Briga e resgate
- Lestrange? – perguntou Voldemort surpreso – Você aqui?
- Desculpe mestre! – disse Belatrix jogando-se aos pés do homem.
- Afaste-se sua imunda – disse Voldemort puxando a capa para longe da mulher – Minha roupa não é lixo para ser suja com a sua saliva!
- Perdoe-me mestre – disse Belatrix ainda ajoelhada – Eu estava assustada! Não sabia o que fazia! O único modo era fugir!
- Não minta – disse Voldemort numa voz arrastada – Você não quis ir para o Brasil por medo de enfrentar a sua filha! – disse indo até Ana e puxando-a pelo braço para perto da mulher - Pois bem ela está aqui! – disse jogando a filha ajoelhada em frente à mãe.
- Idiota – disse Ana num sussurro – O quer que ela faça? Ela não é minha mãe!
- Não se faça de idiota menina – disse Voldemort friamente – Ela deixou você no Brasil, para aquela família imunda que te criou!
- Ora seu! – disse Ana levantando-se e ia dar um tapa na cara do pai, se ele não tivesse agarrado o seu pusso.
- Não brinque com a sorte! – disse Voldemort soltando-a – Não brinque por que se não, você saíra queimada – avisou.
- Eu não me importo – disse Ana friamente – Vamos! Mate-me! Não era isso que você queria? Foi até o meu país atrás de mim? Pois, bem! Estou aqui na sua frente.
- Calada – disse Voldemort calmamente – Resolveremos sua execução depois! Lestrange levante-se – ordenou.
- Sim meu mestre – disse Belatrix levantando-se, mas, com o rosto abaixado.
- Levante o rosto – disse Voldemort sério – Odeio castigar alguém sem que me encare.
- Não meu mestre, perdoe-me – disse Belatrix nervosa e recebendo um cruccio em resposta – Ai! – disse ao rolar pelo chão, sentindo uma dor enorme.
“Vou ou não vou?” perguntava-se Ana em mente” Não! Ela não é minha mãe amada! Mais ela é sua mãe verdadeira! Sim! Mas, ela me abandonou no Brasil! Mas, ela deve ter tido suas razões! Mas,... ‘Mas’ nada! Interfira”:
- Pare – disse Ana jogando – se em cima de Voldemort e parando o feitiço.
- Menina atrevida – disse Voldemort livrando-se dela – Não me desafie, se não é pior!
- Venha – disse Ana desafiadora – não tenho medo de bicho feio! Ainda mais bruxo mestiço – disse atigindo-o em cheio no ponto fraco.
- Eu sou sangue-puro – disse Voldemort furioso – Você não sabe de nada.
- Ah não? – disse Ana ironicamente – Seu pai era um trouxa. Como era mesmo o nome dele – disse fingindo pensar – Ah sim: Tom Riddle! Sua mãe deu uma poção do amor para te-lo por um tempo.
- CALADA SUA MENINA INSOLENTE! – gritou Voldemort – AGORA VOCÊ MORRE – e preparou-se para lançar um avada.
- NÃO! – gritou Belatrix.
- Não? – perguntou Voldemort arqueando a sombracelha – O que foi? Quer defender a sua filhinha querida do coração?
- Não – disse Belatrix friamente – Ela não significa nada para mim (N/A: Mentira)! – disse olhando friamente para a filha – Só que devemos esperar mais um pouco. Usa-la como isca para trazer a ordem para cá!
- Hum! – disse Voldemort pensando um pouco – Pelo menos você pensa! É uma ótima idéia a sua!
- Obrigada mestre – disse Belatrix fazendo uma reverência – Acho melhor leva-la para a cela. Você não acha?
- Ok! – disse Voldemort frio – Leve-a antes que a mate! – disse fazendo um aceno com a mão para que saíssem.
- Sim meu mestre – disse Belatrix fazendo uma reverência e indo até a filha – Vamos – disse puxando-a para fora da sala.
- Você é o que? – disse Ana friamente – Cadelinha para obedecer àquele imbecil?
- Calada! – disse Belatrix puxando a garota para um corredor vazio.
- Tenho vergonha de ter uma mãe como você- disse Ana furiosa – Prefiro a minha mãe do Brasil, aquela tinha atitude! Não baixava a cabeça para nenhum homem! – e lágrimas corriam pelo seu rosto – Por que você não me matou em vez de me abandonou?
- Você não sabe de nada e fique calada – disse Belatrix furiosa – Estupefaça – lançou na garota fazendo-a cair desmaiada nos seus braços – Agora sim! – disse carregando-a para a saída do esconderijo encontrando dois comersais na porta – O mestre a matou! Mandou-me enterra-la.
- Você tem certeza? – disse o cormesal desconfiado.
- Quer desobedecer a uma ordem do mestre? – perguntou Belatrix friamente – Se quiser eu volto com o corpo da garota para a sala.
- Certo! Pode enterra-la – disse o cormesal abrindo a porta do esconderijo para a mulher sair com a garota nos braços.
Belatrix olhou para os lados e correu assim que certificou que ninguém a seguiu. Foi até uma fenda da floresta onde achou os membros das ordens:
- Ai está você – disse Molly indo até a mulher – Como ela está?
- Está bem! – disse Belatrix passando a filha para a mulher na sua frente – Nunca vi uma garota tão desafiadora. O pai quase a mata por ela ter falado o que não devia e vamos logo – disse de repente – Daqui a pouco vão dá minha falta, e vão correr atrás de mim. Molly, mostre a Ana o que eu lhe dei certo?
- Sem problema – disse Molly ajeitando Ana nos braços.
- Tchau filha – disse Belatrix beijando a bochecha da garota – desculpe por não ser o que você queria! Adeus – disse antes de desaparatar.
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Ana acordou no dia seguinte, ainda tonta por causa do desmaio. Acordou com uma pequena dor de cabeça e olhou ao redor e reconheceu ser seu quarto da mansão Black:
- Voltei para cá? – perguntou Ana confusa e sentiu Miara enroscasse em sua perna – Mi! – gritou pegando-a no colo – Que saudades! – disse alisando os pêlos do felino – Mas, como vim para aqui?
- Eu vou lhe responder isso! – disse Molly aparecendo no quarto – Mas, antes você terá que ver como aconteceu tudo, antes de você ir para o Brasil!
N/A: Pronto! Até ai está ótimo! Quem quiser mais, comenta! Bjs! Fui!
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