para o dormitório tentando processar as informações. O coração de Gina batia muito rápido, ela estava chorando, podia sentir.
No outro dia encontrou Rony e Hermione, e lhes pediu conselhos sobre o que fazer, quem procurar, precisava encontrar os outros Horcrux, precisava matar Voldemort, precisava do amor de Gina, que não lhe dirigira a palavra aquele dia.
-Fale com Lupin – disse Rony - ele pode te ajudar.
-É, - concordou Hermione – ele pode te ajudar.
Harry foi ao corujal mandar Edwirges entregar uma coruja para Lupin, com o recado de que ele precisava falar com ele com urgência. Mas a coruja voltou no outro dia com um recado da dona da pensão onde eles se hospedaram:

Harry
Lupin e Tonks foram para Londres resolver alguma coisa com o Ministério, mas deixaram recado para, caso você entrasse em contato, para que falasse com os aurores professores. Eles estariam habilitados a ajudar.
Md. W. Rose.


-Claro – disse acariciando Edwirges que lhe piou solidária – porque não pensei nisso antes! – Voltou ao “SC” para falar com os amigos.
-É Harry, eles são habilitados em DCAT mundial. – Disse Hermione com um livro de DCAT nas mãos – Eles devem conhecer Horcrux.
-Vou agora mesmo!
-Nós também! – Prontificou-se Rony.
-Vamos falar com a Shell, - disse Harry enquanto desciam as escadas – se falarmos com o Renato teremos que cotar também para Roberta, aí será muita gente envolvida.
-Certo – Disseram em coro. Chegaram à porta da sala de DCAT e viram Shellida estava escrevendo algo que parecia uma carta
-Com licença. – Disse Hermione – Atrapalhamos?
-Oh, não, queridos – disse ela enrolando o pergaminho e corando um pouco. – A que devo a honra?
Entraram e sentaram-se. Harry então contou cada vírgula do que sabia, do que descobrira, com o Dumbledore, os 7 Horcrux, os já destruídos. A cada novo fato Shell ficava mais interessada, fazia perguntas e as respostas as vezes a tranqüilizavam, as vezes a horrorizavam.
-Oh, Harry, - disse com voz doce – um garoto tão jovem com tantos sofrimentos... Bom, - disse decidida – vou fazer o possível. Comecemos pelos Horcrux conhecidos...
-Horcrux? – Renato bateu na porta aberta – Porque vocês vão procurar Horcrux? De quem são?
-Dato! – Ralhou Shell – Não sabe bater?
-Eu bati. – respondeu – mas a porta estava aberta. Conversas sigilosas são melhores com portas fechadas e protegidas.
-Tudo bem. – disse Harry por fim. – ele pode saber.
E contaram toda a história a ele, agora com menor riqueza de detalhes, e assim como Shell, ele concordou em ajudar.
-Voltando – disse Shell – Vamos listar os Horcrux conhecidos – Pegou uma folha onde começou:
1º o anel (destruído)
2º o diário (destruído)
3º o próprio Voldemort
4º o medalhão (desaparecido)
5º a taça (desaparecido)
6º a cobra (com Voldemort)
7º desconhecido


-Certo, garotos, agora vão para os dormitórios, - disse Renato –Vamos colocar as informações no lugar e depois conversamos.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.