Colin Linney
Lilith McCutcheon estava tagarelando com suas amigas da Lufa-lufa, quando uma delas apontou para um casal que estava passando. Era Colin Linney com uma garota que não dava muito pra ver o rosto. Estaria tudo bem, se Colin não fosse o namorado da Lilith. Mas que depressa a garota deixou as amigas para trás e foi atrás do (quem sabe por quanto tempo ainda) namorado.
- O que é isto? – perguntou enquanto agarrou o braço do garoto para afastá-lo da menina.
Os dois sonserinos olharam para a eufórica garota que os interrompera.
- Ah Lilith, é você... – disse Colin com uma voz arrastada. – Belo dia hoje não?
- Como você tem coragem? – disse Lilith já com lágrimas nos olhos.
Colin virou-se para a garota com quem estava e disse:
- É melhor você sair, vai ser chato isto. – a garota fez uma cara de quem queria continuar a ver a briga, mas Colin deu-lhe um beijo e ela saiu.
Lilith deu uma tapa no rosto do Colin.
- Como você teve coragem de fazer isso comigo?
Colin, com a mão no rosto, virou os olhos.
- Eu só consegui companhia mais agradável que a sua – disse friamente.
As lágrimas não se seguraram mais nos olhos da Lilith. Colin não parecia se comover.
- Seu grosso! Insensível! Nunca deveria ter saído com um sonserino babaca como você!
Colin fingiu um bocejo – já terminou? Tenho assuntos mais agradáveis a tratar com a Melissa.
Lilith deu outro tapa no rosto do Colin.
- Ei! Ei! Ei! Pare com isso! Dói sabia?
- Ao me ver... – disse Lilith chorando e soluçando – finja... hic... que não hic me conhece...
- Ah, com todo prazer! – disse Colin com um sorriso no rosto – Continuar a falar com uma sangue-ruim como você só continuaria a queimar meu filme.
Colin virou-se e saiu deixando para trás uma garota em prantos.
- Engraçado... não vejo o Eric faz uns dias. – disse o Thomas enquanto mordia uma maçã no salão comunal da Grifinória. – você o viu Átila?
- Não – respondeu sem nem olhar para o irmão. Átila estava tentando ‘inventar’ alguns sonhos para entregar para a professora Trelawney no outro dia.
- Ele não é de faltar aulas assim...
- Hurum – disse o Átila sem dar muita atenção.
Vendo que não ia dar para conversar muito com o irmão, Thomas ficou olhando por um tempo para a lareira acesa. Terminou de comer a maçã e resolveu andar um pouco pelo colégio antes de dar a hora de ir dormir. Viu uns alunos da sonserina com broches nas fardas com dizeres Potter Fede , se fosse em outro momento, ele talvez até usasse, mas agora ele preferiria um que tivesse escrito Cedrico Fede.
- Acho que vou à cozinha... - pensou Thomas - é o canto favorito do Eric .
Thomas andou, fez cosquinha em um quadro com pêssegos e entrou na cozinha. Imediatamente um monte de elfos domésticos avançou em cima dele oferecendo todo tipo de comida. Ao tempo que recusava, olhou por cima dos elfos a procura do amigo. Realmente o Eric estava lá.
- Eric! – gritou e passando pelos elfos alcançou o amigo.
- Thomaaaaas! – gritou também o Eric enquanto corria par abraçar o Thomas, mais parecendo uma criança que vê os pais quando eles vão o buscar em uma escola.
- Por que você faltou todos estes dias? – perguntou Thomas enquanto tentava se soltar do Eric.
Eric o soltou e começou a olhar para o nada e disse:
- Algo misterioso aconteceu...
O silêncio durou alguns segundos até que um elfo gritou:
- Ele se perdeu!
- Eu não acredito! – disse o Thomas com a cara de incrédulo e rindo – Tu estudas aqui há seis anos e ainda se perde? HAHAHA!
- As escadas se moveram – disse o Eric choramingando. Thomas não parava de rir.
Minutos depois.
- Parou? – perguntou o Eric enquanto o Thomas tentava respirar normalmente.
- Sim – respondeu o garoto ainda ofegante – ah vai, foi engraçado! Mas se você se perdeu, como achou a cozinha?
Eric olhou para o nada novamente e fez cara de pensativo. – Acho que é porque é o meu lugar favorito.
- Está certo então. – disse o Thomas enquanto ainda sorria como se quisesse rir ainda mais – vamos, eu te levo até o Salão Principal, pelo menos de lá você consegue chegar à Corvinal.
Eric concordou com a cabeça e antes de seguir o amigo, virou-se para os elfos e disse – Tchau frutinhas verdes! – e saiu junto ao Thomas.
- Frutinhas verdes?
- É... a palavra elfo na numerologia não tem uma energia muito boa. Frutinhas verdes soa melhor.
Thomas não tentou entender o significado das loucuras do Eric, já tentara fazer isso antes e concluiu que era perda de tempo. Os dois caminharam em direção ao Salão Principal, e quando passaram por uma escada, viram o Cedrico e a Cho aos beijos.
- Que bela sorte a minha - pensou o Thomas ao ver a cena. - vivo vendo esses dois se agarrando, eles não tem mais nada pra fazer não? .
Eric não disse nada, apenas observou o casal o tempo suficiente para saber quem era, e depois observou o Thomas que agora andava um pouco mais na frente, entristecido.
BLOSH
Thomas virou-se, Eric havia jogado uma de suas Bombas de Bosta na parede justamente quando a madame Nora estava passando pelos dois.
- É melhor a gente correr! – disse o Eric sorrindo e com cara de criança levada.
Thomas ao ver a cena, sorriu e concordou com a cabeça – É melhor mesmo!
E os dois correram pelos corredores de Hogwarts que nem antigamente, quando eles eram apenas do 1º ano.
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