BRUXAS BRASILEIRAS



CAPÍTULO IV – BRUXAS BRASILEIRAS

E em poucos minutos ela voltou e partiram pa A Toca por chave de portal. Ao chegarem encontraram, como previsto, um Lupin muito preocupado. Dadas as devidas explicações todos foram se lavar para a refeição. Roberta foi preparar poções para os garotos enquanto Molly fazia o jantar. Não demorou e logo recomeçaram as perguntas.
-Você não disse, -Harry estava sentado na mesa na cozinha – porque estudou em colégios trouxas.
-Foi porque meus pais queriam que eu conhecesse o mundo bruxo e também o mundo trouxa, pois querendo ou não, fazemos parte dos dois. Mas aos 11 anos recebi a carta da Escola de Magia e Bruxaria de Bady Bassitt. – Olhou para sua poção – A poção está pronta, mas deve descansar uns minutos. Sra... Molly, onde eu poderia me lavar para o jantar?
-Venha por aqui. - Gina a acompanhou até onde seria seu quarto. – É o quarto do meu irmão Carlinhos, espero que esteja bom. E ali é o banheiro – apontou para uma porta perto.
-Está ótimo, querida. Desço em instantes.
Na sala o Sr. Weasley acabara de aparatar juntamente com uma outra pessoa. Branca, branca, magra, alta, e com cabelos quase tão ruivos quanto de um Weasley, tinha um olhar acanhado devido a grande quantidades de olhares sobre si.
-Molly, esta é a Srta. Duarte, ela é nova na cidade, chegou a poucos dias – Arthur continuou a apresenta-la – Mora num apartamento no centro de Londres com uma amiga que teve que se ausentar, e você sabe, nestes dias – com uma ênfase pesarosa – não é bom ficar sozinho por causa dos constantes ataques, então achei que ela poderia ficar aqui conosco por um ou dois dias, até a amiga dela voltar. Ela é auror – Olhou para Lupin e Tonks - e como não conhece ninguém, achei que seria bom se ela conhecesse pessoas fora do ministério.
-Mas é claro que pode ficar – Molly abraçou-a – n’A Toca sempre cabe mais uma pessoa. Seja bem vinda. Mas o Artur disse tanta coisa de uma vez que esqueceu de dizer o seu nome...
-Shellida?! – Disse Roberta que entrava na sala naquele momento – Que que você ta fazendo aqui? – Todos se entreolharam enquanto as duas se abraçavam
-Essa é sua amiga? A outra brasileira? – Disse Luna.
-Sim. – Disse Roberta depois de explicar mais ou menos o que estava acontecendo.
-Esse mundo é realmente muito pequeno. – Disse o Sr. Weasley.
-Com certeza – Disse Shellida – Quando eu contar isso para o pessoal lá em casa eles vão rir muito.
-Bom, depois conversaremos sobre tudo – disse a Sra. Weasley – agora vamos jantar que eu estou faminta.
Todos concordaram unanimemente. Sentaram-se à mesa, mais uma vez estendida pela Sra. Weasley e se deliciaram com a comida da ruiva.
-Que saudade de comida de mãe – Ribeiro disse – e não aquilo que a Shellida cozinha.
Todos sorriram e foram aos poucos se encaminhando para a sala. Por último veio a medi-bruxa com uma poção:
-Vocês dois –olhou para Harry e Simas – Hora da 1ª poção. Pelos exames de vcs...
-Que exames? – Harry se manifestou – Não fizemos exame nenhum.
-Seus olhos – Disse Shellida, e todos voltaram suas atenções à moça – ela examinou-os pelos olhos. É uma técnica que ela desenvolveu. Tem até um livro publicado Seus olhos dizem mais que sua boca – Todos olharam ainda mais assustados, ela notando esclareceu – Moro com ela há muitos anos, aprendi bastante!
-Os olhos, – disse Tonks – foi assim que você me reconheceu como auror. Estou impressionada.
-Sim, - Roberta estava vermelha como o cabelo de um Weasley. – Sim, para mim é um olhar muito fácil, como eu disse moro com dois há muito tempo. Mas tem coisas que levam horas de observação. – Respirou. – Mas voltando a vocês dois – olhou para os pacientes – com uma piscadela de olhar pude perceber que é excesso de stress, por isso fiz essas poções anti-stress – entregou os copos. – Bebam tudo e terão um momento de formigamento pelo corpo depois relaxarão.
