E quem sabe essa sensação vai

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Correspondências & Acordos

Capítulo 5 – E quem sabe essa sensação vai estar sempre presente daqui em diante?

P.S: Recebi um review bem engraçado no último capítulo (no fanfiction.net, não foi aqui na Floreios), mas não está mais lá. Ninguém vai pensar nada errado do Harry, porquê isso é uma fanfic. Existem fanfics slash e existem fanfics canon. O shipper Harry/Cedric é extremamente famoso nos EUA e tem até uma comunidade imensa no Livejournal.com chamada /twoseekers. Essa fic é primeiramente R/H, mas o C/H também vai estar presente, e quem quiser, leia, quem não quiser, não leia.

“Você pode me escrever mais cartas.” Harry disse à Cedric assim que entraram no Grande Salão. Cedric sorriu e depois saiu da mesa, se despedindo dos amigos, e pediu para Harry segui-lo.

“Obrigado, Harry.” Disse Cedric.

“Hum, de nada. Mas...não pensa nada. Não significa que...”

”Eu sei. Mas eu só estou agradecendo. Não se pode mais fazer isso?”

Harry entendeu a mensagem e então deu um breve sorriso e voltou para o Grande Salão. Cedric voltou para sua mesa também.

Hermione desceu do Salão Comunal, sem conseguir dormir, e desceu as escadas batendo os pés, extremamente irritada. Ela ainda chorava um pouco e seu humor não havia melhorado nem um pouco. Não havia, em sua mente, um jeito de sua tentativa falhar. Mas ela havia falhado, e por causa de Ron. Ela continou batendo os pés nervosamente no chão enquanto descia e andava com cada vez mais pressa. Quando chegou às portas do Grande Salão, ela as escancarou, gritando e fazendo com que todos olhassem para ela.

”RON, COMO VOCÊ CONSEGUE ACABAR COM ALGUMA COISA TÃO SIMPLES?”

Ron olhou para as portas do Grande Salão, horrorizado e em pânico, enquanto todos olhavam para Hermione e em seguida para ele.
Harry então sussurrou para Ron, o cutucando.

”Aí está sua oportunidade de corrigir seu erro.”

Ron olhou apavorado para Harry, como se fosse algo fora de cogitação. Ele então olhou para a mesa da Grifinória, aonde todos, mesmo sem saber da história, pareciam concordar com Harry. Ron respirou fundo e levantou da mesa, andando em direção à Hermione, seu coração batendo cada vez mais rapidamente.

”NÃO CHEGUE PERTO DE MIM!” Gritava Hermione enquanto Ron se aproximava. Ela dava alguns passos para trás, quase indo embora. Vendo que Ron continuava a andar, nervoso, ela parou de dar passos para trás e deu alguns para a frente.

”Você não pode falar nada que vai corrigir isso e deixar de fazer você um idiota.”

”Eu não vou dizer nada”. Disse Ron, estando a poucos metros dela.

”Então pra que você tá andando pra cá?” perguntou Hermione, irritada.

”Pra isso.” Ron finalmente chegou ao encontro dela e, colocando uma mão em seu pescoço e outra em sua cintura, a puxou para frente e lhe beijou.

O Grande Salão explodiu em assovios e palmas.

Hermione sorria entre o beijo, lançando seus braços para a frente e abraçando Ron também. Eles continuaram a se beijar enquanto a mesa da Grifinória aplaudia e gritava mais que todos. Até mesmo alguns professores haviam levantado, sorrindo, e aplaudiram.

”É isso aí, Ron! Eu sabia que você um dia ia conseguir!” Gritou George.
“Eu cheguei a ter minhas dúvidas!” Gritou Fred, em seguida.

Harry sorria e aplaudia também, desviando o olhar rapidamente de Ron e Hermione para a mesa da Lufa-Lufa. Lá estava Cedric, com os braços cruzados, porém rindo sinceramente e olhando para ele. Harry mandou um breve sorriso de volta e em seguida voltou a olhar para seus amigos.


Hermione havia ficado extasiada com a situação e toda a raiva e nervosismo por Ron ser sempre tão lerdo haviam desaparecido com a atitude que ele havia tomado. A escola inteira parecia comentar sobre o acontecimento: Alguns até diziam que já sabiam que aquilo ia acontecer desde o primeiro ano.

Harry se virou para Hermione assim que ela se sentou na mesa da Grifinória e disse: “Eu sei que você não decidiu, mas eu acabei vendo o primeiro beijo de qualquer jeito!”

