Fracasso



Capítulo 4 - Fracasso


Sofro mas continuo a te adorar - Amor preto e branco, Rita Lee


A procissão era séria, e estava toda de negro. No cemitério, o que mais se via eram pessoas chorando. Bruxos e bruxas aparatavam no cemitério. Uma mulher baixa e ruiva fungava num lenço bordado negro, e apesar do amplo chapéu, Sirius reconheceu-a como mãe de Lílian Evans.
Lílian Evans.
O enterro de Lílian Evans. Evans Potter. Sua cabeça latejava dolorosamente. Ele olhava para o caixão onde o corpo de seu eterno amor jazia, guardado pelo abraço da madeira e frio como... A morte?
James Potter era o perfeito viúvo. Que não chegar a tê-la como mulher nem por uma semana. Nem isso. Ele foi para o lado do amigo. Os dois homens choravam pela mesma mulher, todos ali choravam. Amigos de Hogwarts, colegas de trabalhos, antigos namorados e velhos professores. Era típico dela, conseguir reunir em paz pessoas diferentes, conquistando-as.

O sagrado silêncio foi interrompido pelo barulho absurdo de um berro assustador. Todos os olhos banhados pelas lágrimas piscaram surpresos. Sirius acharia que o barulho vinha do inferno, se não soubesse que o dono da voz era o seu amigo, James Potter e, surpresa, gritava com ele.
- Você! VOCÊ ME TRAIU! VOCÊ A AMOU TAMBÉM!
- James, cara, controle-se.
- EU SEI QUE É VERDADE! SEMPRE SOUBE! VOCÊ ME TRAIU! VOCÊ A SEDUZIU! VOCÊ NÃO MERECE MINHA CONFIANÇA!
Todos no velório o olhavam com desconfiança ou horror. Sirius se sentiu caindo, caindo, caindo...


Assustado, arfando, Sirius acordou. De um pulo levantou-se, e olhou, mas para acalmar-se do que outra coisa, para a mulher que ressonava suavemente na cama do hospital. Ele tocou a ponta de seus dedos, e ainda estavam quentes. Segurou firme. Precisava saber que ela ainda estava viva.
Nesta hora, a porta abriu-se silenciosamente e James Potter entrou sem ser notado. Ficou, durante um instante, observando seu melhor amigo. Durante um instante, pensou ver nos olhos dele o mesmo brilho de amor que existia nos seus ao olhar para Lil. Porém a desconfiança logo foi banida para o fundo da mente e ele falou, fingindo estar animado:
- Finalmente conseguimos apagar a memória de todos. Obrigado por ter ficado aqui com ela, Sirius.
- Que nada. Fiquei feliz de ser útil. Afinal, na hora, não pude fazer nada. – Ele lembrou-se, com uma careta azeda, que quando ele tentou proteger Lily, o mesmo Comensal que a estava torturando jogou a maldição nele. E só foi salvo porque James, com dois movimentos de varinha, levitou o corpo da mulher e atingiu o Comensal.
Realmente, nada heróico da minha parte... < /i>

****

Somente dois meses depois eles voltaram a se ver, na reunião da Ordem da Fênix, que atualmente acontecia na casa dos Evans.
A casa, que Sirius vira antes poucas vezes, agora fazia parte de sua rotina. Ele não soubera o que aconteceu com a mãe de Lílian, mais pelo que ele entendera, ela se casara com o dono de uma concessionária e fora morar nos Estados Unidos, deixando a casa para a filha.
Mas o que o preocupava no momento era o motivo da reunião. Geralmente eles se encontravam ao acaso, para relatar as novas informações. Desta vez, Lílian e James tinham convocado uma reunião para todos.
E a maioria já estava ali, sentada em círculo, na mesma sala em que ele havia brigado com Lil alguns dias antes. Faltando somente três cadeiras vazias. Foi quando a ruiva se levantou.

