E A FAMÍLIA SÓ CRESCE



Capítulo III – E A FAMÍLIA SÓ CRESCE

A matriarca, antes de manda-los para cama, ainda teve força emocional para dizer que aqueles que não a chamavam de mãe, que a partir daquele momento se refeririam a ela como Molly e ao Sr Weasley como Árthur. Luna acatou no mesmo instante, Mione, que a pesar de ter mais tempo de casa, relutou por um instante, mas logo abriu um grande sorriso para ela. Daí foi um festival de Boa noite, Molly ou Até amanhã, Arthur e todos foram para cama.
Na segunda feira pela manhã foi uma grande correria, o Sr. Weasley e Percy para o ministério, Gui e Fleur também partiram, ele ia deixa-la em Paris e depois seguiria para o Cairo. Carlinhos não esperou o dia amanhecer, antes do café já havia aparatado para a Romênia.Os gêmeos também nem tomaram café, pois haviam dormido de mais estavam muito atrasados para abrir a loja. Tonks e Lupin também já estavam de pé. Nynpha ajudava Molly com o preparativo do café da manhã de todos. Em pouco mais de meia hora todos já haviam partido. Mal a paz havia se instaurado, a confusão começara novamente, pois os mais jovens começaram a acordar e descer para comer.
Harry já estava no segundo pedaço de bacon quando olhou para a porta e viu Gina entrar na cozinha. Sentiu o pequeno coração acelerar e involuntariamente levou a mão ao peito, ela notou e desviou o olhar, Harry corou. Ela se sentou um pouco afastado, mas ainda sim era próximo pois a mesa havia voltado ao seu tamanho original. Rony já havia comido quando Luna e Mione entraram no cômodo, ele estava de pe, de costas para a porta. Mas no momento em que ouviu o Bom dia a todos dito por Hermione, a travessa de wafles pulou de sua mão. Por sorte Molly estava atenta e salvou seu trabalho. Lupin e Tonks que estavam por perto sorriram das situações adolescentes que acabaram de presenciar.
Luna e Neville receberam corujas de suas famílias garantindo-lhes que estavam bem. A carta de Luna ainda vinha com noticias animadoras sobre o processo de independência das plantas – Foi declarado que as florestas têm liberdade para ir e vir – Sorriu a moça. Os outros se entreolharam abismados com a notícia. “E para onde será elas vão pensou Rony. Durante o almoço, o assunto a cerca da independência das plantas continuou, assim como uma discussão entre Rony e Luna de para onde elas iriam, neste momento, a Sra. Weasley, que havia ficado conversando com Remus e Nynpha, pediu silencio. Recebera uma coruja com boas noticias:
-Crianças, – começou – recebi uma noticia que vai anima-los, muito – Todos sorriram fazia tempo que não tinham uma boa noticia – Após o almoço – continuou – iremos todos a Londres, faremos uma visita a Simas no St Mungus. - Todos ficaram realmente felizes.
-E tem mais uma coisa – olhou para Tonks e Lupin – agora que ele perdeu os pais – deu um suspiro – não pode voltar para casa, nem ir para casa de nenhum parente trouxa. Por isso seu pai me enviou uma coruja a pouco, ele virá para cá. Também ficará conosco até as aulas começarem. Ele fará 17 em outubro, por isso não pode ficar sozinho. Os presentes ficaram com um misto de surpresos, felizes e com pena. Teriam mais um amigo com eles, mas era realmente triste que fosse nessas situações. Encerraram o almoço naquele momento e foram se arrumar para o passeio. Iriam todos de chave de portal já que é proibido aparatar no St. Mungus, e porque Luna e Gina ainda não têm idade para tal. Lupin ficaria para cuidar da casa.
-Não se preocupem, - disse Tonks - nada acontecerá com A Toca, ela tem quase tantos feitiços quanto Hogwarts ou a casa de seus tios, - olhou p/ Harry – Por isso todos vcs - olhou para os jovens – todos vocês ficarão lá ate o fim das férias. – completou quando chegaram ao Hospital.