Hermione respirou fundo, feliz, porém prestes a mandar uma indireta à Harry. Poucos segundos depois, ela se virou e disse:

”Pois é, você viu. Agora tá me devendo o seu primeiro beijo também. Eu quero ver.”

E talvez, ela havia dito aquela frase um pouquinho alto demais.

“Primeiro beijo? Harry, você está namorando?” perguntou Ron.

“Ron, ninguém namora antes de se beijar.” Retrucou Hermione.

Ron sorriu e, colocando sua mão em cima da dela, continuou:
”Não é com quem eu estou pen...”

Hermione tirou a mão de Ron da dela e disse a ele, em um tom incompreendido:
”E se for, Ron? Creio que não seria da sua conta.”

Ron olhou para a mesa, envergonhado, enquanto os gêmeos lhe diziam alguns “Aiii...”.

“Desculpe.” Disse Ron.

“Mas quem é essa pessoa que o Ron está falando?” perguntaram os gêmeos.

”Vocês não vão saber.” Respondeu Hermione, rapidamente. “Desculpa, meninos.”

”É, eu realmente não posso dizer.” Respondeu Harry.

“Começa com C.” Ron deixou escapar.

”MAS SERÁ POSSÍVEL? TENHA A SANTA PACIÊNCIA, RON! JÁ VAI QUERER CAUSAR BRIGA DE NOVO?” gritou Hermione.

”Desculpe.” Disse Ron, pela segunda vez.

”Oh...aposto que é a Cho.” Disseram Fred e George, ao mesmo tempo.

”Podem ficar fazendo suas apostas. Um dia eu conto.” Respondeu Harry.
No dia seguinte, no café-da-manhã, Ron havia mandado uma breve carta para Hermione. Aquela mesma carta havia rendido um segundo beijo para ele:

”Seus beijos tem o gosto mais doce e, se felicidade pudesse ser sentida e encontrada, eu poderia jurar que era em seus lábios.
Ron”

Harry havia recebido uma carta, também.

”Me encontre na frente da Torre de Astronomia, hoje, às 23h30.
Eu prometo fazer valer a pena.
C”

Harry leu a carta e então contou para Hermione. Ela o encorajou a ir e em seguida ambos desceram para a aula de Poções. Harry acabou esquecendo a carta na mesa em frente à lareira do Salão Comunal.
Quando voltaram do Quadribol, Fred e George a acharam.


Ron havia atraído a atenção de muitas garotas por causa de sua atitude corajosa de beijar Hermione em público e quando ela estava extremamente estressada. Hermiona havia se irritado um pouco com as fofocas nos últimos dois dias, e, quando ela e Harry haviam chegado à aula de Poções, sua paciência havia chegado ao fim. Ron estava conversando com Padma Patil e, assim que Padma havia visto que Hermione e Harry haviam chegado, ela se virou para Ron mais uma vez e o abraçou. Quebrando o abraço, ela lhe deu um breve beijo. Na boca.

Hermione deu meia volta e Harry havia ficado dividido, sem saber para qual caminho deveria seguir. Ele podia dar uma bronca em Ron ou ir atrás de Hermione. Por alguma razão, ele foi gritar com Ron.

“Você tem merda na cabeça?” perguntou Harry, inconformado.

“Eu...não fui eu, Harry! Foi a Padma! Você viu, eu não fiz nada!” respondeu Ron.

“Ah, claro, com essa frase você vai convencer a Hermione fácil, fácil!” disse Harry em um tom extremamente sarcástico.

Hermione corria, chorando, segurando seus livros, de volta para o Salão Comunal. Como ela havia ido confiar justamente em Ron? Estúpida, idiota, burra. Suas três melhores características no momento. Ela continuava a correr sem olhar direito sua direção e, quando viu, estava sendo lançada ao chão, tropeçando em alguém, e, pelo visto, ela havia levado essa pessoa junto também. Quando Hermione abriu os olhos e viu quem havia caído com ela, se surpreendeu ao encontrar ninguém menos que Cedric Diggory.

“Hermione!” disse Cedric. “Aqui, eu te ajudo com os livros. Porquê está chorando?”

“Eu...oh, obrigada...não é nada.” Respondeu Hermione.

“Quer conversar? Vamos no gramado. Você não parece estar bem. E eu também preciso falar com você...” pediu Cedric. Hermione concordou. Naquele momento, Fred e George liam a carta de Cedric para Harry, Ron e Harry discutiam nas masmorras e realmente, dessa vez seria difícil consertar tudo.

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