****

- Ah... Hum... Já que Dumblendore não vem, pois está resolvendo um problema com os gigantes nas montanhas, acho que a reunião deve iniciar-se. – Lílian se levantou de seu lugar ao lado do marido e começou a falar, timidamente. Seus olhos verdes estavam inchados e levemente vermelhos. – eu pedi para todos vocês virem aqui por que tenho uma notícia a dar para todos. E não é uma notícia feliz.
As pessoas olharam ao redor e encolheram-se um pouco. Estavam todas fartas de notícias tristes. Eles povoavam o jornal todo dia.
- Ontem eu recebi um telefonema da polícia trouxa informando que o corpo de Marlene McKinnon foi encontrado na casa de sua avó na Escócia, junto com o cadáver de toda a sua família. Eles entraram em contato comigo porque acharam meu antigo telefone na bolsa da Marlene. – Duas lágrimas escorreram pelo rosto dela, enquanto ela fazia uma pausa para respirar. – E chegou a notícia no Ministério que encontraram o corpo de Dorcas Meadowes morta numa floresta que teria sido usada pelos Comensais para uma reunião.
Todos agora choravam. Ninguém queria acreditar que dois dos seus haviam sido levados. A figura de Gideão Prewett era realmente lamentável. Ele era o noivo de Marlene. Eles iam se casar mês que vem.
- Elas estão mortas. Junto com milhares de bruxos e trouxas. O pânico está instalado. Voldemort nunca esteve tão perto do poder quanto agora. E nós, tão perto de fracassar.

- Eu também queria dizer – James Potter tomou o lugar da esposa, que agora tinha as pernas trêmulas. Dorcas e Marlene foram ambas grandes amigas de Lílian nos tempos do colégio, e fariam uma falta absurda. Tanto quanto qualquer pessoa que você conheceu criança e que sofreu o mundo junto com você. – que Dorcas Meadowes foi morta por Voldemort em pessoa. Ela estava seguindo a pista de um traidor entre nós. Podemos concluir então que ela chegou ao menos perto da resposta. Antes de ir, ela deixou algumas informações com Lil. Alguém é contra que minha mulher continue a pesquisa?
Ninguém se pronunciou. A sala estava em silêncio sepulcral. A reunião acabou com tristeza e com mais duas mortes nas costas. A desconfiança estava impregnada nos rostos e movimentos de todos, dirigidos a ninguém em particular, e ao mesmo tempo dirigindo-se a todos.
E o traidor sentiu isso.

****
Eu deitei na cama de meu antigo quarto. Meu quarto de criança, quero dizer. Era uma sensação estranhíssima ver minha antiga casa cheia de bruxos. Mamãe nunca os tolerou muito. Aliás, ela não tolerava nada por muito tempo.
Eu, Lílian Evans, não me considero uma pessoa especialmente fraca. Mas a morte de minhas amigas me abalou. Poderia ter sido eu. Ou James. Ou – Mérlim não deixe isso acontecer – Sirius.
Assim que a polícia trouxa ligou, eu comecei a chorar. E a chorar, e a chorar. Realmente não é uma coisa que uma pessoa forte deveria fazer. Acontece que isso me deixou tão... Bem, desesperançada. Ambas eram tão fortes e estavam tão felizes! Marlene estava prestes a se casar... Ela estava tão feliz! Ela merecia estar tão feliz! E tinha ido aquela casa justamente para contar a sua família sobre seu noivo...
Dorcas... Dorcas tinha caído de cara no trabalho desde o acidente no meu casamento. Ela levara como ofensa pessoal que todos os feitiços que elas haviam posto no local (apesar de não parecer na hora, nós três passamos duas horas para nos certificar que o lugar estava seguro) tinham sido desarmados tão facilmente. Chegara à conclusão que só podia haver um traidor no grupo da Ordem. E a deixara mais ou menos a par das informações que obtivera, além de na véspera do acontecimento trágico ter deixado alguns pergaminhos com Lílian. Para se algum contratempo acontecer, ninguém que não deve achar isso. Você saberá levar adiante, ruivinha. . Contratempo? Tipo a sua morte?
Então me lembrei de um dia no nosso último ano, em que Dorcas me falara que a neve era só um contratempo para nossa visita a Hogsmeade. Aliás, eu nesse exato momento estou me lembrando de algo mais importante. De uma foto que tiramos nesse dia.