Foram entrando até chegarem ao quarto onde estava Simas. Entraram e cumprimentaram-no o garoto sorriu com a visita. Molly deu-lhe um abraço, e como sempre tinha lágrimas nos olhos. Contaram-lhe as últimas notícias, e que devido as circunstancias ele iria com eles para A Toca. A Sra. Weasley foi se adiantando:
-E nada de Sra. Weasley – disse num tom de ameaça, mas com a habitual ternura – todos tivemos essa conversa ainda ontem – olhou a sua volta e todos concordaram com a cabeça – vocês não são visita! Agora todos moram lá e não tem essa de ficar com frescuras.
Simas sorriu ainda um pouco confuso com a quantidade de informações que recebera. Ficaram ali ainda muito tempo. Harry notou a expressão de Neville, ele sabia que aquele hospital o afetava muito. Não foi somente ele que notou, Gina disfarçadamente foi até sua mãe e explicou tudo (ela já sabia), disse que ia chamá-lo para visitar seus pais. Moly concordou, mas recomendou que fossem disfarçadamente para que não virasse um circo, e que não demorassem a voltar. A ruiva foi até Neville que conversava com Harry e lhe explicou.
-Pode vir também, Harry – disse ele com olhar baixo.
-Só não podemos demorar – continuou Gina.
Saíram disfarçados, um de cada vez, enquanto observavam a Sra. Weasley distraindo os outros. Foram seguindo até o 6º andar por um caminho que Neville conhecia bem. Ele e Gina iam conversando um assunto que Harry não tinha idéia de qual seria. Ele estava a anos-luz dali, em seus próprios pensamentos e mais uma vez mais uma enorme quantidade de frases e imagens desconexas povoavam sua mente ataques, família, mãe intercaladas por imagens de pessoas de sua família, ou de pessoas correndo com medo, clarões verdes, minha culpa, só eu posso para-lo, o canto de Falwkes, as imagens da penseira de Dombledore, os Horcrux, ainda faltam tantos, como eu posso sozinho, sem Dumbledore.
-Harry, Harry! – era Gina que o chamava – Você está bem?
Ele abriu os olhos com dificuldade e se viu numa cama, ao lado de Simas, todos, inclusive o próprio Simas em torno dele. Sua cicatriz doendo muito.
-Você está bem, querido? – Molly com seu sempre tom maternal.
-Eu acho que sim. O que Houve? – Perguntou com a mão na testa.
-Não sabemos, - disse Neville – estávamos conversando e ind – exitou enquanto olhava os outros – indo ver meus pais, enquanto eu e Gina conversávamos você andava ao nosso lado. Ouvimos um gemido de dor, olhamos para o lado e você estava desmaiado, caiu duro, nenhum movimento, nada. Chamamos um medibruxo (N/A: Acho mais bonito que curandeiro) e te trouxeram para cá.
-Você está realmente bem? – perguntou Gina, Harry sentiu o pequeno coração bater acelerado.
Harry olhou em volta, levantou-se e foi em direção a Rony que segurava as mãos de Hermione que estava aos soluços, não disse nada, apenas abriu-lhe os braços, a moça levantou aos prantos e o abraçou. Não disseram nada, nenhum dos presentes. Quando soltou a amiga, Rony deu-lhes tapinhas nas costas. Harry virou-se para a Ruiva-mãe e disse decidido:
-Molly, eu quero ir para nossa casa.
-Harry –interveio Tonks – Não será melhor você ficar aqui por essa noite? Eu fico com você.
-Não, eu quero ir, não vou ficar aqui.
-Se ele for, eu também quero ir – apressou-se Simas – não quero ficar aqui sozinho.
-Mas – começou Molly – não temos como dar assistência a vocês em casa.
-Eu pago. – Voltou Harry – chame um medibruxo para ir conosco, levem as poções, eu pago.
-Oh Harry, eu fico tão envergonhada – Molly com as mãos no rosto – eu digo que lhes tenho como filhos e nem posso arcar com as despesas.
-Não seja boba, Molly, desculpa, – emendou rapidamente – eu tenho dinheiro, não vou guarda-lo no banco para sempre. Se estamos precisando, vamos usa-lo. Vamos, chame um medibruxo, iremos todos – olhando para Simas.
Molly não teve mais como argumentar. Já era noite quando a medibruxa chegou.
-Roberta Ribeiro. – apresentou-se, uma mulher de 1,85 de altura – quem são meus pacientes? – disse num sorriso.