-Mas eu não quero dormir – Reclamou Simas – Vocês vão ficar conversando e eu quero ficar aqui.
-Vocês não terão sono por causa da poção – sorriu – só vão ficar relaxados.
Beberam, e em seguida começaram a conversar alvoroçados querendo perguntar tudo sobre as bruxas brasileiras.
-Um momento – disse Shellida – tem um amaneira de resolvermos tantas questões – Todos prestavam atenção agora – Ah, obrigada, - sorriu – gosto de ser ouvida...
-Não liguem – interrompeu Roberta – ela tem formação em professora também, por isso tem o hábito que lhe prestem atenção
-Obrigada pelo esclarecimento, T – disse a amiga. Agora, um de cada vez, nos apresentaremos. Diremos nome, idade, ocupação e assim por diante, certo? Alguém discorda? – Todos concordaram com a cabeça. – Ótimo –continuou e sorriu – quem começa?
-Você, oras, - disse o Sr. Weasley – você quem deu a idéia. – mais uma vez todos concordaram com a cabeça.
-Ok – sorriu – Vamos lá. Shellida Duarte, mas podem de chamar de Shell ( a Roberta – que eu chamo de T – Detesta esse apelido, mas não liguem). 25 anos, auror. Estudei bruxaria na escola Bady Bassitt, no Brasis, onde eu nasci e fui criada. Meus pais são bruxos aurores e tenho uma irmã casada que trabalha para o ministério na área de construção civil. Sou solteira, me formei com 18 anos, adoro estudo dos trouxas – o Sr. Weasley sorriu – estudei com a T numa escola trouxa até recebermos a carta da escola de bruxos. Bom, acho que é só, perguntas no final, certo? T agora você.
-Você esqueceu de dizer que se formou com as melhores notas da história da escola – disse Roberta.
-Não só eu. – sorriu – Eu, ela e o Renato, ela já falou dele? – concordaram com a cabeça – estudamos juntos desde o 1º ano e acabamos a escola com as melhores notas. Eu e o Re fomos direto para o curso de auror e a T foi para a área de Bruxo-medicina, como a Tia Mirian, sua mãe, que ensina poções em Bady Bassitt – explicou.
-Ela disse do meu livro, mas ela e o Re publicaram em parceria 4. – Todos ouviam as duas conversando com muita atenção, queria saber o máximo de uma cultura tão diferente.
-Onde está seu marido? – Lupin perguntou. – Vocês estão sozinhas na Inglaterra, certo?
-Estamos sozinhas em Londres, o Renato está em missão governamental, na Inglaterra mesmo, chamada... minha pronúncia é péssima. She...
-Hogsmead – Shellida disse – Conhecem?
Todos caíram na gargalhada. Depois de dadas as explicações, de onde era a tal cidadezinha:
-Roberta – Harry parecia anestesiado, era o efeito da poção, Simas estava da mesma maneira – sua vez de se apresentar.
-Ah, sim – Sorriu – Vamos lá... Roberta Lima Ribeiro, 25 anos (faço aniversario dois dias antes dela) – olhou para Shell – medibruxa, um livro publicado, casada, sem filhos, é..., que mais, acho que o restante é igual ao dela, convivemos todos os dias a muitos anos. – as amigas sorriram.
-Temos muitas coisas em comum – Shell continuou – Tínhamos até um gosto parecido para garotos, eu namorei o Re por um ano muito tempo antes dela – as duas sorriam e os outros não souberam como reagir com a informação.
-É isso – continuou Roberta – estamos na Inglaterra porque nos inscrevemos num programa de intercâmbio e porque queríamos ajudar na luta contra Voldemort (alguns estremeceram).
-E onde vocês estão morando – Perguntou Tonks.
-Numa sobre loja – Respondeu Shellida – ficava mais barato do que alugar dois apartamentos. Não temos programa de ajuda de custos. Trocamos de lugar com empregados daqui, mas ainda não sabemos direito para onde fomos mandadas. Somos pagas pelos empregadores. A T está no St. Mungus, mas é provisório pelo que vi no ministério.