Eu tinha que pegar aquela foto e ver. Sem pensar muito – aliás, sem pensar em nada – saí da Sede a apareci instantaneamente em frente da Mansão Potter. Daquela triste mansão. Imediatamente passei correndo por James, que me estava na sala de estar e subi as escadas. Ouvi ele dizer que eu não devia ter saído da Ordem. Pura verdade. Era o meu dia de ficar lá. Mas continuei ali.
Tirei tudo que tinha na primeira gaveta da cômoda. Numa pequena e discreta pasta estavam guardadas as minhas preciosidades. Fotos de meus amigos, da Ordem, dos Marotos. E em uma delas lá estavam todos.
Peter, Remus, James, Lílian, Sirius, Marlene e Dorcas.
O eu da foto sorriu para mim. Tinha me esquecido que, na foto, estava de mãos dadas com Sirius E James. Estou sempre entre os dois. Marlene fora fotografada apoiando-se perigosamente em Sirius.
Aliás, Marlene era apaixonada pelo maroto de cabelos negros.

O.o.O.o.O.o.O. Flash Back o.O.o.O.o.O.o.O.o.O

- Liiiiiils! – A morena chamou assim que entrou no dormitório feminino. Puro costume chamar a amiga berrando já da porta.
- Que foi, Marlene? – Um suspiro cansativo veio como resposta da ruiva.
- Eu amo Sirius Black. – Lílian engasgou a água que estivera bebendo.
“Está aí uma coisa que eu preferira não saber. Além de trair meu namorado também traio minha amiga. Que divertido!”.
- Mas... Desde quando? Lene, querida! Por que você está chorando?- A outra sentou na cama e começou a chorar, instigando a outra a perguntar.
- Ele não gosta de mim. Eu tentei beija-lo e ele me afastou. Ele disse que gosta de outra garota. – Uma mistura de pena e culpa tomou o rosto da ruiva enquanto abraçava a amiga. – Eu queria saber de quem ele gosta! Para bater na garota! Eu o amo mais! Eu o amo mais!

Dez minutos depois ela deixou a garota dormindo e foi para o Salão Comunal. Sem que ninguém notasse, ela esgueirou-se pelos corredores e foi diretamente para a Sala Precisa. Precisava pensar. Mas assim que entrou na sala percebeu que isso não era possível. Ele estava lá.
Ele parecia estar em todos os lugares ultimamente. E assim que ela chegou e sentou no sofá, ele a abraçou carinhosamente. Como o namorado nunca mais fizera.
- Marlene veio falar comigo hoje.
- Imaginei. Ela tentou me beijar. – Sirius sabia que devia interromper a linha de pensamento da amada (amante?) agora, pois se não chegariam mais uma vez a conclusão inevitável: que deviam se separar. Não que eles não houvessem tentado. Haviam. Só que eles acabam por ficar juntos novamente. Então, com o fim de impedi-la de pensar, ele pegou um livro da estante:
- Olha, este livro é trouxa, você já leu? – É, fora uma pergunta bem idiota. Mas foi a primeira coisa em que ele pensou.
- As Brumas de Avalon – Ela leu em voz alta – Já, já li.
- Ããã.. É sobre o que? Quem são os personagens principais? – Ok, má escolha de livro, a julgar pela cara dela.
- É sobre Morgana Pendragon. – Ele ficou surpreso por descobrir que a famosa bruxa era conhecida dos trouxas. – E seu meio-irmão Arthur. E sobre Lancelote, melhor amigo deste... E, obviamente, sobre Guinevere.
Mas ela não falou mais nada durante toda a noite. Às duas da manhã os dois voltaram para seus quartos, depois de uma noite na Sala Precisa.

Uma semana depois, Sirius Black começou a namorar Marlene McKinnon, diziam os fofoqueiros pelos corredores. Mas não tiveram sobre o que falar sobre muito tempo, pois um mês depois eles se separaram.

Um mês em que nem o Black nem a ruiva se encontraram.

O.o.O.o.O.o.O.o Fim do Flash Back o.O.o.O.o.O.o.O.o.O.


É, ela fora apaixonada por ele.
Como eu ainda sou.
Como tento não ser.

Mas não é hora de pensar nisso. – Com um gesto, ‘espanei’ o pensamento para longe. Levantei-me, peguei o material que Dorcas deixara para mim e aparatei novamente na Sede da Ordem, antiga casa de meus pais. Precisava trabalhar naquilo.


****
Simplesmente não parecia ser verdade que ele perdera duas grandes amigas. E, junto com ela, alguma esperança de vencer a guerra. As mortes estavam aumentando absurdamente de número, e a medida do Ministério, combatendo violência com violência, não estava se mostrando eficaz, pois para cada um que era morto pelo ministério, tinha dois para vingar o parente morto. O que, digamos, não ajudava em nada para manter a calma da população.