-Eu e ele, - disse Simas, sentado em uma cama olhando para cima para poder observar os olhos azuis da linda loira. – Simas Finnigan, e aquele é Harry – não disse o sobrenome pois, com todos os anos de convivência, sabia de sua aversão à fama.
-Potter – completou Roberta – li sua ficha. E estudei sobre o Sr nas aulas de História da Magia na escola em que estudei.
-Desculpe, - disse Mione – Mas Sra. Ribeiro, de onde a Sra é? Notei que seu inglês não é perfeito e seu sobrenome não é comum. Sem ofensas, por favor! – Tratou de ser muito educada – Hermione Granger, prazer – estendeu-lhe a mão.
-Uma ótima observadora, Srta Granger. – Sorriu – Mas tenho progredido muito meu inglês nos últimos tempos, aprendi há poucos meses quando entrei num programa de intercâmbio. Sou do Brasil. – Todos ficaram muito surpresos, a maioria não conhecia bruxos de outros países, com exceção de Fleur e Krum. Foram logo perguntando tudo:
-Onde você mora lá?
-Como é o Brasil?
-Tem muitos bruxos lá?
-Os trouxas são mais trouxas que os daqui?
-Você namora? É casada?
-Quantos anos?
-PAREM! – A Sra. Weasley disse decidida – Deixem a moça respirar. Ela não é um bicho de zoológico! Desculpe, querida – disse com sua habitual doçura.
-Não por isso, Sra. –sorriu, - temos ouvido muito estas perguntas ultimamente.
-Temos? – quis saber Luna – você está com mais pessoas aqui em Londres?
-Ah, sim, viemos eu e uma amiga para Londres. Ela é auror – olhou para Tonks – você também é, não?
-Sim, como você sabe? – respondeu curiosa.
-Seus olhos, morando com dois aurores, você aprende a identifica-los a quilômetros!
-2? – Perguntou Gina. – Não era apenas você e uma amiga?
-Sim, estamos eu e ela em Londres, mas no Brasil moramos eu e meu marido – os olhos dos garotos perderam o brilho e o das meninas brilharam – e a She é nossa vizinha. Somos amigas desde a pré-escola trouxa.
-Trouxa? Vocês são meio trouxas? – Perguntou Simas interessado – Eu sou, quer dizer, - pausa - eu era filho de trouxas.
-Você é o que perdeu o pai esses dias? Sinto muito. – Abraçou-o – não, somos duas bruxas legítimas, mas não me importo nem um pouco, Renato, meu marido, é filho de trouxas como você.
-Mas por que estudaram em colégio trouxa? – perguntou Rony. - Não há escolas bruxas?
-Já chega de perguntas – interveio Molly – vamos para casa. Lupin deve estar preocupado com a demora. Você sabe que iremos para minha casa, certo?
-Sim, a Sra é a Sra. Weasley, não é?
-Isso mesmo, mas – olhou para os de mais – Molly, por favor.
-Eu não poderia... – não completou a frase.
-Não seja tola. - completou Gina – Se vai para Toca é da família.
-Certo, volto em instantes, vou mandar uma coruja para minha amiga avisando que me ausentarei por um ou dois dias, ela está no ministério resolvendo a papelada da nossa vinda para cá e se apresentando para trabalhar. Tenho que avisar cada passo – sorriu – aurores, sabem como são, morrem de preocupação. Só um minuto.

[N/A: Oi Povo!
Eu vi que a fic tem tido um grande número de visitantes! Espero que destes, alguns pelo menos estejam lendo!
Eu publiquei 3 capítulos entre ontem e hoje, e pretendo publicar os outros o quanto antes, mas é ruim se eu não sei se as pessoas estão gostando... por isso eu peço incarecidamente!!! COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Beijinhos]

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Comentários (3)

  • Dih Potter

    A História é diferente, mas não deixa de ser encantadora como as legítimas de JK

    2012-03-04
  • Dih Potter

    A História é diferente, mas não deixa de ser encantadora como as legítimas de JK

    2012-03-04
  • Dih Potter

    A História é diferente, mas não deixa de ser encantadora como as legítimas de JK

    2012-03-04
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