É amor! HAHAHA! Amor! Amor!
Duas horas da manhã, a porta que dava para o salão comunal da Corvinal se abriu, mas parece que ninguém entrou. Segundos depois, Eric se materializava antes da porta se fechar (sim, ele consegue ficar invisível). Ele viu que não havia ninguém e resolveu sentar na poltrona que ficava em frente à lareira para comer o que tinha ‘assaltado’ da cozinha, mas quando a virou, Ariadne estava sentada lá, com o rosto inchado de tanto chorar.
- O que você estava fazendo lá fora a essa hora? – perguntou Ariadne ao ver a pessoa que havia girado sua poltrona – Achei que estivesse dormindo...
Eric olhou fixamente para o rosto da Ariadne, depois pegou uma garrafa de cerveja amanteigada e estendeu para ela.
- O que é isto? – perguntou Ariadne enquanto estendia a mão para pegar a cerveja amanteigada.
- Você ta depressiva... Só não coma muito pra não ficar gorda. – disse o Eric já pondo as mãos na cabeça para proteger de um possível ‘pedala’ da Ariadne, mas ela não o fez, apenas seus olhos encheram-se mais de água e ela começou a chorar.
- Aquele idiota... - disse Ariadne baixinho. por que ele me trata assim?
Eric ainda olhando fixamente para a amiga como uma criança que olha atentamente algo novo e curioso, levantou-se de repente e começou a correr, pular e gritar no salão comunal:
- É amor! É amor! Adinê está amando! HAHAHA! Amor! Amor!
Ariadne apenas olhou para o Eric com uma cara de ‘ é seguro eu andar e falar com ele?’, mas por um instante sorriu da maluquice do amigo, se ele estava tentando animá-la pelo menos um pouco, conseguiu.
* Eric sai sonolento do salão comunal da Corvinal para ir à aula de História da Magia *
Thomas acordou cedo, pegou, silenciosamente para não acordar os outros, sua pena e pergaminhos e desceu para o salão comunal da Grifinória. Sentou-se em uma poltrona próxima a lareira, que agora estava apagada, e começou a olhar para o pergaminho e pensar na importância do xarope de Heléboro, tinha que escrever 41 cm para entregar ao Snape no outro dia. Olhou, olhou, e quando percebeu estava escrevendo não sua tarefa, mas sim o nome de Cho em todas as partes do pergaminho.
- Cho... - pensou. - você atrapalha a minha vida até nisso...
Percebeu então que não ia terminar o relatório assim, subiu até o quarto, guardou seus materiais e foi comer alguma coisa no Salão Principal.
- Se você derrotasse o Cedrico no quadribol? - disse uma vozinha na mente dele - o que adiantaria? Não seria uma partida que faria Cho mudar seus sentimentos - falou para si mesmo. - Além do mais, esse ano não terá quadribol este ano. E o Cedrico foi o escolhido para participar do torneio Tribruxo, não tem como competir com isso...
Um pouco menos alegre que quando acordara, Thomas sentou-se a mesa da Grifinória e serviu-se com generosos pedaços de torta de abóbora. Procurou com os olhos o Eric na mesa da Corvinal, mas achou outra pessoa, Cho. Seu coração bateu mais acelerado, tentou olhar para as tortas, mas seus olhos não obedeciam.
- Cho já o recusou tantas vezes, por que ainda gosta dela? - perguntou a mesma vozinha em sua mente - Talvez porque ela seja doce, simpática... seu sorriso seja o mais belo de Hogwarts, por ela ser linda por completo... por minha felicidade chegar ao vê-la passar...
Porém seu pseudohipnotismo pela garota da Corvinal foi quebrado quando Cedrico aproximou-se dela e deu-lhe um beijo. Thomas corou e voltou a olhar para seu pedaço de torta desejando mais que sua própria vida, ser aquele menino da Lufa-lufa.
Juliette estava saindo das estufas depois da aula de herbologia, quando uma mão pousou no seu ombro direito e a dona dela disse ‘ei’ . Juliette virou-se e viu que era a garota da Corvinal, Ariadne.
- Olá – disse Ariadne.
- Oi – respondeu Juliette com uma voz meio tímida.
- Às vezes vejo você e o Átila conversando por ai.
- Você é a namorada dele? – disse Juliette com a voz um pouco assustada – desculpe-me, não é nada que você esteja pensando.
Ariadne riu.
- Calma, calma. Sou apenas amiga dele.
Visivelmente o rosto da Juliette ficou mais tranqüilo.
- Meu nome é Ariande Lucchesi, prazer – e estendeu a mão para Juliette apertar.
- Juliette Sewell – e apertou a mão da garota.
- É engraçado sermos do mesmo ano, estudarmos juntas por tanto tempo e nunca termos trocado uma palavra sequer.
Juliette sorriu.
- Você vai para Hogsmeade no próximo final de semana?
Juliette disse sim com a cabeça.
- Se você quiser pode vir com a gente. É sempre bom amizades novas.
Juliette sorriu, e com um tímido sim aceitou o convite de acompanhar-los.
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