-É mais pelo amor à profissão – Disse T – eu estou no St. Mungus ajudando os medibruxos daqui a entenderem a visão da visão e aprendendo muito das técnicas daqui, e os dois estão transmitindo as técnicas que desenvolveram e aprendendo também.
-Ah, mas chega de falarmos de nós. Agora queremos saber de vocês. – Se arrumou numa poltrona.
A conversa continuou animada, cada um falando de si. Elas acharam to interessante o fato de serem em 7 irmãos, mas 5 estarem fora, e os presentes já eram considerados da família. O fato do Sr. Weasley ser fascinado por trouxas (Shell passou horas esclarecendo algumas dúvidas nos dias seguintes). Simas, Gina, Neville (- Herbologia? – disse T - você ia gostar de conversar com minha mãe), Hermione (melhores notas? – disse T novamente – Parabéns. Já tem carreira em vista?). Rony (-xadrez de bruxo? Eu jogo um pouco, - Disse Shell – Mas você tem que conhecer o Re ele é um excelente jogador), Luna (-O Pasquim? – Shell continuou – Eu adoro, me divirto, uma vez tentaram provar que a vitória-régia era uma animaga que gostava de sol – Risos). Tonks e Lupin preferiram deixar p/ outro dia, assim como Harry.
-Já está tarde, e amanhã vocês dois – olhou para o Sr. Weasley e Shell – tem que estar cedo no ministério.
-Verdade – disse o Sr. Weasley olhando para o relógio - nossa como está tarde. Todos para cama.
Molly conjurou mais uma cama no quarto de Carlinhos (onde Shell ficou fascinada devido à decoração de dragões). –Obrigada Sra. Weasley, nós não queremos dar nenhum tipo de trabalho para vocês.
-Imagina, não é trabalho nenhum. E – sorriu – é apenas Molly, sim?! – a moça deu-lhe um grande sorriso de volta. Todos foram deitar, mas antes de dormirem, o assunto não era outro se não as novas visitantes:
-Eles são uma família fantástica, não She?
-Sim, me sinto em casa, fica até menor um pouco a saudade. – as duas conversavam em português.
-Elas são fantásticas, tão novas e já fizeram tanta coisa – era dito no quarto das garotas.
-Elas são muito gatas – era dito no quarto dos garotos – pena que nunca vão olhar para dois estudantes como nós!
-Interessante conhecermos outras culturas, não Remus? – Disse Tonks.
-Sim, - respondeu ele – elas devem conhecer coisas que nem sonhamos.
-Coitadas de suas mães – dizia Molly aflita – saberem que eles vieram para um lugar em guerra como está esse aqui. Acho que vou mandar uma coruja para elas, e dizer que estão bem, mães acreditam em mães.
-Sim, querida, faça isso, mas amanhã, agora me deixe dormir...
Os dias que se seguiram foram calmos. Simas e Harry se recuperaram rapidamente com as poções de Roberta, e as noites eram sempre divertidas com as Histórias que todos contavam. Elas perguntavam tudo sobre Hogwarts, as famílias, e recebiam muitas perguntas de volta também. Queriam saber sobre Harry, e sobre os outros. No dia em que iam embora receberam uma coruja de Renato dizendo que estava de volta a Londres. Molly ficou feliz em dizer que o chamassem para jantar, pois iam embora e todos queriam conhece-lo. Ele veio, um belo homem, também de 25 anos, cabelos muito escuros, pele morena clara. Era alto, mas chamava a atenção ele ser bem mais baixo que Roberta. Conversaram muito por toda noite, depois de muito tempo foram embora prometendo que se veriam novamente em breve.
Após os ataques às famílias de Simas, Luna e Neville, não houve mais ataques contra conhecidos. Os pais de Hermione, a pedido da própria, saíram da Inglaterra, passaram a residir nos EUA.
Era dia 29 de agosto, partiriam na segunda. Molly sugeriu que fizessem tudo que ainda queria naqueles dias e guardassem o domingo para organizar as malas. Decidiram que no sábado então fariam uma festa de fim de férias que duraria o dia todo. Chamaram Shell, T e Re para que se juntassem a eles.