Lembrou-se de uma foto que tirara em Hogwarts com os amigos, e se pos a procurá-la na gaveta. Depois de muito mexer encontrou-a.
Estavam todos lá. Estavam sem preocupações, ignorantes de a tempestade a seguir. Ou será que algum deles sabia? Por que se Dorcas fora morta por investigar um traidor... É por que ele existia. Mas não se preocupou muito. Lílian estava cuidando do caso. O único problema seria ela ter o mesmo fim que a amiga.
O que não era um pensamento agradável. Afastando-o da mente, tentou lembrar-se de da turma no ano daquela foto. E acabou por lembrar-se da noite de natal.

O.o.O.o.O.o.O. Flash Back o.O.o.O.o.O.o.O.o.O

Remus J. Lupin jogou o travesseiro em cima de Sirius.
- Acorda! É natal! – Eles haviam combinado de passarem o feriado no colégio. – Dia de presentes! – E ele acordou e, realmente, havia uma pilha de presentes no pé de sua cama.
Todos os garotos do dormitório abriam ainda sonolentos, suas pilhas de presentes. Sirius Black ganhou vários presentes naquele ano. Além da costumeira pilha de “lembrançinhas” das admiradoras, algumas recheadas de poção do amor, ele ganhara presentes dos amigos e de alguns familiares. Mas o presente que ele mais queria não estava ali.
O presente dela, óbvio. Onde estava?
- Que cara é essa, Pads? Sabe, se você não gostar de bombons de chocolate, pode me dar...
- Nem pense em comê-los! Estão entupidos de poção do amor!
- Ah, que seja... Eu vou lá em baixo falar com a Lils... – Ele falou pouco antes de bater a porta.

Sem saber se incomodado com o fato de James estar com Lílian ou com o de não ter recebido um presente desta, o Black desceu as escadas algum tempo depois. E uma vez lá em baixo ele não tinha para onde ir. Sem prestar muita atenção onde seus pés o estavam levando, Sirius Black acabou por se achar em frente da Sala Precisa, na mesma sala em que sempre encontrava Lílian.
Automaticamente, ele sentou no sofá. Olhando ao redor, pegou um livro que o chamava na estante e começou a ler. Ele não saberia dizer quanto tempo ficou ali, nem se a garota que entrou sabia que ele estava ali.
- Está lendo o que? – Perguntou a ruiva com uma voz doce.
- As Brumas de Avalon. – Ele fez com um sorriso triste para ela – Queria saber por que você não gostava dele.
- Eu gosto dele. É uma ótima história. – ela sentou no sofá e encostou a cabeça no seu ombro – Mas gosto mais de você. – Ele corou de prazer e ela deu seu sorriso envergonhado. – Toma. Seu presente.
O Black sorriu. Parecia tão estúpido estar chateado estar com a falta de seu presente agora. Antes que ela pudesse dizer algo ela pediu para tirar uma foto com ele. E do nada uma câmera surgiu em cima de uma mesinha de canto.
- Pode tirar.
- Então sorria, Sirius! – Ambos deram seus melhores sorrisos e foram fotografados abraçados. – Agora vamos lá fora tirar uma foto com os outros.
- Tem que ser agora? – Ele perguntou enquanto a beijava. Ela sorriu.
- Sim! Antes que eu me esqueça...

O.o.O.o.O.o.O.o Fim do Flash Back o.O.o.O.o.O.o.O.o.O.


Mas pensar nisso não ajudava em nada para melhorar o seu humor. Então Sirius levantou-se e pegou uma garrafa de cerveja na cozinha. E depois aparatou no Ministério para saber as novidades.