-Vocês deram sorte, era para eu estar de plantão hoje, mas disse que tinha que visitar dois pacientes, e quando disse que um deles era Harry Potter, me liberaram na mesma hora. Desculpe, querido, eu sei que você não gosta da fama, não lhe envolvo mais nas minhas tramóias.
-Não foi nada – ele respondeu – Foi por uma boa causa.
-Mas o que vamos fazer? – disse Simas que não queria perder nem um minuto do dia.
-Podemos jogar Quadribol – Sugeriu Gina – vocês jogam? - Perguntou aos brasileiros que concordaram com a cabeça.
-Ótimo – disse Harry - peguem suas vassouras. – Olharam nesse momento para os visitantes, eles não tinham vassouras.
-Sem problemas – disse a Sr. Weasley eles podem usar as vassouras dos meninos (referindo-se aos filhos), com certeza eles não se importarão.
Assim foi feito. Roberta contou que na escola os 3 jogavam: ela como artilheira, Re como goleiro, e Shell como apanhadora e artilheira e capitã. –Minha irmã também joga como profissional no Brasil, assim como Otávio, cunhado da She.
-Depois do 3º ano, quando entramos no time – disse Re – Ganhamos todos os anos.
-Nós também jogamos no time da nossa casa – disse Harry olhando para Gina e Rony – eu sou apanhador, Rony goleiro e Gina é artilheira.
Quando iam começar a tirar os times ouviram barulho de aparatação e vozes ao longe:
-Tem vaga para mais um? – Era Carlinhos.
-3? – chegaram Gui e Fleur.
-5 então! – Ouviram um coro dos gêmeos.
-Soubemos que haveria uma festa, e não podíamos deixar de vir – disse Gui enquanto os outros se cumprimentavam. Fizeram as devidas apresentações e voltaram ao jogo.
-Bom, - disse Re – agora não teremos vassouras para todos. Tirem os times enquanto eu vou em casa para buscar as nossas. – desaparatou.
-Ok – disse Shell – mas quem tira?
-Os apanhadores – disse Harry – mas temos um problema: Carlinhos também é apanhador.
-Não tem problema, ela fica nessa, e trocamos na próxima. – Carlinhos respondeu.
-Certo – e no Par ou impar decidiram. Shellida ganhou, ela começava a escolher – Vou no meu time: Re no gol.
-Então eu também vou no meu: Rony no gol.
Ficou assim: Harry (apanhador), Rony (goleiro), Fred e Lupin (batedores), Gina Gui e Fleur (artilheiros).
Shellida (apanhadora), Re (goleiro), Jorge e Luna (batedores), Roberta, Carlinhos e Simas (artilheiros).
Esperaram um pouco até que Re voltasse com as vassouras, a dele e de T eram comuns, mas a de Shell, com espanto era uma firebolt.
-Será uma boa disputa – disse Carlinhos.
-Não sei não, eu to um pouco enferrujada. – Shell sorriu.
Os balaços foram soltos, o pomo estava no ar, e Tonks jogou a goles. Todos estavam no ar. Os 2 apanhadores observando em torno tentando encontrar o pomo, enquanto viam o jogo que estava muito equilibrado. Todos jogavam muito bem.
-Gina joga muito bem, você deve ser orgulhoso de namora-la. – Disse Shell – fazer um gol no Re daquela distancia não é para qualquer um – ela notou que Harry corara violentamente.
-Ela não é minha namorada. – disse por fim – Não mais.
-Desculpe, querido, mas da forma que vocês se olham, achei que fosse um namoro meio que as escondidas – Harry corara cada vez mais. Até que ouviram:
-Ei vocês dois, vão ficar aí só observando? Estamos cansando!! – Era Lupin.
-Opa, desculpa. – Harry gritou de volta. Voltaram a prestar atenção a procura do pomo.
De repente os dois viram algo que brilhava ao longe. Mergulharam para procurar o que era. Apertaram os olhos e viram que se tratava mesmo do pomo d’ouro. Aceleraram mais que conseguiam, o restante do jogo parou para observar os dois e o domínio que tinham da vassoura, as curvas, desvios, mergulhos... O pomo foi pego.
-Ganhamos!!! – Gritou Carlinhos que juntamente com o restante do time foi ao encontro da apanhadora. – Nossa – continuou – você voa muito bem.
-Obrigada. –Respondeu - Você também é muito bom, quero vê-lo como apanhador.