******

Lílian trancou a porta do quarto. Sim, a casa era segura, mas se qualquer membro da Ordem entrasse ali e a visse trabalhando no que sua falecida amiga deixara, ela ficaria muito irritada. Estava ali a mais ou menos uma hora quando bateram na porta.
- Quem é? - Ele perguntou irritada. Deviam perceber que ela não queria ser atrapalhada.
- Seu marido! – Respondeu um irritado James Potter do outro lado. Ela mentalmente procurou algo em suas ações que podia tê-lo deixado chateado. – Casei com você a dois meses atrás, fiquei cinco anos te perseguindo em Hogwarts. Já entendeu que sou eu? Pode abrir essa droga de porta?!
Lílian não achou o motivo que poderia ter feito ele parecer furioso. Então abriu a porta. O Potter estava com o rosto vermelho, irritado, com os cabelos caindo nos olhos. Ele entrou pisando firme no quarto e trancou a porta magicamente.
- Evans! - Era meio bizarro ouvi-lo chamando-a de Evans. Ele não usava seu sobrenome desde o segundo ano de colégio.
- Evans Potter, querido. – Ela sorriu, numa tentativa de descontrair o local. Não funcionou.
- O que significa essa foto? - Ele esfregou a tal foto no papel da ruiva de tal modo que ela não conseguia ver. Meio irritada ela arrancou a foto dele para poder ver. E o que viu fez seu estômago cair desagradavelmente.

Era a foto que ela tinha tirado com Sirius na noite de natal.

Ai, Mérlim. Socorro.

- Onde você achou isso? – Ela perguntou num tom meio autoritário, meio assustado.
- Estava na pasta que você deixou no chão do nosso quarto hoje. Quando estava procurando a foto com nossos amigos. Aquela que colocou num porta-retrato antes de voltar para a sede.
Droga! Eu não guardei a pasta no lugar! ela pensou, em escondido pânico – Eu e Sirius, o que tem demais? – Ela olhou com mais atenção para a foto. Pensando bem, não tinha nada comprometedor nela. Quer dizer, ela só estava abraçada com Sirius, o fundo estava negro, não dava para perceber onde eles estavam. A não ser que a Lil da foto tenha feito algo BEM estúpido enquanto James tivesse olhando aquilo... e ela implorou mentalmente para que a pequena cópia dela não tivesse beijado o garoto ao seu lado ou algo assim.
- Eu quero saber POR QUE a minha – na época – namorada está abraçada com Sirius Black. – Aí Lílian compreendeu. Não era nada de mais, ele tivera um ataque de ciúmes, só isso.
- E eu quero saber por que o meu marido está gritando comigo por que abracei seu melhor amigo no Natal.

Nesse ponto, James pareceu algo envergonhado. Lílian suspirou aliviada. Ele a abraçou.
- Desculpa. Acho que estou meio ciumento ultimamente. – Ao olhar dela ele completou rapidamente – bastante ciumento. É que vi Sirius olhando para você quando estava no St. Mungus... E fiquei com aquele olhar na cabeça. Mas é óbvio que era só preocupação. Depois que Marlene e Dorcas, fiquei com tanto medo de te perder, Lílian.
A ruiva de algum modo notou que ele não parecia estar se referindo ao fato delas terem morrido, e sim ao de ele ter pirado quando viu sua foto com Sirius.
- Eu te amo tanto, Lílian Evans. Potter. Lílian Evans Potter. – Ele riu – ainda não me acostumei com isso. Desculpe novamente. Confio em você e no Sirius. Nunca me trairiam.

Ele saiu da casa depois do jantar, deixando uma ruiva com um peso enorme na consciência a ponto de chorar. Novamente.
Ruiva, ruiva...- Ela falou para si mesma - como você é fraca...
Não estou fazendo nada de errado! Já me separei de Sirius, não estou traindo James. - Ela deu a desculpa para si mesma. Com um pouco de culpa por pensar no antigo Maroto. Aliás, no Maroto errado.

N/A: Huum.. Eu parei de escrever esse capítulo porque tava com problemas... Mas ele já está aqui, ok? ;]
Iuhuuu.. Depois de anos de economia um computador aqui no meu quartinho! Que felicidade! ^^
Ah... Eu não revi o capítulo, então desculpem os prováveis erros..
Muito obrigado a quem leu e comentou! Continuem comentando e fazendo uma autora feliz ;]

Coments.

zihsendin – Adorei e comentei no último cap. da sua fic ;) espero o próximo capítulo, ok?

Sofiagw – Oww... A Lily tá vivinha, viu? Ao menos por enquanto **risada sinistra**

Diana Black – Eh... Como ela pode ficar com o James se o Sirius está ali?? Também não entendo!

Lily Logan – Hhuuhu.. Sim, a minha fic É UA! Eu tenho o poder **risada doida**!

Beca Black – Desculpe... Acho que demorei de novo **sorri amarelo**

Tati Cantalejo – Ah, obrigada por avisar da atualização! E brigada pelo elogios também ;]

Kisses ;]

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.