-Revanche – Gritou Fred – Nós perdemos uma batalha, mas não a guerra!!
-Tudo bem, - disse Luna – Se vocês querem perder novamente.
-Mas não agora – Molly gritou de longe – o almoço esta na mesa. - E o assunto do almoço continuou a ser quadribol.
-Você é muito boa. – Disse Jorge – Ganhar do Harry não é fácil.
-Mas a vassoura ajuda. – disse sem graça – na escola eu tinha uma Ninbus, mas depois que lançaram a Firebolt, eu não resisti e comprei uma para mim.
-A vassoura de vocês também é muito boa. – Disse Rony – qual a marca?
-É uma marca brasileira – Disse Re – Condor, são muito boas.
E após o almoço os recém chegados começaram a conversar com os estrangeiros. Os assuntos eram os mais variados. Shellida ficou muito interessada pelos Dragões que Carlinhos estudava:
-Acho o máximo, eles são lindos, são tão fofos! – dizia a moça como quem falava de um cachorro.
-Você se daria bem com Hagrid o guarda caça de Hogwarts.– Disse Rony, lembrando-se de Norberto, o dragão que ele queria criar no 1º ano. Todos riram.
-Ela tem fixação por animais grandes – Disse Roberta – quando era pequena, a mãe dela conta que ela achou um filhote de onça-parda-de-chifres muito comuns no Brasil, mas extremamente perigosos e queria criar como cachorro no quintal.
-Eu ia ensina-lo a ser vegetariano – Defendeu-se. – Ele era lindo, não tinha nem um metro e meio e só tentou me morder uma vez!
-Você definitivamente tem que conhecer o Hagrid. – Disse Mione no que todos riram novamente.
-E então? – Fred se levantou – vocês vão ou não nos dar uma revanche?
-Claro – Disse Shell – Mas agora eu vou de artilheira – olhou para Carlinhos – Trato é trato.
Foram para o quintal. Os times eram praticamente os mesmos, somente com a toca de artilheiros. Shellida e Roberta se aproximaram de Simas, o 3º artilheiros e combinaram umas 3 jogadas. Então olharam para Re e deram-lhe um sinal. Bolas no ar, foram ao ataque: em 3 lances fizeram o 1º gol. Assim continuaram, os dois times eram muito bons. Mas nun determinado momento, um balaço atingiu Simas e ele caiu.Mione que estava no chão lançou um feitiço para que ele não se esborrachasse no chão. Estava acordado, mas muito pálido e zonzo. T desceu rapidamente para ver se ele estava bem, deu uma boa olhada nos olhos do garoto e deu o diagnóstico – Ele está bem, mas é melhor não subir numa vassoura por alguns dias. – O garoto não sabia direito o que estava acontecendo, apenas sorriu.
-Que droga – exclamou Jorge. – Agora temos um jogador a menos.
-Só se um jogadorr de nosso time sairr – Disse Fleur – Aí terremos o mess numerro.
-Não é necessário, - Disse Re – Nosso time terá uma pequena vantagem, começamos com a goles. Se vocês aceitarem.
-Não – Gui sorriu malicioso – Joguemos então!
As amigas sorriram entre si e deram um sinal para Re, antes dele lançar a goles, foram até os batedores e lhes disseram algo. Acenaram para Carlinhos acabe logo com eles Shell gritou para ele e partiram. A vantagem que deram seria mínima, pois logo viram que seria difícil de para-las mesmo em duas. Marcaram um gol, mas a habilidade do outro time não podia ser deixada de lado, Fleur, Gina e Gui fizeram alguns passes e marcaram dois gols, mesmo Re fazendo boas defesas, eles eram realmente muito bons. Quando a diferença era de apenas 20 pontos, Harry e Carlinhos avistaram o pomo. A disputa foi mais uma vez emocionante. A vassoura de Harry lhe dava uma pequena vantagam, mas a habilidade de Carlinhos lhe dava competitividade. Mas Um balaço mal batido por Fred que Lupin não conseguiu rebater, foi em direção a Harry que teve que desviar para não ser atingido. Nessa fração de segundo, Carlinhos pegou o pomo. Foi grande a comemoração do lado vitorioso e a frustração do lado que perdeu.
-Perdemos com um jogador a menos!!! Que humilhação – lamentava Gina.
-Nada disso, - disse Luna – foi só sorte nossa o balaço ter atrapalhado acorrida de Harry. – Todos iam voltando para A Toca, quando a Sra. Weasley veio ao encontro deles:
-Queridos, - Disse aos estrangeiros – chegou uma coruja com essa carta para vocês. Acho que terão que se apressar. – Entregou-lhes um envelope que dizia Confidencial. Tinham caras assustadas, mas Molly lhes tranqüilizou baixinho – Não se Preocupem, a noticia é boa. – Sorriu p/ Arthur que conversava com Tonks, Lupin, Carlinhos, Gui e Fleur afastados dos jovens. – Agora é melhor vcs irem, não há muito tempo.
-Nos vemos em breve, eu sinto. – Disse T – Boas aulas para vcs! – todos se despediram e desaparataram.
Os mais jovens olhando para Molly que tinha cara de quem sabia de algo, não agüentaram de curiosidade:
-Mamãe, o que houve? – Perguntou Gina.
-Eles receberam uma coruja urgente que tiveram que ir embora. – respondeu.
-Mas vcs sabem o que houve? – Luna olhou para Arthur.
-Imagina – disse ele – a carta estava lacrada.
-Vão se lavar para comer, agora. – Molly precisava mudar de assunto.
Após o jantar começaram a conversar sobre as aulas que recomeçariam, todos estavam muito ansiosos para voltar para a escola. Falaram sobre os materiais pedidos, Hermione discursava sobre os livros, que achava interessante, mas não havia livro para DCAT. Entre outros assuntos. Estavam apenas ela, Rony e Harry conversando:
-Ainda bem que você desistiu daquela idéia absurda de largar a escola, Harry – disse Rony.
-Mas eu ainda preciso achar aquelas coisas – referindo-se aos Horcrux – só não sei como.
Naquele momento uma coisa que Harry já havia esquecido aconteceu: o pequeno coração que ele carregava pendurado no pescoço começou a bater desesperadamente. Ele se levantou e sem dizer nada a Hermione ou a Rony, saiu a procura de Gina. Olhou em todos os cômodos, inclusive no que morava o vampiro, mas não a encontrou, começou a entrar em pânico, voltou ao quarto da garota, não a via, mas podia senti-la ali. Entrou e olhou pela janela, embranqueceu ao vê-la pendurada ali. Chamou-a, ela olhou para ele mas não dizia nada, tentou tranquiliza-la dizendo que voltava em um minuto, e em poucos istantes apareceu com sua vassoura p/ resgata-la. Carregou-a para dentro nos braços. Ao entrarem na sala houve silencio.
-O que houve? – Molly estava desesperada.
Mas Gina não respondia, estava em choque. Harry ainda sentia o coração da garota batendo muito forte. Ela não reagia. Aos poucos foi recuperando a cor, mas ainda não respondia. Quando voltou a si, colocou a mão na garganta e fez um sinal. Lupin apontou sua varinha p/ ela e voltou a falar – estava sob o feitiço do silêncio – disse ele.
-Querida, o que houve? – Molly voltou a perguntar.
-Não sei, eu estav no meu quarto – dizia aos soluços – e no momento seguinte estava do lado de fora da janela, sem conseguir falar nada.
O pânico se instaurou. Lupin, Tonks, Gui, Fleur, Carlinhos e o Sr. Weasley saíram a procura do que poderia ter causado aquilo. Andaram por toda a propriedade, Lupin achou rastro de magia das trevas, mas não era magia conhecida, deveria ser de algum local distante, não havia nenhuma marca, nenhuma pista. Voltaram para A Toca.
Tonks disse o que haviam encontrado, quando voltaram à sala. Todos ficaram muito preocupados. O Sr. Weasley alegou que estava muito tarde, e que no outro dia teriam muito que o que fazer, por isso deveriam todos ir para a cama.
-Lupin – Disse Harry – Shellida e Renato são aurores especializados em DCAT, como você, mas eles conhecem magias das trevas diferentes, se não havia magia conhecida por vocês, pode ser que eles conheçam.
-Estamos pensando nisso, Harry – respondeu – Mas não hoje.

[N/A: Mais um!!!!

Beijos!!]

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